O portal G1-RN noticia que um adolescente de 15 anos foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira (7) na comunidade de Piquiri, em Canguaretama, no Litoral Sul potiguar. A suspeita da polícia é de que ele foi assassinado por engano. De acordo com a polícia, ele dormia na casa de uma amiga, quando criminosos armados invadiram o local e atiraram contra ele. A Polícia Militar e a Polícia Civil informaram que a suspeita é de que os autores do crime buscavam outra pessoa que mora na casa. Veja texto completo aqui.
A um ano das eleições, a disputa pela Presidência da República em 2026 tende a ser acirrada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já sinalizou que pretende tentar a reeleição, o que, em caso de vitória, representaria o quarto mandato à frente do Executivo.
Segundo a CEO do Instituto Ideia, Cila Schulman, a corrida eleitoral não apresenta um cenário confortável para o atual governo. Em análise feita durante o programa WW Especial, da CNN, ela destacou que o país continua polarizado e que o PT precisará construir uma margem expressiva para ter chances de vitória em uma disputa apertada.
O principal indicador usado pelo instituto para medir a situação de um presidente que tenta permanecer no cargo é a pergunta “merece ou não merece continuar”. Schulman lembrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à eleição de 2022 sem alcançar um patamar que garantisse a reeleição. Para ela, Lula ainda não atingiu um nível seguro nesse indicador.
A analista também chamou atenção para o impacto da abstenção no desempenho do atual presidente. O eleitorado de baixa renda, base tradicional do PT, é o que mais deixa de comparecer às urnas. “O partido precisa começar a disputa com uma margem extra, já que o voto no Brasil, na prática, não é mais obrigatório. É muito fácil justificar, então essa variável é fundamental”, afirmou.
Outro ponto ressaltado por Schulman é a indefinição no campo oposicionista. Com Jair Bolsonaro inelegível, ainda não há um nome consolidado para enfrentar Lula. Segundo ela, esse “vazio” pode ser decisivo, já que existe espaço para o surgimento de novas lideranças até o início da campanha.
A movimentação em torno da sucessão de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) já começou, e integrantes da cúpula do Judiciário apontam Jorge Messias, chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), como favorito para a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação é de que o fator determinante é a relação de confiança e proximidade entre Messias e o chefe do Executivo.
Nas duas nomeações anteriores, Lula privilegiou nomes com vínculos pessoais e políticos fortes — Cristiano Zanin, seu ex-advogado, e Flávio Dino, então ministro da Justiça. Segundo ministros do STF ouvidos pela Folha, o presidente deu sinais de que Messias seria o “próximo da fila” ainda na posse de Dino na corte. Caso Lula mantenha esse critério, o atual advogado-geral da União deve ser o escolhido.
O principal adversário nessa disputa é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem apoio expressivo no Senado e conta com o respaldo de nomes influentes do Supremo, como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Pacheco construiu forte relação com o Judiciário ao longo dos últimos anos, barrou pedidos de impeachment de ministros enquanto presidia o Senado e tem bom trânsito entre magistrados.
Outros nomes, como o ministro do TCU Bruno Dantas, aparecem entre os cotados, mas não figuram entre os favoritos. Há também pressões para que Lula escolha uma mulher, devido à atual sub-representação feminina no STF após a aposentadoria de Rosa Weber. No entanto, aliados do presidente afirmam que essa possibilidade é remota, já que Lula indicou mulheres recentemente para o STJ e o STM.
A definição sobre a vaga deve ocorrer após a viagem de Lula à Itália, na próxima semana. A avaliação entre ministros é de que o presidente não pretende prolongar a escolha, evitando pressões externas. Messias, que concluiu doutorado na UnB em 2024 e tem boa relação com o Judiciário, é visto como um nome discreto, mas alinhado politicamente ao Planalto — característica que pode pesar a seu favor.
O Brasil está conversando cada vez mais com máquinas — e levando isso a sério. Em apenas um ano, o número de pessoas que recorrem à inteligência artificial para pedir conselhos e desabafar cresceu cinco vezes, segundo a pesquisa “Inteligência Artificial na Vida Real”, feita pela agência Talk Inc.
