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Projeto de Rogério Marinho enquadra ações do MST como atos terroristas

Já está tramitando na Câmara dos Deputados um projeto de lei que enquadra as ações do Movimento Sem Terra (MST) como ato terrorista. Segundo a proposta apresentada pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB), movimentos que envolvam ação individual ou coletiva de pessoas que ocasionem “invasão de prédios públicos, de propriedade privada, urbana ou rural, bloqueio de vias públicas, impedimento ou tentativa de impedimento do direito de ir e vir, depredação ou destruição de máquinas, equipamentos, instalações, prédios ou plantações” serão punidos de acordo com o que já prevê a Lei Antiterror, de 2016.

Em sua justificativa para o projeto, o parlamentar afirma que a Lei em questão não considerava atos terroristas as ações que envolvessem causas políticas, sociais, sindicais e religiosas. Mesmo que os atos tenham gerado qualquer tipo de depredação ou invasão. “Uma ressalva na Lei que não pode ser admitida, pois gera impunidade e a existência de casta que pode cometer crimes de terror livremente”, completa o deputado. Nos últimos meses, foram vários os exemplos de integrantes do MST bloqueando ruas com facões em punho. Em um dos casos mais recentes, trabalhadores da fábrica Guararapes em Natal foram impedidos de entrar na empresa por “manifestantes” do MST.

Para Rogério Marinho, “poderosos chefes de milícias paramilitares, eufemisticamente denominados líderes de movimentos sociais, organizam e fazem propaganda aberta em redes sociais de ações que aterrorizam produtores e trabalhadores rurais e a população em geral. Eles chantageiam os Poderes do Estado e a sociedade brasileira sem sofrerem qualquer repressão ou punição. Praticam todos os tipos e modalidades de terror no reino da impunidade. Estão inatingíveis pela Lei, ferindo de morte o preceito constitucional, democrático e republicano de que a Lei vale para todos”.

Ainda de acordo com o parlamentar, grupos terroristas armados e organizados, “travestidos de movimentos sociais”, cometem “atos que levam pânico, prejuízos psicológicos, materiais e atentam contra a propriedade e a vida do cidadão no campo e nas cidades brasileiras”.

“Ninguém pode estar autorizado a cometer crimes contra a segurança da coletividade. Nenhuma causa política justifica ações planejadas para infligir terror na população. Movimentos sociais e políticos, hoje, estão liberados a cometerem atentados, pois se tornaram inimputáveis. O absurdo deve ser corrigido. Quem comete crimes de terror em nome de causa social? São terroristas que devem ser enquadrados pela Lei”, disse Rogério.

Para o deputado, “vândalos, baderneiros e desocupados, embalados por palavras de ordem embrutecedoras, depredam o patrimônio público e privado sem pudor em nome das mais diversas reivindicações. Virou comum ver, no país, centenas de pessoas organizadas saírem às ruas para causar tumulto, bagunça e depredação; geram terror na população. Participam de ações planejadas e financiadas com o claro objetivo de espalhar medo intenso e chamar a atenção dos meios de comunicação para fins propagandísticos. Afrontam policiais com violência. Provocam, incendeiam pneus, espalham lixo e quebram o patrimônio de pessoas que levaram uma vida de trabalho e esforço para construir”.

Na opinião do tucano, esses grupos “não são manifestantes: são criminosos terroristas liderados por políticos oportunistas e movimentos ditos sociais nutridos, no passado, com dinheiro dos pagadores de impostos. A paz social e a paz política precisam prevalecer. As manifestações podem e devem ocorrer em clima de normalidade e respeito como é próprio de um regime democrático. O inaceitável é a impunidade dos que impõem seus ideais políticos por meio do terror e da força. A criminalização de movimentos que utilizam métodos terroristas e não respeitam a propriedade privada e a vida das pessoas é ato necessário para haver justiça no país”

Opinião dos leitores

  1. Terrorista é ele que golpeou a democracia, rasgou a constituição, destruiu direitos trabalhistas e apoia a reforma da previdência que usurpa direitos. Um capacho da Casa Grande.

