Diversos

Circulação de caminhões com combustível já chega a 60%, diz Associação Nacional das Distribuidoras

A Associação Nacional das Distribuidoras de Combustível, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural) informou nesta quarta-feira (30) que o abastecimento dos postos de combustíveis do país começa a voltar à normalidade. Segundo a entidade, que representa o segmento de refino de petróleo e armazenamento e distribuição de combustíveis e biocombustíveis, a circulação de caminhões-tanque já chega a 60% da movimentação habitual nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Com o apoio das forças públicas de segurança, bases prioritárias como São Paulo, Paulínia (SP), Betim (MG), Caxias (RJ), Araucária (PR) e Canoas (RS) elevaram em cerca de 200% o número de carregamentos e entregas aos postos de combustíveis.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) também informou que a situação nos postos revendedores começa a ser normalizada. De acordo com balanço divulgado esta manhã, a situação mais preocupante é a do Pará, onde apenas a capital, Belém, teve o abastecimento normalizado. Cidades do interior do estado ainda estão sem receber combustível, aguardando ação do governo estadual e das forças de segurança para permitir a passagem de comboios de caminhoneiros que queiram deixar a paralisação iniciada pela categoria no último dia 21.

Na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 15% dos postos já receberam o etanol, gasolina e diesel distribuídos a partir da segunda-feira (28). No entanto, segundo a Fecombustíveis, as distribuidoras continuam contingenciando a oferta de produtos. Até a tarde de ontem (29), a expectativa do Sindcomb era de que a normalização do atendimento demorasse entre quatro ou cinco dias.

Em Santos (SP) e região, onde funciona o maior porto da América Latina, alguns postos começaram a receber combustível com escolta policial e do Exército. A entrada do Porto de Maceió (AL) também foi liberada por manifestantes e o abastecimento de gasolina voltou a ser realizado nos postos.

Em Salvador e região metropolitana, a Fecombustíveis garante que o abastecimento já atinge cerca de 80% dos postos. No Distrito Federal e no Espírito Santo, estes percentuais chegam, respectivamente a 90% e 75% (no caso da Grande Vitória) e 50% no interior capixaba.

Segundo a Petrobras, a paralisação de 72 horas dos petroleiros, que iniciou hoje não terá impactos na produção de combustível no país. “Estamos observando e trabalhando para evitar qualquer impacto na produção”, disse o diretor executivo da Petrobras, Nelson Luiz Silva.

Aeroportos

Ainda de acordo com a Plural, as operações estão sendo gradualmente normalizadas nos principais aeroportos, possibilitando o restabelecimento da malha aérea. Responsável pela gestão de 54 aeroportos brasileiros, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ainda falta combustível em nove localidades: Belém (PA); Campina Grande (PB); Imperatriz (MA); Juazeiro do Norte (CE); Londrina (PR); Montes Claros (MG); Palmas (TO); São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).

Dos 555 voos programados para decolar de aeroportos administrados pela estatal, entre a 0h e as 12h de hoje, 33 voos, que representa 6% do total, foram cancelados pelos mais diversos motivos. Às 12h, 10 voos estavam atrasados.

Concessionária dos aeroportos de Brasília e Natal, a empresa Inframerica tranquilizou os usuários. Na capital federal, apesar de o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek continuar operando com restrições, apenas três voos sofreram atrasos em meio aos 86 pousos e 72 decolagens registrados em um dia de movimento de passageiros considerado normal. De acordo com a concessionária, o aeroporto de Natal não chegou a ser afetado pela paralisação dos caminhoneiros.

Feriado

Também em nota, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informaram que estão acompanhando o abastecimento dos aeroportos afim de evitar prejuízos às operações durante o feriado facultativo de Corpus Christi.

A Anac recomenda aos passageiros com voos marcados para os próximos dias que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos e verifiquem qual é a situação do seu voo.

A Polícia Rodoviária Federal deve divulgar um novo balanço da situação das estradas e orientações aos motoristas que vão viajar no feriado após as 14 horas.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Os coxinhas não vão comentar sobre o fato de um dos maiores líderes dos caminhoneiros e do movimento ser filiado ao PSDB?

    1. A Petrobrás era melhor quando Marcelo Odebrecht estava no comando.

  2. Movimento fracassado, abasteci agora a pouco por 3,70 reais o litro da gasolina, absurdo .
    Acredito que tudo vai piorar.

    1. O movimento foi um sucesso, não foi para baixar a gasolina, a paralisação foi para baixar o valor do diesel e aumentar o valor do frete, e isso eles conseguiram. Cada um luta pelo que quer, se quem usa gasolina não fizer o mesmo, o preço vai continuar aumentando.

