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VÍDEO – (COISAS ESTRANHAS): Após 47 anos, astronauta Buzz Aldrin fala sobre “óvni” em sua visita à Lua

buzz-boot-apollo11-750x605Exatos 47 anos atrás, no dia 20 de julho de 1969, o módulo lunar da Apollo 11 fez sua histórica alunissagem no Mar da Tranquilidade — o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua. A bordo, estavam os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Neil, infelizmente, morreu em 2012. Mas Buzz, aos 86 anos, ainda está por aí, na ativa, e o Mensageiro Sideral recentemente teve a chance de bater um papo com ele e rememorar a grande aventura, que pelo visto tem um sabor agridoce para o astronauta veterano.

“Para todo o sempre na história, eu serei conhecido não como o primeiro ou o último homem, mas o segundo homem! Agora, eu gosto de prata, mas…”, brincou, referindo-se ao fato de que seu comandante na missão foi o primeiro a descer da espaçonave e marcar pegadas no solo lunar.

Houve intensas discussões sobre quem deveria descer à frente e dar o “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, mas, olhando para trás, Buzz conclui que a forma como aconteceu foi a mais acertada, com Neil Armstrong indo primeiro. “Não havia absolutamente nenhum jeito de aquela missão ter sido correta com Neil olhando pela janela, me vendo descer a escada e ser o primeiro. Isso realmente não teria feito ninguém feliz.”

Na conversa, Aldrin também relembrou o famoso “avistamento” de uma luz acompanhando a nave a caminho da Lua, após a separação do terceiro estágio do foguete Saturn V. “Creio que nós três sabíamos que era um dos painéis”, diz. “Talvez. Talvez não. Talvez, numa chance em um bilhão, fosse um alienígena.”

E no que ele acredita? Bem, ao responder, Aldrin cita o astrônomo Carl Sagan. “Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias”, diz. “É muito fácil dizer: ‘Ó, tem um óvni lá fora na janela!’. Isso não é evidência extraordinária, é uma afirmação bem incomum.”

Confira no vídeo acima (legendado em português) alguns dos destaques da entrevista, que sairá na edição de agosto da revista “Audi Magazine”. Aldrin estará no Brasil em agosto para a Olimpíada, trazido pela fabricante de relógios Omega, cronometrista oficial dos jogos.

Mensageiro Sideral, Folha de SP

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Geral

Após condenação de Ramagem, oposição prevê nova disputa com o STF

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a perda de mandato do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) gerou movimentação da oposição no Congresso Nacional, que busca estratégias para tentar reverter a decisão. A análise é de Julliana Lopes no CNN Arena.

O parlamentar foi condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

A Primeira Turma da Corte determinou que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados declare a perda do mandato de Ramagem, considerando que uma eventual prisão resultaria em um número excessivo de faltas.

A oposição argumenta que, assim como ocorreu no caso da deputada Carla Zambelli (PL-SP), a decisão deveria passar por votação no plenário da Casa Legislativa.

Os opositores avaliam ter votos suficientes para manter o mandato do parlamentar, caso consigam levar a questão à votação.

A situação coloca o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), em uma posição delicada, tendo que equilibrar a pressão da oposição e a relação com o Judiciário, especialmente após o recente embate envolvendo a ação penal contra o deputado.

CNN

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Geral

Orientado, Lula tem semana discreta durante julgamento de Bolsonaro no STF

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula (PT) teve uma semana discreta durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário político, no STF (Supremo Tribunal Federal).

Crítico da anistia, o petista costuma criticar o ex-presidente em quase todos os seus discursos, com incentivo da comunicação do governo —mas não fez isso desta vez. O presidente só falou em entrevistas e seu alvo principal foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Ele voltou suas declarações às conquistas e entregas do governo, como também costuma fazer, e reclamou da taxação dos Estados Unidos, como também se tornou cotidiano, mas não do adversário.

Na terça, foi a Manaus para inaugurar o centro policial internacional amazônico. Na quarta, recebeu atletas da seleção feminina de futebol, em evento fechado no Planalto, e artistas do filme “A Melhor Mãe do Mundo” no Alvorada, com presença de poucos jornalistas. As cutucadas costumeiras ficaram de fora dos discursos.

