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VÍDEO: Diretora argentina traz ao Brasil exibição de ‘pornô feminista’

A diretora Albertina Carri, que vive longe das redes sociais Foto: Divulgação / Mariana Bomba

Pergunte à diretora argentina Albertina Carri o que faz de seu filme “As filhas do fogo” um “pornô feminista”, e a primeira resposta será um simples “não sei”. Mas a verdade é que o road-movie erótico, que acaba de chegar aos cinemas brasileiros, com distribuição da Vitrine Filmes, fala por si só.

– Claramente, o filme não se encaixa na seara do pornô patriarcal, hegemônico, puramente genital, capitalista – afirma a diretora, que estará no Rio para uma sessão especial, às 21h30 deste sábado, no Espaço Itaú de Cinema, acompanhada pela atriz Mijal Katzowicz. – A grande diferença, eu diria, está na naturalização do gozo da mulher, na voluptuosidade do desapego frente aos afetos e na possibilidade da circulação dos corpos como parte de um todo.

O longa se passa na Patagônia argentina e explora uma jornada poliamorosa, iniciada por três mulheres. Uma delas é uma cineasta, cujas anotações narram essas aventuras e investigam as histórias das personagens. Ao longo do caminho, elas encontram outras companheiras e experimentam, juntas, novas possibilidades de prazer.

As imagens mostradas na tela, diz Albertina, trazem cenas de sexo reais e simuladas. Durante as filmagens, a maior preocupação foi que as as atrizes se sentissem à vontade e se entregassem à experiência. A pluralidade de corpos no elenco também foi levada em consideração, para que o maior número possível de mulheres fosse contemplado pela trama. O resultado?

– Suponho que espectadores e espectadoras voltam para suas casas cheios e cheias de sonhos molhados, luminosos e infinitos – comenta a diretora, considerada um dos nomes que ajudaram a consolidar o “Novo Cinema Argentino.

Antes de estrear em circuito comercial no Brasil, o longa foi premiado em festivais como Bafici 2018, San Sebastián Film Festival, Festival de Roterdã, Festival do Rio e Mix Brasil 2018. Abaixo, nossa conversa com Albertina.

O GLOBO – O trailer do filme abre com a seguinte reflexão: “O problema nunca é a representação dos corpos. O problema é como esses corpos se tornam território e paisagem”. O que isso diz sobre o filme e sobre o seu discurso?

ALBERTINA CARRI – É uma declaração de princípios. Tanto sobre o filme, como sobre o cinema em geral, e também uma reflexão sobre o papel a ser encenado, o olhar, o ponto de vista. O que representamos quando empunhamos uma câmera? Para quem? Para quantos? Por quê?

Como você lida com o termo “pornô”? Considera perfeitamente adequado ao seu filme?

Gosto de dizer que “As filhas do fogo” é uma película pornográfica porque me interessa discutir com esse gênero cinematográfico. Em termos ortodoxos ou acadêmicos, o filme não é pornô, mas me parece importante ressignificar esse gênero e não ignorá-lo.

O que difere o seu filme dos demais pornôs?

Claramente, o filme não se encaixa na seara do pornô patriarcal, hegemônico, puramente genital, capitalista – no sentido de que sempre deixa o público com desejo porque apresenta corpos impossíveis para a vida real, um tipo de orgasmo irreproduzível, uma forma de gozo unilateral e milhares de etc. A grande diferença, eu diria, está na naturalização do gozo da mulher, na voluptuosidade do desapego frente aos afetos e na possibilidade da circulação dos corpos como parte de um todo. Em outras palavras, como parte da paisagem, da viagem, do discurso e da palavra.

O que faz do seu pornô um “pornô feminista”?

Não sei (risos). Mas suponho que seja o que está em cena, com uma câmera que participa, e não uma câmera que indica.

O pornô convencional contribui, na sua opinião, para a perpetuação do machismo? Como?

Contribui, assim como a publicidade, as novelas e os filmes dramáticos sobre o amor romântico perpetuam a dor da mulher, como se fôssemos seres destinados ao sofrimento e que só deixamos de sofrer quando a aprendemos a fazer um outro gozar, que, em geral, é um homem com um membro enorme. O pornô convencional gira sempre em torno do falo. E o “falo”, que os gregos chamavam de fascinus , vem do que fascina. Mas os gregos e os romanos não faziam distinção entre homossexualidade e heterossexualidade, mas entre atividade e passividade. O fascinus e os sprints (orifícios) foram utilizados de acordo com os desejos de cada um. Então, a Igreja Católica chegou com toda a sua lógica higienista e destruiu nossa sensibilidade como sociedade. Pelo menos, no Ocidente. Mesmo em nosso continente, nossos povos originários tinham uma cosmovisão de corpo e do prazer que de nada se parece com o sistema monogâmico e heterossexual com o qual estamos sendo educados há anos. E a única maneira de impor tal regime é a violência, e é isso que a pornografia convencional faz; Faz parte das engrenagens que continuam a nos domesticar para nos tornarmos pessoas cheias de tédio e insatisfação.

Fazer um pornô como o seu é um enfrentamento a isso? É uma apropriação do gênero, por exemplo?

Sem dúvida. É mostrar outra maneira de estar no mundo. Não gosto da palavra apropriação por duas razões: porque é reconhecer uma propriedade anterior e porque implica num gesto violento. Eu não vim violentar ninguém, pelo contrário, estou aqui, cercada por todas essas meninas, para falar sobre a ternura, a ternura de nos deixarmos ser.

Como é fazer um trabalho desses em meio a uma onda conservadora? Que tipo de reações você enfrenta?

Não estou em redes sociais e sempre digo que não quero ofender ninguém, mas vivo num mundo em que me ofendem. Que pensem sobre isso antes de ficar com raiva. Lembre-se que a Igreja Católica é a instituição que mais cometeu genocídios na história da humanidade, em nome de seu Deus, que não me representa.

Isso torna, de alguma maneira, o seu trabalho ainda mais relevante?

Só o tempo, que é o que mais sabe de tudo, dirá isso.

O filme pornô pode nos ajudar a lidar melhor com o nosso corpo e a nossa sexualidade?

Estou convencida que sim. Muita gente tem me dito: “aprendi muito vendo seu filme”. Por esses comentários, vejo que vale a pena tê-lo feito. Viver nossa sexualidade sem culpa nem repressão nos levará a sociedades mais maduras.

Como o filme afeta a vida de espectadores e espectadoras?

Eu suponho que voltam para suas casas cheios e cheias de sonhos molhados, luminosos e infinitos.

Considera importante que o público masculino também o assista?

Sim, claro. Muito importante. É um filme para quebrar preconceitos e, nesse sentido, é vital que os homens também o vejam.

Como foi o trabalho com as atrizes em cena? É tudo real ou há alguma simulação? Qual era a sua preocupação neste sentido?

O importante ao fazer o filme foi a ideia de não fazer nada que não quiséssemos. Então, às vezes era real e às vezes não, de acordo com o humor das atrizes, a narrativa da cena e outras circunstâncias. Às vezes, se goza de verdade e, em outros momentos, como encenação. Para nós, era importante nos deixarmos levar por toda essa gama de possibilidades.

Quando você começou a produzir filmes pornôs? O que a levou até o gênero?

Há 20 anos. Fiz um curta com bonecas que simulavam a coleção da Barbie, depois trabalhei por anos com arquivos pornográficos e finalmente cheguei a esse filme. Minha curiosidade está relacionada à repressão e àquela ideia perturbadora de genitais que a pornografia convencional traz. Nunca me senti parte desse modo de sentir prazer, mas, mesmo assim, sempre senti a necessidade de encontrar materiais do gênero. Acho que é por isso que comecei a fazer pornô com minhas próprias mãos.

Suas produções contemplam as mulheres heterossexuais também?

Claro que sim. Diria que as espectadoras heterossexuais foram as mais efusivas até o momento. Sentem-se muito amparadas ao ver essa celebração de corpos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Se chupar bombril molhado fosse arte, o PT Mulher já teria recebido todos os prêmios da américa latrina.

