Saúde

ALERTA: Em clima de segredo, um fungo fatal resistente a medicamentos se espalha pelo mundo

Dr. Shawn Lockhart, especialista em doenças fúngicas, segura uma lâmina com Candida auris coletada de um paciente americano Foto: Melissa Golden/The New York Times

Em maio do ano passado, um homem idoso foi internado no Hospital Mount Sinai, no Brooklyn, em Nova York, para uma cirurgia abdominal. Um exame de sangue revelou que ele estava infectado com um germe recém-descoberto e tão mortal quanto misterioso. Os médicos o isolaram rapidamente na unidade de terapia intensiva.

O germe, um fungo chamado Candida auris , ataca pessoas com sistema imunológico enfraquecido e vem se espalhando silenciosamente pelo mundo. Nos últimos cinco anos, atingiu uma unidade neonatal na Venezuela, varreu um hospital na Espanha, forçou um conceituado centro médico britânico a fechar sua unidade de tratamento intensivo e fincou raízes na Índia, no Paquistão e na África do Sul. E não há tratamento efetivo conhecido.

Recentemente, o C. auris chegou a Nova York, Nova Jersey e Illinois, fazendo com que os Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) o incluíssem na lista de germes considerados “ameaças urgentes”.

O homem internado no Hospital Mount Sinai morreu depois de 90 dias no hospital, mas o C. auris não. Testes mostraram que o fungo estava em toda parte em seu quarto e de uma forma tão invasiva que o hospital precisou de equipamentos de limpeza especiais e teve que arrancar parte dos pisos para erradicá-lo.

— As paredes, a cama, as portas, as cortinas, os telefones, a pia, o quadro branco…. Tudo foi infectado — disse Scott Lorin, presidente do hospital — O colchão, os trilhos da cama, os buracos da caixa, as persianas da janela, o teto…Tudo na sala deu positivo para o fungo.

Há risco de atingir população mais saudável

O C. auris é tão resistente, em parte, porque é impermeável aos principais medicamentos antifúngicos, tornando-se um novo exemplo de uma das ameaças à saúde mais intratáveis do mundo: o surgimento de infecções resistentes aos medicamentos.

Durante décadas, especialistas em saúde pública alertaram que o uso excessivo de antibióticos estava reduzindo a eficácia de drogas que prolongariam a expectativa de vida ao curar infecções bacterianas, uma vez que elas são fatais. Mas ultimamente, também houve uma explosão de fungos resistentes, acrescentando uma nova e assustadora dimensão a um fenômeno que está minando um pilar da medicina moderna.

— É um senhor problema — disse Matthew Fisher, professor de epidemiologia fúngica do Imperial College London, que foi co-autor de uma recente pesquisa científica sobre o surgimento de fungos resistentes — Dependemos de poder tratar esses pacientes com antifúngicos.

Simplificando, os fungos, assim como as bactérias, estão evoluindo para sobreviver aos medicamentos modernos.

Os líderes mundiais de saúde já pediram mais moderação na prescrição de medicamentos antimicrobianos para combater bactérias e fungos. Em 2016, o assunto foi discutido na Assembleia Geral da ONU. No entanto, o uso excessivo deles em hospitais, clínicas e na agricultura continuou.

Em uma comunidade queniana pobre, antibióticos baratos alimentaram infecções mortais e resistentes a drogas. Os germes resistentes são frequentemente chamados de “superbactérias”, mas isso é simplista porque eles não matam todos. Em vez disso, são mais letais em pessoas com sistemas imunológicos imaturos ou comprometidos, incluindo recém-nascidos e idosos, fumantes, diabéticos e pessoas com distúrbios autoimunes que tomam esteróides que suprimem as defesas do corpo.

A médica Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London Foto: Tom Jamieson/The New York Times

Os cientistas dizem que, a menos que novos medicamentos mais eficazes sejam desenvolvidos e o uso desnecessário de drogas antimicrobianas seja drasticamente reduzido, o risco se espalhará para populações mais saudáveis. Um estudo do governo britânico financiou projetos para mostrar que se as políticas não forem postas em prática para retardar a ascensão da resistência às drogas, 10 milhões de pessoas poderiam morrer no mundo de todas essas infecções em 2050, ofuscando os oito milhões que morreriam devido ao câncer.

— Estamos conduzindo isso com o uso de antifungicidas nas plantações — disse Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London.

