Minuto da Câmara no ar trazendo os assuntos mais importantes debatidos na última semana, na Câmara Municipal de Natal, disponibilizado nesta sexta-feira(02).
Permanência de tarifas dos EUA afeta pescados do Brasil: ‘Setor está em encolhimento’
A permanência das tarifas de 40% impostas pelos Estados Unidos a parte das exportações brasileiras continua afetando diretamente setores como o de pescados, que já registra retração. Segundo a Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescado), o segmento está em encolhimento e perdeu competitividade no mercado norte-americano.
“A gente caminha para uma diminuição na produção nacional, tanto na piscicultura como na apicultura”, afirmou Eduardo Lobo, presidente da Abipesca.
Embora o chamado “tarifaço” contra mais de 200 produtos tenha sido parcialmente revertido há cerca de um mês, após negociações entre os governos do Brasil e dos EUA, 36,5% das mercadorias brasileiras seguem taxadas, de acordo com a Câmara de Comércio Brasil–EUA. Entre os produtos ainda atingidos estão pescados, mel, máquinas, calçados, roupas, madeira e café solúvel.
No caso dos pescados, a Abipesca afirma que as empresas têm redirecionado a produção para o mercado interno e para outros países, mas com preços mais baixos. A associação estima uma perda de cerca de US$ 250 milhões em exportações para os EUA em 2025. No início do ano, até 99% da tilápia brasileira era destinada ao mercado americano; com as tarifas, esse volume pode cair a quase zero, segundo a PeixeBR.
Com informações de UOL
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Jornal Nacional tem queda de audiência de 25% nos últimos 5 anos
Com informações de Revista Oeste
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VÍDEO: Fotógrafo de Lula impede cinegrafista de registrar conversa entre o presidente e Moraes
VÍDEO: Fotógrafo de Lula impede cinegrafista de registrar conversa entre o presidente e Moraes. https://t.co/lnKgDCyrTE pic.twitter.com/iNE7ltErur
— BLOGDOBG (@BlogdoBG) December 13, 2025
O fotógrafo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ricardo Stuckert, impediu uma equipe do SBT de gravar uma conversa reservada entre Lula, o ministro do STF Alexandre de Moraes e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. A esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci também aparece na imagem.O episódio ocorreu durante o lançamento do canal SBT News, evento transmitido ao vivo pelo YouTube nesta sexta-feira (12).
Durante a recepção aos convidados, a câmera se aproximou do grupo, que conversava de forma discreta e com semblante sério. Em determinado momento, Moraes cobriu a boca ao falar com Lula e Lewandowski. Ao perceber que a cena estava sendo filmada, Stuckert se dirigiu ao cinegrafista e pediu que interrompesse a filmagem. As imagens estavam sendo transmitidas ao vivo.
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Flamengo encara campeão egípcio valendo vaga em final contra o PSG
Foto: Jan Kruger – FIFA/FIFA via Getty Images
O Flamengo entra em campo neste sábado (14), às 14h (de Brasília), para enfrentar o Pyramids, do Egito, pela semifinal da Copa Intercontinental. A partida acontece no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Catar, e vale vaga na final contra o PSG. Globo, sportv e ge transmitem o confronto.
O Rubro-Negro chega pressionado pelo desgaste físico. A equipe venceu o Cruz Azul na última quarta-feira e teve apenas dois dias de preparação, o que deve levar Filipe Luís a poupar atletas. A principal expectativa é o possível retorno de Pedro, que treinou com o grupo em Doha e pode ganhar minutos após se recuperar de lesão na coxa esquerda.
Do outro lado, o Pyramids chega mais descansado e aposta na vantagem física. O time egípcio venceu o Al-Ahli nas quartas de final ainda em setembro e não atua desde o último fim de semana. O técnico Krunoslav Jurcic terá força máxima e vê no cansaço do Flamengo uma brecha para surpreender.
