Diversos

Por casais gays, deputada na França propõe abolir “pai” e “mãe” de fichas escolares

Ao invés de “pai” e “mãe”, as fichas escolares da França poderão ganhar espaço “pai 1” e “pai 2”. Essa é a tendência após uma primeira leitura da proposta na Assembleia Nacional do país, na última terça (12). A medida visa a reconhecer a homoparentalidade.

A deputada Valérie Petit (LaREM), que propôs a medida, afirma que este é só um primeiro passo para o respeito à diversidade familiar crescente no país europeu. Jennifer de Temmerman, do mesmo partido, foi além e considera a medida uma importante atitude pela “igualdade social”.

A medida, no entanto, não surge sem críticas ferrenhas da direita francesa. O republicano Xavier Breton, por exemplo, afirma que o modelo proposto não corresponde à realidade, uma vez que “95% dos casais são heterossexuais”, enquanto sua colega Lydia Guirous diz que a “negação dos gêneros surge diante de uma ditadura das minoridades” e Nicolas Dupont-Aignan acusa a mudança de “destruir a identidade das famílias francesas”.

Universa – UOL

Opinião dos leitores

  1. Ou seja: o universo tem que se adequar aos seres que buscam privilégios.
    A regra tem que ceder à exceção…. Eita mundo véi sem rumo…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Cunha retoma projeto que proíbe adoção de criança por casais gays

Depois de garantir que não vai colocar em votação qualquer projeto que trate da legalização do aborto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também autorizou a criação de uma comissão especial que tem potencial para criar um novo atrito com ativistas ligados aos movimentos gays e a bancada do PT.

Cunha liberou a retomada da discussão de um projeto patrocinado pela bancada evangélica que define família apenas como união entre homem e mulher e que, na prática, pode proibir a adoção de crianças por casais homossexuais.

A comissão especial acelera a tramitação do projeto, que é intitulado de Estatuto da Família. Ele terá votação final nessa comissão, sem precisar passar por análise de outros quatro colegiados.

Essa proposta começou a ganhar força em 2014, mas acabou travada por manobras regimentais do PT. O partido é contra vários pontos da proposta. Ele ainda dificultaria o cumprimento de uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff de apoiar a criminalização da homofobia.

A bancada evangélica, com 80 deputados, articula indicações dos partidos para dominar a formação da comissão.

HOMEM E MULHER

Em discussão, o Estatuto da Família traz como definição de família um núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento ou união estável, ou comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

Os deputados religiosos defendem que o texto tenha a previsão de que a adoção só poderá ser realizada por adotantes que sejam casados civilmente ou que mantenham a união estável, segundo o que determina o artigo 226 da Constituição.

Na prática, a ideia do parecer do deputado é proibir a adoção de crianças por casais gays. Apesar desse tipo de adoção não estar presente em lei, a Justiça tem garantido.

O projeto também prevê a possibilidade de internação compulsória para usuários de drogas após avaliação de um juiz e do Ministério Público e a inclusão de uma disciplina chamada “Educação para a família” no currículo escolar.

Evangélico, Cunha se nega a colocar em votação qualquer projeto que trate da legalização do aborto.

“Aborto eu não vou pautar (para votação) nem que a vaca tussa”, disse, em entrevista ao site do jornal “O Estado de S. Paulo”. “O último projeto de aborto eu derrubei na Comissão de Constituição e Justiça. No aborto, sou radical.”
 
Folha Press

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *