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7 DE SETEMBRO: Autoridades dos Três Poderes participam, ao lado de Lula, do desfile em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã deste sábado do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O chefe do Executivo chegou a bordo do Rolls-Royce presidencial e seguiu até a tribuna para autorizar o início do evento.

Participaram também o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e a esposa, Lu Alckmin, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os ministros da Corte Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Edson Fachin.

Ficaram na tribuna ainda os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; das Mulheres, Cida Gonçalves; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; da Cultura, Margareth Menezes, além dos comandantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica).

Ausência de Anielle, Janja e Haddad

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que se pronunciou na noite de quinta-feira (6) após a demissão de Silvio Almeida da pasta dos Direitos Humanos, não compareceu ao desfile. Ela teria sido uma das vítimas de assédio sexual do ex-ministro e, em nota, pediu “direito à privacidade”.

A primeira-dama, Janja, também não esteve no evento. Após a divulgação das denúncias de assédio contra Silvio Almeida, ela declarou apoio a Anielle, de quem é amiga, com a publicação de uma foto nas redes sociais. Segundo a assessoria de imprensa, ela viajou a Doha, convidada pela xeica do Catar, Mozha bin Nasser al-Missned, para participar do 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques. Outra ausência percebida no desfile foi a do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Band

Opinião dos leitores

  1. Merecidamente o Bandido Lula foi vaiado por mais de 1000 pessoas, hoje em Brasilia, merecidamente, aliás ele merecia ter levado uma ovada na cabeça;

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Geral

VÍDEO: Mulher morre após carro colidir e sair da pista na BR-101, em São José de Mipibu

Uma mulher morreu após a Kombi na qual estava colidir com outro veículo na BR-101, neste sábado (24), e sair da pista na cidade de São José de Mipibu, na Grande Natal.

A vítima do acidente não havia sido identificada pelas autoridades até a atualização mais recente desta reportagem.

O acidente aconteceu por volta das 5h, na ponte sobre o Rio Trairi. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve uma batida traseira entre um carro do tipo Siena e a Kombi, que saiu da pista.

“Após verificação dos vestígios do acidente, a equipe chegou à conclusão que era uma colisão traseira. E em razão da colisão traseira, a Kombi caiu na ribanceira, fora de pista, vitimando uma senhora”, explicou o inspetor Alexandre Pessoa, da PRF.

Os condutores dos dois veículos passaram pelo teste do bafômetro, segundo a PRF, e o resultado deu negativo.

O condutor do Siena não teve ferimentos. A vítima do acidente estava na Kombi, que tinha, ao todo, cinco pessoas no veículo.

“Uma [vítima] com óbito e outras quatro com lesões leves todos socorridos pelo Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e pelo Corpo de Bombeiros”, disse o inspetor Alexandre Pessoa.

O estado de saúde das outras pessoas não era conhecido. Os veículos estavam no sentido da pista em direção a Natal.

Pelo acidente ter resultado em morte, a Polícia Civil foi acionada para assumir a investigação do caso. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) também foi ao local realizar a perícia para auxiliar na investigação.

A PRF informou que avaliava o acidente, num primeiro momento, pelos vestígios e situação na pista, já não havia sido possível ouvir as versões dos motoristas sobre a batida: um foi atendido pelo Samu e o outro alegou que teve um apagão na hora, não lembrando do que ocorreu.

g1-RN

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Em audiência no STF, Gonet esquece microfone aberto e diz que fez “cagada”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, esqueceu o microfone aberto durante audiência do ex-ministro Aldo Rebelo como testemunha da tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que “fez uma cagada”.

A declaração se deu após o procurador-geral questionar Rebelo sobre se a Marinha teria condições de dar um golpe sozinha, sem ajuda do Exército e da Força Aérea Brasília (FAB).

A pergunta, no entanto, já havia sido feita à testemunha pelo advogado do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garniere foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Doutor, por favor. Não tem condições de saber isso. Não podemos ficar aqui fazendo conjecturas sem base na realidade”, afirmou Moraes após o questionamento do advogado Demóstenes Torres.

No entanto, quando o procuradoria-geral fez o mesmo questionamento, Moraes não interferiu.

A defesa de Garnier pediu então a palavra: “Ele está pedindo opinião, vossa excelência. Se eu não posso pedir opinião, ele também não poderia.”

Moraes pediu que Gonet reformulasse a pergunta de forma mais objetiva e concentrada em fatos. Durante a resposta, Paulo Gonet, pensando que havia mutado o microfone afirmou: “Fiz uma cagada”.

CNN Brasil

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Tribo indígena da Amazônia processa o ‘The New York Times’ por reportagem que acusa seus membros de vício em pornografia

Foto: reprodução/The New York Times

Uma tribo indígena da Amazônia processou o jornal “The New York Times”, alegando que uma reportagem do jornal sobre a primeira exposição da tribo à internet fez com que seus membros fossem amplamente retratados como viciados em pornografia.

A Tribo Marubo, do Vale do Javari – uma comunidade com aproximadamente 2 mil pessoas – entrou com uma ação por difamação em um tribunal em Los Angeles.

O processo – que pede pelo menos US$ 180 milhões (R$ 1 milhão) – também cita os portais TMZ e Yahoo como responsáveis. Os dois veículos, segundo o documento, amplificaram e transformaram o assunto em algo ainda mais sensacionalista.

O documento na justiça diz que a matéria do “The New York Times”, de junho de 2024, escrita pelo chefe do veículo no Brasil, Jack Nicas, “retratava o povo Marubo como uma comunidade incapaz de lidar com a exposição básica à internet, destacando que os jovens indígenas haviam sido consumidos pela pornografia”.

“As declarações [na reportagem] não eram somente de difamação, mas transmitiam ao leitor que o povo Marubo tinha pouca moral”, diz a ação judicial movida na quinta-feira. “Tais representações atacam diretamente o caráter, a moralidade e a posição social de um povo, sugerindo que lhes falta a disciplina ou os valores para se adaptarem ao mundo moderno.”

Em declaração à agência Associated Press, um porta-voz do jornal afirmou: “[Isso é] uma leitura imparcial deste artigo […] Pretendemos nos defender contra o processo.”

A reportagem falava sobre como a tribo estava lidando com o serviço de satélite da Starlink, do bilionário Elon Musk, destacando que eles enfrentavam os seguintes tipos de dificuldade: “adolescentes grudados aos celulares, grupos de bate-papo cheios de fofocas, redes sociais viciantes, estranhos online, videogames violentos, golpes, desinformação e menores vendo pornografia”.

O jornalista escreveu que “jovens estavam compartilhando vídeos explícitos em conversas em grupo, um acontecimento impressionante para uma cultura que desaprova beijos em público”.

A reportagem do “The New York Times” não fez mais nenhuma menção à pornografia, mas esse aspecto da história foi amplificado por outros veículos comunicação, como o TMZ. O portal publicou a seguinte notícia: “A conexão de Elon Musk com a Starlink deixa uma tribo remota viciada em pornografia”.

A Associated Press entrou em contato com o TMZ e o Yahoo, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

g1

Opinião dos leitores

  1. A questão é, esses “indios são viciados ou não? Tá bom de colocar esses índios pra trabalharem e produzir algo de útil pra Nação.

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Política

RN perde bilhões por ‘perfil ideológico’ de órgãos ambientais, diz Rogério Marinho

Imagem: reprodução/YouTube 96 FM

Pré-candidato a governador nas eleições de 2026, Rogério Marinho afirmou que o Rio Grande do Norte enfrenta um ambiente hostil ao desenvolvimento. Segundo ele, o “perfil ideológico” dos órgãos ambientais do Estado seria um dos principais entraves à atração de investimentos.

“Tem R$ 30, 40 bilhões de investimentos que não acontecem graças à hostilidade, ao perfil ideológico dos órgãos ambientais de controle aqui no Estado”, afirmou o senador, ao comentar o impacto da burocracia na liberação de projetos no Estado.

Rogério também disse que há mais de R$ 1,5 bilhão em outorgas “procrastinadas, sobrestadas” nos órgãos ambientais. Ele defendeu que o Estado precisa deixar de ser “apenas pagador de folha de pagamento” para se tornar “um indutor do desenvolvimento”.

Isso deve ser feito, segundo, recuperando a infraestrutura para facilitar o escoamento da produção e melhorando a prestação de serviço público.

Durante a entrevista, o senador reforçou que é pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. “Eu tenho uma missão a cumprir. É um desafio enorme governar o Estado. Há mais de 20 anos a gente desce a ladeira. O Rio Grande do Norte está cansado do mais do mesmo. […] O Estado precisa, pelo menos, imaginar que pode ter alguma mudança no futuro”, disse.