  2. NÃO VEM NADA PARA AJUDAR, ESSE PAÍS SÓ ATRAI PORCARIA. ACHO QUE TEM UM BURRO ENTERRADO AQUI NO BRASIL.

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Geral

OPERAÇÃO TIPHON: Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra grupo ligado à facção em José da Penha que usava menores para tráfico de drogas

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 77ª Delegacia de Polícia de Luís Gomes, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/08), a Operação “TIPHON”, com o objetivo de desarticular uma associação supostamente ligada a uma facção atuante no estado e voltada para o tráfico de drogas na cidade de José da Penha, localizada no Alto Oeste potiguar.

As investigações apontaram que o grupo exercia o controle do tráfico de drogas na região, mantinha a distribuição de entorpecentes e buscava aliciar novos integrantes, especialmente jovens, para fortalecer a atividade ilícita. Há ainda indícios de que a organização atuava sob orientação de integrantes de facção, expandindo sua influência na região.

Menores utilizados no tráfico de drogas

Durante a ação, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão domiciliar. Um adolescente também foi apreendido em posse de 18 pedras de crack e três porções de cocaína, o que reforça a suspeita de que menores de idade vinham sendo utilizados na comercialização dos entorpecentes.

A operação contou com o apoio das equipes da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Alexandria, 7ª DRP de Patu, 4ª DRP de Pau dos Ferros, além das Delegacias de Caraúbas, Apodi e Portalegre, demonstrando a integração das unidades da Polícia Civil na repressão ao crime organizado no interior do estado.

Nome da operação

O nome da operação faz referência a “Tiphon”, criatura da mitologia grega inimiga de Zeus, que derrotava seus adversários tornando-os incapazes de qualquer reação física. O paralelo simboliza o efeito devastador das drogas, que fragilizam o psicológico dos usuários e os tornam vulneráveis, evidenciando a necessidade do combate firme a quem financia e promove o comércio ilícito de entorpecentes.

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Casa Vermelha também é ponto de vendas de produtos do MST

A Casa Vermelha, local recebeu emenda parlamentar da vereadora Brisa Bracchi (PT) para realização do evento Rolé Vermelho – Bolsonaro na Cadeia, também é ponto fixo de vendas de produtos do MST. O prédio está situado na Rua Princesa Isabel, 749, na Cidade Alta

Uma publicação do próprio MST nas redes sociais demonstra isso, citando o endereço da Casa Vermelha. O local também possui um CNPJ vinculado ao PSTU, conforme mostrou reportagem do jornalista Dinarte Assunção, no Blog do Dina.

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BOMBA: Casa Vermelha, que recebeu emenda de Brisa, possui CNPJ vinculado a partido político


Foto: reprodução

Blog do Dina – por Dinarte Assunção

O imóvel em que funciona a Casa Vermelha, no centro do caso envolvendo o uso de emenda da vereadora Brisa Bracchi (PT) para evento contra Bolsonaro, está vinculado na Receita Federal à sede do PSTU em Natal. A descoberta adiciona uma camada dramática às acusações de que o uso da emenda de Brisa não teve conotação político-partidária, o que é vetado para uso desse tipo de recurso público. O equipamento também abrigou comitê de campanha da vereadora em 2024.

O prédio está situado na Rua Princesa Isabel, 749, na Cidade Alta, mas para complicar ainda mais a situação, o PSTU Natal funciona atualmente na Rua Santo Antônio, 697, na mesma região. Mudança de endereço de qualquer CNPJ obriga seus responsáveis a comunicarem o fato à Receita Federal. Nesse caso, o PSTU também pode acabar prejudicado, e Brisa vê o viés partidário na acusação que lhe foi feita ainda mais robustecido.

E numa dessas ironias do destino, o Blog do Dina também descobriu que o imóvel do número 749 da Rua Princesa Isabel foi casa de um argentino que pediu ao governo brasileiro anistia para não ser deportado em 1998. O pedido foi negado.

