Política

Bolsonaro quer doar a hospital R$ 1,7 milhão da campanha que não foi gasto, mas TSE proíbe

Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo – 6.9.2018

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta terça-feira (30) que pretende fazer uma doação milionária à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde ele foi atendido após ser esfaqueado. Segundo ele, trata-se de arrecadação de campanha que não foi gasta.

De acordo com a prestação de contas atualizada, a campanha presidencial do PSL arrecadou R$ 4,15 milhões (R$ 3,72 milhões por meio de financiamento coletivo) e gastou R$ 2,45 milhões, gerando uma sobra de R$ 1,70 milhão.

Ocorre que a legislação proíbe esse tipo de repasse desejado por Bolsonaro.

O TSE informou que “a legislação eleitoral não permite a doação, uma vez que as sobras de campanha devem retornar ao partido e o comprovante de transferência deve ser enviado junto com a prestação de contas à Justiça Eleitoral”.

A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora diz que tomou conhecimento da intenção de Bolsonaro pelas redes sociais, mas não foi comunicada oficialmente.

Um boato já havia circulado pelo Facebook, informando que o dinheiro fora recebido pela instituição de saúde, no entanto, o hospital desmentiu a informação.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. De acordo com a Resolução 23.546/2017, as sobras de campanha devem ser devolvidas ao Tesouro Nacional e ou Partido Político. Portanto, não se trata da vontade do TSE, mas de cumprimento de Normas.

  2. Já começou com um GRANDE GESTO, se é outro já tinha usado as sobras pra viajar o mundo, e o que se vê nos outros politicos.
    LEMBRANDO que a última eleição presidencial Dilma declarou a justiça eleitoral, um gasto de 364 milhões, mas a lava jato fala que foi gasto mais de um bilhão e duzentos milhões de reais. O Jair Bolsonaro é um mito mesmo, contra tudo e contra todos, sem nada, só com a vontade dos brasileiros. Fenomenal, espectacular.

  3. Ficam induzindo a fazer como luladrão e os petralhas faziam, roubaram o resto que não era resto e ainda ficaram devendo o roubo, isso é o famoso cheiro do queijo pra depois entrar com o impeachment, bolsonaro têm que fica esperto com essas manobras contábil.

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