Segundo ele, o governo atual é marcado por inanição e baixo desempenho em áreas essenciais. “O Rio Grande do Norte é o último colocado no Ideb da educação, e temos uma professora de seis anos e meio governando o Estado”, criticou, em referência à governadora Fátima Bezerra (PT).

“Não adianta você administrar o Estado e mantê-lo na situação em que se encontra, de prostração, de letargia. Um estado que perdeu o bonde. Quando você olha para os estados vizinhos, você verifica que eles saíram do lugar e nós estamos no mesmo ponto, em marcha lenta. Um estado que é hostil para quem quer empreender, para quem quer edificar”, enfatizou.

Agora RN

Opinião dos leitores

  1. Voto Rogério.
    Alison de Mossoró é apenas um bom candidato, um prefeito, pra tocar o Estado nesse momento, a administração vai se torna medíocre, por tanto pra revolucionar, tem que ser Rogério, vejam com que competência tocou o Ministério do desenvolvimento, com obras espalhadas em todo país.
    Rogério Marinho, sem duvidas.
    Essa é a minha escolha técnica.

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Geral

Rogério Marinho: ‘Roubar velhinho para sustentar sindicato é canalhice institucionalizada’

Foto: Reprodução/Youtube 96FM

O senador Rogério Marinho (PL) classificou como “canalhice institucionalizada” os descontos indevidos que vinham sendo realizados em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esquema foi revelado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em uma operação deflagrada em abril.

Em entrevista ao programa Meio Dia RN, na 96 FM, nesta sexta-feira 23, Marinho afirmou que o Governo Federal é cúmplice do esquema por ter, segundo ele, desmontado os mecanismos de segurança implementados na gestão anterior, em que ele foi secretário de Previdência. Para Rogério, o que ocorre no INSS é um assalto institucionalizado contra pessoas indefesas, que não têm sequer conhecimento de que estão sendo saqueadas.

“Roubar o pouco que resta de um velhinho indefeso para sustentar sindicato é canalhice institucionalizada. É um crime hediondo”, afirmou.

O senador relatou que o golpe tem raízes nos anos 1990, quando, por meio de convênios com sindicatos ligados à Contag e à CUT, trabalhadores rurais começaram a ser induzidos a assinar formulários com o polegar para se aposentar. “Eles não sabiam que estavam autorizando o desconto. Muitos contribuíram por 20 ou 30 anos sem nunca ver o contracheque”, disse.

Marinho disse que, quando assumiu a Secretaria da Previdência em 2019, determinou a revisão dos cadastros e passou a exigir a revalidação dos descontos por parte dos beneficiários e o bloqueio automático das aposentadorias para evitar adesões forçadas. Ele acusa o governo Lula de ter desfeito todas essas barreiras.

“Retiraram o bloqueio, autorizaram a adesão em massa e em lote por aplicativos, e passaram dois anos e meio com 1,7 milhão de reclamações por ano. Só pararam quando a Justiça afastou o presidente do INSS e o procurador-geral do órgão”, afirmou.

Durante a entrevista, Marinho também comentou a discussão sobre a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o esquema do INSS. Ele confirmou que o requerimento será lido no Senado em 17 de junho, com apoio até mesmo de parlamentares governistas, como o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

“Querem fazer investigação seletiva, proteger os amigos. Se tiver alguém do nosso lado envolvido, que pague também. Mas queremos investigar tudo, não apenas as entidades que o governo quer expor”, disse. Marinho acrescentou que todas as entidades sindicais, inclusive ligadas ao irmão do presidente Lula, devem ser investigadas.

“Estão empurrando com a barriga, mas vai acontecer”, afirmou. Ele rebateu críticas da esquerda de que a oposição quer limitar a CPI a atos posteriores a 2023: “É mentira. O requerimento fala em fraude no INSS, sem qualquer recorte de data.”

Agora RN

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PL Mulher diz que fala de Janja sobre Michelle é ‘mais um devaneio’

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Ala feminina do Partido Liberal, O PL Mulher reagiu à ironia da primeira-dama Janja da Silva sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Para a legenda, o episódio não merece resposta bem elaborada.

A nota enviada à imprensa é curta. A avaliação do PL Mulher é de que não há novidade diante da postura “não ortodoxa” da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido também chamou de “devaneio” a fala de Janja.

Perguntada sobre a existência de equipe de maquiagem e cabelo em viagens internacionais, Janja aproveitou para atacar Michelle Bolsonaro, que é, a saber, a presidente nacional do PL Mulher.

