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“Vamos anotar nomes”: EUA anunciam “nova era” na ONU e ameaçam quem não apoiar

A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, entrega suas credenciais ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na sede do organismo em Nova York. Foto: Stephanie Keith/Reuters

A nova embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, anunciou nesta sexta-feira (27) o começo de outra era na relação de seu país com a organização e lançou uma advertência aos membros que não derem seu apoio.

“Vamos anotar nomes”, disse Haley aos jornalistas em suas primeiras declarações na sede das Nações Unidas.

A representante americana destacou que seu país vai “mostrar sua força” na ONU e se mostrou disposta a pôr fim a coisas que Washington considere “obsoletas ou não necessárias” dentro da organização.

“Há um novo EUA na ONU. (…) Vocês verão mudanças na forma como trabalhamos”, antecipou Haley, minutos antes de apresentar suas credenciais diplomáticas ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

A ex-governadora da Carolina do Sul disse que o plano do novo governo americano nas Nações Unidas passa por “mostrar nossa força, nossa voz, apoiar nossos aliados e assegurar-nos que nossos aliados também nos respaldam”.

“Para aqueles que não nos apoiem, vamos anotar nomes. E nos asseguraremos de responder a isso adequadamente”, advertiu.

Em meio a informações que indicam que a Casa Branca prepara grandes cortes em suas contribuições financeiras à ONU, Haley disse que tem a incumbência de analisar a fundo o funcionamento da organização.

“Tudo o que funciona, vamos melhorar; o que não funciona, vamos tentar consertar, e qualquer coisa que pareça obsoleta ou não necessária, vamos acabar com ela”, garantiu.

O presidente americano, Donald Trump, se mostrou muito crítico no passado com a suposta falta de eficácia das Nações Unidas.

“A ONU tem um grande potencial, mas agora é só um clube de gente para se reunir, falar e se divertir. Que triste!”, escreveu no Twitter o então presidente eleito em dezembro do ano passado.

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. Trump tem que ter cuidado para não cometer excessos.
    A diplomacia mundial é delicada.
    No caso do México, em parte tem razão e em parte está exagerando.
    A existência de algumas fábricas no México não é problema.
    A existência de algumas fábricas na China também não.
    Os produtos acabam saindo mais baratos.
    O problema é, por exemplo, a Apple desenvolver um novo smartphone, mandar fazer na China por dez, vinte dólares, e vender nos EUA por 500 dólares.
    Será que não daria para fazer, pelo menos parte dos iPhones, nos EUA, por trinta, 40 dólares e vender por 500?
    E no Brasil? Por que um calção de tactel é vendido por trinta reais e vem dá China? Será que não é possível fabricar aqui por 5, 10 reais (sem ter que transportar de navio por 20.000 km), e vender por 30?
    Os EUA estão cheios de imigrantes ilegais.
    Quem criou a ONU foi os EUA.
    Não sei nem como conseguiram colocar inimigos tipo união soviética e China no conselho de segurança.
    Agora, alguns países querem dominar.
    Os EUA vão se curvar à ONU?
    Não pode ser um órgão dominado pelos EUA, mas os EUA não vão aceitar uma ONU que lhes enfrente…
    Trump tem que ter cuidado.
    Já criticou a OTAN, a Alemanha e o Japão.
    Tem que ser um líder firme, mas sem criar atritos desnecessários.
    Quanto à fronteira, concordo que é uma bagunça.
    Só não sei se o muro vai resolver.
    Essa turma do politicamente correto construa pontes e não muros defende o que?
    A entrada ilegal de estrangeiros?
    Isso é basilar em direito internacional.
    Todo estado é soberano e recebe quem quer.
    Se o sujeito entra ilegalmente em um país, está infringindo a lei.
    Não adianta dizer que foi tentar melhorar de vida…
    Se assim fosse todos os brasileiros iriam. Ou um bilhão de chineses e outro bilhão de indianos.

  2. Apesar de ter consciência que os EUA são a nação militarmente mais poderosa do mundo, acho um grande erro estratégico essa nova postura na era Trump. Que os Yankees não esqueçam o 11 de setembro, onde até o Pentágono (coração militar) foi atingido, por terroristas meia-bocas.
    Os tempos hoje são outros, os "lobos solitários" promovem estragos violentos como já vimos. Cautela e canja de galinha nunca são demais.

  3. Olha que coisa, o presidente Donald Trump, machista, racista, xenofóbico, homofobico e de tantas outras fobias, escolheu uma mulher para representar os Estados Unidos na ONU, que coisa controversa não? Ou será que ele não é este fóbico que a imprensa esquerdotaria prega?

    1. Disseram que dilma não ia cair, temer não ia assumir, a lava jato é partidaria e lula è vitima, e advinha?

  4. Esses americanos imbecis pensam que são o dono do mundo! Se boicotarmos esses ridículos, quero ver eles não baixarem a bola. Já fiz a minha parte, acabei de cancelar a viagem da minha filha para a disney. Quero ver até onde vai a prepotência desses imbecis…diga-se, seguidores de Trump..

    1. Boicote a Intel, que provavelmente desenvolveu o chip do computador que vc tá usando. Se não for, provavelmente o sistema operacional (Windows, Mac ou Android) é de lá. O navegador de net, provavelmente também. Agora se vc quiser fazer uma pesquisa para dizer aqui que não usa nada disso projetado no States, é só fazer uma pesquisa no Google

    2. kkkkkk resposta sensacional. Ah , a internet que tu usa foi inventada nos estados unidos, boicota também machão.

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