Procurado, o gabinete da vereadora Brisa Bracchi não respondeu imediatamente ao pedido de manifestação. O espaço segue aberto. Também enviamos mensagem para o contato registrado na Receita Federal atribuído ao PSTU. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

A descoberta que embasa este material partiu de uma dúvida do blog: de quem é a Casa Vermelha? Ao tentar localizar um CNPJ, não obtivemos êxito, mas descobrimos que no mesmo endereço da Casa Vermelha, o banco de dados da Receita Federal já tinha um CNPJ associado, o da sede do PSTU Natal.

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Desde que o caso envolvendo o uso de emenda pela vereadora Brisa Bracchi veio à público, as atenções levaram a Casa Vermelha a se recolher. Nessa quarta-feira, fiscais da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo se depararam com o imóvel fechado.

Eles iriam fiscalizar as condições do imóvel a partir de denúncias encaminhadas ao órgão ambiental sobre a Casa Vermelha não dispor de alvará de funcionamento, obrigatória para um equipamento que realiza eventos. O alvará exige que o prédio tem que cumprir regras de acessibilidade e estar com licença do Corpo de Bombeiros, além de licenças ambientais e comprovação de alvará de construção.

A falta de qualquer dessas licenças impede a expedição de um alvará. A probabilidade do prédio pivô desse caso ter esse documento é improvável, já que o endereço associado não é compatível com nenhuma autorização de funcionamento recente concedida pela Semurb.

 

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Casa Vermelha já conhece enredos de anistia e não terminam bem para os personagens

 

Muito antes de progressistas se reunirem no número 749 da Rua Princesa Isabel para celebrar Bolsonaro na Cadeia e dizer não à anistia, o imóvel já conhecia as entranhas desses pedidos. Em 1998, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, julgou o caso do argentino David Esteban Gallardo, então morador do equipamento onde hoje é a casa vermelha.

O argentino buscou regularizar sua situação no Brasil. Ele havia entrado no país como turista e permaneceu de forma irregular até ser notificado a deixar o território nacional. Ao recorrer à anistia oferecida pelo governo em 1998, teve o pedido negado pelo Judiciário, que entendeu não estarem preenchidos os requisitos legais.

O processo judicial, cujo relator foi o desembargador Castro Meira, revelou que Gallardo chegou a ser multado pela Polícia Federal no Rio Grande do Norte por trabalhar em situação irregular. Sua defesa alegava que a saída do país havia sido forçada por temor de deportação, e que, por isso, deveria ter direito à regularização. A divergência entre os julgadores acabou por destacar as diferentes interpretações sobre vigência e eficácia da lei de anistia.

A coincidência de endereços conecta episódios de natureza muito distinta com uma lição irônica: aqueles que se ligam ao número 748 da Rua Princesa Isabel terminam sem perdão.

Blog do Dina – por Dinarte Assunção

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Geral

PM pede mudança de data do jogo entre América x Santa Cruz por causa do desfile de 7 de Setembro

América-RN e Santa Cruz se enfrentam em mata-mata do acesso — Foto: Gabriel Leite/AFCFoto: Gabriel Leite/AFC

O jogo entre América e Santa Cruz pela Série D, valendo o acesso à Série C pode ter nova data.

A Polícia Militar pediu a mudança da data da partida para que seja realizada no sábado (6), na Arena das Dunas.

A medida foi tomada por conta dos eventos de 7 de Setembro e a participação dos agentes de Segurança Pública no desfile.

Leia nota da PMRN

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) informa que solicitou, por meio de ofício à Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), a intermediação junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o segundo jogo das quartas de final da Série D, entre América x Santa Cruz/PE, seja antecipado para o sábado (06/09). A solicitação visa alinhar a partida ao calendário dos demais confrontos da fase, assegurando isonomia esportiva e, sobretudo, condições adequadas de segurança.

O pedido ocorre em razão das comemorações do Dia da Independência, em 7 de setembro, data em que todas as Polícias Militares do país atuam simultaneamente em solenidades oficiais e no reforço do policiamento, considerando ainda o fluxo elevado de turistas e manifestações sociais previstas para o feriado.