Alerta para uso desenfreado de fungicidas

Nos Estados Unidos, dois milhões de pessoas contraem infecções resistentes anualmente e 23 mil morrem por causa delas, de acordo com a estimativa oficial do Centro de Controle e Prevenção de Doença americano, o CDC, baseada em números de 2010. Estimativas mais recentes de pesquisadores da Escola de Medicina de Washington apontam o número de mortos em 162 mil. Mortes em todo o mundo causadas por infecções resistentes são estimadas em 700 mil.

Antibióticos e antifúngicos são essenciais para combater infecções em pessoas, mas os antibióticos também são usados amplamente para prevenir doenças em animais de fazenda, e os antifúngicos também são aplicados para impedir que plantas agrícolas apodreçam. Alguns cientistas citam evidências de que o uso desenfreado de fungicidas nas plantações está contribuindo para o surgimento de fungos resistentes a medicamentos e que infectam seres humanos.

C. auris é uma infecção fúngica misteriosa e perigosa que está entre um número crescente de germes que desenvolveram defesas contra medicamentos comuns. No entanto, à medida que o problema cresce, ele é pouco compreendido pelo público — em parte porque a própria existência de infecções resistentes é muitas vezes encoberta pelo sigilo.

Com bactérias e fungos, hospitais e governos locais estão relutantes em divulgar surtos por medo de serem vistos como centros de infecção. Mesmo o CDC, sob o seu acordo com os estados, não tem permissão para tornar pública a localização ou o nome dos hospitais envolvidos em surtos. Em muitos casos, os governos estaduais se recusam a compartilhar publicamente informações, além de reconhecer que tiveram casos.

Enquanto isso, os germes são facilmente espalhados — transportados em mãos e equipamentos dentro dos hospitais; transportados através das fronteiras pelos viajantes e nas exportações e importações; e transferido por pacientes idosos para o hospital e para asilos.

Outras cepas proeminentes do fungo Candida — uma das causas mais comuns de infecções da corrente sanguínea em hospitais —- não desenvolveram resistência significativa a drogas, mas mais de 90% das infecções por C. auris são resistentes a pelo menos uma droga e 30% são resistente a dois ou mais medicamentos, disse o CDC.

Lynn Sosa, epidemiologista de Connecticut, disse que agora vê o C. auris como a principal ameaça entre as infecções resistentes.

— É praticamente imbatível e difícil de identificar — disse ela.

Quase metade dos pacientes que contraem o C. auris morre dentro de 90 dias, de acordo com o CDC. No entanto, especialistas do mundo ainda não descobriram de onde vieram.

— É uma criatura da lagoa negra. Borbulhou e agora está em toda parte — disse Tom Chiller, que lidera o estudo de fungos no CDC e que está comandando um esforço global para encontrar tratamentos e impedir a propagação.

Fungo silencioso se espalha feito ‘incêndio’

O primeiro grande surto na Europa envolveu 72 casos em um hospital de Londres, em 2015/2016. Já o primeiro documentado nas Américas foi em 2012/2013, em um centro médico na Venezuela. Cinco dos 18 pacientes infectados morreram. Uma cepa geneticamente distinta de Candida auris na África do Sul infectou pelo menos 451 pacientes entre 2012 e 2016.

No final de 2015, a doutora Johanna Rhodes, especialista em doenças infecciosas do Imperial College London, recebeu uma ligação do Royal Brompton Hospital, um centro médico britânico em Londres. O C. auris havia se enraizado lá, e o hospital não conseguiu combatê-lo.

— Não temos ideia de onde está vindo. Nós nunca ouvimos falar disso. Está se espalhando como um incêndio — disse Rhodes, que concordou em ajudar o hospital a identificar o perfil genético do fungo e limpá-lo dos quartos.

Sob sua direção, os funcionários do hospital usaram um dispositivo especial para pulverizar peróxido de hidrogênio em aerossol em torno de uma sala usada por um paciente com C. auris . A teoria é que o vapor iria vasculhar cada canto. Eles deixaram o aparelho por uma semana.

O fungo estava se espalhando, mas a notícia não se espalhou. O hospital, um centro especializado em pulmões e coração e que atrai pacientes ricos do Oriente Médio e da Europa, alertou o governo britânico e informou aos pacientes infectados, mas não fez nenhum anúncio público.

— Não houve necessidade de lançar um comunicado de imprensa durante o surto — disse Oliver Wilkinson, porta-voz do hospital.