Mesmo sendo semifinal, a Fifa determinou a entrega de troféu ao vencedor, como estratégia para valorizar o torneio. O Flamengo já conquistou o “Derby das Américas” na estreia e agora disputa o título da “Copa Challenger”, que garante vaga na decisão contra o campeão europeu.
Com informações do Globo Esporte
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VÍDEO: Senador Randolfe Rodrigues manda áudio a esposa de Caetano Veloso, reclama de “bola nas costas” e expõe pedido para atuar a favor de indicações politicas para a cultura
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Vídeo: Reprodução/Instagram
Um segundo áudio que circula em grupos de WhatsApp amplia o clima de crise nos bastidores da política cultural e envolve diretamente o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Na mensagem, enviada à produtora Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, o parlamentar reage com irritação ao vídeo divulgado por Wagner Moura e reclama de ter levado uma “bola nas costas” após ter atuado politicamente para ajudar em indicações ligadas ao setor cultural.
No áudio, Randolfe pede que Paula encaminhe sua mensagem ao ator e faz questão de contextualizar as dificuldades enfrentadas pelo governo Lula no Congresso Nacional. Segundo o senador, há uma incompreensão por parte de setores da classe artística sobre o cenário político atual.
“Em 2022 nós ganhamos a eleição para a presidência da República e perdemos para o Congresso. Nós temos um Congresso desfavorável”, afirma Randolfe, destacando a força da bancada do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e a influência de lobbies poderosos, especialmente das plataformas de streaming.
O senador diz que o texto da regulamentação do streaming é resultado do “possível”, diante das limitações impostas pelo Legislativo. “Não é o que a gente quer, é o que a gente pode”, resume, mencionando negociações difíceis tanto na Câmara quanto no Senado.
O tom sobe quando Randolfe menciona diretamente Paulo Alcoforado, diretor da Ancine. Segundo ele, foi a própria Paula Lavigne quem articulou, junto ao senador e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apoio político para a nomeação do dirigente.
“Tu foste em todo canto pedir por esse rapaz”, afirma Randolfe no áudio, antes de questionar o fato de Alcoforado, já nomeado, supostamente incentivar artistas a gravarem vídeos atacando o governo e o Ministério da Cultura.
“Esse rapaz fica pedindo de artista vídeo contra a tua própria construção? Juro que eu não entendi nada”, dispara o senador, em clara demonstração de incômodo e sensação de traição política.
O áudio revela não apenas o mal-estar causado pelo vídeo de Wagner Moura, mas também a existência de um forte lobby por cargos e influência na área cultural, além de expor fraturas internas entre aliados do governo, artistas e dirigentes de órgãos estratégicos como a Ancine.
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[VÍDEO] FOGO NO PARQUINHO: esposa de Caetano Veloso cobra deputada do PCdoB por boicote e vazar articulação a Wagner Moura
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Vídeo: Reprodução/Instagram
Um áudio atribuído à produtora e empresária Paula Lavigne, esposa do cantor Caetano Veloso, que circula em grupos de WhatsApp, provocou um verdadeiro incêndio nos bastidores da política cultural do governo Lula. Na gravação, Paula reage com revolta ao vídeo divulgado pelo ator Wagner Moura, no qual ele cobra maior empenho do governo federal na articulação do projeto de regulamentação das plataformas de streaming no Congresso.
Segundo Paula, o vídeo ignora completamente os esforços do Ministério da Cultura (MinC) e do próprio governo, que estariam trabalhando sob forte resistência de um Congresso majoritariamente conservador. Ela afirma acompanhar de perto a atuação da pasta e diz considerar injustas as críticas públicas feitas por Wagner.
“Eu sou testemunha de como o MinC não para de trabalhar, do sacrifício que eles vêm fazendo e do empenho do governo para as nossas causas da indústria criativa”, diz a empresária no áudio.
O tom se torna ainda mais duro quando Paula afirma estar arrependida de ter atuado politicamente para viabilizar a nomeação de Paulo Alcoforado como diretor da Ancine. Segundo ela, teria sido o próprio Alcoforado quem orientou Wagner Moura a gravar o vídeo cobrando o governo, o que, na avaliação da produtora, configura uma traição política.