A medida encontra respaldo jurídico no artigo 144, §5º, da Constituição Federal, que atribui à Polícia Militar a responsabilidade pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública. Trata-se do exercício legítimo do poder de polícia administrativa, que autoriza a adoção de providências preventivas para resguardar a coletividade. Também está em consonância com o Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei nº 10.671/2003), que garante ao público condições de segurança nos estádios e em seus acessos.

A PMRN ressalta que possui efetivo e capacidade técnica para garantir a segurança do evento. Entretanto, a coincidência com os atos cívicos do 7 de setembro impõe riscos adicionais, como a concentração de policiais nas solenidades, o intenso fluxo turístico, manifestações sociais anunciadas e a possibilidade de confrontos entre torcidas organizadas. Assim, a antecipação da partida configura medida preventiva e de prudência, destinada a proteger a população, preservar a integridade dos torcedores e otimizar o emprego do policiamento.

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Geral

CPMI ouve em ‘depoimento secreto’ delegado da PF que participou de investigações do INSS

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) realiza nesta quinta-feira (28) os primeiros depoimentos para investigação do esquema de fraudes do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

A primeira a falar na comissão será a defensora pública Patrícia Bettin Chaves, que atua para coibir descontos irregulares em benefícios previdenciários desde antes da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.

Outro depoimento previsto para esta quinta é o do delegado responsável pela investigação da PF, Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi. Por ainda estar no comando, a conversa com ele ocorrerá em uma “sessão secreta” — sem registros nem a presença de jornalistas.

Investigação ‘do GPS’

Além dos depoimentos, a comissão também pautou pedidos para rastrear a localização de suspeitos das aplicações de fraudes contra aposentados e pensionistas. A solicitação alcança Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

Investigadores apontam que ele atuou como lobista e foi um dos intermediadores das fraudes. A ideia é apurar se ele, e outras pessoas, frequentaram as dependências do Senado, da Câmara, do Ministério da Previdência e do INSS.

Empréstimo Consignado

A apuração de vazamento de informações bancárias de aposentados e pensionistas também está na lista de pedidos e pode avançar na reunião desta quinta.

A intenção é verificar se instituições financeiras divulgaram de forma indevida contatos de aposentados, por conta da suspeita de que dados tenham sido utilizados para o oferecimento de empréstimos consignados.

O objetivo da investigação foi confirmado ao R7 pelo vice-presidente da comissão, deputado Duarte Junior (PSB-MA). Segundo ele, a ideia é começar com pedidos ligados ao Banco Central e, depois, solicitar informações à Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

“A situação é grave. E a gente tem que fazer o que for suficiente para enfrentar o lobby dos bancos, das instituições financeiras, para defender aqueles que não têm lobista, que são os aposentados e os pensionistas”, diz.

R7

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Geral

VÍDEO: Jucurutu sempre inovando, agora com a 1ª Vaquejada de Pneu

A cidade de Jucurutu sempre inovando. A novidade por lá agora é a 1ª Vaquejada de Pneu, que acontecerá no próximo sábado (30), às 15h, na rua Manoel Pereira da Cruz, conhecida como rua dos Bobós. Já tem gente se preparando para a vaquejada, mostra o vídeo enviado ao BLOGDOBG. O evento organizado por Celinho conta com vários patrocinadores.

Opinião dos leitores

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Política

PESQUISA ATLASINTEL: Imagem positiva de Michelle é de 44%; de Janja, 36%

Imagem: reprodução/CNN

A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (28) avaliou a imagem que os brasileiros têm da primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, e da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.

O levantamento mostra que ambas enfrentam maior rejeição do que aceitação entre os entrevistados, mas Michelle aparece em situação mais favorável do que a atual primeira-dama.

A esposa de Jair Bolsonaro (PL) tem uma imagem negativa para 53% dos entrevistados, enquanto 44% possuem uma visão negativa. Outros 3% dos entrevistados disseram não saber responder.

Já a esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 55% de imagem negativa entre os entrevistados, contra 36% negativa. Outros 9% afirmaram não saber responder.

Foram entrevistadas 6.238 pessoas, entre os dias 20 e 25 de agosto. A margem de erro é um ponto percentual, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A diferença de Michelle Bolsonaro pra Janja é abissal. Michelle Bolsonaro é uma mulher pura, prendada e do lar. Janja é o oposto.

