Jornalismo

Veja a intimação que a Telexfree recebeu avisando sobre o bloqueio de R$ 6 bilhões

A intimação que o advogado da Telexfree, Horst Vilmar Fuches, recebeu avisando do bloqueio de R$ 6 bilhões da conta da empresa está no Diário da Justiça do Acre. Confira:

ADV: HORST VILMAR FUCHES (OAB 12529/ES) – Processo 0005669-76.2013.8.01.0001 – Cautelar Inominada – Liminar – AUTOR: Ministério Público do Estado do Acre – RÉU: Y. C. LTDA – C. R. C. – L. M. C. W. – C. N. W. – J. M. M. – Trata-se de requerimento formulado pelo Ministério Público Estadual, em complementação ao que já foi requerido na petição inicial, mais precisamente como forma de efetivar a medida de bloqueio de valores, já ordenada por este Juízo. Requer o Ministério Público, para tanto, que seja ordenado o bloqueio de R$6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais), via BACENJUD, nas contas bancárias dos réus; que seja ordenado ao Superintendente do Banco do Brasil no Acre o imediato bloqueio da conta corrente nº 00022793-5, agência 3195-X, em nome da primeira requerida; a entrega de extratos bancários da conta corrente citada e de outras, referente aos últimos sessenta dias; e a identificação e informação acerca de eventuais transações ocorridas nos últimos cinco dias úteis, superiores a R$10.000,00 (dez mil reais). O pleito merece acolhida, pois a ordem de bloqueio de valores existentes em contas bancárias e aplicações financeiras da primeira requerida e de seus sócios administradores foi dirigida ao Banco Central do Brasil, sendo que o tempo necessário à sua implementação pode prejudicar a eficácia da medida. Portanto, valendo-me de todos os fundamentos exarados na decisão de pp. 966/998, em especial aos que se reportam ao bloqueio de bens e valores da primeira requerida e de seus sócios administradores, defiro, também, mas em parte, o presente requerimento do Ministério Público. Quanto aos pleitos que implicam em quebra do sigilo bancário dos requeridos, reputo plenamente justificada a medida extrema, pois o que se tem é uma ação cautelar preparatória de ação civil pública, ainda a ser ajuizada, com fortes indícios já constatados de que os requeridos são responsáveis pela criação e manutenção de pirâmide financeira, na qual já há milhares ou milhões de pessoas cadastradas, em conduta que também pode configurar crime contra a economia popular. Determinou-se a paralisação das atividades que impliquem no crescimento da rede, o sobrestamento da distribuição de valores aos divulgadores e o bloqueio de bens e valores da empresa e dos sócios administradores, como forma de garantir a efetividade de decisão que pode vir a ser proferida na ação civil pública, consistente na reparação de prejuízos eventualmente sofridos por divulgadores, na hipótese de ser confirmada a tese da existência da “pirâmide financeira”. Sendo assim, deve-se ter especial cuidado para que todas as medidas ocorram simultaneamente, ante ao perigo de que, diante da decisão já proferida nestes autos, os requeridos venham a dispor dos valores existentes em contas bancárias, com sério risco de inviabilizar ressarcimentos futuros. Deve prevalecer, nesta fase processual, o interesse da coletividade, em contrapartida ao direito, não absoluto, ao sigilo das movimentações bancárias das pessoas jurídica e físicas citadas nestes autos: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA VISANDO APURAR RESPONSABILIDADE POR ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E FISCAL. A autoridade judiciária pode determinar a quebra do sigilo bancário e fiscal para a produção de provas e apuração de