Esse pânico silencioso está ocorrendo em hospitais de todo o mundo. Instituições individuais e governos, em níveis nacionais, estaduais e municipais, têm relutado em divulgar surtos de infecções resistentes, argumentando que não há motivo para assustar pacientes.

De alguma forma, o fungo deu um salto e pareceu se espalhar. É resistente a drogas, o que é realmente incompreensível — disse a médica Snigdha Vallabhaneni, especialista em fungos e epidemiologista do CDC.

Silke Schelenz, especialista em doenças infecciosas da Royal Brompton, considerou a falta de urgência do governo e do hospital nos estágios iniciais do surto “muito, muito frustrante”.

— Eles, obviamente, não queriam perder a boa reputação — disse Schelenz.

Até o final de junho de 2016, um artigo científico relatou um surto atual de 50 casos de C.auris no Royal Brompton, e o hospital deu um passo importante: fechou sua UTI por 11 dias, levando pacientes de cuidados intensivos para outro andar, novamente sem anúncio.

Dias depois, o hospital finalmente reconheceu a um jornal o problema. Uma manchete no The Daily Telegraph avisou: “Unidade de terapia intensiva fechada após o novo fungo emergir no Reino Unido” (Mais tarde, pesquisas disseram que houve 72 casos no total, embora alguns pacientes fossem apenas portadores e não tivessem infectados pelo fungo).

No entanto, a questão permaneceu pouco conhecida internacionalmente, enquanto um surto ainda maior havia começado em Valência, na Espanha, no Hospital Universitárioei Politécnico La Fe, com 992 leitos. Lá, sem o conhecimento do público ou de pacientes não afetados, 372 pessoas foram colonizadas — o que significa que tinham o germe em seu corpo, mas não estavam doentes — e 85 desenvolveram infecções na corrente sanguínea. Um artigo publicado na revista Mycoses relatou que 41% dos pacientes infectados morreram em 30 dias.

Uma declaração do hospital disse que não foi necessariamente o C. auris que os matou. “É muito difícil discernir se os pacientes morrem do patógeno ou com ele, já que são pacientes com muitas doenças subjacentes e em estado geral muito grave”, disse o comunicado.

Assim como o Royal Brompton, o hospital na Espanha não fez nenhum anúncio público. O autor do artigo na revista Mycoses, um médico do hospital, disse em um e-mail que o hospital não queria que ele falasse com jornalistas porque “havia a preocupação com a imagem pública do hospital”.

O sigilo enfurece os defensores dos pacientes, que dizem que as pessoas têm o direito de saber se há um surto, para que possam decidir se vão a um hospital, particularmente quando lidam com uma questão não urgente, como uma cirurgia eletiva.

Kevin Kavanagh, médico em Kentucky e presidente do Health Watch USA, um grupo de defesa de pacientes sem fins lucrativos, questiona:

— Por que diabos estamos lendo sobre um surto quase um ano e meio depois? E não temos notícias de primeira página no dia seguinte? Você não toleraria isso em um restaurante com um surto de intoxicação alimentar.

Autoridades de saúde alegam que a divulgação de surtos assusta os pacientes sobre uma situação na qual eles não podem fazer nada, particularmente quando os riscos não são claros. Em Londres, autoridades alertaram o CDC para o surto de Royal Brompton enquanto estava ocorrendo. E o CDC percebeu que precisava informar os hospitais americanos. Em 24 de junho de 2016, o CDC divulgou um alerta nacional para hospitais e grupos médicos e criou um endereço de e-mail ([email protected]) para consultas de campo. O médica Snigdha Vallabhaneni, membro-chave da equipe de fungos, deveria receber uma gota, ou seja, talvez uma mensagem a cada mês.

Em vez disso, em poucas semanas, sua caixa de entrada explodiu. Nos Estados Unidos, foram registrados 587 casos de pessoas que contraíram C. auris , sendo 309 em Nova York, 104 em Nova Jersey e 144 em Illinois, de acordo com o CDC. Os sintomas — febre, dores e fadiga — são aparentemente comuns, mas quando uma pessoa é infectada, particularmente alguém que não é saudável, esses sintomas comuns podem ser fatais.

