Esporte

Aos 50, lateral da Copa de 98 diz que Brasil não é mais país do futebol e critica Neymar

Foto: Arthur Ribeiro/GloboEsporte.com

Zé Carlos teve uma passagem meteórica na seleção brasileira. Na Copa de 1998, na França, Zagallo convocou o então lateral-direito do São Paulo para ser reserva de Cafu. Na semifinal contra a Holanda, Zé acabou jogando após o titular da posição ficar suspenso. De Marselha, tem a recordação de um histórico, quando vestiu a camisa do Brasil em uma edição de Mundial. Depois isso, Zé Carlos e Seleção nunca mais se viram.

Em Teresina, o ex-jogador, que decidiu se aposentar em 2005, comparou épocas, falou sobre Tite, Neymar e argumentou que o Brasil “não é mais” o país do futebol.

– Não vou dizer que nós éramos melhores, mas tínhamos atletas mais qualificados. Hoje há falta de jogadores em certas posições. Mas o nível de futebol no Brasil era bem maior. A gente acompanhando o tempo, caiu muito. Principalmente, na seleção brasileira. Em determinados clubes no país, é mais complicado para achar jogador que defensa o Brasil. Daí você vê. Ainda dizem que é o país do futebol. Não é mais. Caiu incentivo, projeção e divulgação, principalmente por conta da base – defendeu, completando:

– Vai ficando cada vez mais difícil para o Brasil. O Brasil está perdendo espaço. Em competitividade, em tudo. Não evoluiu. Parou no tempo. Antigamente, a seleção brasileira ia jogar, a gente já sabia que ia ganhar. Hoje, se empatar já é um bom resultado (risos). Infelizmente, a gente tem que dizer isso. Somos brasileiros e vivemos no meio. Mas a dificuldade está grande. Pensando no financeiro e esquecendo a base – argumentou.

Aos 50 anos de idade, José Carlos de Almeida veio a Teresina compartilhar histórias do período como jogador profissional e participar de atividades com atletas piauienses. Conheceu Gustavo, um dos destaques da Taça Clube sub-11, torneio de escolinhas de futebol.

Além de jogar pela seleção brasileira na Copa da França, Zé Carlos foi campeão paulista com o São Paulo, em 1998, atuou também pelo Grêmio, Joinville, São Caetano, Portuguesa, Matonense e Noroeste. Veja o quê o ex-atleta pensa sobre alguns outros temas.

Brasil precisa de Neymar?

– O Brasil não precisa mais do Neymar. A própria Copa América que ganhou, ficou claro que ele não depende do Neymar. É que muitas vezes as pessoas começam a bater nas costas e concordar com ele, e presentear ele. Assim como o Tite fez presenteando ele com a convocação. Tem que recuperar e ajudar, sim. Porém, muitas vezes a gente se recupera no banco de reservas, mostrando como se deve se portar um ser humano dentro e fora de campo. Eu vejo dessa forma. Minha família me educou assim. Fez errado, pune para aprender o que é certo.

O quanto o extracampo atrapalha a carreira de um atleta?

– É duro você falar dos outros quando você teve uma conduta, como no meu caso, onde dentro e fora de campo, sempre procurei ser um bom profissional. Questão de conduta e disciplina cada um faz o que quer. Neymar, no meu ponto de vista, como jogador é indiscutível. Nível e qualidade. Mas como pessoa é complicado. Mas isso é formação. É berço. Quem tem, tem. Quem não tem, não tem. Não adianta. O extracampo atrapalha demais. Eu fui ter minha primeira lesão com 31 anos, no Grêmio. Só que eu nunca fui para uma boate, nunca fui para um esquema errado. Foi uma escolha minha. O atleta treina de manhã e tarde. O sono a noite influencia muito. A bebida que ingere e a noite mal dormida é essencial. É complicado hoje em dia. O comportamento dele ele colhe o que está plantando.

Tite em 2022

“É um bom nome para 2022. Não sei como está funcionando hoje, mas eu via um Tite de primeira mandando mais”.

– Hoje em dia não funciona assim. Pode ser impressão, mas talvez não. Nós vivemos em um país que hoje está tudo corruptível. Não sei o que está acontecendo, infiltrado no meio. Às vezes as coisas acontecem de uma forma e você se pergunta porque está assim. Por que não diferente? De uma maneira mais correta? Não cabe a mim discutir isso. Estou de fora agora. Sou apenas um torcedor. Tite é um dos caras que está à frente e dependendo dos resultados deve ser sim o treinador.

Substituir Cafu na Copa de 98

– A maior dificuldade que eu senti foi estar há mais de 50 dias sem disputar uma partida como profissional. A final contra o Corinthians foi no dia 10, fomos campeões, no dia 13 jogamos contra o Vasco pela Copa do Brasil, em São Januário, e depois fui jogar contra a Holanda, 50 dias depois. É muito tempo para um jogador ficar sem disputar a partida. Quem está jogando quer pegar ritmo de jogo para ir se condicionando. Para quem está de fora é complicado. Mas quando você começa a jogar, melhora. É um jogo mais difícil, tenso, e complicado, sim. Porém, não me preocupei quanto ao peso da camisa.

Daniel Alves no São Paulo

– É um vencedor. Mas a gente tem que ressaltar. Tem que ser crítico. É um atleta que está jogando fora da lateral, com uma idade um pouco avançada. Às vezes, quando o torcedor vê um Daniel Alves chegando, sendo campeão de tudo, acha que ele vai resolver o problema do São Paulo. O time do São Paulo precisa de várias alternativas. O futebol é diferente. Lá (na Europa) se jogo uma vez por semana, são outros atletas, os melhores do mundo estão jogando. Você faz menos força para jogar. É uma peça importante, mas não espere que sozinho ele resolva.

Globo Esporte

 

Opinião dos leitores

  1. Vou discordar do excelente lateral.
    É o país do futebol sim, hoje em dia é que tem craques espalhados Brasil a fora, o problema é que não são vistos. A grande mídia que sempre deu foco no Rio e São Paulo. nos dias de hoje, nem isso, o jornalismo nacional e todo ocupado por Lula, Bolsonaro e os ladrões do congresso. deixando de lado muita coisa boa que acontece em todo País.
    A globo é a pior de todas, só fala em corrupção, chega da embrólio no estômago, não tem quem aguente mais, não tem mais notícias acabou.
    Em quanto isso, os craques vão se desperdiçando nesse brasilzão.
    Não tem quem descubram!
    Olheiros jornalistas, todos fora do ar. É por isso que não surgiram mais, mais que tem, TEM!!

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Política

VÍDEO: CPI do INSS vira pagode: deputado de Lula ironiza ex-ministro de Bolsonaro com “Todo mundo erra”

Imagens: Reprodução/G1

A sessão da CPI mista do INSS nesta quinta-feira (6) terminou em clima de deboche e pagode. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), vice-líder do governo Lula e ex-ministro da Secom, mandou tocar a música “Velocidade da Luz”, do grupo Revelação, para ironizar o ex-ministro de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL), durante seu depoimento.

A letra da música não podia ser mais provocativa: “Todo mundo erra sempre, todo mundo vai errar.” Pimenta usou a trilha sonora para cutucar o ex-colega, lembrando o episódio em que Onyx admitiu ter recebido R$ 100 mil em caixa dois da JBS durante a campanha de 2014.

Segundo o petista, as “regras afrouxadas” no governo Bolsonaro abriram brecha para o esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, alvo central da CPI. “O povo já entendeu por que esse monstro virou o que virou”, disse o deputado, antes de encerrar a sessão ao som do pagode.

Lorenzoni, por sua vez, evitou o bate-boca, mas a cena viralizou nas redes e acendeu o clima político dentro da comissão — que investiga supostos desvios e fraudes no sistema previdenciário. A CPI promete novos embates entre lulistas e bolsonaristas nos próximos depoimentos.

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Política

Governo Lula mira planos de saúde: projeto quer impedir reajuste para idosos

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

O vice-líder do governo Lula na Câmara, deputado Rubens Pereira Júnior apresentou um projeto de lei que quer impedir reajustes em planos de saúde para idosos e pacientes com doenças já diagnosticadas, mesmo quando há mudança de faixa etária. A proposta altera a legislação que regula os planos e seguros de saúde privados no país.

