Diversos

Polícia indicia Gusttavo Lima e mais 3 por aumentar represa de fazenda sem possuir licença, em Goiás

(Foto: Júlio César Costa/G1)

A Polícia Civil indiciou nesta quarta-feira (28) o cantor Gusttavo Lima e mais três pessoas por crime ambiental. Segundo o delegado Luziano de Carvalho, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), o artista aumentou a represa de uma fazenda que possui em Bela Vista de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia, sem possuir licença para a obra. Um vídeo mostra as máquinas trabalhando no local (assista acima).

Em nota enviada ao G1, a assessoria de imprensa do cantor disse que o advogado dele não tem conhecimento sobre a conclusão do inquérito, “mesmo porque não foi feita uma perícia técnica que pudesse comprovar as irregularidades mencionadas”. Também afirmou que as obras já feitas foram autorizadas e que a da represa só ocorrerá após liberação das licenças. (veja na íntegra ao final do texto).

Ainda de acordo com o delegado, a represa já possui três hectares de tamanho e o intuito era chegar a quatro hectares. Porém, o trabalho estava sendo realizado sem a devida autorização a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima).

“O Batalhão Ambiental foi ao local por duas vezes, uma no fim de 2017 e outra já neste ano, e, em ambas, encontrou máquinas trabalhando no local. Foram feitas duas ocorrências e, apesar de terem um protocolo com o pedido da licença, o documento não havia sido expedido”, disse o delegado ao G1.

Carvalho afirmou que na fazenda há criação de gado, mas que a represa estava sendo ampliada por motivo de lazer.

O responsável pelo caso explicou que Gusttavo e as outras três pessoas responderão pelo crime previsto no artigo 60 da Lei 9.605, que versa sobre construção ou ampliação de obras potencialmente poluidoras sem autorização dos órgãos competentes. A pena em caso de condenação varia de um a seis meses ou multa.

Outros indiciados

Além de Gusttavo, também foram indiciados o administrador Jorge Pedro Kunzler, a esposa dele, a arquiteta Alessandra Jardim Lobo, e o biólogo Luciano Lozi.

Segundo as investigações, a empresa de João Pedro era a responsável pela obra. Já Alessandra teria ido ao local algumas vezes para acompanhar o trabalho. Por fim, Luciano tinha a função de obter as autorizações necessárias para a ampliação.

Ao G1, Alessandra disse que “não tem nada a declarar” sobre o assunto e que todas as informações sobre o caso serão repassadas pela assessoria do artista.

A reportagem também tentou contato, por telefone, com Jorge e Luciano, por volta das 9h15, mas eles não atenderam às ligações até a publicação desta reportagem.

Nota do Gusttavo Lima

Conforme falamos ao telefone o advogado de Gusttavo Lima não teve informação sobre conclusão do inquérito, mesmo porque não foi feita uma perícia técnica que pudesse comprovar as irregularidades mencionadas.

As obras feita realizadas na fazenda até o momento, foram feitas de acordo com a legalidade, a parte de limpeza e pasto tinham licença. Em 18/12/2017 após estudos técnicos feitos pela equipe contratada pelo cantor, foi protocolado pedido de licença junto a Secretária do Meio Ambiente de Goiás ( conforme comprovante anexo). Desde então, a parte da obra referente a esta licença foi paralisada, aguardando liberação.

O responsável pelo obra, mesmo sem ter sido chamado foi a delegacia prestar depoimento , nesta mesma data foram solicitados vários documentos, os mesmos já foram entregues.

Em resumo, não há nenhum tipo de obra referente a ampliação da represa em curso, e só será feita mediante a liberação da licença dos órgãos competentes. Vale ressaltar que, não houve negativa da Secretária de Meio Ambiente, porque o pedido ainda esteja sendo avaliado.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. O tuiteriro Joaquin Teixeira já 'deu a letra'. Esse cantor só vai ficar de bem com a Globo se aparecer fumando maconha, com um travesti no colo e gritando Lula 2018. No outro dia ele estará no programa de Fátima Bernardes e depois cantando no Faustão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Acidente

Motorista de Cristiano Araújo é condenado pelas mortes do cantor e da namorada, em Goiás

Cristiano Araújo e a namorada, a estudante Allana Moraes, morreram em acidente há quase 3 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

O motorista Ronaldo Miranda foi condenado pelas mortes do cantor Cristiano Araújo, de 29 anos, e da namorada dele, Allana Moraes, de 19, em um acidente de carro em 2015, na BR-153, em Morrinhos, no sul goiano. Segundo a sentença, ele deve cumprir 2 anos e 7 meses de detenção, em regime aberto, pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A decisão cabe recurso.

Miranda informou, por telefone à TV Anhanguera, que ainda não foi informado sobre a medida. O G1 tenta contato com o advogado do motorista, Ricardo Oliveira, mas as ligações não foram atendidas.

A decisão da juíza Patrícia Machado Carrijo foi tomada em 11 de janeiro, mas só foi divulgada nesta quinta-feira (18). A magistrada substituiu a pena privativa de liberdade pela prestação de serviços à comunidade e pela prestação pecuniária de 10 salários mínimos para uma entidade social que ainda será definida.

Além disso, a juíza determinou que Miranda pague R$ 25 mil a título de reparação dos danos causados aos sucessores de cada uma das vítimas. O motorista ainda teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por dois anos.

O casal morreu em um acidente na madrugada do dia 24 de junho de 2015, quando o sertanejo voltava para Goiânia após um show em Itumbiara, no sul do estado. Além dos namorados, que seguiam no banco traseiro sem cinto de segurança, também estavam no veículo o motorista e o empresário Victor Leonardo. Os dois últimos ficaram feridos, mas deixaram o hospital dias depois.