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Política

PESQUISA ATLASINTEL: Lula tem desaprovação de 51%; aprovação é de 47,9%

Foto: Evaristo Sa/AFP

Houve oscilações nos índices de desaprovação e aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira (28). A desaprovação subiu e a aprovação caiu.

São 51% que desaprovam Lula. Em julho eram 49,7%.

Outros 47,9% aprovam. No último levantamento o índice era de 50,2%.

Não sabe passou de 0,2% em julho para 1% agora.

A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Foram entrevistadas 6.238 pessoas pela AtlasIntel, por recrutamento digital aleatório, entre 20 e 25 de agosto.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Acredito nessa pesquisa, partindo do princípio que 26% da população brasileira vive sob o comando daquela facção famosa hoje no mundo inteiro, não tenho dúvida que o chefe tem toda essa aceitação

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Geral

Maple Bear Natal oferece formação pioneira para pais voltada a fortalecer vínculos familiares

Como lidar com birras, incentivar a autonomia de forma assertiva ou até conduzir conflitos entre irmãos? Questões como essas fazem parte da rotina de qualquer família e, muitas vezes, geram dúvidas sobre a melhor forma de agir. Pensando em preparar os pais para os novos desafios da educação de forma aprofundada, a Maple Bear Natal criou a Escola de Pais, um curso de formação contínua que tem como objetivo apoiar mães, pais e cuidadores na educação dos filhos, fortalecendo ainda mais o elo entre escola e casa.

A iniciativa é pioneira na cidade e se diferencia por ir além do trabalho já desenvolvido nas aulas de habilidades socioemocionais oferecidas aos alunos e das reuniões temáticas com os pais. Enquanto as crianças aprendem sobre empatia, convivência e responsabilidade, as famílias recebem formação estruturada que apresenta ferramentas práticas de comunicação, estratégias educativas e reflexões sobre o papel dos adultos no desenvolvimento integral das crianças.

“No final das contas, é em casa que muita coisa se aprende. A escola é parceira da família, e por isso pensamos em um espaço que ajude também os pais a refletirem sobre suas práticas educativas e a adotarem uma comunicação mais consciente no dia a dia com os filhos”, destaca a coordenadora escolar Geiciane Sampaio.

A fisioterapeuta Camila Meibach, mãe de Murilo (11 anos, Year 6) e Gustavo (9 anos, Year 4), compartilha sua experiência como participante da Escola de Pais. “A experiência tem sido transformadora. É um espaço de aprendizado respeitoso, que nos encoraja a valorizar tanto os pontos fortes dos nossos filhos quanto os nossos, como pais. Com base na disciplina positiva, comunicação não-violenta e autoconhecimento, aprendemos a conduzir melhor cada fase do desenvolvimento das crianças.”

Para Camila, o curso demonstra um cuidado que vai além da sala de aula. Na prática, os aprendizados já estão presentes no dia a dia da família.

“Aplico várias estratégias que aprendi: desde práticas de comunicação mais respeitosa até incentivo à autonomia e à responsabilidade. Também aprendemos sobre os diferentes temperamentos, o que nos ajuda a conduzir cada situação de forma mais assertiva. Esses aprendizados tornam o ambiente familiar mais leve e fortalecem a relação com meus filhos”, completa.

A Escola de Pais faz parte do projeto PEACE – Programa de Escuta, Autoconsciência, Convivência e Empatia desenvolvido de forma pioneira pela Maple Bear Natal, que tem como base metodologias como a Disciplina Positiva, a Comunicação Não-Violenta e a Justiça Restaurativa. A proposta é transformar cada conflito do cotidiano em uma oportunidade de aprendizado, tanto para os alunos quanto para os adultos envolvidos em sua formação. “Oferecemos algo novo, que vai além dos encontros de rotina entre escola e pais, para contribuir com as famílias na relação e formação das crianças para os desafios atuais. A educação é uma ação conjunta entre escola e família, fortalecendo os vínculos”, destaca a diretora pedagógica da Maple Bear Natal, Mona Lisa Dantas.

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