responsabilidades em Ação Civil Pública, desde que se façam presentes os requisitos legais. Desde que as circunstâncias recomendem, é perfeitamente possível deferir liminar em ação civil pública para a quebra de sigilo bancário e fiscal, por período determinado, evitando que elas interfiram na colheita das provas, modificando-as ou destruindo-as, bem como assegurando o ressarcimento patrimonial decorrente de conduta. À par do relevante interesse público e social, ampliou-se o âmbito de atividades autorizadoras da quebra de sigilos que tais. O sigilo bancário e fiscal não são direitos absolutos, quando demonstradas fundadas razões para tanto, podendo ser desvendado por requisição do Ministério Público ou de entes legalmente legitimados para a propositura de ação civil pública em medidas e procedimentos administrativos, inquéritos e ações, mediante requisição submetida ao Poder Judiciário. A “quebra de sigilo” compatibiliza-se com a norma inscrita no art. 5º, X e XII, C.F., cônsono jurisprudência do STF. À parla do relevante interesse público e social, ampliou-se o âmbito de atividades das pessoas legitimadas para a ação para realizar atividades investigatórias, alicerçando informações para promover a ação com fim útil. Fatos graves e sérios imputados ao recorrente que justificam o deferimento da medida – quebra de sigilo fiscal e bancário – como imperativo categórico à guisa de necessidade e conveniência da medida para o resguardo de princípios constitucionais como o da legalidade, ordem pública, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade e eficiência como dispõe o art. 37, da Constituição Federal. A legislação inferior (art. 38, da Lei nº 4.594, art. 198, parág. único, do Código Tributário Nacional e disposições da Lei Complementar nº 105, de 10.01.2.001 que derrogou expressamente a lei ordinária) regulou a espécie modo incontroverso e incontestável, deixando claramente estabelecido a respeito não só da possibilidade como da evidência da necessidade de que a quebra se faça sentir nos casos que especifica, tanto que regulou até a espécie em Lei Complementar como já o é desde 1.966 pelo atual Código Tributário Nacional no que diz com a quebra do sigilo fiscal. Orientação jurisprudencial e legal sobre o tema. Incidência. Recurso improvido (TJRS, AGI nº 70002393221). Sendo assim, determino: 1) que sejam realizadas buscas via BACENJUD de valores até R$6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais), em contas da pessoa jurídica requerida e dos sócios Carlos Roberto Costa e Carlos Nataniel Wanzeler, com consequente bloqueio e depósito em conta judicial; 2) que seja expedido ofício ao Sr. Superintendente do Banco do Brasil no Estado do Acre, a fim de que adote imediatas providências no sentido de bloquear a conta corrente nº 00022793-5, agência 3195-X, desde que de titularidade da primeira requerida, impedindo transações de saque, transferências, dentre outras, de tudo informando ao juízo; 3) que seja expedido ofício ao Sr. Superintendente do Banco do Brasil no Estado do Acre, para que remeta ao juízo, no prazo de dois dias, extratos da conta bancária citada e de outras eventualmente mantidas pela primeira requerida junto àquela instituição financeira, referentes aos últimos trinta dias, também mencionando, quanto aos últimos cinco dias, a forma como foram realizadas as transações em valores superiores a R$10.000,00 (dez mil reais). Indefiro o pedido de envio das informações ao Ministério Público, vez que as mesmas interessam diretamente ao processo, através do qual o requerente poderá ter ciência das mesmas. Intimem-se.

