VÍDEO: Bolsonaro rebate Marçal por comparar cadeirada de Datena com facada sofrida na campanha de 2018

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), da qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz parte, publicou nota nesta terça (8/10) sobre o primeiro turno das eleições municipais, realizadas em todo o país no último domingo (6/10).

No pronunciamento, a diretoria da sigla celebra o aumento de prefeituras conquistadas, de 183 para 248, e as 13 disputas em segundo turno, que incluem quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e Natal. Os resultados foram definidos como um “início da recuperação eleitoral do PT nos municípios”.

“Num cenário que mais uma vez favoreceu a eleição ou reeleição de candidatos das legendas da centro-direita e direita dominantes no Congresso Nacional, com acesso a emendas parlamentares bilionárias e no comando das máquinas públicas municipais. O alto índice de reeleições, que beira os 80% nas cidades que mais receberam emendas parlamentares, confirma essa distorção no sistema político”, argumenta o comunicado.

O partido cita também os 3118 vereadores eleitos em chapas compartilhadas junto ao PV e ao PCdoB, que compõem a Federação Brasil da Esperança.

“Nossa principal tarefa, neste segundo turno, é fortalecer as campanhas nas 13 cidades em que estamos disputando, e lutar com todas as forças pela vitória de Boulos e Marta, unindo o campo popular e democrático contra a extrema direita na maior cidade do país”, destaca o texto.

O pronunciamento também reitera a necessidade de avaliar acertos e eventuais equívocos nas táticas eleitorais do partido, levando em consideração o retorno ao governo federal “após quase uma década de cerco e perseguição contra nosso partido e nosso maior líder”.

“O período histórico inaugurado com a farsa da Lava Jato e o golpe contra a presidenta Dilma abriu as portas para a extrema direita aliada ao neoliberalismo mais selvagem, que seguem ameaçando o país e o sistema democrático”, defendem o petista.

Fonte: Metrópoles

Fotos: Reprodução

Os partidos mais alinhados à direita aumentaram sua quantidade de prefeituras nas eleições municipais de 2024. Avançaram de 2.502 cidades ganhas em 2020 para 2.626 neste ano –um avanço de 5%. É o melhor resultado da direita desde 2000. Por outro lado, a participação das siglas de esquerda caiu 13%.

As legendas mais alinhadas a essa ideologia saíram de 852 prefeituras ganhas há 4 anos para 742 agora. O número ainda pode mudar porque há 52 cidades que terão 2º turno.

Já os partidos de centro ficaram estagnados, com uma perda de 40 prefeituras. As siglas desse espectro político elegeram prefeitos em 2.143 cidades em 2020 e em 2.103 nestas eleições.

Apesar do recuo da esquerda, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegeu 248 prefeitos em todo o Brasil (66 a mais que em 2020). A sigla, no entanto, segue longe dos anos de ouro. Em 2012, no auge, venceu em 635 cidades.

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, cresceu com uma margem superior a do PT. A sigla presidida por Valdemar Costa Neto saiu de 344 municípios para 512, uma alta de 168 prefeituras ante as eleições passadas. É o maior número de cidades sob o comando do partido na história.

A sigla foi a 3ª que mais evoluiu nominalmente em comparação com o pleito de 2020. Fica atrás do PSD, que saiu de 657 para 882, e do Republicanos, que viu seu número de prefeituras saltar de 213 para 436.

Foto: Reprodução

Nenhum partido conseguiu conquistar 1.000 prefeituras. A última sigla a conseguir o feito foi o MDB, em 2016. A legenda saiu vitoriosa em 856 prefeituras em 2024 e ficou atrás apenas do PSD. Foi no número de vereadores que o MDB conseguiu se destacar. A sigla elegeu 8.109 membros para as câmaras municipais. Em relação a 2020, conquistou mais 757 postos de vereança. Na sequência vêm PP e PSD, que também aumentaram sua presença nas câmaras municipais.

METODOLOGIA A classificação de partidos foi feita a partir de livre adaptação do artigo “Uma Nova Classificação Ideológica dos Partidos Políticos Brasileiros”. O trabalho (íntegra – 1 MB), de cientistas políticos da UFPR (Universidade Federal do Paraná) foi usado como referência, com algumas adaptações da reportagem em relação a movimentos recentes dos partidos.

Leia abaixo quais foram as classificações adotadas:

partidos de esquerda – PT, PSB, PDT, PCO, Psol, PSTU, PCB, PC do B, UP, Rede e PV;

partidos de direita – PP, PPB, PSDB, União Brasil, PRB, Republicanos, PSL, PL, Prona, Novo, PFL, DEM, PSC, PRTB, Patriota e PRD;

partidos de centro – MDB, PSD, PTN, PAN, PSDC, PTC, PRP, PMN, PT do B, PTB, PGT, PPS, PHS, DC, Podemos, PPL, PRN, SD, Avante, Cidadania, Solidariedade, Agir, PMB e Mobiliza.

A partir dessas classificações, foram separadas em todas as eleições as cidades que não tinham nenhum candidato de um dos partidos de esquerda ou de direita….

Fonte: Poder 360

Foto: Cedida

Na manhã de hoje, o presidente municipal do PP, vereador Eriko Jácome, se reuniu com os três novos vereadores eleitos pelo partido Progressista em Natal, Pedro Henrique, Cláudio Custódio e Daniel Santiago, para declarar oficialmente o apoio do partido à candidatura de Paulinho Freire no segundo turno das eleições municipais.

Durante a reunião, Eriko Jácome expressou sua satisfação com o desempenho do partido nas urnas e ressaltou a importância do apoio ao candidato Paulinho Freire para o futuro da cidade. “Estamos muito felizes e orgulhosos por termos conseguido eleger quatro vereadores nesta eleição. Isso demonstra a força e a confiança que o povo de Natal depositou no PP. Vamos seguir juntos, com responsabilidade e compromisso, apoiando Paulinho Freire, que acreditamos ser a melhor opção para seguir cuidando de Natal”, afirmou o presidente.

Os vereadores eleitos reforçaram a importância de unir forças para o desenvolvimento da cidade, destacando a afinidade de suas propostas com o plano de governo de Paulinho Freire.

Uma das eleições mais emblemáticas da região metropolitana de Natal, foi a de Nísia Floresta pela grande alternância de candidatos e até mesmo pela própria dificuldade política, geográfica e eleitoral do município.

Para que Gustavo Santos chegasse a ser candidato, quatro outros nomes foram lançados antes pelo grupo da situação. O detalhe é que na época, a administração de Daniel Marinho era desaprovada por cerca de 67% (Seta). Por força e imposição de um grupo de vereadores capitaneado por Marcelo Mesquita (falecido), a candidatura de Gustavo e Valeria foi lançada na tora. Nas primeiras pesquisas registradas, Gustavo Santos aparecia na terceira posição e bem distante de Titico.

Gustavo teve que superar a rejeição administrativa de Daniel Marinho, para vencer as eleições. Ao mesmo tempo, o prefeito também era importante, porque tinha um eleitorado cativo. Mesmo com essas dificuldades, a população passou a acreditar no casa a casa de Gustavo e seu relativo distanciamento da gestão e autonomia para fazer o que propunha. Gustavo ainda angariou o apoio do ex-prefeito George Ney Ferreira.

Pelas propostas apresentadas, definição de curso e independência para fazer, Gustavo Santos promete uma das melhores gestões da região metropolitana.

Estamos de olho!