Foto: José Aldenir
O principal hospital infantil do Rio Grande do Norte, o Varela Santiago terá um impacto de quase R$ 700 mil na folha de pagamento com o reajuste do piso da enfermagem. Atualmente, o custo da unidade só com pessoal é de R$ 1,9 milhões. Com o novo piso aprovado, esse valor saltará para R$ 2,6 milhões. A unidade conta com 39 enfermeiros e 192 técnicos de enfermagem.
O diretor do Varela Santiago, Paulo Xavier Trindade, cita que “não é contra aumento de salário de nenhuma categoria”, mas aponta que a sanção da medida foi “muito rápida” e lembra que a unidade só dispõe de recursos públicos para se manter. Atualmente, são R$ 1,5 milhão por ano do Governo do Estado.
“Vamos enxugar o hospital naquilo que podemos sem comprometer a qualidade. Vamos encolher, porque não vai dar para fazer o que fazemos hoje. Vamos atrás de recursos na Sesap, Governo do Estado, Prefeitura do Natal e Ministério da Saúde. Estamos esperando o fim da eleição para irmos atrás de recursos”, diz. “Ou vem uma ajuda para custearmos ou não sei onde iremos parar. E não é só o Varela. Vai respingar primeiro nas classes menos favorecidas, que precisam do SUS”, cita.
A reportagem procurou outros hospitais de Natal para repercutir o assunto. A Unimed Natal informou que vai seguir em “conformidade com o que for determinado pelo Sindicato Patronal”. Já o Hospital do Coração e o Rio Grande informaram que ainda estão analisando a forma de implementar a medida internamente.
não eh possível que passado o período Eleitoral a classe política não tenha hombridade e abandone novamente a gestão do HIVS eu acredito que aqui no RN tem homem público capaz de fazer ecoar esse grito lá no plano federal
Paulo Xavier tem credibilidade igual ao hospital que dirige. Vai sim conseguir manter padrão, qualidade aliadas agora, a salários dignos de quem tem a mais na massa. Esclareço que não sou enfermeiro, não tenho parentes nesta atividade, mas tenho consciência que o bolo terá que ser repartido com todos
Os médicos ganham super bem e dá para pagar. Já as enfermeiras, técnicos de enfermagem etc. ganham uma mixaria e o impacto na folha é insustentável. Me lembra o aumento dos servidores do estado, para o peão qualquer aumento é uma choradeira para auditor e delegado não tem problema.
Pura verdade!