Motorista de Cristiano Araújo, Ronaldo Miranda foi condenado por homicídio culposo (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Negligente, imperito e imprudente

O delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pela investigação do caso, disse, na época, que o motorista foi negligente e imprudente, por, respectivamente, transitar com as rodas com danos e por dirigir em excesso de velocidade. Por isso, o indiciou por duplo homicídio culposo na direção de veículo automotor. Em seguida, o Ministério Público de Goiás denunciou Miranda pelos mesmos crimes.

Na decisão, a magistrada da Comarca de Morrinhos reforça que Miranda agiu com imprudência, negligência e imperícia. Para a juíza, ficou comprovada a autoria do crime por vários relatos, exames e laudos periciais.

Patrícia considera que o motorista foi negligente uma vez que “tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução”.

A magistrada reforçou que todos os laudos atestaram excesso de velocidade. Um dos documentos, elaborado pela empresa Land Rover, fabricante do veículo, constatou que o automóvel trafegava a uma velocidade de 179 km/h cinco segundos antes do acidente. “Assim, inexiste dúvidas de que estaria em velocidade superior ao da permitida para o trecho do acidente, qual seja 110 km/h”, enfatizou a magistrada na decisão.

Durante audiência de instrução do processo, realizada em julho do ano passado, Miranda contestou a velocidade apontada pela Land Rover. Para ele, o veículo estava a 120 km/h, e não a 179 km/h. Na ocasião, o advogado do motorista explicou à equipe da TV Anhanguera que há três laudos sobre a velocidade do veículo e que cada um apontava um número diferente.

“Um contesta o outro. São três laudos feitos por órgãos competentes e cada um apontando uma velocidade. Então a velocidade real não está determinada, não é conclusiva. A velocidade era de 179 km/h no [laudo] da Land Rover, 112 km/h na pericia da Triunfo Concebra [concessionária que administra a via], e 120 km/h na perícia da SSP [Secretaria de Segurança Pública], do Estado”, alegou Oliveira, na época.

Sem cinto de segurança

Em relação à imperícia, a juíza ressaltou, na decisão, que ela ficou caracterizada pela “ausência de qualificação ou treinamento adequado para exercer ou desempenhar a função” de motorista.

Durante a audiência, Miranda disse que o casal viajava sem cinto de segurança. Ele afirmou à magistrada que o cantor não colocou o item porque “gostava de vir deitado” e que não insistiu para que usasse porque “era seu patrão”.

“Se Cristiano e Allana estivessem utilizando o cinto de segurança poderiam, com 99% de chance, estarem vivos. Me sinto como vítima do acidente, pois foi uma fatalidade”, disse Miranda à magistrada.

Apesar da alegação do motorista, a magistrada defende que o réu, na condição de condutor, também tinha responsabilidade sobre o uso de cinto de segurança por parte dos passageiros.

G1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Gerente de banco é suspeito de dar golpes no cantor Leonardo e em vários outros correntistas, em Goiás

Veja reportagem aqui

A Polícia Civil investiga o gerente de uma agência do Banco Santander, em Goiânia, suspeito de aplicar golpes milionários em vários correntistas. Segundo apurou a TV Anhanguera, o cantor Leonardo é uma das vítimas.

O delegado responsável pelo caso, Eli José de Oliveira, do 4º Distrito Policial, disse ao G1 que não pode passar muitos detalhes, mas revelou que o rombo é grande.

“A gente está instaurando um procedimento contra ele por causa dos golpes. Estamos tentando localizá-lo. Ele lesou muita gente, não é pouco, não. [O prejuízo] é mais de R$ 1 milhão”, afirmou.

Ao G1, por telefone, a assessoria de imprensa de Leonardo disse que o cantor não vai se pronunciar sobre o assunto por se tratar de algo particular. Porém, comentou que “o banco já resolveu a questão com ele”.

Já a assessoria de imprensa do Banco Santander informou, em nota, que a instituição “tem interesse na identificação de responsáveis e apoiará integralmente a investigação pelos órgãos de segurança pública”.

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

VACILO RECORRENTE(MUITO CUIDADO): Criança de 11 anos morre ao levar choque em celular em Goiás

Uma criança de 11 anos morreu depois de levar um choque em um celular, nesta quinta-feira, em uma fazenda há mais de 30 km de Campo Alegre de Goiás. A descarga aconteceu enquanto a menina ouvia música com um fone de ouvido. O aparelho estava conectado a uma tomada, carregando a bateria. As informações são da TV Anhanguera, filiada local da Rede Globo.

De acordo com a emissora, no momento do acidente, Maria Alícia Alves de Souza estava acompanhada apenas por dois irmãos mais novos. Os pais estavam trabalhando. Segundo profissionais do Hospital Municipal Leomar Marcelo de Morais, o chamado demorou para ser feito.

“Foi difícil o acesso, porque teve que chamar o pessoal na lavoura. Então até que chegaram passou da hora. Quando nós fomos avisados já tinha mais ou menos uma hora que tinha acontecido”, disse a técnica em enfermagem Silma Pereira da Costa à TV Anhanguera.

A técnica contou também que a vítima provavelmente estava molhada quando sofreu a descarga e que o fone de ouvido não era adequado às normas de segurança.

“Era um fone que passava na cabeça e ele não tinha espuma, não tinha nada, era só metal. Inclusive, na hora da descarga, queimou o rosto dela e ficou a marca certinha do aparelho”, afirmou.

Terra

Opinião dos leitores

  1. Independente do aparelho, é vital chamar um técnico qualificado para instalar (no quadro de energia) um equipamento chamado dispositivo DR que protege as pessoas contra choque elétrico. Tal equipamento é obrigatário desde 2005 em todas as residências, mas poucas pessoas tem o conhecimento. O custo não é alto.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *