Em mais uma manobra para protelar o processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), determinou que o Conselho de Ética anule a sessão em que foi aprovada a admissibilidade do processo de cassação do peemedebista, no fim do ano passado. Na prática, a decisão faz o caso retornar praticamente para o início, suspendendo a votação do relatório de Marcos Rogério (PDT-RO), aprovado em 15 de dezembro.
Maranhão enviou ofício ao presidente do conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), na tarde desta terça (2), determinando que o processo volte à fase de discussão anterior à admissibilidade -praticamente o estágio preliminar da tramitação.
A determinação foi em resposta a um recurso do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que reclamou da ausência da possibilidade de pedido de vista do parecer do relator Marcos Rogério (PDT-RO).
Depois que Maranhão destituiu o relator original da cassação de Cunha, Fausto Pinato (PRB-SP), o Conselho de Ética designou Marcos Rogério como novo relator, mas não aceitou que os parlamentares pedissem vista quando o novo parecer foi votado. A admissibilidade -que diz apenas se há indícios mínimos para o prosseguimento do processo- foi aprovada em 15 de dezembro por 11 votos a 9.
Com a manobra, Maranhão, que é aliado de Cunha e também é investigado na Operação Lava Jato, tenta atrasar ainda mais o processo, cuja representação foi protocolada em outubro mas só dois meses depois conseguiu vencer o estágio inicial.
“Dou provimento ao recurso n. 104/2015 do senhor deputado Carlos Marun para determinar nova discussão e assegurar aos membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar direito ao pedido de vista do parecer”, escreveu Maranhão. Apesar de ter a data de 22 de dezembro, a cúpula do conselho só ficou sabendo da determinação nesta terça-feira (2), na abertura dos trabalhos legislativos.
O presidente do conselho, José Carlos Araújo, afirmou que vai acatar a determinação de Maranhão e retomar a discussão do parecer do relator, para evitar novas protelações. Ele reclamou que o recurso foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara sem passar antes pelo próprio Conselho de Ética e que houve uma demora de cerca de 40 dias para ser informada a decisão.
“A Mesa Diretora decidiu em cima de uma questão de ordem inexistente, porque nunca foi formalizada ao conselho”, disse.
Nesta terça (2), o PSOL apresentou ao conselho um complemento à representação original, pedindo que também seja analisada a possível existência de cinco novas contas no exterior ligadas a Cunha, detalhadas em reportagem da Folha de S.Paulo do último domingo (31).
O relator afirmou que ainda vai analisar se inclui novos fatos em seu parecer ou se manterá o anterior, analisando as informações posteriormente.
José Carlos Araújo convocou uma sessão do conselho para esta quarta (3), com o objetivo de informar aos integrantes sobre o andamento do processo e tentar já iniciar a discussão.
Folha Press
Se bobear ainda veremos Cunha ser eleito em outro cargo político, e isso sim, é IMORAL!!!!
Acorda Brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que o povo grave bem este nome – Waldir Maranhão (PP-MA), pois com atitudes como essa que tomou demonstra o mau político que deve ser, "quem defende corrupto, corrupto é!"
Chegou a hora do povo marcar em uma agenda pessoal, o nome de cada político que toma medidas, no mínimo "moralmente incorretas", e não votar mais nele!!!
Medida simples e funcional!
E quem ele um corrupto pra presidente da câmara?
Obrigado DEM/Tucanos!
Esse PT mais o partidão que lhe dá sustentação é uma vergonha. Nesse PMDB que tem vários ministério no governo da Dilma não tem ninguém que honre as calças que vesti? Cadê a autoridade da chefona? Virou cordeirinha desmamada foi? Uma vergonha.
Rapaz ele (Cunha) joga com o regimento em baixo do braço,caso contrário o STF já teria expurgado-o…
PMDB e PT, tudo a ver! Na é à toa que são aliados
PSDB&Coxinhas: #SomosTodoaCunha
Kd as penela??