Parece que a onda do “Ai se eu te pego” do Michel Teló ainda continua em alta.
Um dos vídeos mais vistos da internet nessa semana foi uma paródia, feita pelo famoso cartunista Maurício Ricardo (@MauricioRicardo) que faz trabalhos para Globo, onde a banda U2 canta a versão em inglês da música do brasileiro.
A canção de Teló foi encaixada no clipe do sucesso “With Or Without You” da banda irlandesa.
Carla Ariane Trindade, ex-nora de Lula | Foto: reprodução/processo judicial
A Polícia Federal identificou indícios de que Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atuou em Brasília para liberar recursos do Ministério da Educação (MEC) em favor da empresa Life Tecnologia Educacional, investigada por fraudes em licitações e desvios de verbas públicas.
A PF também apontou a participação do empresário Kalil Bittar, ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva (Lulinha), no mesmo esquema. Kalil é irmão de Fernando Bittar, um dos donos do sítio de Atibaia, investigado na Lava Jato.
Nesta quarta-feira (12), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas de Carla e Kalil, autorizados pela 1ª Vara Federal de Campinas, que também determinou a apreensão dos passaportes dos dois.
Segundo a PF, a Life Tecnologia recebeu cerca de R$ 70 milhões para fornecer kits e livros escolares a prefeituras do interior paulista, com superfaturamento e desvios para empresas de fachada.
O dono da empresa, André Mariano, preso na operação, teria contratado Carla e Kalil para obter influência no governo federal. Em uma agenda apreendida, o nome de Carla aparece anotado como “Nora”, em referência a seu antigo vínculo com Lula.
A Justiça citou indícios de que Carla usava sua proximidade com o governo para defender interesses privados no FNDE e em prefeituras de Mauá, Diadema e Campinas, com viagens a Brasília pagas por Mariano.
A PF afirma ainda que Kalil recebia uma “mesada” de Mariano em troca de apoio político após a eleição de Lula, em 2022. Conversas e movimentações bancárias mostram que ele buscava novos contratos para a empresa junto a ministérios e governos estaduais ligados ao PT.
Nem Carla, nem Kalil ou o Palácio do Planalto se manifestaram até o momento.
Com informações do Blog de Fausto Macedo, no Estadão
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reafirmou nesta quarta-feira (12) a necessidade de manter a taxa Selic em nível restritivo, apesar da declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que haveria “espaço para cortes”.
Galípolo disse que o BC não pode ignorar os dados econômicos:
“Todos podem criticar o Banco Central. O BC é que não pode brigar com os dados”, afirmou.
Ele lembrou que a meta de inflação é de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual, mas o IPCA acumula alta de 4,68% nos últimos 12 meses, acima do alvo.
“Em 11 meses, não ficamos dentro da meta nenhuma vez. Há projeções de que passarei grande parte do mandato fora dela”, disse.
Segundo o presidente do BC, a Selic a 15% ao ano é necessária para trazer a inflação à meta:
“Está claro por que a taxa está num patamar restritivo e por que precisa continuar assim”, afirmou.
Questionado sobre a política fiscal do governo Lula, Galípolo evitou críticas diretas:
“Nosso foco é a inflação e como a política fiscal a afeta.”
Ele também destacou que, mesmo com juros altos, a economia brasileira mostra resiliência: o crédito cresce em ritmo menor, mas o desemprego segue no menor nível da série histórica, com 5,6% no trimestre até setembro, segundo o IBGE.
O BC estuda por que, apesar dos juros elevados, o impacto sobre o crédito e o consumo é limitado.
“Em outros países, uma taxa real desse nível provocaria retração maior na economia”, concluiu Galípolo.
O comércio em Natal funciona com horário alterado no próximo sábado (15) em função do feriado nacional da Proclamação da República. Os horários foram divulgados pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), que detalhou a programação no comércio de rua, bancos, shoppings e supermercados. Veja abaixo.
