Finanças

Eduardo Cunha cobra, pelo WhatsApp, doação para Henrique Alves

911sugupoad310w2hhqiaajfaFoto: André Dusek/Estadão Conteúdo

Ao vasculhar informações no celular apreendido do ex-presidente da construtora Andrade Guiterrez, Otávio de Azevedo, a Polícia Federal voltou a encontrar pedidos de doações ao ex-presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A propina em questão seria destinada ao correligionário Henrique Eduardo Alves (PMDB) no período em que o último era candidato ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.

Henrique Alves pediu demissão do Ministério do Turismo em 16 de junho, cerca de um mês depois de tomar posse do cargo. A decisão surgiu diante dos avanços da Lava Jato que, nas investigações, chegou a uma conta do peemedebista na Suíça e o denunciou por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Além disso, Eduardo Cunha e o ex-ministro foram denunciados por suspeita de integrar esquema de corrupção envolvendo os negócios financiados pelo Fundo de Investimentos do FGTS.

As informações encontradas no celular do ex-presidente da construtora reforçam as suspeitas sobre a colaboração de Cunha com empreiteiros de empresas investigadas na Operação Lava Jato e que ele teria repetido a prática de pedir apoio a Henrique Alves com outros empresários.

Os pedidos foram feitos por meio do aplicativo Whatsapp em julho de 2014. Nas conversas, Cunha fornece ao empreiteiro dados da conta da campanha de Henrique Alves ao governo do Estado. Oficialmente, a Andrade Gutierrez doou R$ 100 mil para a campanha do peemedebista, que foi derrotado nas eleições daquele ano.

Cunha também passou informações de uma conta que seria do diretório do PMDB no Rio de Janeiro e um CNPJ que seria dele mesmo. Ao não receber resposta de Azevedo, o deputado afastado cobra: “Fez Henrique?”. Duas horas mais tarde, o empreiteiro encaminha os dados da conta do ex-ministro para um outro executivo da companhia.

Henrique Eduardo Alves é alvo de inquérito justamente pelas trocas de mensagens em que Cunha pede recursos para ele. Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, as doações recebidas pelo ex-ministro do Turismo seriam, na verdade, propina.

Defesas

Henrique Eduardo Alves nega envolvimento em esquemas de propina e lavagem de dinheiro. Ele diz, ainda, que todas as suas doações foram declaradas.

Nem Eduardo Cunha, nem Henrique Eduardo Alves se manifestaram sobre o caso. Já a Andrade Gutierrez informou, em nota, que a construtora “mantém o compromisso de colaborar com a Justiça. Além disto, tem feito propostas concretas para dar mais transparência e eficiência nas relações entre setores público e privado.”

IG, com informações Estadão Conteúdo

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Polícia

Pelo WhatsApp, presos em Alcaçuz dizem temer massacre e pedem segurança, destaca reportagem

O portal G1-RN destaca nesta terça-feira(1). Detentos custodiados no Presídio Rogério Coutinho Madruga estão com medo de serem mortos por presos da Penitenciária de Alcaçuz. As unidades ficam em Nísia Floresta, município da Grande Natal, e são separadas apenas por uma cerca de arame. Pedidos de socorro estão sendo enviados às redes sociais por meio de aparelhos celulares conectados à internet. A direção do presídio reforçou a segurança. Confira todos os detalhes em reportagem clicando no link a seguir: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2015/12/pelo-whatsapp-presos-do-rn-dizem-temer-massacre-e-pedem-seguranca.html

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  1. Pensem no dia de amanhã ninguém pode julga ninguém não, qualquer um de vcs qe julgam pode cair lá tbm, temos qe tenta ajuda num e rir na disgraca dos outro não ?

  2. Solta, solta, derruba a cerca sem querer, bate com um trator kkkk. Na hora de praticar crimes não pensavam na segurança das pessoas que prejudicaram…

  3. Se soltarem nós é que estaremos lascados pois já não tem segurança pra nós agora, imagine com eles soltos.

  4. Kkkkkk é o fim dos tempos,os BANDIDOS QUEREM SEGURANÇA ????? e a sociedade que são vítimas destes crapulas ,que está pedindo segurança ,fica como?????

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Segurança

Músico raptado em João Pessoa é achado após pedir socorro pelo WhatsApp

154265,362,80,0,0,362,271,0,0,0,0 2222 33333Um músico de 28 anos foi raptado no final da noite dessa segunda-feira (27) quando passava em uma rua que fica às margens da BR-230, no bairro do Geisel, em João Pessoa. A vítima foi achada espancada cerca de uma hora depois porque usou o WhatsApp para comunicar o rapto as autoridades policiais e amigos. Até as 9h40, o caso ainda não tinha sido registrado na delegacia.

Conforme registro feito pelo Centro Integrado de Operações da Polícia Militar (Ciop), o jovem relatou que por volta das 23h estava dirigindo um veículo Corsa Sedan quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta Fan Preta, nas imediações de um Atacadão.

Ainda segundo o Ciop, o garupa armado desceu da moto e colocou a vítima no porta-mala do próprio carro. Um dos homens assumiu a direção do automóvel enquanto o comparsa dava a rota do crime.

De dentro do porta-mala, por volta das 23h06, o jovem comunicou que tinha sido raptado em um grupo amigos no Whatsapp. “2 caras nhma moto me pararam; TO na mala do csrr; Foi mto raois; Avisa am pude; Acho q tão indo p cristo; Fez um retorno; Espalha.. (sic)”, escreveu a vítima. A comunicação durou cerca de 5 minutos.

Pouco depois tempo do pedido de socorro, o músico foi achado no bairro Quadramares, na Capital, com alguns hematomas e fora do carro. Nenhum um pertence foi levado pelos assaltantes. Ele acionou a polícia, que esteve no local e levou o rapaz para o Complexo Hospitalar Ortotrauma, o Trauminha, de Mangabeira. Ele foi atendido e liberado.

O delegado Fernando Barbosa, plantonista do Distrito Integrado de Segurança Pública (Disp) de Mangabeira, confirmou que o caso não tinha sido registrado. Familiares da vítima revelaram que o jovem foi medicado e vai ao Disp registrar a ocorrência, assim que acorda. Até as 10h os suspeitos não tinham sido presos.

UOL, via Portal Correio

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