http://diario.tjac.jus.br/display.php?Diario=2942&Secao=374

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Mundo

SEI NEM O QUE EU DIGA: Influencer diz ter “namorado” ChatGPT e se descobre ‘digissexual’

Foto: Reprodução/Instagram

A influencer britânica Suellen Carey causou nas redes ao revelar que viveu um relacionamento de três meses com o ChatGPT, o famoso chatbot de inteligência artificial. Segundo ela, a experiência a fez se descobrir “digissexual”, ou seja, alguém que sente atração por tecnologia.

Transsexual e conhecida por participar da versão romena do reality Game of Chefs, Suellen contou ao Daily Mail que o romance começou como um teste. “Eu usava o app para o trabalho e quis ver do que a IA era capaz. No dia seguinte, voltei. E depois de novo. Quando percebi, já falava com ele todas as manhãs e noites”, disse.

O que a atraiu foi a forma diferente de se comunicar. “Com humanos, sempre acabava em perguntas sobre eu ser trans ou tentativas de me rotular. Com ele, falávamos sobre solidão, imigração, viver entre dois mundos. Ele sempre dizia a coisa certa”, contou.

Mas o encanto não durou. O chatbot lembrava do aniversário dela com mensagens “perfeitas, mas vazias”. “Ele nunca errava, nunca se contradizia, nunca mostrava emoção. Era perfeito demais. Aí percebi: eu era a única real naquele relacionamento”, desabafou.

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Saúde

ALERTA: 15 mortos e 59 intoxicados por bebida adulterada com metanol no Brasil

Foto: Divulgação/UFPR

O Brasil vive uma onda de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol: já são 59 casos confirmados e 15 mortes. São Paulo concentra a maioria, com 46 casos e nove óbitos, seguido por Paraná (6 casos, 3 mortes), Pernambuco (5 casos, 3 mortes), Rio Grande do Sul (1) e Mato Grosso (1). Outros nove óbitos ainda estão em investigação.

O metanol é altamente tóxico e pode matar, conforme informações da Agência Brasil. Ele costuma estar presente em bebidas clandestinas ou sem procedência confiável. Autoridades alertam: consumir produtos assim é um risco sério à vida.

Em São Paulo, o Centro de Vigilância Sanitária reforça que denúncias de bebidas suspeitas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181 ou pelo site da Polícia Civil. O Procon-SP também recebe relatos pelo 151 e pelo site oficial.

O recado é claro: evite bebidas de procedência duvidosa. O barato pode sair caro – e neste caso, mortal.

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Política

Câmara dá fôlego a Lula e aprova revisão de gastos do governo com jabutis embutidos

Foto: Agência Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (29) o projeto de lei que revisa gastos do governo federal, garantindo um respiro ao governo Lula após a queda da MP que tentava aumentar o IOF. O placar mostrou 286 votos a favor, 146 contra e uma abstenção. Agora, o texto segue para o Senado.

O projeto cria o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), voltado à regularização de imóveis, mas deputados aproveitaram para enfiar “jabutis” – medidas sem relação direta – que aceleram cortes e ajustes fiscais. Entre elas, despesas do programa Pé-de-Meia passam a contar no piso da educação, gerando economia de R$ 4,8 bilhões em 2026.

Também há redução do prazo para concessão de benefícios por incapacidade temporária, limitado o seguro-defeso para pescadores e restrições a compensações tributárias de PIS/Cofins, somando bilhões de economia ou arrecadação extra.

O relator, deputado Juscelino Filho (União-MA), ex-ministro das Comunicações de Lula, chegou a propor a antecipação do saque-aniversário do FGTS sem limites, mas recuou. Pela regra que passa a valer em novembro, cada trabalhador poderá antecipar apenas uma vez por ano, com limite de R$ 500 por operação.

O pacote do governo, coordenado pelo ministro Fernando Haddad, ainda prevê cortes de despesas, redução de benefícios tributários e taxação de apostas e fintechs, para compensar cerca de R$ 25 bilhões do déficit deixado após a derrubada da MP em 8 de outubro. Governistas afirmam que a pauta sobre apostas ainda será enviada, mas não há previsão para as mudanças nas isenções fiscais.

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Judiciário

TSE marca julgamento que pode cassar o governador do Rio por abuso de poder político e econômico

Foto: Reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu para a próxima terça-feira (4) o julgamento que pode tirar o governador Cláudio Castro (PL) do cargo, conforme O Antagonista. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, marcou a data após a relatora Isabel Gallotti liberar o processo antes de encerrar seu mandato.

Gallotti, que deixa o TSE em menos de um mês, acelerou os casos que considera prioritários. A definição da data acontece um dia depois de uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou mais de 100 mortos, mostrando a gravidade da crise de segurança no estado.

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), braço da PGR no TSE, já havia pedido a cassação de Castro e do vice, alegando abuso de poder político e econômico em projetos financiados pela Ceperj e Uerj em 2022.

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Brasil

Castro e Lewandowski montam ‘escritório de guerra’ para varrer crime organizado do RJ

Foto: Reprodução/Metrópoles

O governador Cláudio Castro (PL) anunciou nesta quarta-feira (29) a criação do Escritório Emergencial de Enfrentamento ao Crime Organizado, em parceria com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A medida vem na esteira da megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que deixou 119 suspeitos mortos e prendeu 113, incluindo criminosos de outros estados.

