O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou nesta sexta-feira (23) o motivo da decisão de suspender parte de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), como aplicações no exterior. Com a medida, a alíquota zero está mantida nesses casos.
“No conjunto do que foi anunciado, está tudo mantido, mas este item foi revisto e eu penso que vai fazer bem revê-lo antes mesmo da abertura do mercado, pra evitar algum tipo de boataria e especulações em torno de objetivos que o governo não tem”, afirmou Haddad, completando que “havia brechas” no imposto e que “foram fechadas”.
A equipe econômica havia feito anúncio na tarde dessa quinta (22), congelando R$ 31,3 bilhões em despesas do Orçamento para cumprir meta fiscal. Na proposta de aumento do IOF, o tributo sobre aplicações nacionais de investimentos em fundos no exterior seria de 3,5%, o que repercutiu mal no mercado financeiro.
O segundo de dois pontos do recuo no imposto envolveu remessas enviadas do Brasil para o exterior destinadas a investimentos: essas permanecem com alíquota de 1,1%, em vez do reajuste para 3,5% definido antes da revisão.
“Esse item é muito residual”, ponderou Haddad sobre IOF. “Nós entendemos que, pelas informações recebidas, valia a pena fazer revisão desse item. Revisão era justa e correta. Mandamos para Casa Civil e decreto de revisão foi processado e já está publicado no Diário Oficial da União [de hoje], em edição extraordinária”, continuou.
Uma reunião ontem à noite no Palácio do Planalto reuniu integrantes do governo e técnicos da equipe econômica. Haddad viajou para São Paulo e participou virtualmente do encontro. Após tratativas, a publicação foi feita nas redes sociais.
“O ministro da Fazenda informa que, após diálogo e avaliação técnica, será restaurada a redação do inciso II do art. 15-B do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que previa a alíquota zero de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior”, disse o ministério.
Medidas que continuam em vigor
Outras mudanças no IOF seguem valendo a partir desta sexta-feira (23), como:
- Aumento do IOF para compra de moeda estrangeira em espécie, que passou de 1,1% para 3,5%;
- Para cartão de crédito e débito internacional, cartões pré-pagos e cheques-viagem: aumento da alíquota de 3,38% para 3,5% por operação;
- Criação de alíquota de 5% para aportes elevados em planos de previdência complementar (VGBL).
A expectativa do governo é arrecadar R$ 20,5 bilhões com a padronização da alíquotas do IOF.
SBT News
Todos nossos ancestrais ensinar que “não se deve gastar mais do que ganha”. À unanimidade dos economistas afirmam que os políticos irresponsáveis em sua maioria com acento na câmara ou no senado não estão preocupados com déficit fiscal provocado pelas gastanças com pessoal de todos os poderes sob a liderança do judiciário o mais caro do mundo assim como o legislativo e tb o executivo. Essa farra é bancada por uma das maiores cargas tributárias do mundo sem a contra partida de serviços de qualidade das obrigações constitucionais do estado: saúde educação e segurança. Mas não podemos perder a esperança e trabalhar mais para deixar um bom legado as próximas gerações. DEUS SALVE O BRASIL.
Esse tá perdido, aliás completamente perdido.