  2. Tem que haver a legítima defesa da propriedade se alguém pular a cerca está passivo de levar bala! Países mais desenvolvidos é assim que funciona.

  3. Não concordo com as propostas desse Deputado em relação às relações trabalhistas mas, nesse caso de criminalizar certas ações do MST eu concordo.

  4. Esse tá a serviço do empresariado. Destrói a legislação trabalhista, impedindo q o trabalhador busque seus direitos na justiça, isso contra a constituição. Reajusta em muito o plano de saúde dos idosos. E agora essa palhaçada. Se elege mais não!

  5. Tem que ser enquadrado acomodar terroristas mesmo e serem preso por uso de arma branca
    Acabar com essa cambada de vagabundos
    BOLSONARO em 2018

    1. Terrorista é quem ataca com paus e pedras pessoas no meio da rua.
      Vamos enquadrar os vândalos que andam atacando os outros em plena via pública?

  6. Parabéns. Tomara que aprove. Não sei como isso ainda não foi aprovado, esses bandidos fazem o que querem e a Federal ainda apoia.

  7. O que se poderia esperar de ROGÉRIO Marinho?
    Alguém sabe quantos processos esse cidadão tem nas costas?

    1. Você defende o MST então defende o MTST tomara que eles invasão sua casa

  8. Projeto correto, tem que enquadrar como terroristas mesmo . Mas outro Projeto de Lei que deveria entrar em pauta imediatamente era o do fim do fórum privilegiado, que só beneficia políticos ladrões com o rabo preso, que se escondem atrás de um mandato ( muitas vezes adquirido com votos comprados).

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Está em tramitação projeto de Rogério Marinho: professor que praticar assédio ideológico pode ser preso

109108Já está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 1411/2015, que criminaliza o assédio ideológico no ensino do país. Ou seja, transforma em crime toda prática que condicione o estudante brasileiro a adotar determinado posicionamento politico, partidário, ideológico ou qualquer tipo de constrangimento causado por outrem ao aluno por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente.

A proposta partiu do deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), coordenador da bancada tucana na Comissão de Educação da Câmara, que acusa o PT de utilizar tal prática para promover seu projeto de poder. “A escola e o ambiente acadêmico precisam ser blindados de qualquer assédio ideológico e partidário, um crime covarde. É preciso garantir a liberdade de aprender. Praticar o assédio ideológico, impor a hegemonia, é total desrespeito e afronta ao direito do aprendiz em formar suas convicções a partir de experiências pessoais e baseadas na formação provida pela família e pela religião que adota”, disse o parlamentar.

Com a Lei, expor o estudante ao assédio ideológico, condicionando o aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou constrangê-lo por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente, implicará em pena de detenção de três meses a um ano e multa. Se o agente for professor, coordenador, educador, orientador educacional, psicólogo escolar, ou praticar o crime no âmbito de estabelecimento de ensino, público ou privado, a pena poderá ser aumentada em 1/3.

Ainda de acordo com o projeto, caso a prática criminosa resultar em reprovação, diminuição de nota, abandono do curso ou qualquer resultado que afete negativamente a vida acadêmica da vítima, a pena poderá ser aumentada em 1/2. “As instituições de ensino, em sua essência, devem fornecer àqueles que atendem nos seus bancos escolares o amplo acesso ao conh”cimento, incorporando o aprendizado por meio da pluralidade de metodologias, conceitos, concepções e teorias em vigor. Não pode haver a imposição de hegemonia ideológica no verdadeiro ambiente acadêmico e de aprendizagem. A liberdade para aprender pressupõe o acesso a pluralidade”, disse Rogério.