O “escritório de guerra” será comandado pelo secretário estadual Victor Santos e pelo secretário nacional Mário Luiz Sarrubbo. A ideia é unir forças da Polícia Militar, Civil, Federal e PRF, derrubar burocracias e agir rápido contra o Comando Vermelho, que vem expandindo território e espalhando terror pelo estado.

Lewandowski detalhou que o governo federal vai reforçar a operação com peritos criminais, bancos de dados de DNA e balística, médicos legistas e odontólogos, além de efetivo da Força Nacional. “O problema não é só do Rio, é nacional. Esse escritório é emergencial, mas vai gerar resultados rápidos”, avisou.

A megaoperação durou mais de 12 horas e apreendeu 118 armas — incluindo 91 fuzis — explosivos, drogas e 10 menores. Moradores relatam cenas de horror, com corpos espalhados, choro e medo nas comunidades. O Estado mostra que está disposto a varrer o crime organizado do Rio de Janeiro, custe o que custar.

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Mundo

Netanyahu barra ajuda humanitária e mantém mais de 2,4 mil palestinos como reféns

Foto: Reprodução

Israel proibiu, nesta quarta-feira (29), a Cruz Vermelha de visitar prisioneiros palestinos. A decisão do ministro da Defesa, Israel Katz, atinge mais de 2.400 detidos na Faixa de Gaza e arredores, classificados pelo Estado como “combatentes ilegais”. Na prática, eles podem permanecer presos sem provas, sem julgamento público e sem direito à defesa.

Advogados palestinos denunciam tortura dentro das prisões: fome, espancamentos e negligência médica são rotina. Para o Hamas, a medida é mais um “crime sistemático” e fere a 3ª Convenção de Genebra, que garante tratamento mínimo aos prisioneiros. O grupo exige ação da comunidade internacional e responsabilização de líderes de Israel.

A decisão vem após bombardeios autorizados por Benjamin Netanyahu em Gaza, sob a justificativa de violação do cessar-fogo mediado pelos EUA. Mesmo depois do ataque que deixou 104 mortos, o Exército israelense afirma que seguirá cumprindo a trégua com o Hamas.

Desde outubro de 2023, os confrontos já mataram mais de 68,6 mil pessoas, principalmente mulheres e crianças, e deixaram 170,6 mil feridos, segundo a ONU. Para o governo de Netanyahu, o “risco à segurança” parece valer mais que regras humanitárias internacionais, reforçando o cenário de tensão extrema na região.

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Geral

Viúva do ex-prefeito Miguel Cabral corta rumores sobre armas ilegais e repudia fake news

Foto: Reprodução

A viúva do ex-prefeito Miguel Cabral, assassinado em fevereiro no Largo do Atheneu, em Natal, reagiu nesta quarta-feira (29) a rumores sobre armas de fogo. Segundo a família, nenhuma arma foi encontrada na residência da viúva, e qualquer suspeita envolvendo seu nome é infundada.

A manifestação vem após a Operação Herdeiro Oculto, deflagrada pela Polícia Civil na terça-feira (28). A ação investiga o assassinato do ex-prefeito, busca provas sobre o possível mandante do crime e tenta localizar o arsenal desaparecido de Cabral. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência da viúva e também na de um empresário apontado como possuidor de armamentos.

Foram apreendidos celulares, R$ 130 mil, drogas e diversas armas, incluindo fuzil, carabina, espingarda e pistolas. Fases anteriores da investigação já resultaram na prisão dos quatro executores do homicídio, em Pernambuco e Ceará.

Em nota oficial, a família explicou que Miguel Cabral era colecionador e possuía armas devidamente registradas. Após sua morte, apenas ele sabia onde os armamentos estavam, e nenhum deles foi localizado. “Caso apareçam futuramente, serão apresentados à Justiça, conforme a lei”.

A viúva também esclareceu que as armas citadas em notícias recentes, encontradas na casa do empresário, são de propriedade exclusiva dele e não têm ligação com a família Cabral. O comunicado repudiou qualquer tentativa de associar os armamentos à viúva, classificando essas insinuações como distorções e especulações infundadas.