“Não sou dessas, você está confundindo a primeira-dama”, afirmou Janja. “Então, é a outra, não sou eu. Às vezes é exaustivo, porque eu tenho que passar minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo. Tirei os óculos, não enxergo nada. Como é que maquio?”

Janja também afirmou que “não é biscuit de porcelana”.

Devaneio de Janja

O PL Mulher explicou que foi acionado pela imprensa em busca de resposta sobre o episódio. Informou, no entanto, que não haverá resposta de Michelle Bolsonaro “por considerarmos que as falas de Janja constituem apenas mais um de vários episódios de devaneios e pronunciamentos inconvenientes da atual primeira-dama.”

“Não haverá manifestação da presidente do PL Mulher”, encerrou a nota.

De acordo com interlocutores, o ex-presidente Jair Bolsonaro aposta na candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para disputar a Presidência da República. Isso, entretanto, caso ele não consiga reverter a sua própria inelegibilidade no Poder Judiciário.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Não existe comparação entre Michelle Bolsonaro e Janja da Silva, Michelle Bolsonaro é uma mulher de fino trato, já Janja da Silva é uma “vurgar”

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Aumento de IOF: repercussão negativa alcança mais de 70% dos posts nas redes e traz de volta o meme ‘Taxad’

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

Mais de 70% das menções ao aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) foram negativas, aponta levantamento feito pela consultoria Bites a pedido do GLOBO. Os dados reforçam que o anúncio da medida, feito pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, foi malvisto pela opinião pública ao ser interpretado como um crescimento na taxação cobrada pelo governo a investimentos feitos por brasileiros no exterior. As críticas levaram o governo a anunciar a derrubada de parte da resolução poucas horas após a divulgação.

Desde quinta-feira, o assunto foi mencionado 144 mil vezes — 78,2 mil só na sexta-feira. O teor negativo esteve presente em 72,6% das postagens, enquanto o positivo alcançou 15%.

“Quase ninguém defendeu o governo nas redes, mesmo entre deputados do PT. Mais uma vez, houve um vai e vem no anúncio de medidas econômicas, o que enfraquece a gestão em relação a sua própria base, que não consegue criar uma linha de argumentação para defender”, afirma André Eler, diretor- adjunto da Bites.

O relatório encontrou postagens de 16 parlamentares sobre o caso. Apenas um saiu em defesa da gestão petista: o deputado Bohn Gass (PT). Segundo Eler, a medida para aumentar um imposto reforça a “expectativa que a população já tem do governo Lula”.

“Há o entendimento que o governo Lula taxa, aumenta impostos. Isso já vem da taxa das blusinhas. O caso atual reforçou a retomada do meme do “Taxad” pela direita. Não é um impacto negativo tão grande quanto o caso do Pix, mas foi um desgaste por nada, já que, na prática, nem vai ocorrer o aumento de arrecadação pretendido”, argumenta.

O pico de menções em assuntos econômicos no governo Lula ocorreu no primeiro mês de 2025, quando houve a discussão sobre a possibilidade de taxação do Pix. No dia 15 de janeiro, foram contabilizadas 261,1 mil postagens nas redes sobre o tema. O volume de posts sobre ao IOF se aproximou, no entanto, do registrado em temas tributários, como quando houve isenção de tarifas de alimentos, em 7 de março (85,2 mil menções) ou em 18 de março, quando o governo confirmou a medida de isentar até 5 mil reais do imposto de renda (93,9 mil menções).

No grupo crítico ao posicionamento do governo Lula, o ex-presidente Bolsonaro comentou em um post no X que emitiu um decreto em março de 2022 que zerava a alíquota do IOF ligada ao câmbio até 2028. “Infelizmente, o atual governo, em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado nas alíquotas do IOF câmbio”, escreveu o ex-mandatário. Ele disse, em seguida, que o anúncio seria um desestímulo a investimentos e relatou que está em conversas com lideranças do PL para avaliar a possibilidade de “barrar mais esse aumento de impostos promovido pelo governo Lula”.

Entre os que também se manifestaram contra o anúncio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) descreveu a medida como “efeito direto do caos fiscal e da agenda econômica bizarra da extrema-esquerda”. “Pelo menos fica a lição: nunca acredite em um lulopetista”, escreveu ele. O parlamentar também republicou posts sobre o aumento no dólar, que abriu esta sexta-feira cotado a R$ 5,71, e que se referiam a Haddad como “Taxad”. O apelido foi criado pela oposição no ano passado no momento da proposição da “taxa das blusinhas”, voltada para a taxação de 20% em compras de até US$ feitas por pessoas físicas e aprovada pelo Congresso.

Outro a comentar sobre o aumento do IOF foi o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e descreveu a medida como “uma cortina de fumaça” contra o governo petista. Além dele, o senador Sérgio Moro (União-PR) também foi crítico à mudança ao repostar o anúncio feito pela conta oficial do Ministério da Fazenda no X. “Estamos na República do improviso e parece que não tem ninguém responsável no governo Lula”, ele comentou.

Já o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) repostou um meme que colocava Haddad junto da frase “Fazendo M*rda Adoidado”, em referência ao poster do filme “Curtindo a Vida Adoidado”. O deputado André Fernandes (PL-CE), por sua vez, fez referência à crise INSS e às críticas levantadas aos gastos da presidência ao comentar sobre a postura da gestão Lula. “Escândalos, gastos exorbitantes com viagens ao exterior e anúncios de mais impostos. Tudo isso se repete a todo momento no desgoverno petista”, escreveu ele.

“Essa medida precisa ser revogada imediatamente ou nós vamos entrar aqui numa crise de confiança [para investimentos] e um país que já está ruim vai piorar ainda mais”, disse o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em um vídeo publicado em seu perfil. Após as críticas, reiteradas por agentes do mercado, a Fazenda decidiu pela derrubada de parte do decreto, mantendo em zero a alíquota do IOF sobre a aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior.

Sequência de críticas à pauta econômica

A opção pelo recuo já havia sido adotada pelo governo no início deste ano, com a revogação de uma medida que ampliava a fiscalização sobre movimentações financeiras feitas via Pix. A instrução normativa, hoje derrubada, previa a transferência semestral para a Receita de dados de transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas. A determinação, no entanto, levantou suspeitas e boatos de que o governo passaria a taxar as transferências.

A resolução foi revista por orientação de Sidônio Palmeira, à época, recém-empossado no comando da Secom. Desde então, por determinação de Lula, a pasta tem assumido o controle das campanhas de divulgação de medidas do governo, o que teria sido a razão para o desconforto provocado pelo anúncio de aumento do IOF, de acordo com o colunista do GLOBO Lauro Jardim.

A medida também é criticada por ter sido publicizada junto ao pacote de contingenciamento de R$ 31,5 bilhões no Orçamento deste ano para o cumprimento de regras fiscais. A decisão tem sido comparada à divulgação do corte de gastos simultaneamente ao anúncio da isenção do Imposto de Renda (IR) para aqueles que recebem até R$ 5 mil, no ano passado. Na ocasião, a notícia também foi malvista pelo mercado e ocasionou a disparada do dólar. O projeto, no entanto, foi levado à frente e enviado ao Congresso em março deste ano.

O Globo – Sonar

Opinião dos leitores

  1. Vocês estão pensando que o dinheiro das viagens de Janja dá em coqueiro cambada de preguiçoso kkkkkkkk bora trabalhar sem reclamar

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Geral

Governo Trump descarta sanção contra Lula e prevê derrota do petista em 2026

Foto: André Ribeiro/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO/Seth Wening/Pool via REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não planeja impor sanções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Casa Branca avalia que uma ofensiva direta contra o Palácio do Planalto seria desnecessária e contraproducente, uma vez que o cenário mostrado pelas pesquisas é de que o petista deverá perder a eleição em 2026.

As informações são do site Metrópoles. De acordo com fontes de Washington, o governo norte-americano avalia que Lula pode perder “talvez no primeiro turno” e que sanções poderiam fortalecer sua base e atrair apoios fora do núcleo petista. Por isso, a estratégia tem se concentrado no ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A pressão aumentou depois que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarar que há “grande possibilidade” de Moraes ser enquadrado na Lei Magnitsky, que prevê sanções severas.

Itamaraty tenta conter crise com Trump

Diplomatas do Itamaraty atuam nos bastidores para conter a crise. O objetivo é convencer Trump a recuar das sanções ao magistrado. Até agora, o Ministério das Relações Exteriores não se manifestou oficialmente sobre a fala de Rubio.

No entorno de Lula, alguns assessores defendem uma resposta pública e firme, alegando interferência norte-americana na soberania brasileira.

Além de Moraes, a Casa Branca analisa a possibilidade de punir outras autoridades brasileiras envolvidas na derrubada de redes sociais e perfis de usuários.

