Política

VÍDEO: Ciro Gomes se aproxima de nomes ligados ao bolsonarismo e diz que Ceará vive sob ‘ditadura’ do PT

Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou que o Estado está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que comanda o Executivo cearense desde 2015. A declaração ocorreu neste sábado, 20, após o ex-ministro participar de uma convenção que lançou a candidatura de candidato bolsonarista, apoiado pelo PDT, no município do Crato.

“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo. Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolher suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar”, afirmou Ciro, em um vídeo publicado nas redes sociais do ex-deputado estadual Aluísio Brasil (União), candidato à prefeitura do Crato.

Ciro e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) participaram do lançamento da candidatura de Aluísio. O vice da chapa é Zé da Adega, filiado ao partido de Bolsonaro. Segundo o ex-governador, o encontro com antigos opositores foi “histórico” por marcar um enfrentamento à “ditadura” do PT que está “tentando ser construída”.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Isso é menino besta,bôbo.
    Será que ele só enxergou isso agora no PT??
    Passando pra não enganxar coroné Cirão.

  2. CORONEL, AGORA É TARDE,A FACÇÃO JÁ APARELHOU TUDO, E O SR, TEM UMA PARCELA DE CULPA, E AGORA CORONEL ?.

  3. Agora Ciro, tá muito tarde, LULADRAO já domina geral, ele é sua quadrilha. Você tão inteligente, apoiar um canalha desses, ferrou o país.

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Geral

[VÍDEO] O AMOR VENCEU: Debate para eleição interna do PT em Olinda é interrompido por causa de “cacete”

‘O amor venceu’ durante o debate para as eleições internas do PT em Olinda, Pernambuco, ocorrido na sexta-feira (4). O que deveria ser um momento de diálogo e apresentação de propostas culminou em tumulto e troca de acusações e agressões verbais e até físicas. Durante um debate realizado entre os pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT), a discussão acabou saindo do controle.

Teve bate-bocas, interrupções e acusações de traição partidária e alianças com grupos considerados adversários históricos da sigla. Hélder Pires, Mardônio e Vivian Farias são os candidatos que disputam o comando do PT em Olinda.

O tumulto começou durante o discurso de Vivian, quando ela falava sobre um PT mais “fraterno, democrático e dominado pela empatia”. O discurso da candidata foi interrompido com o início da confusão entre a conselheira tutelar Rafaela Crispim e um militante, conhecido como Macaxeira. O atual presidente do PT Olinda, Lulinha, que estava na Mesa Diretora, também se envolveu na briga e tentou agredir o Macaxeira. Integrantes da comissão organizadora precisaram intervir e o debate foi encerrado antes do tempo previsto.

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Geral

VÍDEO: Pitbull sem focinheira ataca cadela em SP

Uma cadela da raça shar-pei foi atacada por um pitbull sem focinheira durante um passeio em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. O fato aconteceu no sábado (4).

Câmeras mostram o momento em que o pitbull cheira Aysha e a ataca repentinamente. O tutor tentou conter o cão por um minuto, sem sucesso. O animal só soltou a cadela após levar água no rosto. Aysha ficou ferida, mas se recupera.

Por lei, cães como pitbulls devem usar guia curta e focinheira em locais públicos.

Jovem Pan News

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Geral

Captação via Lei Rouanet bate R$ 6,5 bilhões no terceiro mandato de Lula

Lei RouanetImagem: Poder 360

Os gastos com renúncias pela Lei Rouanet (nº 8.313, de 1991) atingiram R$ 6,5 bilhões de janeiro de 2023 a 4 de julho de 2025, ao considerar os valores corrigidos pela inflação.

A cifra durante o 3º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é 42,9% maior que o gasto no mesmo período durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em 2 anos e meio da gestão do ex-presidente, o montante foi de R$ 4,5 bilhões.

A maioria dos recursos desembolsados no Lula 3 foi em 2024, quando a captação de projetos culturais bateu recorde de R$ 3,1 bilhões.

Ao considerar só as renúncias no 1º semestre de cada ano, houve recorde em 2025.

O valor atingiu R$ 769 milhões –expansão de 33,7% ante o mesmo período do ano anterior.

A Rouanet estabelece regras para o programa federal de incentivo fiscal à cultura. O Ministério da Cultura aprova parte dos projetos apresentados.

