Economia

Brasil cria 173 mil empregos formais, no melhor resultado para fevereiro em cinco anos

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas – 1.8.2014

O país registrou, pelo terceiro mês seguido, a criação de empregos com carteira assinada. Segundo dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o saldo positivo de emprego formal chegou a 173.139 no último mês. Esse foi o maior saldo positivo para fevereiro desde 2014 (260.823).

O resultado decorreu de 1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões. O estoque do emprego formal alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho.

Nos dois meses do ano, o saldo de geração de empregos formais chegou a 211.474. Nos 12 meses terminados em fevereiro, foram criados 575.226 postos de trabalho.

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, há sinalização de “retomada consistente” do emprego no país.

“Nossa expectativa é de que essa retomada se mantenha nos próximos meses principalmente porque a economia vai bem. Esse número de empregos gerados no mês de fevereiro é uma demonstração de que as mudanças propostas – como flexibilidade, desburocratização, uma visão mais liberal da economia – passam confiança à economia real no processo de retomar as contrações”, explicou.

Setores

O resultado do mês foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 112.412 postos formais, seguido pela indústria de transformação, que abriu 33.472 vagas de trabalho.

Também tiveram saldo positivo no mês a administração pública (11.395), a construção civil (11.097 postos), o comércio (5.990 postos), a extração mineral (985 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (865 postos). Apenas a agricultura registrou o fechamento de vagas, com saldo líquido negativo de 3.077 empregos em fevereiro.

Salário médio de admissão

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de apenas 0,06% em fevereiro de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.559,08, segundo dados do Caged. Na comparação com janeiro, houve queda de 4,13%.

O maior salário médio de admissão em fevereiro ocorreu na administração pública, com R$ 2.272,56. Já o menor salário médio de admissão foi registrado na agropecuária, com R$ 1.340,50.

Contrato intermitente

Os dados do Caged mostram a criação líquida de 4.346 empregos com contrato intermitente em fevereiro. De acordo com os dados do Ministério da Economia, o emprego intermitente registrou admissão total de 8.299 trabalhadores em fevereiro, ao mesmo tempo em que houve 3.953 demissões.

Houve ainda a abertura de outras 3.404 vagas pelo sistema de jornada parcial. As duas novas modalidades foram criadas pela reforma trabalhista.

O Caged informou ainda que houve 19.030 desligamentos por acordo no mês de fevereiro, o maior volume desde que essa opção foi criada, no fim de 2017.

R7, com Agência Brasil e Agência Estado

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns em primeiro lugar ao ex presidente TEMER que começou a recuperar o país e tbm ao deputado Rogério Marinho pela grande colaboração que tem dado desde a modernização das leis trabalhista e agora na reforma da previdência

    1. Desde a saída do PT que a economia vem lentamente se recuperando
      Não fosse a IMPRENSA alimentando tanto o lado negativo do país e a esquerda bombardeando o governo já estaríamos bem melhor

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