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Brasil

VÍDEO: “Chacina no Rio é reflexo da sociedade”, diz filho de Marcinho VP

Imagens: Reprodução/Instagram

O rapper Oruam, filho de Marcinho VP, um dos fundadores do Comando Vermelho, afirmou em vídeo que os mortos na megaoperação desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha são “reflexo da sociedade brasileira”. Para ele, o confronto é a maior chacina da história do Rio de Janeiro.

Oruam criticou a mídia e a política de segurança pública: “Matar bandido vende muito. Essa é a política que mais vende no Rio e no Brasil. A sociedade gosta do banho de sangue”, disse.

Segundo o rapper, a população usa os criminosos das favelas como bodes expiatórios “para esconder os verdadeiros bandidos, que vivem em mansões” e se beneficiam de proteção política. “O crime está em Brasília. O favelado é só reflexo da sociedade”.

O cantor ainda colocou-se no mesmo contexto dos mortos no confronto, reforçando que ele, Marcinho VP e os demais envolvidos refletem problemas mais amplos da sociedade. A declaração gerou polêmica nas redes, levantando discussões sobre segurança pública e desigualdade social.

 

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Geral

Enquanto o Rio pegava fogo, ministro da Justiça curtia homenagem em Fortaleza

Foto: Reprodução

Enquanto o Rio de Janeiro vivia um verdadeiro cenário de guerra, com mais de 100 mortos em operação policial, o ministro da Justiça de Lula, Ricardo Lewandowski, estava bem longe da crise — e em clima de festa. O ministro viajou em jatinho da FAB para Fortaleza, onde recebeu o título de Cidadão Cearense ao lado da esposa, em uma cerimônia sem qualquer relação com seu trabalho no governo.

Mesmo com o país assistindo às cenas de confronto entre a polícia e o Comando Vermelho, Lewandowski não cogitou cancelar o evento e voltar a Brasília. Preferiu seguir com a agenda festiva, enquanto o Planalto tentava conter a crise causada pelas declarações do governador do Rio, Cláudio Castro, que acusou o governo federal de negar ajuda.

Segundo a assessoria do ministro, ele teria ido ao Ceará para participar da Conferência da Haia de Direito Internacional Privado. Mas a homenagem, concedida ainda em 2021, acabou encaixando perfeitamente com sua viagem — e com o casamento das agendas pessoal e oficial. Lewandowski só retornou à capital federal às 21h30, horas depois do início da operação mais letal da história do Rio.

No discurso, o ministro ignorou completamente a crise no Rio e até a violência crescente no Ceará, que lidera o ranking de homicídios no Brasil. Falou apenas em “proteção dos direitos e garantias de todo cidadão”. Mais cedo, chegou a dizer à imprensa que “era um dia de festa e estava muito feliz”. Enquanto isso, no Rio, o caos tomava conta das ruas.

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Geral

VÍDEO: Há exatos 2 anos, Lula bateu o pé: “Enquanto eu for presidente, não tem GLO no Rio”

Imagens: Reprodução/Poder360

Há exatamente dois anos, em 27 de outubro de 2023, o presidente Lula deixou claro que não colocaria as Forças Armadas nas ruas do Rio de Janeiro para conter a violência. Na época, conforme relembrado pelo Poder360, Lula disse que não decretaria uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) “enquanto fosse presidente” e que os militares não deveriam estar “nas favelas brigando com bandidos”.

“Enquanto eu for presidente, não tem GLO. Fui eleito para governar esse país e vou governar”, afirmou Lula, após reunião com os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio.

A fala, que repercutiu em todo o país, hoje soa ainda mais polêmica diante da escalada da criminalidade no Rio de Janeiro — onde o poder paralelo desafia o Estado diariamente. Críticos afirmam que a recusa do governo em usar a GLO mostra omissão e fraqueza diante de facções que mandam e desmandam em várias comunidades.

Enquanto o Planalto insiste no discurso político, o povo carioca continua refém do medo. E a promessa de Lula — de não usar o Exército nas ruas — segue firme, mesmo que o crime também tenha seguido o mesmo caminho: crescendo sem parar.

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