Empresas e pessoas podem descontar do pagamento do Imposto de Renda doações às obras autorizadas. Os recursos deixam de ser arrecadados pela União.

Funciona assim:

  • proponente cadastra projeto – artista ou empresa produtora inscreve proposta cultural no sistema do Ministério da Cultura;
  • governo aprova captação – se aprovado, o projeto pode buscar patrocínio via incentivos fiscais;
  • empresas ou pessoas físicas investem – patrocinadores doam e descontam o valor do Imposto de Renda;
  • realização do projeto e prestação de contas – proponente executa e comprova os gastos ao governo.

A lei é conhecida por esse nome por causa de Sérgio Paulo Rouanet, que a idealizou quando era secretário de Cultura em 1991. Ele morreu em 2022 aos 88 anos.

Poder 360

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Polícia

Jovem é morta durante tentativa de assalto em Ceará-Mirim

Foto: Reprodução/Redes sociais

Bruna Maria, 27 anos, perdeu a vida de forma brutal durante tentativa de assalto na estrada que liga o distrito de Gravatá, em Ceará-Mirim.

O carro em que ela estava foi abordado por criminosos em um trecho esburacado da estrada. Ao tentar escapar e acelerar, o marido foi surpreendido por disparos. Bruna foi alvejada e, infelizmente, não resistiu.

A tragédia escancara o abandono de uma estrada que há anos está em péssimo estado, servindo de armadilha para quem precisa passar por ali. O governo estadual promete a recuperação do trecho há anos, mas nada foi feito até hoje.

Enquanto isso, motoristas são obrigados a reduzir a velocidade, facilitando a ação de bandidos e colocando vidas em risco, como a de Bruna, que agora se soma a uma estatística marcada por negligência e insegurança.

BZ Notícias

Opinião dos leitores

  1. Política em si só visa vidas familiares deles.outras vida como o caso o corrido só serve pra culpa políticos em execício mais nada.ou seja tudo igual..

  2. O Estado está entregue a bandidagem, será que ninguém está enxergando. Creio que o RN e Bahia estão brigando pelo primeiro lugar em bandidagem por falta de políticas públicas para coibir o crime organizado.. Meus sentimentos a família da jovem ,mais uma vítima da violência do nosso

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Geral

Esquerda quer igualdade sem reduzir pobreza, diz Campos Neto, ex-presidente do Banco Central

Foto: Maria Isabel Oliveira

O ex-presidente do Banco Central de 2019 a 2024, Roberto Campos Neto, 56 anos, fez uma dura crítica à matriz econômica e social do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Disse que a administração federal, de esquerda, tem “uma obsessão com igualdade e não com diminuição da pobreza. Como a igualdade não é um fenômeno natural, o governo se vende como necessário para corrigir este erro”.

Campos Neto terminou seu período de quarentena de 6 meses depois de sair do BC em 31 de dezembro de 2024 e assumiu em 1º de julho de 2025 os cargos de vice-chairman e chefe Global de Políticas Públicas do Nubank. Ele deu uma entrevista à jornalista Adriana Fernandes, publicada neste domingo (6), no jornal paulistano Folha de S.Paulo –do mesmo grupo empresarial dono do PagBank (o das maquininhas amarelas), principal negócio da empresa.

Para o ex-presidente do BC, a obsessão das esquerdas com promover a igualdade leva a um processo em que o “crescimento é feito com dívida e impostos nas empresas”. Isso “diminui o investimento privado e, por consequência, atrofia a capacidade de aumentar a oferta de bens e serviços no futuro. No fim, estimula a demanda de curto prazo com transferências de renda e paga a conta com investimento futuro”.

O resultado é que o país acaba tendo “um Estado maior, setor privado atrofiado, dívida insustentável, inflação estrutural mais alta, juros altos e baixa produtividade”. Para ele, “o jogo acaba quando a injeção pública de recursos faz mais mal do que bem e fica claro que todos vão terminar em uma situação pior”.

Formado em economia pela Universidade da Califórnia em 1993 e eleito 3 vezes presidente do ano de bancos centrais da América Latina e Caribe pela LatinFinance, Campos Neto também avalia como negativo que empresários virem alvo se fazem alguma observação crítica sobre programas sociais ineficientes.

