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Swing, nudismo e sexo: como funcionam os resorts de troca de casais; reportagem também destaca RN em roteiro

Imagem: Divulgação/Desire Resorts

Resorts não são frequentados apenas por turistas em lua de mel e famílias em busca de férias confortáveis. Pelo mundo, há alguns destes estabelecimentos que têm como público-alvo pessoas que são adeptas da troca de casais (o chamado swing), assim como acontece em cruzeiros específicos.

Além de piscinas à beira-mar, suítes com vista para o oceano e restaurantes de alta gastronomia, tais locais abrigam uma série de ambientes que facilitam a interação e possíveis encontros sexuais entre seus hóspedes.

Nos resorts Desire Riviera e Desire Pearl (ambos localizados na Riviera Maya, no Caribe mexicano), por exemplo, o turista encontra um ambiente luxuoso e liberal.

Os dois estabelecimentos só aceitam casais com mais de 21 anos de idade e têm ambientes nos quais o nudismo é permitido. Isso ocorre, por exemplo, nas piscinas e em uma praia exclusiva, onde todos podem ficar sem roupa para curtir a areia fofa e o mar cálido desta região do litoral do México (e, no meio de tudo isso, conhecer gente nova e também adepta do swing).

Há bebidas servidas à vontade durante todo o dia e, à noite, os resorts promovem festas regadas a muita música e mais drinques.

Playroom do resort Desire Riviera Maya é cenário para sexo entre casais. Imagem: Divulgação/Desire Resorts

Para aqueles hóspedes que estão a fim de fazer sexo grupal ou simplesmente ver seu parceiro ou parceira transando com outra pessoa, os resorts oferecem os chamados “playrooms” (algo que pode ser traduzido como “salas de jogos” ou “quartos das brincadeiras”). São espaços à meia-luz com sofás grandes e aconchegantes sobre os quais diversas pessoas podem se enroscar ao mesmo tempo (ou transar sob o olhar de pessoas desconhecidas).

Entretanto, sexo em outras áreas públicas do resorts, como as piscinas, é proibido. Também não é permitido usar celular, fotografar ou filmar outras pessoas nestas zonas compartilhadas.

Nem todo mundo, por sua vez, é obrigado a praticar swing: “os hóspedes vão mais para aproveitar a liberdade. Muitos não praticam a troca de casais e estão lá apenas para curtir o ambiente nudista”, informa o Desire Resorts.

“É um conceito ainda pouco difundido entre a hotelaria no Brasil, mas que vem sendo cada vez mais procurado em resorts internacionais para experiências únicas. São locais para casais que buscam diversão e que querem dar uma apimentada na relação”.

A faixa etária do público que se hospeda nestes estabelecimentos é, geralmente, acima dos 40 anos.

Exposição do corpo

De acordo com Elaine Mattos, diretora da agência Casal First Tour (que vende pacotes de viagem para resorts liberais para o público brasileiro), “os resorts do mundo swinger são em locais praianos, o que dá mais liberdade e sensualidade para seus ambientes, gerando uma maior exposição do corpo das pessoas”.

E, segundo ela, não faltam atividades para apimentar o clima: “durante o dia, costuma haver diversas brincadeiras sensuais, como desfile de lingeries e refeições com comidas e coquetéis afrodisíacos, tudo para deixar o lugar mais sensual e facilitar a interação entre os casais e o jogo de sedução entre eles. E os mais tímidos não precisam, necessariamente, usar os playrooms. Eles acabam terminando as festas em suas acomodações”.

Elaine afirma que, por ano, a Casal First Tour chega a levar cerca de 30 casais brasileiros para resorts liberais no exterior, nos quais eles têm a chance de conhecer dezenas de casais de outros lugares do mundo, em um “verdadeiro contato internacional”.

Neste ano, a Casal First Tour vendeu um pacote de cinco noites em um resort liberal do México que custou cerca de US$ 3.100 por casal.

E, além dos resorts da marca Desire, há outros estabelecimentos para adeptos do swing, como o Hedonism, localizado em Negril, uma linda região litorânea da Jamaica.

No Brasil, há pousadas para casais liberais, como a Club 16 (na Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte) e a Solar das Vertentes (em Arraial d’Ajuda, na Bahia).

Viagem – UOL

 

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