Judiciário

Supostas conversas de procuradores e Moro: “ação completamente ilegal e não servem de prova em lugar nenhum do mundo”, afirma Merval Pereira

Os áudios das conversas dos procuradores e do ex-juiz Sergio Moro foram conseguidos através de uma ação completamente ilegal e não servem de prova em lugar nenhum do mundo. A partir daí, a consequência prática não existe. Temos o exemplo da operação Satiagraha, anulada porque descobriu-se que usaram grampos ilegais.

A questão maior é a repercussão política, para reforçar a ideia de que Lula foi injustiçado, embora nas conversas não exista nada que o absolva das acusações.  Muitos juristas estão dizendo que não há ilegalidade nas conversas e o próprio site que divulgou diz que não há ilegalidade, mas imoralidade.

E a questão moral é uma discussão mais ampla, difícil de se chegar a uma conclusão, pois cada ato se justifica moralmente ou não. No Brasil, juízes conversam com as partes e ministros dão opinião; dois ministros do STF já até deram opinião sobre o assunto.

É preciso esclarecer quem e como invadiu os telefones celulares, e até que ponto essa ilegalidade da obtenção das conversas contamina um processo, mas é difícil anular com base em provas ilegais.

Blog Merval Pereira – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Prova ilícita não serve para acusar, para se defender ela serve sim. Entendimento do STF. Só não serve se o STF mudar o entendimento dele sobre o assunto

  2. A grande diferença nos vazamentos é que Moro era Juiz e o The Intercept é um órgão de imprensa. Um é oficial, pago pelo povo o outro não. Um deve ser imparcial o outro nem tanto…

  3. Os vagabundos da oposição deram um tiro no próprio pé, dá-lhe Moro, futuro presidente para terminar de vez o serviço!!!

  4. Pelo teor das conversas, Lula é o Neymar, e o Moro é a rapariga interesseira querendo levar vantagem.

  5. Querem de todo jeito desacreditar um homem que só quer ajudar um país, tirando bandidos da zona de conforto. Eita país e Impresa sem vergonha.

  6. Esqueçam a palavra Lula e Moro ponham João e Alfredo no lugar.
    Juntem as peças.
    ex: O juiz Alfredo volta de férias para despachar sobre liberdade do preso João.
    Sacaram?

    1. Depende da fonte e da forma como a conversa foi obtida. Qualquer jornalista ou pessoa com 1% de ética e caráter profissional não se baseia em imoralidade, muito menos em fonte montada através de meio ilegal. Para isso existem as formas provistas na justiça e que devem ser respeitadas e seguidas por todos, independente de cor, religião ou partido político.

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