Às vezes, vejo um empresário que faz uma crítica ao Bolsa Família, aí ele apanha. Não quero falar de pessoas. Vários empresários falam a mesma coisa, que tem vários Estados no Brasil que têm mais gente que ganha Bolsa Família do que trabalhador de carteira assinada. Ninguém está estimulando que não tenha o programa. A grande pergunta [é]: será que o Bolsa Família está gerando informalidade? Existem evidências”, afirmou o presidente do BC. Em 2024, segundo levantamento do Poder360, havia 12 Estados no Brasil com mais Bolsa Família do que empregos via CLT.

Poder 360

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Geral

Confira as receitas de galinha cabidela e rabada no Papo de Fogão Raiz

GALINHA CABIDELA

Ingredientes:
1 galinha caipira cortada
3 colheres de colorau
½ pimentão verde picado
1 tomate grande picado
1 cebola grande picada
Sal, pimenta do reino e cominho a gosto
1L de água
50ml de vinagre de vinho
200g de sangue da galinha cozido

Modo de preparo:
Tempere a galinha com colorau, sal, pimenta do reino e uma pitada de cominho e misture bem.
Coloque a panela no fogo baixo com a galinha e mexa por 5 minutos.
Acrescente a cebola, o pimentão, o tomate e mexa até a galinha soltar a gordura dela e as verduras dourarem.
Coloque a água, tampe a panela e deixe cozinhar até ficar macia.
Bata o sangue no liquidificador com vinagre até ficar bem homogêneo, se precisar acrescente mais vinagre.
Coloque na panela e misture bem pra incorporar bem na galinha.
Deixe ferver, acrescente os ovinhos e misture delicadamente.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 15h
Tempo de cozimento: 40 min

DICA RÁPIDA

RABADA

Ingredientes:
1 ½ k de rabada cortada
1 tomate maduro picado
1 cebola roxa picada
2 colheres de sopa de colorau
Pimenta do reino a gosto
½ pimentão verde pequeno picado
4 pimentas de cheiro cortadas em rodelas
3 colheres de sopa de óleo
Cheiro verde a gosto
2 batatas cortadas ao meio
1 cenoura em rodelas
1 ½ litro de água
Farinha de mandioca para o pirão

Modo de preparo:
Aqueça bem a panela de pressão, coloque um fio de óleo e sele os pedaços da rabada até ficarem bem douradas.
Coloque a cebola, o pimentão, a pimenta de cheiro, o tomate, o colorau, a pimenta do reino e sal a gosto e mexa bem até ficar tudo bem dourado e formar o fundo na panela.
Coloque a água, deixe ferver e tampe a panela de pressão.
Deixe cozinhar em fogo médio por 35 minutos.
Retire a pressão da panela, coloque a cenoura e as batatas, feche a panela e cozinhe por mais 5 minutos. Se precisar, coloque um pouco mais de água.
Quando sair a pressão, abra a panela e faça o pirão.

Tempo de preparo: 10 min
Tempo de cozimento: 50 min

PIRÃO
Ingredientes:
500ml do caldo da rabada
4 colheres de sopa de farinha de mandioca
100ml de água

Modo de preparo:
Coloque o caldo numa panela e leve ao fogo.
Dissolva a farinha de mandioca na água e vá despejando aos poucos no caldo até dar o ponto desejado, mais fino ou mais grosso.
Sirva em seguida.

Tempo de preparo: 2 min
Tempo de cozimento: 5 min

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Geral

IOF: Moraes usa falas de Haddad sobre arrecadação para indicar que poderia derrubar decreto de Lula

Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), fez referências a declarações do ministro Fernando Haddad (Fazenda) sobre expectativas de aumento de arrecadação para apontar restrições ao decreto do governo que aumentou alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Na decisão que suspendeu os decretos do governo e do Congresso, Moraes afirmou que pode haver desvio de finalidade no ato assinado por Lula (PT), indicando que ele poderia ser derrubado por esse motivo caso fique comprovada a intenção arrecadatória do aumento do IOF, e não regulatória.

Moraes usa reportagens com declarações do chefe da equipe econômica de que o governo precisa do aumento do imposto para fechar as contas em 2026, numa preocupação de aumentar a arrecadação para cumprir a regra fiscal.

Uma das menções é a uma publicação nas redes sociais de 25 de junho na qual ele afirma que o decreto do IOF “corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”.

Outra é da última terça (1°), quando o ministro foi questionado por jornalistas sobre a meta fiscal. Ele afirmou que o governo precisa da alta do IOF.