No trecho mais explosivo do áudio, Paula acusa diretamente o diretor da Ancine, o ex-presidente da agência Manoel Rangel e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) de conspirarem para enfraquecer e derrubar a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Segundo a empresária, a deputada teria interesse pessoal em assumir o comando do ministério.
“Eles trabalham contra, sabotando o MinC. Hoje eu posso garantir isso”, afirma Paula, acrescentando que Jandira “queria ser ministra”.
A produtora também contextualiza sua indignação citando a dificuldade de aprovar qualquer pauta no Congresso Nacional e lembra que, enquanto o governo enfrenta derrotas legislativas, setores da própria base estariam alimentando disputas internas e vazando articulações para pressionar publicamente o Planalto.
O áudio expõe um racha dentro do campo progressista e escancara a disputa por espaço, influência e poder nos bastidores da cultura, revelando um ambiente de forte tensão entre artistas, dirigentes do setor audiovisual e parlamentares aliados do governo.
Com informações da Folha de S.Paulo
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Prazo do STF encurrala Hugo Motta e acelera decisão sobre mandato de Zambelli
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), entrou sob forte pressão após ser oficialmente notificado, na sexta-feira (12), da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O despacho fixou prazo de 48 horas para a diplomação do suplente e foi confirmado por unanimidade pela Primeira Turma da Corte, ampliando o desgaste entre Judiciário e Legislativo.
A decisão ocorre menos de um dia depois de o plenário da Câmara rejeitar a cassação de Zambelli, ao não alcançar maioria absoluta. Moraes considerou o ato da Casa nulo e reafirmou a condenação da deputada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do CNJ. O episódio acirrou a reação da oposição, que acusa o STF de invadir competências do Congresso, enquanto governistas comemoram a medida.
Zambelli está presa na Itália desde julho, para onde fugiu após a condenação, e corre risco de extradição. Apesar de ter se licenciado do mandato por meses, a deputada acumula faltas, o que abre a possibilidade de perda do cargo por via administrativa, alternativa que vinha sendo avaliada por Hugo Motta após o plenário preservar o mandato.
Com a determinação do STF, porém, o presidente da Câmara vê seu espaço de manobra reduzido. O suplente da vaga é Adilson Barroso (PL-SP), que já exerceu o mandato em outras ocasiões e pode reassumir sem necessidade de nova posse em plenário, bastando a comunicação formal da Presidência da Casa.
Com informações da CNN
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Em ano pré-eleitoral, Lula concentra viagens no Sudeste e escanteia Sul e Centro-Oeste
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou a agenda de viagens pelo país em 2025, ano pré-eleitoral, mas manteve um padrão já observado desde o início do terceiro mandato: a concentração de compromissos no Sudeste. Ao todo, Lula realizou 68 viagens nacionais e passou 72 dias fora de Brasília, com mais da metade das agendas na região que concentra o maior eleitorado do país.
O Nordeste e o Norte aparecem na sequência, com 13 e 14 visitas, respectivamente, enquanto Sul e Centro-Oeste ficaram praticamente fora do roteiro presidencial, com apenas três viagens cada. São Paulo liderou o ranking de destinos, com dez visitas, seguido por Rio de Janeiro e Belém, ambas com seis. A capital paraense recebeu atenção especial por causa da preparação da COP30, incluindo inaugurações e anúncios de obras.
Minas Gerais também se destacou na agenda presidencial, com cinco viagens. O Estado é visto como estratégico para as eleições de 2026, mas Lula enfrenta dificuldades para montar um palanque competitivo, diante da resistência do senador Rodrigo Pacheco (PSD) em disputar o governo mineiro. Mesmo assim, o presidente tem insistido publicamente em mantê-lo como opção.
