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FOTOS: Operação fiscal monta blitzes na Grande Natal e na divisa com a Paraíba; Força-tarefa apreende R$ 1,3 milhão em mercadorias irregulares

Fotos: Divulgação

As barreiras da Operação Fisco Presente foram montadas principalmente nas regiões de fronteiras do Rio Grande do Norte com a Paraíba e nas rodovias com maior fluxo de transporte de cargas. As mercadorias irregulares já apreendidas equivalem a R$ 1,3 milhão.

Dez dos trechos mais trafegados de rodovias da Região Metropolitana de Natal e de cidades que fazem fronteira do estado com a Paraíba estão sendo alvo nesta terça-feira (9) da Operação Fisco Presente. A ação simultânea e itinerante visa prevenir e combater o trânsito de mercadorias sem nota fiscal e outras irregularidades. Deflagrada ainda pela manhã, a força-tarefa é realizada pela Secretaria Estadual de Tributação (SET) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) e Polícia Militar. A estimativa é que a operação só termine no fim da tarde.

Formadas por 45 auditores fiscais da SET e também agentes dos demais órgãos, as equipes apreenderam mercadorias irregulares avaliadas em R$ 1,3 milhão somente até as 14h. Em Natal, a blitz foi realizada na Ceasa, onde as equipes verificaram a documentação dos veículos e das cargas comercializadas. Também foram instaladas barreiras em São Gonçalo do Amarante e Monte Alegre nos postos da PRF e PRE dos respectivos municípios, além de ações volantes em várias cidades da Grande Natal, como São José de Mipibu, e região Agreste.

No entanto, os alvos principais da Operação Fisco Presente foram também as regiões de divisa do estado com a Paraíba, por onde entra grande parte dos insumos que abastecem o mercado potiguar. Os órgãos envolvidos montaram pontos de fiscalização na BR 101, na altura do Posto Fiscal de Caraú, em Canguaretama, no Posto da Polícia Militar da cidade de Passa e Fica, na entrada de Nova Cruz.

Essa é a quarta operação de fiscalização itinerante que a Secretaria de Tributação realiza no ano para combater a sonegação fiscal e recuperar a capacidade de investimentos do estado. Estima-se que 10% do que o RN arrecada com ICMS todo mês seja sonegado, o que gera uma concorrência injusta para com os contribuintes que cumprem regularmente as obrigações fiscais.

Por isso, a SET vai promover essas operações ao longo de todo o ano, uma medida que visa fechar o cerco e reduzir o índice de fraudes fiscais e de sonegação de impostos, através da intensificação da fiscalização. Segundo o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, com as ações, que envolvem também a redução dos índices de inadimplência, o Governo espera que a arrecadação própria cresça em torno de 10% em comparação com 2018.

Opinião dos leitores

  1. Tomara Que De Fato Iniba Essas Práticas.
    Pois Pelo O Que Sabemos Estar Escancarado O Estado Do Rn !!

  2. Governadora aperta para receber dinheiro, muitas vezes de quem tem muito pouco e trabalha na informalidade, espero que pelo menos tenha vergonha e pague seus servidores e os deixem de perseguir apenas por exigir o que lhe é de direito, isso sim é uma ditadura.

  3. Há anos que o sindicato dos servidores técnicos da SET vem lutando e mostrando aos governos, desde de Rosalba, que foi um erro fechar os postos fiscais, mas sempre foi voz vencida, o cooperativismo dos auditores era grande e forte. Taí a prova!!!!!

  4. Tomara que essas blitz iniba também os traficantes, pense numa mercadoria igual a coca cola, hoje é possível se encontrar em quarquer canto do país, zona urbana ou rural, e tudo chega via transporte terrestre. Vamos acompanhar.

  5. Parabéns. O RN está precisando de ações concretas como essa para sair da crise, ao invés desse blá blá blá de "Lula livre" e outras baboseiras mais. Pé no chão, atitude e responsabilidade.

  6. Muito bom que senpee devem fazer essas blitz .contra esses empresários que compram sem nota.tem fazer aqui na Paraíba.principalmente

  7. Para os comerciantes honestos que tentam trabalhar dentro da lei, essas operações são muito bem vindas. A concorrência desleal é muito cruel para o comércio e para o Estado como um todo.

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