Judiciário

Lava Jato tem 85 inquéritos no STF mas só 3 ações penais

Por interino

O jornal O Globo informa que o procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, trabalha para apresentar na próxima semana os primeiros pedidos de abertura de inquérito com base nas delações de executivos da Odebrecht. De acordo com o matutino, pelo menos 30 pedidos contra ministros, senadores e deputados já estariam prontos para serem apresentados ao STF.

O site do MPF aponta alguns dos resultados da operação no Supremo. De acordo com os dados, são 85 inquéritos no STF e 413 investigados em todas as classes processuais. As informações foram atualizadas em 1º de fevereiro e não incluem, por exemplo, as 77 delações premiadas da Odebrecht homologadas pela ministra Cármen Lúcia.

Confira:

Um dos inquéritos contra o senador Renan Calheiros (Inq 4216) foi autorizado em abril de 2016 e a denúncia oferecida em 12 de dezembro último.

Contra a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo a abertura de inquérito foi autorizada em março de 2015 (Inq 3979), a denúncia oferecida em 9/5/2016 e recebida em 27 de setembro do mesmo ano.

Contra o deputado Aníbal Gomes a abertura de inquérito foi autorizada em março de 2015 (Inq 3984), a denúncia oferecida em junho de 2016 e recebida em dezembro.

Contra o senador Fernando Collor já foram 21 pedidos de abertura de inquérito autorizado em março de 2015 e, em um deles (Inq 3883), oferecida a denúncia em 20/08/2015.

Migalhas

 

Opinião dos leitores

  1. Retrato da Impunidade para muitos: os intocáveis e protegidos do sistema feudalista pré colonial do coronelismo político Brasileiro.
    A impunidade se encontra com a Prescrição para muitos e muitos corruptos poderem andar enchendo a boca que não existe nenhuma condenação contra eles.
    Só andam rápido os processos contra os petistas. Infelizmente isso é a verdade que temos presenciado lamentavelmente. Pois quem não é nem de um partido e nem de outro, gostaria de ver todos sendo investigados igualmente e também processados e punidos com o mesmo rigor e rapidez.
    Do contrário continuaremos como sempre fomos: seletivos, passionais e primitivos, usando as instituições com finalidades políticas e de poder para perseguir adversários.
    Uma vergonha!

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