Na quinta, dia da proclamação das condenações e dosimetria das penas, ele recebeu o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para um evento de educação no Planalto. Apesar de uma cutucada no ministro Luiz Fux, único a absolver Bolsonaro na Primeira Turma do STF, nada mais tratou do assunto.

Sem ter um novo “Grande dia”

Isso foi uma orientação para todo o governo. Geralmente, o ministro Sidônio Palmeira e outros integrantes da Secom (Secretaria de Comunicação) estimulam que Lula siga o antagonismo com Bolsonaro.

Mesmo quase no quarto ano de mandato, Lula segue falando sobre como “pegou o país destruído” e, agora, procura mostrar resultados diferentes dos dois governos.

Com o julgamento, é diferente por dois motivos. Primeiro, por ter sido preso com aval do mesmo STF, o próprio Lula quis seguir, durante todo o processo, o tom de que “todo mundo tem direito à defesa e a um julgamento justo”. Dar um incentivo à corte poderia parecer um dissenso.

Em segundo lugar, a cúpula do governo não queria indicar torcida ou interferência. Nenhum lulista escondia querer a condenação de Bolsonaro e ela era dada como certa no Planalto, como aconteceu, mas houve a orientação de que isso não transparecesse publicamente.

UOL

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Geral

PF diz que ‘Careca do INSS’ ameaçou ex-funcionário para não delatar esquema e preparava fuga aos EUA

Foto: Wilton Junior/Estadão

A investigação da Polícia Federal sobre um esquema de desvios no Instituto Nacional de Seguro Social apontou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o empresário Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, ameaçou de morte um ex-funcionário para que não delatasse o esquema e preparava uma fuga aos Estados Unidos.

Por causa disso, a PF solicitou e o ministro do STF André Mendonça decretou a prisão preventiva do Careca do INSS, em operação cumprida nesta sexta-feira, 12. Também foi preso o empresário Maurício Camisotti, suspeito de dirigir associações envolvidas nos descontos indevidos e realizar operações de lavagem de dinheiro com Antônio Camilo. O advogado Nelson Willians foi alvo de busca e apreensão.

Esse ex-funcionário do Careca do INSS procurou a Superintendência da PF em São Paulo para relatar as ameaças. De acordo com o termo de seu depoimento, ele disse que “Antônio Camilo, logo após a operação da Polícia Federal, começou a dilapidar seu patrimônio para se capitalizar, e que ele falou que precisava levantar dinheiro, fechar as torneiras, dispensar os empregados e que iria para os Estados Unidos”.

A testemunha disse ainda que ele realizava operações de lavagem de dinheiro com carros de luxo e fazia viagens de carro para Brasília transportando dinheiro em espécie.

Com base nessas informações, a PF justificou ao ministro André Mendonça o pedido de prisão. “A possibilidade de evasão do estado para o exterior é latente frente os elementos de informação apresentados: compra de imóvel no EUA e narrativa apresentada pela testemunha coagida”, escreveu.

Vazamento de operação

A Polícia Federal também apontou suspeitas do vazamento da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril deste ano.

O Careca do INSS, por exemplo, realizou uma viagem ao exterior cinco dias antes da operação, enquanto Maurício Camisotti dormiu fora de sua casa no dia anterior.

A investigação ainda detectou que um alvo ligado ao escritório de Nelson Willians atuou, em conjunto com Antônio Camilo, para esconder veículos de luxo com o objetivo de não serem apreendidos –um deles, uma Ferrari, foi apreendido na operação desta sexta-feira.

Segundo a PF, os três veículos foram escondidos no estacionamento de um shopping de Brasília às vésperas da operação. Eles pertencem formalmente a uma empresa de Fernando Cavalcanti, que tinha a função de vice-presidente do escritório de advocacia de Nelson Willians.

Esse foi um dos motivos que colocou o advogado Nelson Willlians na mira da operação. “Neste contexto, em que pese os veículos estarem formalmente vinculados a Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, os elementos de informação até então angariados indicam que se tratava de bens pertencentes ao advogado Nelson Williams”, afirmou a PF.