Em 2024, 1 em cada 10 brasileiros usava IA para buscar ajuda emocional. Agora, em 2025, 1 em cada 2 faz o mesmo — o equivalente a 67 milhões de pessoas, conforme divulgado pelo UOL. O estudo ouviu 1,2 mil homens e mulheres de todas as regiões e classes sociais e revelou uma tendência: os brasileiros estão usando IA como “terapia de bolso”.
Entre os principais motivos estão a objetividade e a disponibilidade: 72% dizem preferir conversar com a máquina porque ela é direta, responde rápido e está disponível 24 horas por dia. Outros 56% afirmam que se sentem mais à vontade com a IA por serem introvertidos, e 26% apontam a solidão como a principal razão.
A pesquisadora Carla Mayumi, que liderou o levantamento, explica que o fenômeno cresce porque é fácil, gratuito e “a IA parece empática”. Mas o alerta já acendeu: para o psicólogo Paul Bloom, da Universidade de Yale, essa relação cria “um espelho distorcido”, no qual o usuário passa a viver uma ilusão de vínculo perfeito — e se afasta das relações humanas reais.
O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira (10) que o Brasil já soma 29 casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. O número representa cinco casos a mais que o registrado na última quarta-feira (8), e acende o alerta para o risco de produtos falsificados circulando no país.
A maioria das ocorrências — 25 casos — foi registrada em São Paulo, seguido por três no Paraná e um no Rio Grande do Sul. Ao todo, 217 notificações seguem em investigação em diferentes estados. O Rio Grande do Norte também aparece na lista, com um caso suspeito sendo analisado.
O levantamento mostra que São Paulo concentra 73% das suspeitas, com 160 notificações. Pernambuco vem em seguida (31), e outros estados, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás, também investigam possíveis casos.
Até agora, cinco mortes foram confirmadas, todas em São Paulo. Outras 12 estão sob investigação, incluindo óbitos em Pernambuco, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
O metanol é um tipo de álcool altamente tóxico e usado em combustíveis e produtos industriais — não deve jamais ser ingerido. Mesmo pequenas quantidades podem causar cegueira, falência de órgãos e morte.
O governo dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira (10) que Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro, não entrou no país em 30 de dezembro de 2022, como alegava o ministro do STF Alexandre de Moraes para justificar a prisão preventiva de seis meses do brasileiro. A informação foi divulgada pela U.S. Customs and Border Protection (CBP), órgão que controla as fronteiras dos EUA.
Segundo o CBP, a análise completa dos registros provou que Martins não deixou o Brasil nessa data, e que o ministro do Supremo baseou sua decisão em dados incorretos, incluindo número de passaporte cancelado e grafia errada do nome. O órgão americano ainda criticou o uso indevido do registro falso, afirmando que tal distorção não deveria ter embasado a prisão de ninguém.
Martins foi detido em fevereiro de 2024, dentro das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, acusado de elaborar minutas golpistas — o que ele nega. A defesa entrou com pedidos junto às autoridades americanas para liberar os metadados do registro de fronteira e investigar possíveis fraudes no sistema.
Mesmo após a comprovação de erro do STF, Martins segue com medidas cautelares, como monitoramento eletrônico e restrições pessoais, enquanto o caso continua tramitando no tribunal. O CBP promete revisar os sistemas para evitar que discrepâncias como essa voltem a ocorrer.
A Duarte, empresa potiguar de locação de máquinas, engenharia e gestão ambiental, marcou presença na 63ª Festa do Boi, um dos maiores eventos do agronegócio do Nordeste, que começou nesta sexta-feira (10) e segue até o dia 18. O encontro reuniu produtores, empreendedores e grandes marcas de todo o país em torno do desenvolvimento do setor.
No estande, a empresa destacou sua trajetória baseada em solidez, inovação e sustentabilidade. O objetivo é reforçar o compromisso em oferecer soluções completas, que vão da locação de equipamentos à gestão ambiental responsável.
Um dos destaques da participação da Duarte foi o CTR Digital, sistema que permite maior controle e eficiência na destinação de resíduos, mostrando como tecnologia e campo podem caminhar juntos.
Com presença ativa no evento, a Duarte busca não apenas mostrar produtos, mas também consolidar sua imagem como parceira estratégica do agronegócio e da gestão urbana sustentável no RN.
