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VÍDEO: Marinha tailandesa posta imagens impressionantes de resgate de meninos em caverna

Assista aqui em texto na íntegra

A Marinha tailandesa divulgou, na manhã desta quarta-feira, imagens que mostram momentos marcantes da operação para retirar os 12 meninos do time de futebol Javalis Selvagens e seu treinador de uma caverna do país.

O vídeo de aproximadamente seis minutos acompanha o trabalho da equipe formada por mergulhadores e profissionais de saúde durante o resgate que comoveu o mundo. O grupo ficou preso na escuridão ao longo das duas semanas.

“O mundo precisa lembrar… Essa operação o mundo jamais vai esquecer. Nós não vamos esquecer os 18 dias que o mundo se uniu na caverna para resgatar os 12 meninos do time de futebol e o treinador dos Javalis Selvagens e levá-los de volta para casa. E nós vamos lembrar o sacrifício, a coragem e o incrível ânimo do grupo”, escreveu a Marinha tailandesa em sua página do Facebook.

O grupo ficou preso na escuridão após as fortes chuvas que atingiram a província de Chiang Rai, no Norte do país no último dia 23. Os 13 jovens ficaram separados de suas famílias durante duas semanas, sem luz e sem comida, cercados por uma água turva que os envolveu nos túneis até sua saída, sem sequer saber se conseguiriam sair da caverna.

Alguns dos meninos foram resgatados em macas “adormecidos”, informou nesta quarta-feira à “AFP” um socorrista que participou da operação.

— Alguns deles estavam adormecidos, outros moviam os dedos (como se estivessem) ‘grogues’. Mas respiravam — explicou o comandante Chaiyananta Peeranarong, que foi o último socorrista a deixar a caverna após o término do resgate.

Apesar de tudo, os garotos se encontram em bom estado físico e mental, como relataram as autoridades, baseando-se nos boletins do hospital Chiang Rai, onde estão em recuperação.

Nos próximos meses, porém, é que devem vir à tona pesadelos, sensação de claustrofobia, tristeza, ou ataques de pânico, comuns após uma experiência tão traumática, afirmaram especialistas ouvidos pela “AFP”.

— Depois de semelhante angústia, o traumatismo pode emergir quando se está no escuro, em um quarto fechado, quando se deve passar por um scanner, ou mesmo nadando — explica Jennifer Wild, do Centro de Estudos sobre Ansiedade e Traumatismos, em Oxford, sobre o drama vivido pelos meninos. — É importante que os garotos se concentrem no fato de que foram salvos, em vez de imaginar o que lhes poderia ter acontecido.

O especialista em saúde mental do Ministério da Saúde da Tailândia Yongyud Wongpriromsarn frisou que o estresse traumático é comum aparecer um mês depois da experiência.

— Se, depois de um mês, alguns continuarem abalados, deverão ser observados de perto pelos médicos — analisa.

A presença de seu jovem treinador de 25 anos, que passou temporadas em monastérios budistas, foi um fator tranquilizante, segundo as autoridades.

— Estavam todos juntos, como uma equipe, ajudando-se. Seu treinador ajudou muito a enfrentar a situação — destacou nesta quarta-feira Thongchai Lertwilairatanapong, do Ministério da Saúde, em entrevista coletiva no hospital de Chiang Rai.

Os garotos estão isolados no hospital, ainda sem poderem falar com seus pais, que conseguem vê-los por janelas.

Com informações do Extra – O Globo

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