Alexandre de Moraes suspendeu nesta sexta (4) tanto as normas editadas pelo presidente Lula, quanto o decreto legislativo aprovado pelo Congresso.

Moraes também designou a realização de uma audiência de conciliação no próximo dia 15, às 15h. O encontro tem o objetivo de buscar uma saída negociada para a crise envolvendo a elevação das alíquotas do IOF.

Poucos dias depois da reunião chamada pelo ministro, em 22 de julho o governo deve divulgar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, que deverá incluir, também, uma compensação caso a tentativa do governo com o IOF para a arrecadação siga invalidado.

No relatório, o governo pode definir o congelamento de despesas caso haja frustração de receitas ou estouro nos gastos previstos para o ano.

Há uma discussão em torno da legalidade do uso do IOF para fins arrecadatórios. Tributos podem abastecer os cofres públicos ou atuar na regulação da ordem econômica e social. Assim, de acordo com Moraes, para a análise do tema será preciso avaliar se houve desvio de finalidade na tentativa do governo Lula de resolver as contas por meio do IOF.

O Ministério da Fazenda divulgou em maio que o aumento do IOF poderia elevar dezenas de bilhões às contas públicas: R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

Enquanto parte importante da discussão posta na mesa quando as ações sobre o tema foram levadas ao Supremo era sobre as competências de cada Poder, o relator abriu a decisão desta sexta afirmando que a tributação de um Estado tem dupla finalidade: arrecadatória e regulatória.

Ele dedicou oito páginas a esse tema, e apenas duas à questão das competências de cada Poder.

“O desvio de finalidade, se efetivamente comprovado, é causa de inconstitucionalidade, pois se o ato normativo que disciplina o tributo é editado sem observar tratar-se de um instrumento de extrafiscalidade, mas sim com a finalidade de atingir a meta fiscal e sanar as contas públicas, com fim diverso daquele pretendido pelo Poder Constituinte ao delimitar o ordenamento tributário, ficará demonstrada a existência de incompatibilidade do instrumento normativo”, disse Moraes.

O ministro também recheou a decisão com julgamentos anteriores, relatados por vários dos colegas, como Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Gilmar Mendes, além de ministros aposentados.

“A existência de séria e fundada dúvida sobre o uso do decreto para calibrar o IOF para fins puramente fiscais, em juízo de cognição sumária, é suficiente para analisar eventual desvio de finalidade na utilização excepcional do artigo 153, §1º da Constituição Federal, pois a modificabilidade deste tributo, sem a certeza de servir a propósitos extrafiscais, como os da política monetária, indicando —em tese— objetivos meramente arrecadatórios, ainda que a alíquota do imposto venha a ser elevada dentro do patamar máximo previsto em lei, poderia indicar desvirtuamento da previsão constitucional de ‘equalização'”, enfatizou.

Segundo Moraes, assim, a Constituição permite ao chefe do Executivo um campo de atuação com margem de discricionariedade, permitindo que ele module a incidência do imposto de acordo com as necessidades da conjuntura econômica. Mas há limites.

“O ato do Chefe do Executivo é discricionário, porém a finalidade subjacente ao ato que modifica as alíquotas é determinante para a sua validade, eis que não é qualquer aspecto da fiscalidade brasileira que permitirá um aumento ou um decréscimo na alíquota do imposto”, diz.

Folhapress

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Geral

Aberta 19 dias antes de desvio milionário do Pix, empresa recebeu R$ 45 milhões


Foto: Reprodução/ Brazil Journal

Uma empresa aberta 19 dias antes dos desvios milionários da intermediadora C&M Software recebeu R$ 45 milhões em transferências Pix de um dos bancos que foi alvo da ação.

A Monexa Gateway de Pagamentos recebeu cinco transferências durante a invasão, segundo pedido de investigação do Banco BMP obtido pelo UOL. Foram feitas quatro transferências de R$ 10 milhões e uma de R$ 5 milhões para a empresa por meio do Nuoro Pay —suspenso do Pix após os desvios.

Empresa foi aberta no dia 11 de junho; desvios ocorreram na madrugada do dia 30. A firma foi registrada no nome de Lavinia Lorraine Ferreira dos Santos, a única sócia administradora da Monexa.

Além da Monexa, outras quatro empresas foram abertas no nome de Lavinia no mesmo dia. São elas: a Nuvora Gateway de Pagamentos, Pay Gateway de Pagame, Altrix Gateway de Pagame e Veltro Gateway de Pagamentos. Todas as empresas estão registradas em São José dos Pinhais, no Paraná.