O caso mais antigo conhecido nos Estados Unidos envolveu uma mulher que chegou a um hospital de Nova York em 6 de maio de 2013, em busca de atendimento para insuficiência respiratória. Ela tinha 61 anos e vinha dos Emirados Árabes Unidos. A paciente morreu uma semana depois, após o teste para o fungo dar positivo. Na época, o hospital não tinha pensado muito nisso, mas três anos depois enviou o caso ao CDC depois de ler o comunicado da agência, em junho de 2016.

Esta mulher provavelmente não foi a primeira paciente de C. auris da América. Ela carregava uma história diferente de outra paciente do sul da Ásia. O fungo matou uma americana de 56 anos que viajou para a Índia em março de 2017 para uma cirurgia abdominal eletiva, contraiu C. auris e foi levada de volta para um hospital em Connecticut que as autoridades não identificaram. Mais tarde, ela foi transferida para um hospital do Texas, onde morreu.

O germe se espalhou em instalações de cuidados de longo prazo. Em Chicago, 50% dos residentes em algumas casas de repouso tiveram resultados positivos, segundo o CDC. O fungo pode crescer em linhas intravenosas e ventiladores. Trabalhadores que cuidam de pacientes infectados com C. auris se preocupam com sua própria segurança. Matthew McCarthy, que tratou vários pacientes de C. auris no Centro Médico Weill Cornell, em Nova York, descreveu um medo incomum ao tratar um homem de 30 anos.

— Eu me encontrei não querendo tocar o cara. Houve uma sensação esmagadora de estar com medo de acidentalmente pegá-lo em uma meia ou gravata ou vestido — disse o Dr. Mattew.

A primeira vez que os médicos encontraram o C. auris foi no ouvido de uma mulher no Japão, em 2009 (em latim, auris é ouvido). Parecia inócuo na época, um primo de infecções fúngicas comuns e de fácil tratamento. Três anos depois, ele apareceu em um teste incomum no laboratório do Dr. Jacques Meis, microbiologista em Nijmegen, na Holanda, que estava analisando uma infecção na corrente sanguínea de 18 pacientes de quatro hospitais na Índia. Logo, novos aglomerados de C. auris pareciam emergir a cada mês em diferentes partes do mundo.

Tom Chiller, médico que lidera o estudo de fungos no CDC e que está comandando um esforço global para encontrar tratamentos e impedir a propagação Foto: Melissa Golden/The New York Times

Os investigadores do CDC teorizaram que o C. auris começou na Ásia e se espalhou pelo mundo. Mas quando a agência comparou todo o genoma de amostras de auris da Índia e Paquistão, Venezuela, África do Sul e Japão, descobriu que sua origem não era um único lugar, e não havia uma única variedade de auris.

Nos Estados Unidos, dois milhões de pessoas contraem infecções resistentes a cada ano, e 23 mil morrem delas, de acordo com a estimativa oficial do CDC. O sequenciamento do genoma mostrou que havia quatro versões distintas do fungo, com diferenças tão profundas que sugeriram que essas linhagens divergiram há milhares de anos e emergiram como patógenos resistentes de cepas ambientais inofensivas em quatro lugares diferentes ao mesmo tempo.

O doutor Meis, pesquisador holandês, ficou intrigado com fungos resistentes quando ouviu falar do caso de um paciente de 63 anos na Holanda que morreu em 2005 de um fungo chamado Aspergillus. Ele se mostrou resistente a um tratamento antifúngico de primeira linha chamado itraconazol. Essa droga é uma cópia virtual dos pesticidas azólicos que são usados para pulverizar colheitas em todo o mundo e respondem por mais de um terço de todas as vendas de fungicidas

Um artigo de 2013 da Plos Pathogens disse que não parecia coincidência que o Aspergillus resistente a drogas estivesse aparecendo no ambiente onde os fungicidas azóis eram usados. O fungo apareceu em 12% das amostras de solo holandês, por exemplo, mas também em “canteiros de flores, composto por folhas, sementes de plantas, amostras de solo de jardins de chá, arrozais, ambiente hospitalar e amostras aéreas de hospitais”.

Meis visitou o CDC no verão passado para compartilhar pesquisas e teorizar que a mesma coisa está acontecendo com o C. auris , que também é encontrado no solo: os azóis criaram um ambiente tão hostil que os fungos estão evoluindo, com sobreviventes resistentes.

Isto é semelhante às preocupações de que as bactérias resistentes estão crescendo por causa do uso excessivo de antibióticos no gado para a promoção da saúde e do crescimento. Tal como acontece com os antibióticos em animais de fazenda, os azóis são amplamente utilizados nas lavouras.

— Em tudo, de batatas, feijões, trigo, qualquer coisa que você possa imaginar, tomates, cebolas — disse Rhodes, especialista em doenças infecciosas que trabalhou no surto de Londres. — Estamos dirigindo isso com o uso de antifungicidas nas plantações.

O doutor Chiller também teoriza que o C. auris pode ter se beneficiado pelo uso pesado de fungicidas. Sua ideia é que o C. auris existe há milhares de anos, escondido nas fendas do mundo, em um inseto não particularmente agressivo. Mas, à medida que os azóis começaram a destruir fungos mais prevalentes, chegou a oportunidade de o C. auris entrar na brecha, um germe que tinha a capacidade de resistir prontamente a fungicidas agora adequados para um mundo no qual fungos menos capazes de resistir estão sob ataque.

O mistério do surgimento de C. auris permanece sem solução, e sua origem parece, no momento, menos importante do que impedir sua disseminação. Por enquanto, a incerteza em torno do C. auris levou a um clima de medo e, às vezes, negação.

Na primavera passada, Jasmine Cutler, de 29 anos, foi visitar seu pai de 72 anos em um hospital de Nova York, onde ele havia sido internado por causa de complicações de uma cirurgia no mês anterior. Quando ela chegou ao seu quarto, descobriu que ele estava sentado por pelo menos uma hora em uma cadeira reclinável, em suas próprias fezes, porque ninguém o atendeu quando ele pediu ajuda para usar o banheiro. Cutler disse que ficou claro que a equipe estava com medo de tocá-lo porque um teste mostrou que ele estava carregando o C. auris .

— Vi médicos e enfermeiras olhando pela janela do quarto. Meu pai não é cobaia. Vocês não vão tratá-lo como uma aberração em um show — disse Jasmine.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Não existe PRAGA PIOR QUE O LULADRAO….o rato está preso e quer mandar trocarão delegado da polícia federal de Curitiba…..existe praga pior que” essa???

    1. Jão
      Você tem toda razão o Lula não é praga
      PRAGA E OS PETISTAS

    2. Rapaz, é só falar do ladrão mor que aparece logo um esquerdopata prá achar ruim. O que será que fizeram com o cérebro dessa gente? Ou melhor, será que um dia tiveram cérebro? kkkkkkk

    3. Claro, tem tudo a ver com a notícia, isso é uma alienação clássica.

    4. Qual a referência entre essa notícia e o ladrão de 9 dedos? Por isso o Bozo não desceu do palanque ainda, porque tem os Bolsominions na platéia.

  2. Nada é mais letal que esses ministros, gestores e políticos brasileiros, acabam tudo, até a ética de um povo.

    1. Só faltava esta, ética popular. Deve ser a mais desgraçada das éticas.

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Geral

Rei das Pegadinhas, Ítalo Sena apresenta novo show dia 26 em Natal

Foto: Divulgação

O Teatro Riachuelo recebe no próximo dia 26 o novo show de Ítalo Sena, o Rei das Pegadinhas. O humorista apresenta “Duas Conversas” às 20h. No palco, o humorista mergulha em dois lados de sua vida de forma inédita. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 70 na bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h) e no site uhuu.com.

Após percorrer o Brasil com o “Mostrando Meu Trabalho”, o humorista apresenta uma versão renovada, resultado de nove meses de intensa preparação. Com um cenário digital interativo, Ítalo surpreende a plateia, revelando um espetáculo totalmente envolvente.

O humorista se preparou não apenas mentalmente, mas também corporalmente para essa nova jornada, prometendo um show fora do comum.

Ele compartilha sua expectativa com os fãs, enfatizando: “É algo que venho me dedicando para entregar o meu melhor. Quero que meu público saia do teatro com a garantia de que foi surpreendido.” Brincando com um de seus bordões, Ítalo destaca: “Não se assuste se no show eu perguntar ‘O que você pensou na hora?’ Tem um cara gravando ali,” contou ele com risadas.

