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Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini vê cenário mais benigno para inflação em 2016

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reconduzido ao cargo nesta quinta-feira (27) pela presidente Dilma, afirmou que o Banco Central não será complacente com a inflação nos próximos anos e vai se manter vigilante.

Segundo ele, a autoridade monetária vai garantir a convergência da taxa para o centro da meta, de 4,5% ao ano, mas não estabeleceu prazos claros. Disse que é possível viabilizar um cenário mais “benigno” em 2016.

A inflação no país tem persistido no limite da meta de inflação, que é de 6,5%, ao longo da gestão de Dilma.

Tombini afirmou que um ajuste fiscal, com maior “consolidação das receitas e despesas”, deverá facilitar o trabalho de controle da alta dos preços, e admitiu que a inflação tem se mantido num “patamar elevado”.

Ele defendeu as ações da instituição no mercado de câmbio, por meio de operações de swap cambial, e disse que vai manter essa política.

Segundo ele, a alta inflação reflete a desvalorização do real, o realinhamento dos preços domésticos em relação aos preços internacionais e a elevação de preços administrados pelo governo, como energia e combustíveis.

Para conter uma alta mais acentuada da inflação, o governo Dilma recorreu por um longo tempo à retenção desses preços administrados.

“A política monetária deve se manter vigilante. Deve evitar que esses ajustes se espalhem no resto da economia em forma de inflação.”

Folha Press

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