Finanças

Gastos de brasileiros no exterior sobem 10% no 1º trimestre, para US$ 4,9 bilhões; maior no período desde 2015

Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 4,932 bilhões no primeiro trimestre deste ano, informou nesta quarta-feira (25) o Banco Central.

Com isso, houve um aumento de 10,23% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somaram US$ 4,474 bilhões. O valor também é o maior para este período em três anos, ou seja, desde 2015, quando totalizaram US$ 5,232 bilhões.

Apenas em março, as despesas de brasileiros lá fora ficaram em US$ 1,524 bilhão, um pouco menor que o valor registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 1,533 bilhão).

Economia mais aquecida

Segundo analistas, o reaquecimento da economia é um fator que estimula as viagens ao exterior, apesar do dólar mais caro.

No ano passado, a economia brasileira cresceu 1% e saiu da maior recessão de sua história. Para este ano, o governo estima alta de cerca de 3% para o Produto Interno Bruto (PIB).

A retomada da economia influencia esse resultado na medida em que permite que as pessoas tenham mais confiança para realizar gastos com viagens, por exemplo.

Dólar mais caro

Já a cotação do dólar, que subiu neste ano, atua em sentido contrário, pois torna as viagens ao exterior mais caras. A variação da moeda tem reflexo no valor de hotéis lá fora e de passagens.

No começo deste ano, o dólar estava em R$ 3,26, mas recuou para R$ 3,16 no fim de janeiro. Já no fim de março, estava cotado a R$ 3,23 em março.

Em abril, porém, a moeda norte-americana tem operado pressionada. Nesta quarta-feira, registra alta ante o real pelo 5º pregão consecutivo, e bate R$ 3,50.

Gastos de estrangeiros no Brasil

Em março deste ano, informou o Banco Central, os estrangeiros gastaram US$ 544 milhões no Brasil, com queda frente ao patamar registrado no mesmo mês de 2017 (US$ 650 milhões).

Já no acumulado do primeiro trimestre de 2018, os gastos de estrangeiros no Brasil totalizaram US$ 1,934 bilhão – com aumento frente ao mesmo período do ano passado, quandos somaram US$ 1,846 bilhão.

G1

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Diversos

Gastos de brasileiros no exterior atingem US$ 1,405 bilhão em fevereiro

Despesas de brasileiros em viagens ao exterior atingiram US$ 1,405 bilhão em fevereiro. É o maior resultado para o mês desde 2015 Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil

Os gastos de brasileiros em viagem ao exterior chegaram a US$ 1,405 bilhão em fevereiro. Esse é o maior resultado para o mês desde 2015, quando o valor atingiu US$ 1,490 bilhão. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Banco Central (BC), em Brasília.

No mesmo mês do ano passado, essas despesas ficaram em US$ 1,362 bilhão. As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 611 milhões, contra US$ 535 milhões em igual mês de 2017. Essas receitas do mês passado foram as maiores para o mês na série histórica do BC, iniciada em 1995.

Com esses resultados, o saldo das viagens ficou negativo em US$ 794 milhões. Nos dois meses do ano, o déficit na conta de viagens ficou em US$ 2,017 bilhões. Nesse período, as despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 3,407 bilhões.

Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o aumento das despesas de brasileiros no exterior é devido à recuperação da economia. “As despesas continuam nessa trajetória de recuperação”, disse.

Nos dados preliminares deste mês, até o dia 21, as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 392 milhões e as despesas de brasileiros em US$ 1,082 bilhão. Com isso, a conta ficou negativa em US$ 690 milhões, até o dia 21.

Agência Brasil

 

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Diversos

Gastos de brasileiros no exterior aumentam 32,6% em setembro

Os gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 1,716 bilhão, em setembro, e acumularam US$ 14,145 bilhões nos nove meses do ano, informou hoje (26) o Banco Central (BC). Os resultados superaram em 32,6% e em 15,9%, respectivamente, os gastos registrados em iguais períodos de 2016. As despesas mensais foram as maiores para o período desde setembro de 2014, quando ficaram em US$ 2,377 bilhões.

O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Renato Baldini, explicou que o dólar mais barato que no ano passado estimula as viagens ao exterior. Ele acrescentou que a recuperação da economia ainda é gradual e deve influenciar as viagens ao exterior ao longo do tempo.

“A recuperação da atividade é um fator que justifica o aumento dos gastos com viagens, mas a taxa de câmbio é um fator mais determinante”, disse. Baldini disse ainda que não se espera grandes variações na taxa de câmbio nos próximos meses.