    2. Por 3,70 ?? em Natal RN? pelas caridades, qual foi o posto? pois por aqui só encontro acima dos 4,00 Reais.

    3. Qual o posto que está vendendo gasolina por 3.70. Tá sonhando cara

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Diversos

Estoques dos supermercados já estão pela metade, diz associação

Por interino

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou nota em que alerta para a redução dos estoques devido aos protestos dos caminhoneiros. Segundo a entidade, os estoques de produtos não perecíveis, que tem duração média de 15 dias, já estão pela metade. As manifestações da categoria chegam nesta terça-feira (29) ao nono dia.

A Abras acrescenta que, mesmo após o movimento de caminhoneiros vir a se encerrado, serão necessários de cinco a dez dias para que o abastecimento dos supermercados voltem a se normalizar.

Diante desse cenário, a associação que representa os supermercados do país alerta que “medidas urgentes precisam ser tomadas”, para garantir a qualidade no abastecimento da população. “O setor tem sofrido mais com a falta de abastecimento de produtos perecíveis, prejudicando as seções de hortifrúti, açougue e laticínios e derivados”, informa a nota.

Agência Brasil

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Diversos

Juros para pessoas físicas caem pela primeira vez em 2 anos, diz associação

downloadA taxa média de juros cobrada de pessoas físicas caiu em outubro pela primeira vez em 24 meses, de acordo com levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta quinta-feira (10).

A queda é reflexo do corte da Selic na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) e da melhora das expectativas para a economia brasileira, segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da associação.

O juro médio nos empréstimos a pessoas físicas recuou de 8,24% em setembro para 8,20% em outubro, o que ainda equivale a uma taxa de 157,47% ao ano.

Das seis linhas de crédito analisadas pela Anefac, cinco tiveram redução em outubro. A única que subiu foi cheque especial, que passou para 12,51% ao mês (311,43% ao ano), a maior taxa desde março de 1999.

No cartão de crédito, a taxa caiu para 15,39% (457,21% ao ano) em outubro.

O diretor da Anefac diz que a tendência é que o BC continue a reduzir os juros básicos, considerando a melhora das expectativas de inflação e da situação fiscal. Isso reduz o “custo de captação dos bancos possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito”, afirma em comunicado.

Apesar disso, Oliveira vê possibilidade de novas altas nos juros para consumidores, por causa do cenário econômico do país que pressiona os índices de inadimplência, considerando o desemprego em níveis recordes.

PESSOA JURÍDICA

Os juros médios cobrados de empresas se mantiveram estáveis em 4,81% ao mês em outubro, o que equivale a 75,72% ao ano.

Duas das três linhas de crédito analisadas tiveram aumento nas taxas.

A taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,27% ao mês. A conta garantida passou para 8,47% ao mês em outubro.

No capital de giro, os juros subiram para 2,70% ao mês em outubro.

Folha Press

 

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Diversos

Preço de cerveja e refrigerante deve subir 5%, diz associação

copos-de-cerveja-1418407496825_615x300O preço de refrigerantes e cervejas deve subir depois que entrar em vigor, em 1º de maio, a lei que aumenta impostos e altera o modelo de cobrança de tributos de bebidas frias (refrigerantes, cervejas, energéticos e isotônicos).

A mudança deve gerar aumento de 5%, em média, no preço final das bebidas para o consumidor, segundo Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da Alfrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil).

A estimativa é que, com o aumento de impostos, a carga tributária cobrada do setor suba 10%.

“O preço sofrerá também o impacto da atualização da base de cálculo, já que a usada hoje é de 2012”, disse Bairros.

No novo modelo, a cobrança de PIS/Pasep será de 2,32% e a de Cofins, de 10,68%. O IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) será de 6% para as cervejas e de 4% para as outras bebidas.

As alíquotas são fixas e vão incidir sobre o preço do produto ao sair da fábrica. Assim, itens mais caros pagarão mais imposto.

Hoje, os tributos do setor são cobrados utilizando-se um cálculo que leva em conta o volume, a embalagem e o preço do produto.

Bairros acredita que, a longo prazo, a mudança será vantajosa para a indústria. “Em um primeiro momento, o novo modelo é penoso para o empresário, mas depois será bom porque a alíquota igual para todo mundo vai trazer equilíbrio para o setor.”

Menos burocracia

O presidente da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), Paulo Petroni, também acha a mudança benéfica.

“É um modelo menos burocrático, que permite planejamento das empresas porque elas vão saber com antecedência quanto vão pagar de impostos”, afirmou.

Sobre o repasse do aumento de tributos para o consumidor, Petroni prefere não fazer previsões e diz que será possível medir esse impacto até o final do primeiro semestre.

“Cada empresa vai tomar decisões sobre alteração de preço dentro da sua estratégia, já que quem aumentar o preço vai pagar mais imposto”, disse.

A cerveja foi um dos produtos cujo preço mais aumentou em 2014, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Enquanto a inflação acumulada no ano foi de 6,4%, o preço da bebida subiu quase 10%. O preço de refrigerantes e água mineral também aumentou bastante no período, subindo 8,8%.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Quando o PT de Lulla aumenta os impostos de bebidas alcoólicas é porque eles estão mesmo se superando, ou então não perceberam o erro.

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