Estadão

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Geral

Aliados veem chance de Bolsonaro seguir em prisão domiciliar

Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Aliados e advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que questões relacionadas à saúde podem influenciar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de manter a prisão domiciliar. A expectativa se baseia em precedentes e na atual condição física do ex-presidente. A apuração é da analista Jussara Soares no CNN Prime Time.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após determinação de Moraes devido a supostos descumprimentos de medidas cautelares em inquérito que também envolve o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), relacionado a sua atuação nos Estados Unidos.

A defesa deve apresentar como argumentos principais o histórico médico de Bolsonaro, incluindo as sequelas da facada sofrida em 2018, como o soluço recorrente, além de sua idade.

O grupo próximo a Bolsonaro compara a situação com o caso de Fernando Collor, que obteve prisão domiciliar aos 75 anos em um processo da Lava Jato, após apresentar atestados médicos comprovando condições de saúde específicas.

A avaliação dos aliados considera ainda que a mudança do regime domiciliar para prisão em unidade prisional por um curto período poderia gerar interpretações políticas sobre a atuação do magistrado. As possibilidades de locais de detenção incluiriam a Polícia Federal, presídio da Papuda ou, em hipótese mais remota, uma unidade militar.

CNN

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Gastronomia

Papo de Fogão desta semana vem com 3 receitinhas de dar água na boca

Essa semana o Papo de Fogão tá com 3 receitinhas de dar água na boca. No Papo de Fogão dessa semana o sabor tá garantido! Começamos com a geleia de cajarana com pimenta da talentosa Maria do Rosário, do Doces da Rosário, lá de Caicó. Depois, as coxas de frango com molho apimentado e defumado preparadas pelo Chef Saulo Patriota, direto de Bananeiras. E fechando, o quadradinho de batata com queijo e presunto do nosso Fernando Amaral.

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h

PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

Apresentação: @fernando_amaral
Exibição:@tvbandma @tvbandpiaui
@tvtropicalrn @correiotv

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Brasil

Governo Lula faz ofensiva contra anistia e paga R$ 3,2 bilhões em emendas


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acelerou o pagamento de emendas parlamentares durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente na semana das condenações. Desde o início da análise do caso na Suprema Corte, a liberação desse tipo soma R$ 3,2 bilhões, na tentativa de fortalecer o Planalto e conter a adesão do Centrão à proposta de anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado.

Nesse sentido, o Executivo chegou a pagar R$ 2,3 bilhões somente na última terça-feira (9/9), quando o STF retomou o julgamento para o voto dos ministros. Segundo os dados da Transparência apurados pelo Metrópoles, esta foi a maior vazão de emendas em um único dia neste ano, marcado pela liberação a conta-gotas dos recursos.

Na série histórica, este é o 9º maior valor nominal liberado num único dia, desconsiderando a correção pela inflação. O recorde foi em 13 de dezembro do ano passado, quando o governo pagou R$ 5,8 bilhões. A expectativa é que o Planalto continue a irrigar as bases eleitorais dos parlamentares nos próximos dias, visando melhorar a disposição do Congresso para derrotar o projeto de anistia.

Dos R$ 3,2 bilhões em emendas pagas pelo governo nas duas semanas de julgamento, R$ 2,9 bilhões (91,3%) são de caráter individual. É o tipo de rubrica do Legislativo que tende a garantir retorno eleitoral e político aos seus autores. O restante corresponde a emendas remanescentes do antigo e do novo orçamento secreto: foram R$ 142 milhões (4,3%) de bancadas estaduais, R$ 80,8 milhões (2,4%) de comissões temáticas e R$ 60,2 milhões (1,85%) do relator do Orçamento.

Nos últimos dias, o governo sentiu que, de fato, há chances de o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautar a proposta em plenário. Uma ala do Centrão acompanha a oposição nessa iniciativa, enquanto outra quer votar o projeto para derrotá-lo de vez. Aliados de Lula querem garantir que esse segundo grupo seja maior que o primeiro e ajude a base governista a enterrar de vez qualquer chance de perdão a Bolsonaro.

A seca das emendas colaborou para algumas dificuldades e derrotas para o governo, como na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Planalto foi pego de surpresa com uma articulação da oposição com o Centrão, que derrotou os nomes do Planalto para a presidência e relatoria do colegiado.