Já as despesas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 407 milhões, em setembro, e em US$ 4,360 bilhões de janeiro ao mês passado. Com os gastos de brasileiros no exterior maiores que os de estrangeiros no país, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,309 bilhão, no mês passado, e em US$ 9,785 bilhões, no acumulado do ano.

Os dados das viagens internacionais fazem parte da conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) das transações correntes. Em setembro, o país registrou superávit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo.

O resultado positivo ficou em US$ 434 milhões. No mesmo mês de 2016, houve déficit de US$ 504 milhões. No acumulado deste ano, as transações correntes registraram saldo negativo de US$ 2,706 bilhões, contra US$ 13,590 bilhões em igual período de 2016.

A conta de serviços costuma registrar saldo negativo. Em setembro, o déficit ficou em US$ 2,879 bilhões e nos nove meses, em US$ 24,335 bilhões. Por outro lado, o superávit comerciale chegou a US$ 4,918 bilhões, no mês passado, e a US$ 51,224 bilhões, de janeiro a setembro.

O balanço das transações é formado também pela conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) que apresentou saldo negativo de US$ 1,995 bilhão, em setembro, e de US$ 31,318 bilhões, no acumulado do ano.

A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) ficou positiva em US$ 390 milhões, em setembro, e em US$ 1,723 bilhão, no acumulado do ano.

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir esse déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o investimento direto no país (IDP), porque recursos são aplicados no setor produtivo do país. Em setembro, esses investimentos chegaram a US$ 6,339 bilhões e acumularam US$ 51,758 bilhões, nos nove meses do ano.

Baldini destacou que a tendência é de continuidade do processo de redução do déficit em transações correntes, que deve ficar abaixo da projeção do BC de US$ 16 bilhões deste ano.

Agência Brasil

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Diversos

Gastos de brasileiros no exterior crescem 87,9% em janeiro

Os gastos de brasileiros no exterior ficaram em US$ 1,578 bilhão em janeiro deste ano, informou hoje (17) o Banco Central (BC). O resultado é 87,95% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando os brasileiros gastaram US$ 840 milhões.

Já as receitas de estrangeiros em viagem no Brasil não variaram tanto do ano passado pra cá. Em janeiro deste ano, as receitas ficaram em US$ 664 milhões, contra US$ 650 milhões registrados em janeiro de 2016.

Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e as receitas de estrangeiros no Brasil, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 914 milhões, no mês passado.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Boa notícia…para a economia dos países em que essa gente gasta dinheiro. Pq aqui no Brasil a ecônomia, principalmente dos setores produtivos que geram emprego e renda, continua indo de ladeira abaixo.

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Diversos

Gastos de brasileiros no exterior caem 21% este ano

947436-aeroporto jk_9874Em maio, viagens ao exterior tiveram queda de 42% em relação ao mesmo mês de 2014Valter Campanato/Agência Brasil

Os brasileiros gastaram em viagens ao exterior US$ 8,291 bilhões, de janeiro a maio deste ano, o que representa uma queda de 21% em relação a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (22), pelo Banco Central (BC).

Em maio, as despesas ficaram em US$ 1,414 bilhão, com queda de 42% em relação a igual mês do ano passado (US$ 2,259 bilhões).

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a alta do dólar é o principal fator que influencia a redução dos gastos em viagens internacionais. “É um item [das contas externas] muito sensível à taxa de câmbio. Um dos primeiros itens a responder à alta do dólar”, disse. Outro fator para essa diminuição nos gastos é a queda na atividade econômica.

Os dados preliminares deste mês também mostram redução nesses gastos. Até o dia 18 deste mês, ficaram em US$ 1,027 bilhão. O BC projeta queda de 17% nos gastos em junho, em comparação ao mesmo mês de 2014. As receitas deixadas por estrangeiros em viagem no Brasil também devem cair este mês por causa do efeito da Copa do Mundo, no ano passado. Ou seja, em 2014, com a Copa, houve mais receitas do que este ano.

De janeiro a maio, as receitas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 2,498 bilhões ante US$ 2,791 bilhões em igual período do ano passado. Em maio, essas receitas somaram US$ 417 milhões.

O BC espera que o déficit na conta de viagens internacionais, formado pelos gastos de brasileiros e receitas de estrangeiros, fique em US$ 14,5 bilhões, este ano. A projeção anterior era US$ 16 bilhões.

Agência Brasil

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