Em “Duas Conversas”, o texto é todo desenvolvido pelo próprio humorista, e conta com a colaboração criativa de Maurício Meireles. A preparação artística de Diógenes De Lima, a produção de Laura Ithamar, iluminação de Jathyles Miranda e as artes para o cenário virtual assinadas pelo VJ Koala Brito, prometem elevar o espetáculo a um patamar único, garantindo risos e surpresas inesquecíveis. Prepare-se para uma experiência que transcende as expectativas, com Ítalo Sena no comando do seu novo show “Duas Conversas”

Serviço:
Italo Sena “Duas Conversas” em Natal
Dia: 26 de abril de 2024
Horário: 20h
Local: Teatro Riachuelo
Classificação indicativa: Livre
*menores de idade precisam estar acompanhados dos pais ou responsável autorizado.
Ingressos
Meia entrada a partir de R$ 70,00;
Inteira a partir de R$ 140,00;
*consulte todos os valores e assentos disponíveis na página de vendas do evento.
% Descontos:
50% Meia Entrada (idosos a partir dos 60 anos, crianças de 2 a 14 anos, estudantes, ID Jovem, pessoas com deficiência, professores e doadores de sangue);
50% clientes Unimed Natal (1 ingresso);
30% titulares do Cartão Riachuelo (2 ingressos);
*descontos limitados e não cumulativos
Pontos de venda:
– Bilheteria do teatro (de terça a sábado, das 14h às 20h)
– @uhuuoficial
Realização: @vivapromocoes

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Política

PSDB se agiganta em Areia Branca e vai concorrer novamente com candidatura própria

Foto: Divulgação

 

A prefeita Iraneide Rebouças reforçou o PSDB de Areia Branca, município com quase 23 mil eleitores, na região da Costa Branca. Reeleita em 2020 com quase 9 mil votos, Iraneide recebeu o vice-prefeito Dr. Bruno Filho, que é o pré-candidato do PSDB nas Eleições 2024. O vereador Kinho de Beguinho, agora tucano será o companheiro de chapa a ser levado nas Convenções do partido, que acontece no período de 22 de julho até 05 de agosto. Os médicos, Dr. José Alfredo Rebouças e Ruidenberg Ferreira Souto, o Dr. Beguinho, também respaldam a chapa do PSDB.

“Unidos, eles (Bruno e Kinho) representam a força, a visão e o compromisso de levar Areia Branca a patamares de sucesso e bem-estar ainda maiores para os nossos cidadãos. Temos a experiência e a juventude unidas, maximizando o potencial para escrever o próximo capítulo da nossa história”, pontuou Iraneide.

Na Câmara Municipal, o PSDB passou de quatro cadeiras para sete, sendo a maior bancada da Casa. Agora integram o PSDB: os vereadores Kinho de Beguinho, Alderi Batista, Fatima Luz, Waguinho Tavernard, Celso Uchoa, Chiquinho da Redonda e Clécio do Hospital. Ainda são pré-candidatos os ex vereadores: José Nazareno de Lemos e João de Beguinho.

Bruno Filho é político com um histórico de vitórias em Areia Branca, tendo sido prefeito por duas vezes. Em 2016 se engajou na campanha vitoriosa da prefeita Iraneide Rebouças. E em 2020 foi seu companheiro de chapa, galgando mais uma vitória, na condição de vice. Já Kinho de Beguinho, está concluindo seu segundo mandato de vereador. Já foi presidente da Câmara Municipal e tem uma vasta de serviços prestados no município.

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Geral

VÍDEO: Obra de desvio na BR 304 permanece alagada

Foto: Reprodução

trecho onde acontecem as obras de desvio da BR-304 no município de Lajes (RN), permanecem com bastante água após as fortes chuvas que caíram sobre a região na terça (16).  A previsão para conclusão era até o final deste mês. Porém, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), já havia alertado que a entrega do desvio dependeria das condições climáticas.

Veja o vídeo

A recuperação no trecho da BR-304 foi iniciada no dia 3 de abril. Dentre as obras no trecho, está a recomposição do asfalto e a reconstrução da ponte em decorrência das chuvas que atingiram a região.

As obras para implantação do desvio são necessárias para restabelecer temporariamente o tráfego no local até que a nova ponte seja construída.

Ponta Negra News

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Geral

Microsoft apresenta IA que faz foto falar e se mexer

Foto: Divulgação

Uma equipe de pesquisadores da Microsoft Research Lab, em Pequim, na China, apresentou o VASA-1, um novo modelo de inteligência artificial (IA) capaz de gerar vídeos realistas em tempo real de rostos humanos a partir de uma única foto e clipe de áudio. O resultado são vídeos curtos que dão à imagem estática movimentos, expressões faciais e sincronia labial extremamente convincentes, capazes de enganar um espectador menos atento.