Para o tucano, “o verdadeiro professor não é um doutrinador. Doutrinadores devem ser banidos do ambiente escolar para o bem da Nação. O professor, o mestre, apresenta todas as vertentes ideológicas, políticas e partidárias, sem distinção, fazendo com que o aluno possa formar suas convicções a partir de conhecimento profundo e amplo e do exercício de sua liberdade cognitiva”. Ainda segundo o deputado, “o indivíduo em formação não possui maturidade intelectual suficiente para fazer juízo de valor acerca de posicionamentos que lhe são apresentados. Aproveitando-se dessa situação de vulnerabilidade, o doutrinador impõe seus convencimentos ideológicos”.

Segundo Rogério, o sistema de ensino deve permitir o acesso dos estudantes a todas as vertentes do conhecimento, independente da linha que o doutrinador considere mais correta ou que adote em sua vida particular. “É necessário respeitar o livre-convencimento do aluno, cabendo somente a ele a decisão de apoiar essa ou aquela posição ideológica com base em dados factuais e interpretações pessoais.

Com informações do De Fato

Opinião dos leitores

  1. Projeto de lei idiota de quem quer apenas aparecer.

    O deputado deveria esta preocupado em garantir melhores condições para os professores, salários mais dignos para essa nobre profissão.

    Deveria era se esconder por ser de um partido que historicamente sempre renegou os professores.

    Deveria era está indignado com o que o Beto Richa do PSDB fez com os professores, mandando a PM baixar o cacete.

    Sugiro ao deputado a seguinte lei "A partir de hoje o deputado passa a ser remunerado com salário de professor e o Professor passa a ganhar como deputado".

  2. É UM PENSAMENTO MUITO PEQUENO, COMO SE AS PESSOAS FOSSEM TODAS MANOBRADAS, FICA CLARO O REVANCHISMO, OBVIO QUE O PT ESTÁ PISANDO NA BOLA, MAS CHEGAR A ISSO???!!!!!!

  3. Vai ter muito professor com medo de defender Dilminha se esse projeto passar. Principalmente os federais. Se é que ainda defendem.

  4. Finalmente, uma medida legal para tentar inibir a prática nefasta dos propagadores de ideologias retrógradas e antidemocráticas. O ensino deve ensinar a pensar, propiciando ao educando condições para fazer suas próprias escolhas. Nossos jovens não podem ser tratados como gado, idiotizados pelos adoradores de Karl Marx. Viva a liberdade de escolhas. Viva a democracia.

  5. Onde anda a coerência Tucano aliado de José Agripino, Rosalba e Micarla?
    Colunista Ricardo Noblat questiona o ‘silêncio’ do PSDB nacional sobre a denúncia do auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que revelou em depoimento que a campanha de reeleição de Richa, recebeu R$ 2 milhões de esquema de corrupção na Receita Estadual: “O PSDB nacional nada disse até aqui. Permanece em silêncio obsequioso desde o espancamento dos professores em abril passado. Para ser coerente, poderia estudar se caberia pedir o impeachment de Richa”

  6. Querem amordaçar os professores que ensinam os alunos a pensar sob o pretexto de que são "doutrinadores ideológicos"! Agora os políticos, além de não proporcionarem educação de qualidade, querem formar cordeirinhos, incapazes de interpretar o mundo onde vivemos e reivindicar o que quer que seja! Absurdo! Que essa censura não seja aprovada!

  7. É covardia mostrar o q o partido desse senhor fez com a educação, saúde, segurança, trabalhadores nos anos 90?

    1. Não precisa ir tão longe no passado! Já basta o massacre, a barbárie, praticada contra professores no Paraná! Não querem lhes fazer justiça salarial, talvez porque não lecionam para os filhos deles, e sim para os pobres, e ainda querem lhes amordaçar por ensinarem os pobres a terem cabeça erguida e exigir cidadania!

  8. Parabéns ao nobre Deputado!! Alguém tinha que tomar alguma providência sobre esse assunto. A doutrinação por exemplo dentro da UFRN é um acinte e formam alunos sem senso crítico e totalmente alinhados com o pensamento petista.

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