As despesas com servidores públicos ativos e inativos no Brasil estão entre as mais elevadas entre um universo de cerca de 70 países em proporção do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a nota econômica “O peso do funcionalismo público no Brasil em comparação com outros países”, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os gastos com pessoal da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do PIB em 2018, o que coloca o país na 6ª posição, atrás apenas de Arábia Saudita, Dinamarca, África do Sul, Noruega e Islândia.
O estudo foi encaminhado ao governo, a líderes partidários e aos presidentes da Câmara e do Senado. De acordo com a CNI, a principal explicação para o maior comprometimento do Orçamento brasileiro com o funcionalismo está na vantagem salarial dos servidores em relação aos trabalhadores da iniciativa privada.
A remuneração de trabalhadores do setor público federal é 67% maior, o índice mais alto analisado no estudo do Banco Mundial “Um ajuste justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, que inclui 53 países.
O prêmio salarial dos servidores estaduais (31%) também se encontra entre os mais altos do mundo. Em média, a vantagem salarial do funcionalismo é de 18% entre os países pesquisados.
No ranking, o Brasil está à frente de países desenvolvidos e reconhecidos pela participação ativa do Estado: Suécia (12,7%), França (12,1%), Itália (9,5%) e Alemanha (7,5%).
Em média, o gasto com trabalhadores públicos representou 9,9% do PIB entre os integrantes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ou seja, 3,5 pontos abaixo do índice brasileiro. Na América Latina, os percentuais também são inferiores: na Colômbia são 6,4%, no Peru, 6,6%, e no Chile, no 6,9%.
O GLOBO
César Bomone, parabéns pelo seu comentário. Repito também: Reforma administrativa Já! João Macena.
De novo? Acabou de ser aprovada uma.
Só pega as piabas, os grandões, o MITO deixou de fora…
REFORMA ADMINISTRATIVA JÁ……., URGENTÍSSIMA.
É a única solução.
Gasta muito e para complicar ainda mais, não é eficiente.
O problema maior não digo nem q seja os salários, mas sim os penduricalhos, que em muito ultrapassam os salários, além de não se ter o controle, descendo literalmente pelo ralo. Pense num país rico, mas cheio de pobres
Veja no RN!! O que tem de barbabé ganhando 20/30 mil reais não está no gibi. Como pode um Estado falido desse se dar ao luxo de pagar salários nesse patamar.
Ganham muito (mais remunerado que a media da populacao) e acham que recebem pouco.. Trabalham menos (algumas categorias tem 2 a 3 ferias por ano, dia do funcionario publico, aposentadoria especial etc) e acham que trabalham muito.. nao produzem riqueza, mas acham que pertencem ao setor produtivo. Tem muito medo de concorrencia e alegam que estudaram pra passar em concurso, o que justificaria os excessos de "direitos"… Agora vem abaixo os que estao desocupados no trabalho, criticar o que penso e mandando estudar pra ter regalias…
Juízes, Promotores, Procuradores, Auditor fiscal, Conselheiros de Tribunais de Contas consomem a maioria desses recursos.
Se tirar a Justiça é as Forças Armadas, cai pra um terço!
FUNCIONALISMO PÚBLICO, É A DESGRAÇA DO BRASIL!
Pronto, já acharam os culpados de todos os problemas do Brasil : os funcionários públicos. Na verdade, o que esses tubarões querem é nivelar todo mundo por baixo.
Daqui a pouco, o trabalhador vai ter que se contentar com um prato de comida em retribuição ao seu trabalho. Só quero ver quem vai ter renda para consumir alguma coisa, rsrsrsrsrsrsrs.
Só se for com os do alto escalão do governo, cargos comissionados e o pessoal da justiça que ganham muito bem e contam com inúmeros benefícios, porque a maior parte do funcionalismo público ganha pouco.
É muito desigual a renda dos servidores no Brasil. Aqui em Natal, um grande número de servidores, estão sem aumento há 2 anos. podem pesquisar. Isso acontece também no estado, porém para aqueles que ganham menos e que mais precisam.
É por conta dessa generalização que a população tem uma visão tão errada do servidor público. A reportagem deveria mostrar essa diferença entre os comissionados e os concursados, entre o judiciário e os professores, entre o assessor e o técnico em enfermagem…
Concordo. O título é taxativo e generalista, mas a realidade é que servidores municipais, principalmente, ganham pouco se comparado aos mesmos cargos na esfera federal.