Revista Oeste

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Geral

Carla Zambelli recorre para derrubar condenação a 10 anos de prisão

Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) apresentou nesta sexta-feira (23) um recurso contra a decisão da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que condenou a congressista a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em 2023.

No recurso, a defesa pede a absolvição da deputada e afirma que houve cerceamento de defesa pela falta de acesso a todas as provas produzidas durante a investigação. Os advogados também contestaram a condenação de Zambelli ao pagamento de R$ 2 milhões em danos coletivos.

“Não há critérios objetivos que possam quantificar e precisar, ainda que grosseiramente, o prejuízo sofrido pela administração da justiça, de modo que a fixação de indenização em patamar milionário decorre de discricionariedade do julgador sem amparo em critérios objetivos”, afirmaram.

Conforme denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República), Carla Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar. O hacker da “Vaza Jato” foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão no mesmo processo.

Eleições

Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.

A perseguição começou depois de Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Até o momento, o Supremo registra placar de 6 votos a 0 para condenar a congressista a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Senhora, contrra fatos e dados não existe argumentos!
    A cadeia lhe espera de portões beeem abertos!

  2. Não adianta apresentar recursos, estamos em plena ditadura do judiciário, apresentar algum recurso não vai mudar nada, esse tribunal de exceção é tirano.

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Geral

Lula diz que presidentes podem ligar no celular de Janja para agilizar comunicação

Foto: EFE/Andre Borges

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) que os chefes de Estado que o visitarem podem ligar no celular da primeira-dama Janja ou de assessores se quiserem falar com ele com mais agilidade. A declaração, em tom de brincadeira, ocorreu durante um evento com o presidente de Angola, João Manuel Lourenço, no Palácio do Planalto. O petista não tem celular.

“Eu estava dizendo para os companheiros que participaram da reunião que, a partir de agora, todos os presidentes que eu tiver uma reunião, eu vou pegar o telefone dele e vou dar o meu. Como eu não tenho telefone, eu dou o dos meus assessores ou o da Janja. Esse é o melhor acordo que nós vamos assinar aqui”, disse Lula. Segundo ele, uma conversa que poderia ser resolvida em 3 minutos, leva mais de 15 dias para acontecer devido a burocracia.

“Às vezes uma conversa de dois presidentes demora 15 dias para acontecer, porque você comunica ao Ministério das Relações Exteriores que você quer ter essa conversa. O MRE entra em contato com o ministério de outro país. O ministério do outro país responde, e aí vem o presidente do outro país não pode, aí o presidente desse país não pode. E aí fica 15, 20, 30 dias enrolando para ter uma conversa por telefone por 3 minutos”, disse.

“A partir de agora é o seguinte: qualquer presidente vai ter o meu telefone, como eu não vai ter o da Janja e da minha assessoria. E eu quero ter o telefone de todo mundo, porque às vezes é uma coisa rápida”, reiterou o mandatário.

Apesar de não ter um cargo oficial no governo, Janja já representou Lula em eventos internacionais e, em algumas ocasiões, viaja antes da comitiva presidencial para cumprir agenda própria, como ocorreu recentemente em sua ida à Rússia a convite do ditador russo, Vladimir Putin.

No último dia 13, o petista defendeu a mulher e criticou publicamente seus ministros após um episódio que teria gerado constrangimento com o ditador chinês Xi Jinping. Ela teria reclamado que o algoritmo do TikTok favorece conteúdos da direita, e Xi teria dito que o Brasil tem o direito de regular ou banir a plataforma.

O casal Lula negou qualquer incômodo com o líder chinês. O presidente chegou a dizer que Janja “não é uma cidadã de segunda classe” e defendeu o direito dela de se manifestar, pois ela “entende mais de digital” do que ele. No Brasil, a primeira-dama atribuiu as críticas ao seu comportamento durante a agenda oficial ao “machismo” e à “misoginia”.

Nesta quinta (22), Janja voltou a negar que tenha causado mal-estar na reunião privada com Xi Jinping. “Não foi quebra de protocolo nenhum, nós estávamos num jantar, conversando, não entrei numa sala gritando. Quer dizer, eu não posso falar? Não sou um biscuit de porcelana”, disse a mulher de Lula em entrevista à Folha de S. Paulo.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Cê tá doido!!?
    Aí é que tem coragem.
    Na linguagem popular, isso chama se entregar de bandeja.
    Rsrs…

  2. Isso sinceramente e vulgarizar as relações diplomática, depreciar o ESTADO e colocar o Brasil em situação ridícula perante o mundo.

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