Diversos

Seis em cada dez brasileiros assumem que desperdiçam alimentos em casa

Pesquisa sobre desperdício de alimentos aponta que 61% brasileiros descartam, semanalmente, um ou dois alimentos em perfeito estado. Quase metade (49%) dos entrevistados assumiram fazer isso diariamente. O levantamento foi feito a pedido da empresa Unilever em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).

A pesquisa, feita em escala global, ouviu 4 mil pessoas, sendo 2 norte-americanos, mil brasileiros e mil argentinos, com idades entre 18 e 64 anos, no período de agosto a setembro de 2017. Os participantes são responsáveis ou estão envolvidos no processo de decisão de compra e preparo da comida.

Cegueira de geladeira

Chamado de “cegueira da geladeira”, o hábito de não ver ou ignorar alimentos, é visto como um dos vilões do desperdício. Quem compra e desperdiça assume que o grande problema é a falta de inspiração (81%). Muitos olham para a geladeira, mas não sabem o que cozinhar ou comer (78%).

Outros vilões apontados pela pesquisa são comprar comida além do necessário (54%), pais que adquirem opções extras para satisfazer o gosto de diferentes membros da família (37%) e compra de alimentos diferentes dos habitual para testar, que acabam não agradando (31%).

Os tipos de alimentos mais desperdiçados são os perecíveis, como saladas (74%), vegetais (73%) e frutas (73%). Na hora de decidir se joga ou não fora, o brasileiro leva em conta cheiro e aparência (85%) e prazo de validade expirado (83%).

Segundo a ONU, por ano, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos no mundo. No Brasil, são descartadas cerca de 41 mil toneladas diariamente, o que daria para alimentar 25 milhões de pessoas por dia.

Agência Brasil

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Diversos

Seis em cada dez brasileiros são contra a legalização da maconha

Uma pesquisa de opinião feita pelo Instituto Paraná Pesquisas entre os dias 10 e 14 de fevereiro mostra que os brasileiros ainda são resistentes à legalização da maconha no Brasil. Questionados sobre a legalização ao uso da maconha, 64,6% disseram que são contrários, 30,7% disseram que são favoráveis e 4,7% não sabem ou não responderam.

O percentual quase não se altera quando a pergunta é sobre a legalização do plantio da maconha no Brasil: 65,8% disseram ser contra, 30% a favor e 4,2% não sabem ou não responderam.

De acordo com a pesquisa, os mais resistentes à legalização do uso da maconha são os homens (66,1% contra 63,2% das mulheres). Já no recorte por idade, são os brasileiros com faixa etária entre 45 e 59 anos os mais resistentes (70,7% contrários). Por escolaridade, o percentual de contrários à legalização é maior entre os brasileiros com ensino fundamental completo (75,4%). Por região, a resistência é maior entre brasileiros que moram nas regiões Norte e Centro-Oeste, 75,4% contrários.

Em relação à legalização do plantio da maconha, a restrição também é maior entre homens (67,8%), brasileiros com faixa etária entre 45 e 59 anos (72,8% contrários), com ensino fundamental completo (75,9%). Por região, a resistência é maior entre brasileiros que moram nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 70,7% de entrevistados contrários.

A discussão da legalização da maconha, tanto para uso recreativo como medicinal, deve ser intensificada neste ano, durante as Eleições. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende a descriminalização do consumo de drogas. No STF (Supremo Tribunal Federal) uma votação em plenário sobre legalização das drogas foi interrompida em 2015 após um pedido de vista do ministro Teori Zavascki, morto no ano passado em acidente aéreo. O assunto não voltou à pauta do plenário. Na votação de 2015, três dos 11 ministros votaram pela legalização do porte de maconha para uso pessoal: Gilmar Mendes para todas as drogas, Fachin e Barroso apenas para maconha.

Outra ação tramita no STF sobre o assunto. No ano passado, o PPS solicitou à Suprema Corte a liberação do plantio e cultivo da planta para fins medicinais e terapêuticos. A AGU (Advocacia Geral da União) enviou parecer ao STF dizendo ser contra a avaliação da questão pela Justiça. Para a AGU, o assunto deve ser tratado no Congresso.

Pesquisa

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.402 brasileiros em 208 municípios das 27 unidades da federação por meio de questionário online. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente dois pontos percentuais para os resultados gerais. Nas análises por localidade a margem de erro chega a 5,5 pontos percentuais.

Coluna do Fraga, R7

 

Opinião dos leitores

  1. Mas bichinha, logo a galera da Era hippie sendo contra… a opinião pública é pertinente, mas o essencial é seguir a Ciência!

  2. O que eu acho interessante é que o brasileiro mais rico atualmente, segundo a Forbes, é o presidente da AmBev, DROGA lícita, Paulo Lemann (R$ 100 Bilhões). Obs.: o número 3° e 4° da Forbes são os vice-presidentes da AmBev. A proibição de outras drogas, não ocorre porque nossos legisladores pensam no bem estar da sociedade, mas sim, uma simples reserva de mercado. Financiada pelo homem mais rico, que não quer concorrência. Hoje se morre mais na guerra contra o comércio da droga ilícita, do que a própria droga ilícita leva pra cova. Se nossos políticos tivessem preocupado com a saúde de nossa sociedade, não haveria gente morrendo nos corredores de hospitais.

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