Sérgio Gaspar e Manoel Linhares | Foto: Divulgação/ABIH
O empresário potiguar Sérgio Gaspar Pereira, Sócio-diretor do Ocean Palace Beach Resort & Bungalows, em Natal (RN), foi eleito por unanimidade Presidente da ABIH Nacional – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis para o biênio 2026/2027.
A posse da nova diretoria está prevista para janeiro, marcando o início de uma nova etapa para a entidade que representa o setor hoteleiro em todo o País. Conhecido como “Sessé”, Gaspar já ocupava o cargo de Vice-presidente da ABIH Nacional. Sua eleição foi oficializada na sede da entidade, em Brasília, durante cerimônia conduzida pelo atual presidente Manoel Linhares.
A escolha unânime reflete a confiança do setor em sua capacidade de liderança e na continuidade das ações estratégicas da entidade.Em seu discurso de posse, Sérgio Gaspar reconheceu o desafio de suceder o “Baixinho”, apelido carinhoso de Linhares, e destacou que sua gestão será pautada pela participação ativa da diretoria e pela construção coletiva de um plano de metas para os próximos dois anos.
“Vamos seguir firmes na missão de incentivar políticas públicas voltadas exclusivamente para o turismo e reforçar o diálogo com os poderes Executivo e Legislativo. O turismo é um setor estratégico para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afirmou Gaspar.
Com experiência no setor e visão empreendedora, Gaspar pretende ampliar o protagonismo da ABIH Nacional em temas como qualificação profissional, inovação tecnológica, sustentabilidade e promoção internacional do turismo brasileiro.
Conheça a nova diretora da ABIH Nacional para o biênio 2026/ 2027:
Presidente: Sérgio Pereira Gaspar (ABIH-RN)
Vice Presidente: Gustavo Paulo Neto (ABIH-PB)
Diretor Administrativo: José Odécio (ABIH-RN)
Vice Diretor Administrativo: José Carlos da Silva (ABIH-FOZ)
Diretor Financeiro: Abdon Gosson (ABIH-RN)
Vice Diretor Financeiro: José Domingo Bouzon (ABIH-RJ)
Durante a sabatina para recondução ao cargo de procurador-geral da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acusou Paulo Gonet de agir em conluio com o Supremo Tribunal Federal e questionou se ele “não tem vergonha”. Flávio afirmou que o PGR participa de uma “farsa” e estaria colaborando com a “perseguição de inocentes”.
“O senhor não tem vergonha? Esse conluio, esse jogo combinado, essa farsa. E o senhor colaborando com a perseguição de pessoas inocentes. O senhor não se sente mal de fazer isso, não? Tudo isso que o senhor está fazendo em conluio com o Supremo é nulo em um Estado democrático de direito”, afirmou Flávio.
Gonet é avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para permanecer por mais dois anos no cargo. Se aprovado, seu nome ainda será votado no plenário.
Flávio também acusou o PGR de interferir nas competências do Congresso ao afirmar que uma eventual anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 seria inconstitucional. Para o senador, Gonet tenta impedir que o Congresso avalie pedidos de impeachment de ministros do STF.
Gonet respondeu dizendo que a decisão sobre anistia é do Congresso e reconheceu a competência dos parlamentares, mas destacou que o tema gera controvérsia jurídica.
Na COP 30, o combate às emissões depende, ironicamente, de equipamentos que seguem emitindo carbono. Dentro da Blue Zone, área mais restrita da COP 30, onde chefes de Estado e negociadores definem o futuro das políticas climáticas do planeta, o clima não é de calor. Homens de terno e mulheres com trajes pouco confortáveis para o verão amazônico só conseguem suportar o ambiente graças ao ar condicionado funcionando no máximo.
A contradição é evidente: enquanto discutem formas de reduzir as emissões globais e conter o aquecimento da Terra, o conforto térmico dessas lideranças é garantido por uma solução que gera o problema que eles tentam resolver.
Para manter a estrutura funcionando, a conferência utiliza 160 geradores movidos a diesel, responsáveis por fornecer aproximadamente 80.000 kVA de energia. Cada máquina libera pela tubulação toneladas de gases de efeito estufa — os mesmos que, nas mesas de negociação, todos prometem combater.