A ideia do governo é fortalecer Hugo Motta, que tem resistência à anistia, para negociar a derrota do projeto com os líderes do Centrão. O presidente da Câmara enfrenta uma desconexão com o grupo político do qual sempre fez parte, o que tem dificultado o controle da pauta e das votações na Casa.

Metrópoles

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Brasil

STF estima que prisão de Bolsonaro em regime fechado ocorra até dezembro

Foto: reprodução

Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) estimam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve começar a cumprir pena em regime fechado até dezembro, dependendo do tempo para análise de recursos das defesas e publicação dos acórdãos.

A condenação, definida nesta quinta-feira 11, soma 27 anos e 3 meses de prisão, sendo 24 anos e 9 meses em reclusão e o restante em detenção.

Bolsonaro cumpre atualmente prisão domiciliar e só será transferido para o regime fechado após esgotados os recursos possíveis ao STF. A jurisprudência da corte permite iniciar o cumprimento da pena após a rejeição dos dois primeiros embargos de declaração, que têm o objetivo de esclarecer eventuais omissões ou erros, sem alterar o resultado do julgamento.

A publicação do acórdão do julgamento deve levar cerca de 35 dias, seguida de cinco dias para apresentação dos primeiros embargos de declaração e mais cinco dias para manifestação da Procuradoria-Geral da República.

Como ainda é possível apresentar segundos embargos, o prazo pode se estender, levando à previsão de prisão em dezembro, embora possa ocorrer antes, dependendo da duração de cada etapa.

Uma ala do STF avalia que a prisão poderia ser decretada imediatamente, alegando que os recursos não alterariam a condenação, mas a medida não é considerada a mais provável.

Além da tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro foi condenado por abolição do Estado democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

Ao iniciar a execução da pena, o ex-presidente terá que cumprir pelo menos 3 anos, 11 meses e 15 dias em regime fechado antes de progredir para o semiaberto, conforme a Lei de Execuções Penais, podendo esse período ser maior dependendo da gravidade dos crimes cometidos com violência ou grave ameaça.

Entre os possíveis locais de cumprimento da pena estão a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, uma cela especial no Centro Penitenciário da Papuda e um quartel do Exército, embora essa última opção seja considerada remota.

PODER360

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RN

Prefeita Nilda assegura isenção histórica e protege 500 empregos em Parnamirim

Foto: reprodução

 

A prefeita de Parnamirim, Nilda, reafirmou, nesta sexta-feira, seu compromisso com o desenvolvimento econômico e a preservação de empregos no município ao se reunir com representantes da empresa Bonor Botões, instalada no bairro Santos Reis.

Durante o encontro, foi assinado um Decreto que concede à empresa a isenção de IPTU uma medida inédita para o grupo empresarial. Com essa iniciativa, a Prefeitura de Parnamirim consolida sua política de valorização da indústria local, gerando e preservando cerca de 500 vagas de empregos diretos, incrementando a renda e fortalecendo o desenvolvimento sustentável do município.

“Nunca, em mais de 45 anos de fundação, uma gestão municipal havia oferecido um benefício como este. Garantir o funcionamento da Bonor Botões em Parnamirim significa proteger mais de 500 empregos, movimentar a economia local e reafirmar nosso compromisso com as empresas que investem na nossa cidade”, destacou a prefeita Nilda.

Há anos a empresa buscava um diálogo com o poder executivo do Município para tratar sobre essa questão, mas não obtinha sucesso. A cidade estava correndo o risco de ver ir embora mais esse empreendimento. Estamos falando de uma empresa que gera cerca de 500 empregos diretos. Mais de 90% dos seus funcionários residem na cidade cidade. O seu fechamento seria uma verdadeira tragédia para Parnamirim, que poderia sofrer um colapso social, financeiro e econômico.

O benefício fiscal concedido pela gestão municipal só foi possível porque o empreendimento cumpre todos os requisitos legais, reforçando a transparência e o respeito às normas vigentes. Ou seja, a empresa emprega mais de 250 famílias do município.

