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O deputado federal Rafael Motta fez esta semana sua última tentativa para viabilizar o lançamento de sua candidatura ao Senado em coligação com o PT da governadora Fátima Bezerra. No ofício, o PSB, que tem o próprio Motta como presidente do diretório regional, indaga ao PT sobre a possibilidade de coligação.
O ofício do PSB se assemelha ao gesto do namorado que, depois do rompimento da relação, tenta a reconciliação mesmo já sabendo da resposta.
No fim de maio, o PT, em seu encontro de “tática eleitoral”, decidiu pela homologação da aliança com o PDT e reafirmação do apoio à candidatura do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves ao Senado.
Em junho, às vésperas da visita do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, a governadora Fátima Bezerra convocou Rafael Motta e confirmou a opção por Carlos Eduardo.
Rafael Motta insistiu em ser candidato. O golpe final em suas pretensões de forçar o PT a abandonar a aliança com o PDT e optar pelo PSB veio do Tribunal Superior Eleitoral.
A corte eleitoral, respondendo a uma consulta, manteve o entendimento de que os partidos devem repetir para o Senado a mesma coligação formada para a disputa do cargo de governador. Na prática, isso significa que uma coligação para o governo não pode ter mais de um candidato ao Senado.
Mesmo assim, Rafael Motta não desistiu. Procurou o senador Styvenson Valentim, do Podemos, que descartou a aliança e ainda nem decidiu se será candidato ao governo.
Por tudo, o ofício do PSB ao PT parece ser mesmo o pedido de uma resposta formal de despedida. O fim oficial de um namoro que acabou faz tempo. Ou que nunca existiu, de fato.
Eu fico imaginando os cargos em comissão indicados por Rafael Mottinha no governo do estado todos com o curação na mão. As prestações da SUV e as compras parceladas dos cartões de crédito esperando a reposta a essa carta. Ó vida aperreada desse cargos comissionados.
voto em Rafael Mota com apoio ou sem da nobre governadora.
COM OU SEM FÁTIMA: Rafael Motta Senador
Agora é comer catota em público e falar “gópi” também é costume dos nobres? É uma nova classe de nobreza?