A ferramenta também dá ao usuário controle de expressões faciais, direção do olhar, distância da cabeça, ângulo da câmera e outros ajustes granulares. Tudo isso pode ser manipulado em tempo real, como se fosse a tela de criação de personagem de um videogame. Os vídeos gerados possuem resolução de 512×512 pixels e alcançam até 40 quadros por segundo.

A equipe de pesquisadores por trás da ferramenta se diz ciente que a tecnologia poderia ser usada para enganar pessoas, com a criação de deepfakes, e que, por isso, só irá fazer a comercialização do produto quando houver certeza de que ela “será usada de forma responsável e de acordo com as regulamentações adequadas.”

Dentre os usos positivos que a equipe acredita que a tecnologia pode ser aplicada estão “melhorar a equidade educacional, aumentar a acessibilidade para pessoas com desafios de comunicação, oferecer companhia ou apoio terapêutico a quem precisa, entre muitos outros.”

CNN

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Geral

Governo do RN sanciona lei que cria 180 cargos para Idema

Foto: Reprodução

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) agora conta com mais 180 novos cargos criados de provimento efetivo. As vagas foram aprovadas por meio da Lei Complementar Nº 751, sancionada pelo Governo do Estado nesta sexta-feira (19), e serão ocupadas por meio de concurso público. O salário inicial dos profissionais será de R$ 4.882,69 e pode chegar a R$ 7.655,42 por meio da progressão de carreira. As informações constam no Diário Oficial do Estado (DOE).

Das 180 vagas criadas, 113 são para Analista Ambiental; 27 voltadas aos cargos de Analista Administrativo e 40 para Fiscal Ambiental. Para cada uma das oportunidades, o profissional precisa ter diploma de curso superior ou habilitação equivalente com formação nas áreas indicadas. Além disso, nos casos especificados no edital normativo do concurso, registro em Conselho de Classe (se houver).

Em relação ao cargo de Analista Ambiental, especialmente, a atuação dos profissionais terá foco na execução, coordenação e supervisão da Política Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. Entre as atividades inclusas, estão regular, controlar, licenciar e avaliar impactos ambientais e auditoria ambiental, além de definir padrões e parâmetros para o monitoramento ambiental.

Já o Analista Administrativo será responsável pelo exercício de todas as atividades administrativas e logísticas relativas às competências legais a cargo do Idema/RN. O Fiscal Ambiental, por sua vez, será responsável por demandas relacionadas ao exercício do poder de polícia ambiental a cargo do Instituto, a exemplo de fiscalizar e promover monitoramento sistemático de atividades potencialmente poluidoras autorizadas e/ou licenciadas.
A norma passa a vigorar nesta sexta-feira, considerando sua data de publicação.

Tribuna do Norte

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Economia

Preço do barril de petróleo dispara depois de ataque de Israel ao Irã

Foto: Reuters

Depois da retaliação de Israel ao Irã na noite desta quinta-feira (18.abr.2024), o preço do barril de petróleo disparou. O tipo brent estava sendo cotado US$ 90,45 às 23h50 (horário de Brasília), uma alta de 3,34% em relação à cotação que estava quando fechou o mercado. A cotação de quinta-feira ficou em US$ 87,11, uma queda de 0,21% ante o dia anterior.

Poder360

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Brasil

Marcinho VP vira membro da Academia Brasileira de Letras do Cárcere

Foto: Reprodução

O criminoso Márcio dos Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, apontado com um dos principais chefes do Comando Vermelho (CV), foi empossado como membro da recém-criada Academia Brasileira de Letras do Cárcere (ABLC), nesta quinta-feira (18/4), juntamente com outros cinco presos. As informações são do jornalista Ulisses Campbell.

Marcinho VP foi condenado a mais de 50 anos de prisão por associação criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, homicídio, entre outras acusações. Ele está preso há 37 anos. Atualmente, cumpre pena em regime fechado na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Na cadeia, o criminoso escreveu três livros: “Preso de guerra”, “Execução penal banal comentada” e “Marcinho — Verdades e posições”. Na Academia Brasileira de Letras do Cárcere, ele ocupa a cadeira número 1, batizada com o nome do escritor Graciliano Ramos.

Advogada diz que Marcinho VP se tornou um escritor “de grande magnitude”

Como não pôde deixar a penitenciária para ser empossado, Márcio dos Santos Nepomuceno foi representado pela família. Mãe, esposa e uma advogada compareceram à cerimônia.