A garantia da isenção foi preponderante para a decisão da permanecia da Bonor, no Município. Outras cidades já haviam manifestado o interesse em receber as instalações da empresa, mas de forma assertiva e sensível, a prefeita garantiu a permanência da fábrica no território parnamirinense.

A ação representa não apenas uma medida estratégica de incentivo econômico, mas também uma demonstração de compromisso social, garantindo estabilidade e segurança para trabalhadores e suas famílias.

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Geral

PGR discorda da sentença de Cid, mas prefere não recorrer

Antônio Cruz/Agência Brasil

A PGR (Procuradoria-Geral da República) discordou da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de conceder o benefício quase máximo ao tenente-coronel Mauro Cid pelo seu acordo de delação premiada. Ainda assim, não deve recorrer.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sinalizou a interlocutores que um eventual recurso teria pouca chance de prosperar – já que foi um dos poucos pontos de unanimidade entre os ministros.

Nas alegações finais do processo, Gonet disse que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro deu depoimentos “em geral, superficiais e pouco elucidativos” – portanto, os benefícios deveriam ser fixados no “patamar mínimo”.

Não foi o que ocorreu no STF. Os ministros condenaram Cid por todos os crimes dos quais era acusado – contudo, por entenderem que a delação fechada com a PF (Polícia Federal) foi efetiva, fixaram a pena que o delator queria: apenas dois anos, em regime aberto.

Inicialmente, a defesa de Cid queria o perdão total da pena, mas a Primeira Turma afastou essa possibilidade, por compreender que não seria cabível para crimes contra a democracia – um recado claro sobre como a Corte trata a pauta da anistia.

A defesa de Cid pediu, nesta sexta-feira (12), a retirada da tornozeleira eletrônica e a “detração” da pena – uma espécie de abatimento pelo período de cumprimento de medidas cautelares, impostas a ele em maio de 2023.

CNN

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Turismo

Turismo do RN cai 2,7% em julho e tem pior resultado do Nordeste, aponta IBGE

Foto: José Aldenir/Agora RN

O índice de volume de atividades turísticas do Rio Grande do Norte recuou 2,7% em julho em relação a junho, quarto mês consecutivo de queda em 2025. O desempenho foi o pior entre os estados do Nordeste e o quarto pior do País, atrás apenas de Amazonas (-5,9%), Pará (-3,3%) e Goiás (-2,9%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira 12 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de volume do turismo potiguar para julho segue negativo desde 2023, quando a variação foi de -1,4%. Apesar da retração em volume, a receita nominal do setor teve alta de 1,6% neste ano, mesmo percentual registrado pela Bahia, ambos os menores resultados entre os cinco estados nordestinos pesquisados.

No acumulado de janeiro a julho de 2025, o turismo no estado registrou crescimento de 5,4% em volume e de 13,2% em receita. Na comparação com os últimos 12 meses, houve expansão de 7,4% em volume de atividades e de 14% em receita nominal, frente ao período anterior.

Em nível nacional, o índice de atividades turísticas caiu 0,7% em julho frente ao mês anterior, terceiro recuo seguido, acumulando perda de 2,3%. Entre os 17 locais pesquisados, 10 acompanharam a queda. As maiores influências negativas foram registradas no Rio de Janeiro (-2,5%), Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido contrário, São Paulo (0,6%), Paraná (2,0%) e Minas Gerais (1,1%) tiveram crescimento.

No setor de serviços, o Rio Grande do Norte também apresentou retração em julho. O volume caiu 1,6% e a receita nominal, 2,5%, após dois meses de resultados positivos. Os índices colocaram o estado na quarta pior posição do País, à frente apenas de Tocantins (-3,5%), Mato Grosso (-3%) e Amazonas (-2,4%) em receita, e de Tocantins (-3,6%), Amazonas (-3,5%) e Amapá (-3%) em volume.

Na comparação com julho de 2024, o volume de serviços caiu 4,3%, enquanto a receita teve alta de 0,4%. No acumulado do ano, o setor potiguar registra crescimento de 4,7% em volume e 10,1% em receita. Em 12 meses, os resultados são de 6,9% em volume e 11,9% em receita, mas em ritmo menor do que o observado em junho de 2025.

AGORARN

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