Política

'Falei com o líder do LGBT para criarmos uma ponte', afirma Feliciano

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Sob pressão de líderes partidários e sem conseguir comandar dentro da normalidade as sessões da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) disse nessa quinta-feira, 11, ao Estado que deseja conversar com o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis), um dos que protestam contra sua permanência no cargo. Ele se diz disposto a colocar em votação projetos de interesse do grupo e adianta que já propôs o diálogo a um líder do movimento.

“Falei com um dos líderes do movimento LGBT, o Toni Reis. Eu falei: Toni, vamos conversar, vamos criar uma ponte, me coloquei à disposição deles. Ele falou que vai pensar em alguma coisa. Tomara que Deus o ilumine”, disse Feliciano.

 Ativista e ex-presidente da Associação Brasileira LGBT, Toni Reis nega qualquer possibilidade de acordo com o pastor e defende a sua renúncia. A conversa mencionada por Feliciano, conta Reis, ocorreu durante manifestação anteontem no Congresso. “Não somos ingênuos. Não tem como negociar com quem te chama de podre”, afirmou o ativista, reclamando que o pastor sequer pediu desculpas por declarações consideradas homofóbicas e racistas.

Estadão

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