O presidente Lula (PT) causou polêmica nesta sexta-feira (10) ao afirmar que brasileiros que recebem até R$ 5 mil por mês não podem ser considerados classe média. A declaração foi feita durante o anúncio de um novo modelo de crédito habitacional, em São Paulo, conforme o Poder360.
“Se a pessoa paga aluguel e tem filho na escola, ela mal consegue se alimentar”, disse, defendendo a criação de uma “sociedade de classe média” de fato no país.
O valor citado pelo presidente está diretamente ligado à reforma do Imposto de Renda aprovada pela Câmara no dia 1º de outubro. A proposta isenta quem ganha até R$ 5 mil e aplica alíquotas mínimas para salários acima de R$ 50 mil por mês. O texto ainda precisa passar pelo Senado para valer em 2026.
Classe média? Pura ilusão
Para colocar o discurso em perspectiva, o rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros em 2022 era de R$ 2.851, segundo dados do IBGE.
Quando se analisa por família, a chamada “classe C” — ou classe média baixa — tem rendimento médio familiar entre R$ 3,5 mil e R$ 8,3 mil. A classe B, ou média alta, varia de R$ 8,3 mil a R$ 26 mil, dependendo de fatores como região e custo de vida.
O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (10) que os Estados Unidos vão aplicar uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China, somando-se à alíquota de 30% que já está em vigor, conforme a CNN. A medida entra em vigor a partir de 1º de novembro de 2025, podendo ocorrer antes, dependendo das ações chinesas.
A decisão foi divulgada pelo próprio Trump em sua rede social, Truth Social, e inclui ainda controles de exportação sobre softwares essenciais produzidos nos EUA. É uma escalada dramática na guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta, após meses de relativa trégua.
Especialistas alertam que a medida pode encarecer produtos chineses nos EUA, prejudicar consumidores americanos e provocar reação econômica e política em Pequim. A expectativa é de impactos fortes no setor de tecnologia, eletrônicos e produtos industrializados.
No cenário global, a decisão reacende tensões comerciais e deve afetar cadeias de produção em todo o mundo, mostrando que a disputa econômica entre EUA e China está longe de arrefecer.
O RN recebeu nesta sexta-feira (10) a primeira remessa do antídoto Fomepizol, usado no tratamento de intoxicação por metanol. A carga enviada pelo Ministério da Saúde trouxe 24 ampolas, que ficarão armazenadas na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) e serão distribuídas conforme a necessidade.
Até o momento, o estado não registrou casos confirmados ou suspeitos de intoxicação. O medicamento foi adquirido pelo Governo Federal em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e chegou ao Brasil na quinta-feira (9).
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) já havia emitido, no dia 2 de outubro, uma nota técnica orientando os municípios sobre como detectar rapidamente sinais de intoxicação, manejar os casos clinicamente e notificar as autoridades imediatamente.
O estado mantém a estrutura de vigilância ativa, com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) monitorando qualquer sinal de alerta. A medida busca garantir que, caso haja casos, o atendimento seja rápido e eficaz, evitando tragédias.
O economista Daniel Souza não poupou críticas ao Itamaraty durante o #Estúdioi desta sexta-feira (10). Para ele, é “constrangedor” o silêncio da diplomacia brasileira diante da vitória de María Corina Machado, opositora do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como Nobel da Paz.
Segundo Daniel, o Brasil costuma se pronunciar em conflitos internacionais, como em Israel e Ucrânia, mas “hoje está calado” sobre o prêmio concedido à líder venezuelana. Para ele, Machado merece o reconhecimento por permanecer na Venezuela, enfrentando riscos e vivendo na ilegalidade, em vez de se refugiar na Europa.
“O país dela é uma ditadura sangrenta, dura, e ela escolheu lutar de dentro. Isso, por si só, justifica o Nobel”, afirmou Daniel, destacando que, embora outras mulheres também mereçam o prêmio, a trajetória de Maria Corina se sobressai pela liderança na redemocratização do país vizinho.
Ele ainda relembrou declarações do assessor do presidente Lula, Celso Amorim, sobre a proibição de Machado concorrer à eleição venezuelana em 2024, chamando a postura do governo brasileiro de crítica velada e de descaso frente à realidade de uma ditadura na vizinhança.
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