Número de telefone das empresas pertence a um advogado com um milhão de seguidores no Instagram. O UOL tentou contato com o dono do número, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

O UOL procurou Lavinia, mas não conseguiu contato. A materia será atualizada se houver resposta.

Funcionário da C&M foi preso

O desvio milionário aconteceu a partir das 4h30 do dia 30 de junho. Uma série de transferências via Pix foram realizadas até as 7h do mesmo dia, pouco antes do crime ser notado por funcionários da BMP, de acordo com a polícia.

Um suspeito foi preso na última sexta-feira. João Nazareno Roque era funcionário da C&M há três anos. Usado como facilitador para o golpe, Nazareno Roque recebeu R$ 15 mil como pagamento, segundo a polícia. Segundo a investigação, ele facilitou, por meio de “códigos maliciosos”, que outros criminosos extraíssem o valor milionário de uma instituição financeira.

A C&M Software disse que, desde o início, adotou “todas as medidas técnicas e legais” e deixou os sistemas da empresa “sob rigoroso monitoramento e controle de segurança”. A empresa também informou que “segue colaborando de forma proativa com as autoridades competentes nas investigações sobre o incidente ocorrido em julho de 2025.”

Polícia Federal e Polícia Civil de São Paulo investigam o caso. Como medida reparatória, também foi deferido o bloqueio de R$ 270 milhões de uma conta utilizada para receber os valores milionários desviados, segundo a SSP paulista. A suspeita é de que houve furto mediante fraude, invasão de dispositivo de informática, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

UOL

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Judiciário

Câmara tem ao menos 64 propostas para mudar funcionamento do Judiciário

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

Ao menos 64 PECs (Propostas de Emenda à Constituição) que visam alterar o funcionamento do Poder Judiciário estão com tramitação travadas na Câmara dos Deputados, segundo levantamento da CNN.

A análise incluiu todas as propostas em tramitação que tratam de mudanças na estrutura, funcionamento, composição e controle externo do Poder Judiciário, assim como de órgãos diretamente relacionados, como o Ministério Público e os Tribunais de Contas.

As PECs que têm o STF como foco são as mais recorrentes: pelo menos 15 projetos propõem mudanças nos critérios de escolha, nomeação, mandatos ou funcionamento dos ministros da Corte. Apesar disso, nenhuma das propostas são robustas ou apresentam alterações significativas no sistema de Justiça.

A proposta mais antiga é do ex-deputado João Campos (PSDB-GO), apresentada em 2005. Ela altera a forma de escolha dos ministros do STF, transferindo essa responsabilidade do presidente da República para o Congresso Nacional.

A proposta também estabelece uma “quarentena” de quatro anos para impedir a indicação de pessoas que tenham exercido mandato eletivo, cargo de ministro de Estado ou presidência de partido político, com o objetivo de reduzir a influência político-partidária nas nomeações.

A última movimentação do projeto ocorreu em 2023, com a apresentação do parecer favorável do relator Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ).

As propostas mais recentes são de 2023 e 2024, marcando uma ofensiva do Congresso com uma série de matérias que limitam os poderes do Supremo em meio a uma crise política entre os Poderes.

Em outubro de 2024, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou uma PEC que permite ao Congresso derrubar decisões do STF caso entenda que a Corte ultrapassou os limites da função jurisdicional.

A comissão também aprovou outra proposta que restringe decisões monocráticas do Judiciário, ou seja, aquelas proferidas por um único magistrado.

“É isso que nós, parlamentares, temos que fazer: criar leis que enquadrem o Supremo, que façam com que ele trabalhe como um colegiado e não como 11 ministros isolados, como se tivéssemos 11 Supremos Tribunais Federais”, afirma o senador Oriovisto Guimarães, autor da proposta. Os dois textos aguardam análise de comissão especial antes de irem a plenário.

Outros dois projetos que avançaram na CCJ ampliam as hipóteses de crime de responsabilidade de ministros do STF, que poderiam fazer com que eles respondessem a processos de impeachment.

A leitura feita pelos ministros é a de que o avanço das propostas representa uma retaliação ao STF após a decisão que suspendeu a execução das emendas parlamentares por falta de transparência e de rastreabilidade. Segundo alguns magistrados, as decisões não são compatíveis com a democracia.