A maior parte das viagens foi dedicada a anúncios do Novo PAC, especialmente o PAC Seleções 2025, além de agendas ligadas ao Minha Casa, Minha Vida, à saúde e a investimentos industriais. A leitura nos bastidores é que o roteiro reflete uma estratégia política clara: reforçar a presença federal onde estão os maiores colégios eleitorais às vésperas da próxima disputa presidencial.
Com informações do Poder360
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Congresso reage a operação das emendas e articula ofensiva contra STF e governo Lula
Foto: Brenno Carvalho
A operação da Polícia Federal que mirou Mariangela Fialek, a “Tuca”, funcionária da Câmara responsável pela distribuição das emendas parlamentares, detonou uma articulação entre deputados e senadores por retaliação ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo Lula. Nos bastidores, parlamentares atribuem a ação a uma ofensiva coordenada pelo ministro Flávio Dino e veem o episódio como mais um avanço do Judiciário sobre atribuições do Legislativo.
A informação é da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Diante da operação, líderes de todos os partidos foram convocados para uma reunião de emergência na Câmara, na noite da sexta-feira (12), para discutir uma reação institucional. Embora o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) não seja alvo direto, ele é citado em depoimentos como principal interessado nas movimentações atribuídas à assessora, que envolvem planilhas sem autoria identificada, pressão política e centralização da destinação de bilhões em recursos do antigo orçamento secreto.
Deputados avaliam que qualquer aprofundamento das investigações inevitavelmente alcançaria ministérios do governo federal, responsáveis pela execução das emendas. Interlocutores relatam que Lira sustenta que as planilhas organizadas por sua ex-assessora indicariam quem, no Executivo, autorizou cada repasse, apontando para ministros como Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Alexandre Padilha (Saúde) e Waldez Góes (Integração Nacional).
Além de cobrar uma reação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), parlamentares discutem avançar no Senado com propostas para limitar decisões monocráticas do STF, como a PEC do senador Espiridião Amin (PP-SC). Motta, porém, tenta conter o confronto, mesmo fragilizado após perder o controle do plenário em episódios recentes envolvendo Glauber Braga e Carla Zambelli — decisões posteriormente revertidas pelo Supremo. Nos corredores do Congresso, a avaliação é de que a crise entre os Poderes pode escalar ainda mais nos próximos dias.
Com informações do O Globo
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Bolsonaristas criticam Trump após EUA retirarem Moraes da Lei Magnitsky
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiram com críticas duras e tom de frustração à decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Magnitsky. A revogação também beneficiou a esposa do magistrado, Viviane Barci de Moraes, e a Lex Institute, empresa ligada à família do ministro. Moraes havia sido sancionado em julho, sob acusações de autorizar prisões arbitrárias e restringir a liberdade de expressão no Brasil.
Com o recuo do governo americano, parlamentares bolsonaristas passaram a direcionar críticas diretamente ao ex-presidente Donald Trump, apontando uma suposta negociação com o governo brasileiro. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a decisão com “pesar” e afirmou que o Brasil perdeu uma “janela de oportunidade”. Já Maurício Marcon (PL-RS) foi mais incisivo e falou em “traição”, afirmando que Trump agiu sob a lógica do “America First”.
Outros aliados reforçaram o tom de decepção. Carlos Jordy (PL-RJ) disse que a direita errou ao depositar expectativas em um líder estrangeiro e classificou a decisão como uma lição política. Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que “o sistema se fechou em si” e elogiou o esforço de Eduardo Bolsonaro para pressionar autoridades internacionais. Em posição mais moderada, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, agradeceu o apoio anterior de Trump, mas ressaltou que a disputa política deve ser resolvida internamente.
Na base governista, a revogação foi comemorada como vitória diplomática do governo Lula. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a decisão fortalece a democracia e a soberania nacional, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann atribuiu o recuo à atuação direta de Lula junto aos EUA. Para a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a retirada de Moraes da lista desmonta uma das últimas apostas da família Bolsonaro para pressionar o país por anistia.
Com informações da CNN
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