Reportagem da revista VEJA percorreu a área dos geradores e identificou mais de 30 praças de máquinas, algumas com até 20 unidades operando simultaneamente. O resultado: enquanto se fala em metas ambientais, nuvens de carbono saem pelo escapamento para manter o ar condicionado gelado onde o destino climático do planeta está sendo decidido.
Em meio à realização da COP 30 (30ª Conferência do Clima da ONU), que acontece em Belém (PA), uma nova pesquisa da FPME (Frente Parlamentar Mista da Educação), em parceria com o Equidade.info, mostra que apenas 1 em cada 10 estudantes brasileiros sabe o que é a COP 30.
Segundo o estudo, embora sete em cada dez estudantes afirmem já ter ouvido falar em mudanças climáticas, apenas um terço consegue explicar o que o termo significa, enquanto outro um terço admite não saber nada sobre o tema.
Mais de 70% dos alunos relataram ter vivido dias de calor extremo – o evento climático mais percebido em 2025 -, mas 64% consideram que a escola os prepara pouco ou nada para lidar com essas situações.
Entre os professores, a percepção é ainda mais crítica: 69% acreditam que as escolas não preparam adequadamente os estudantes para enfrentar os efeitos do aquecimento global.
O levantamento, realizado entre agosto e setembro de 2025, sinaliza um cenário preocupante de desconhecimento sobre mudanças climáticas e aponta que a educação ambiental nas escolas ainda não prepara os jovens para enfrentar os desafios da crise ambiental dos dias atuais.
Desigualdades
Ainda de acordo com o relatório, a defasagem educacional-climática indica que a região Norte concentra os estudantes (27%) e professores (77%) mais informados sobre a COP 30, enquanto o Nordeste apresenta os menores índices de conhecimento entre os alunos (4%) e docentes (52%).
O conhecimento varia conforme o nível de ensino e a rede escolar. Entre os alunos da rede privada, a proporção dos que sabem o que é a COP 30 é quatro vezes maior do que os da rede pública.
Sete líderes do Comando Vermelho foram transferidos de Bangu 1 para presídios federais nesta quarta-feira (12). A remoção ocorreu com forte esquema de segurança: cerca de 40 agentes do Grupamento de Intervenção Tática escoltaram os presos até o Aeroporto do Galeão, onde eles foram entregues à Polícia Federal.
Os criminosos, que juntos somam quase 500 anos de condenação, embarcaram para o presídio federal de Catanduvas (PR) e, depois, serão distribuídos para unidades federais em Mossoró (RN), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). A data da redistribuição ainda não foi informada.
Com essa operação, o Rio de Janeiro passa a ser o estado com o maior número de presos sob custódia federal: 66 detentos de alta periculosidade. Só em 2025, 19 novos presos foram incluídos no Sistema Penitenciário Federal.
A transferência foi autorizada pela Vara de Execuções Penais após ataques no Grande Rio, que ocorreram depois de operações policiais no Complexo do Alemão e na Penha. Segundo o governo do estado, o objetivo é dificultar a comunicação entre os líderes da facção e o restante do grupo criminoso. O pedido de transferência foi feito pelo Ministério da Justiça junto com a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio.
Os presos transferidos são:
Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha – atua no Complexo do Alemão;
Arnaldo da Silva Dias, o Naldinho – Atua em Resende e é o administrador da “caixinha” do CV;
Alexander de Jesus Carlos, o Choque ou Coroa – Traficante do Complexo do Alemão;
Marco Antônio Pereira Firmino, o My Thor – Do Morro Santo Amaro e integra a comissão da facção;
Fabrício de Melo de Jesus, o Bicinho – de Volta Redonda e integra a comissão da facção.
Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça – da comunidade do Sabão, em Niterói.
Eliezer Miranda Joaquim, o Criam – Chefe na Baixada Fluminense.
O Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas envolvendo Ricardo Bimbo, coordenador de tecnologia do PT, e a empresa ADS Soluções e Marketing, investigada por participação no esquema de desvio de dinheiro de aposentados do INSS.
A ADS transferiu:
R$ 120 mil para a conta pessoal de Bimbo;
R$ 8,29 milhões para a Datacore, empresa da qual ele é sócio.
Os repasses à pessoa física ocorreram entre dez/2023 e fev/2024. Já os pagamentos à Datacore aconteceram entre ago/2023 e jul/2024, em 22 transferências — sendo R$ 2,5 milhões após Bimbo entrar na sociedade.
Bimbo afirmou que não se lembra dos pagamentos nem do serviço prestado para receber os valores.
No mesmo período, ele pagou um boleto de R$ 10.354,60 ao contador João Muniz Leite, que já cuidou das contas do filho de Lula e foi investigado por suspeita de lavagem de dinheiro ligada ao PCC. O contador também disse não se lembrar do pagamento.
A ADS é apontada pela CPI do INSS como intermediária no esquema “Farra do INSS”. A empresa recebeu:
R$ 43,1 milhões da Potyguar Associação de Aposentados;
R$ 23,2 milhões da AAPPS;
R$ 5,2 milhões da Apdap Prev.
A ADS repassou ainda R$ 2,6 milhões ao escritório do filho do ex-presidente do INSS e fez transações com empresa ligada ao ex-procurador-geral do órgão.
Registros mostram que, até dezembro de 2024, a ADS tinha dívida de R$ 2,98 milhões com a empresa de Bimbo.
Resumo das transferências da ADS para a Datacore:
R$ 2.952.033,00 (ago–nov/2023)
R$ 2.816.815,00 (dez/2023–fev/2024)
R$ 2.528.762,73 (mar–jul/2024)
Total: R$ 8.297.610,73 (aprox. R$ 8,29 milhões)
Com informações de Metrópoles, coluna de Andreza Matais
A definição da potencial venda do shopping Midway Mall, em Natal, pode ficar só para o segundo semestre de 2026. Isso se deve à necessidade de análise e aprovação da transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em razão do porte das empresas envolvidas no negócio. De acordo com o Cade, o prazo para essa averiguação é de 240 dias a partir da protocolização do pedido, que foi feito pela Riachuelo, detentora do shopping, na última sexta-feira (7). Com isso, o tempo estipulado para a resposta pode ir até 5 de julho do ano que vem.
A potencial transação leva em consideração a totalidade das quotas representativas do capital social do Midway Mall e Midwest Estacionamento. As sociedades seriam vendidas para a Capitânia Investimentos, gestora de fundos sediada em São Paulo, e outros eventuais coinvestidores minoritários. O comunicado foi feito pela Guararapes, que tem a Riachuelo como subsidiária.
Em resposta à TRIBUNA DO NORTE, o Cade informou que não há processo público relacionado à operação. “Isso ocorre porque ou o processo ainda não foi notificado ao Cade ou por ser de acesso restrito”, explicou o órgão por meio de nota. O Cade é uma autarquia federal e tem como missão zelar pela livre concorrência no mercado, atuando de forma preventiva ao analisar fusões e aquisições, e de forma repressiva ao investigar e punir práticas anticompetitivas, como cartéis. Ele também atua para educar e disseminar a cultura da livre concorrência.
Questionado sobre a potencial venda do Midway, o Cade informou que, de forma geral, devem ser notificadas as operações entre empresas de qualquer setor da economia quando, no ano anterior à operação, pelo menos um dos grupos envolvidos tenha registrado faturamento bruto anual ou volume de negócios total no Brasil igual ou superior a R$ 750 milhões, e outro grupo envolvido tenha registrado R$ 75 milhões ou mais.
Além dos 240 dias iniciais para análise do pedido de venda, o prazo pode ser prorrogado uma única vez, por até 90 dias, caso o Tribunal do Cade justifique a necessidade da extensão e indique as medidas adicionais a serem adotadas para o julgamento.
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