Dentre as propostas levantadas pela CNN, outro eixo comum é o fim ou a limitação do foro por prerrogativa de função, com pelo menos seis PECs tratando do tema.

Também são frequentes as propostas que alteram regras de ingresso e disciplina de juízes e membros do Ministério Público, além de mudanças na composição e nas competências de conselhos como o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Nos últimos 20 anos, somente 2020 e 2006 não contaram com propostas para alterar o funcionamento do Judiciário brasileiro. No entanto, até então, não houve grandes alterações sobre competências e organização estrutural, mantendo o sistema de justiça no mesmo formato.

Reforma do Judiciário

A última reforma da Justiça ocorreu com a Emenda Constitucional 45, publicada em 31 de dezembro de 2004, após 13 anos de tramitação no Congresso Nacional.

Na última atualização, novas diretrizes foram implementadas para o ingresso e a promoção na magistratura, redefiniram-se as competências da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal, além da criação do CNJ como órgão de controle e planejamento do Judiciário.

Na avaliação Lígia Azevedo Ribeiro Sacardo, especialista em direito civil e advogada no escritório Rayes e Fagundes, a reforma do Judiciário é um tema relevante e necessário na atualidade. Segundo ela, o sistema precisa encontrar alternativas para reduzir o volume de processos, desafogar os tribunais superiores e da aumentar o tempo de tramitação dos processos.

A advogada ainda cita que pontos de melhoria devem ser sobre a valorização da solução consensual de conflitos, o fortalecimento da primeira instância, a ampliação da digitalização e o aprimoramento dos critérios de acesso aos tribunais superiores.

“Qualquer proposta de reforma, no entanto, deve preservar a independência do Poder Judiciário, a segurança jurídica e os direitos fundamentais”, pondera Lígia Sacardo à CNN.

O tema sobre a reforma do Judiciário volta ao debate público após a instalação de uma comissão na OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de São Paulo), que pretende elaborar propostas de anteprojetos para ajustes no sistema de Justiça.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. sabe quantas vezes vai mudar? 11 VEZES, toda vez que algum atingir a idade, renunciar ou morrer, somente isso. O resto, ESQUEÇA, arquivem essas 64 propostas.

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Geral

Tarifaço de Trump derruba venda de 5 dos 10 itens do Brasil mais exportados aos EUA

Foto: Jose Luis Magana/AP Photo

Na próxima quarta-feira (9), termina a pausa de 90 dias no programa de tarifas recíprocas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com poucos acordos comerciais no radar, há uma chance real de que as taxas sobre produtos importados voltem a atingir mais de 180 países.

Um levantamento feito pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) mostra que o tarifaço piorou os números de exportação de alguns dos principais itens brasileiros vendidos aos EUA.

Cinco dos 10 produtos brasileiros mais vendidos aos americanos registraram queda nas vendas em maio. Veja abaixo:

Variação do volume exportado

Dados correspondem aos 10 produtos brasileiros mais vendidos aos EUA

Segundo a Amcham, as tarifas aplicadas pelos EUA são apenas um dos fatores que explicam a queda nas exportações. Parte dos produtos sofre também com particularidades de mercado.

Os óleos brutos de petróleo, por exemplo, tiveram menor demanda por parte das refinarias americanas.

No caso da celulose, houve uma concorrência mais intensa com o Canadá que, segundo a Amcham, tem um “acesso diferenciado” aos mercados dos EUA por conta do USMCA (acordo de livre comércio entre EUA, Canadá e México).

A boa notícia é que a redução de parte dos produtos aconteceu em meio a um avanço no número geral de exportações brasileiras aos EUA.

Segundo o levantamento, a venda geral dos nossos produtos para lá totalizou US$ 3,6 bilhões (R$ 19,6 bilhões) em maio, um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. O valor é recorde para o período e mostra uma pauta de exportação mais diversificada.

Brasil ainda tenta acordo

Embora o Brasil não tenha sido um dos mais impactados pelas tarifas, com alíquota de 10%, especialistas destacam que o país continua sujeito às tarifas sobre aço e alumínio, em vigor desde o início de junho.

Antes fixadas em 25%, as tarifas foram elevadas para 50% por meio de um decreto assinado por Trump. Tanto o aço quanto o alumínio são produtos estratégicos para as exportações brasileiras, e o Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os EUA.

g1

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