Paloma Gurgel, advogada de Marcinho VP e coautora da obra “Execução penal banal comentada”, afirmou em nota enviada ao blog True Crime, do jornal O Globo, que Nepomuceno se tornou um escritor com obras “de grande magnitude”, que “consegue sobreviver” no cárcere “escrevendo livros através de cartas”.

Ela ainda disse que o convite para integrar a ABLC representa um reconhecimento “pelo seu esforço e dedicação em se ressocializar através da produção literária”.

Metrópoles

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Cidades

Incra vai analisar invasão do MST em Ceará-Mirim

Foto: Adriano Abreu

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Rio Grande do Norte (Incra) ainda não foi notificado oficialmente acerca da mais recente invasão do Movimento dos Sem Terra (MST) em uma propriedade privada localizada numa comunidade rural em Ceará-Mirim, nas imediações da antiga usina de açúcar. Trata-se de mais um flagrante desrespeito à propriedade privada no Rio Grande do Norte. Foi a segunda invasão do MST somente no mês de abril.

O Incra afirmou que fará a análise da terra e visitas ao espaço após receber a notificação oficial acerca da invasão. Segundo informações de interlocutores do MST-RN, o espaço deve receber cerca de 20 famílias invasoras de um conjunto de 48 famílias, com expectativa para levantar barracos no local até o próximo dia 06 de maio.

“Vamos nos apropriando dessas ocupações que o movimento fez e tomar as devidas providências institucionais. Sobre a ocupação oficial ainda não fomos notificados. Depois na pauta que eles vão determinar, vamos nos adequar e verificar as possibilidades se tem ou não de averiguação in loco”, disse Adans Rayne, superintendente interino do Incra-RN.

Tribuna do Norte

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Rede Social

Em meio à crise com X, STF analisa ação sobre derrubar WhatsApp

Foto: Getty Images

Em meio às discussões sobre regulamentação das redes sociais e embates entre o dono da rede X, Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará um caso que trata do bloqueio ou suspensão de redes no Brasil.

A partir da meia-noite desta sexta-feira (19/4) até 26 de abril, os ministros analisam, em plenário virtual, liminar do ex-ministro Ricardo Lewandowski dentro da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 403.

A liminar derrubou decisão proferida por uma juíza do Rio de Janeiro que interrompeu as atividades da ferramenta em 2016. Lewandowski entendeu que havia violações às liberdades de expressão e de manifestação na ordem da juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias. Ela determinou o bloqueio por conta de uma investigação criminal que corria em sigilo na 62ª Delegacia de Polícia na cidade da Baixada Fluminense.

Já a ADPF questiona outra decisão judicial, que determinou o bloqueio nacional do WhatsApp, também em 2016, diante da recusa da empresa em fornecer, no âmbito de investigação criminal, o conteúdo de mensagens trocadas entre os usuários.

Metrópoles

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RN

Recuperação de estradas do RN deve começar em junho, afirma SIN

Foto: Divulgação

O primeiro lote do programa estadual de recuperação das rodovias do Rio Grande do Norte, cujo prazo de execução é até o final do ano, conforme divulgado pela governadora Fátima Bezerra (PT), deve ter as obras iniciadas até o próximo mês de junho, segundo a Secretaria de Infraestrutura (SIN).

Ao todo, quase 800 quilômetros da malha estadual, em 33 trechos, serão recuperados. As vias que receberão as intervenções estão agrupadas em três lotes, com editais diferentes para cada um. Até o momento, no entanto, não há empresas vencedoras para nenhum deles.

A abertura de licitação do primeiro lote, que abrange nove trechos, ocorreu no dia 22 de março. Já para o lote 2, onde serão contemplados 10 trechos, a licitação foi aberta no dia 3 de abril. Para o terceiro lote, com 14 trechos, a abertura do processo licitatório ocorreu no último dia 9.

Há cerca de duas semanas, ao ser questionado sobre a estimativa de conclusão das obras, Gustavo Coelho, titular da SIN, disse à Tribuna do Norte que preferia não falar sobre prazos relacionados ao programa. Nesta quinta-feira (18), ao ser procurada, a pasta informou que, apesar de a licitação ainda não ter vencedores, os serviços referentes ao primeiro lote serão iniciados neste semestre.

Tribuna do Norte

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