Pelo texto, as operadoras ficariam proibidas de aumentar o valor das mensalidades por idade para esses grupos, mesmo que isso esteja previsto em contrato. Segundo o petista, a ideia é “garantir previsibilidade financeira e justiça nos reajustes”, evitando o que ele chama de “aumentos abusivos”.

“Quem contribuiu a vida inteira não pode ser penalizado justamente quando mais precisa de assistência médica”, declarou o deputado, defendendo que o envelhecimento “não seja tratado como fator de exclusão”. O projeto já foi protocolado na Câmara e aguarda análise nas comissões temáticas antes de seguir ao plenário.

O tema está em sintonia com o que o STF também discute: os limites da atuação das operadoras de planos de saúde. A Corte deve decidir em breve se as empresas serão obrigadas a custear todos os tratamentos prescritos por médicos, inclusive os fora da lista da ANS — julgamento que pode mexer com todo o setor e afetar milhões de brasileiros.

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Política

Diretores da Polícia Federal abrem CPI do Crime Organizado após operação mais sangrenta da história

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

A CPI do Crime Organizado vai começar em alto nível e clima tenso. Os primeiros a prestar depoimento serão o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor de Inteligência da PF, Leandro Almada da Costa. A oitiva está marcada para o dia 18 de novembro, logo na primeira reunião de trabalho da comissão.

As convocações foram feitas pelo relator, senador Alessandro Vieira, e aprovadas no mesmo dia da instalação do colegiado, em 4 de novembro. A CPI foi criada por determinação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, uma semana depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos — o maior massacre em ações policiais já registrado no país.

Depois da PF, a comissão vai ouvir o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, 11 governadores e o diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa. O objetivo é fazer um “raio-X” do poder do crime organizado e da estrutura estatal que tenta (ou finge) combatê-lo.

O plano de trabalho prevê investigações sobre lavagem de dinheiro com criptomoedas e fintechs, corrupção, controle territorial de facções e fragilidades no sistema prisional. A CPI terá 120 dias para expor o mapa real das organizações criminosas no Brasil — e mostrar quem está disposto a enfrentá-las de verdade.

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Economia

Petrobras ignora queda do petróleo e fatura pesado: US$ 6 bilhões de lucro e recorde de exportações

Foto: Arquivo

A Petrobras anunciou um lucro líquido de 6,03 bilhões de dólares – o equivalente a 32,7 bilhões de reais – no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado veio mesmo com a queda de 13,9% no preço do petróleo, mostrando que a estatal seguiu lucrando alto com o recorde de exportações e avanço da produção no pré-sal.

Na comparação com o trimestre anterior, o lucro disparou 27,3%, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6). O preço médio do barril do Brent, referência internacional, ficou em US$ 69,07 entre julho e setembro — um valor menor que o de 2024, mas compensado por maior eficiência e produção, informou a CNN.

“Mesmo com o Brent caindo, elevamos a produção para mais de 2,5 milhões de barris por dia e batemos recordes operacionais”, destacou o diretor financeiro Fernando Melgarejo. Ele afirmou que a estatal reduziu paradas de produção e atingiu o topo da capacidade do FPSO Almirante Tamandaré, uma das maiores plataformas do país.

O Ebitda ajustado (lucro operacional) somou US$ 11,73 bilhões, alta de 2,2% na comparação anual. Já a receita de vendas chegou a US$ 23,48 bilhões, crescendo 0,5% em um ano e 11,6% frente ao segundo trimestre. O desempenho reforça a força do pré-sal e o peso das exportações recordes no caixa da petroleira — que segue dando show, mesmo com o petróleo em baixa.

Opinião dos leitores

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Esporte

Seleção brasileira de handebol é convocada para o Mundial Feminino

Foto: CBHb/Direitos Reservados

A seleção brasileira feminina de handebol foi convocada nesta quinta-feira (6) para disputar o Campeonato Mundial, que começa em 26 de novembro, na Alemanha e nos Países Baixos. O técnico Cristiano Rocha apostou em uma mistura de experiência e juventude, com 18 jogadoras confirmadas. A grande surpresa é o retorno da ponta-direita Alexandra Nascimento, de 43 anos, eleita melhor jogadora do mundo em 2012 e campeã mundial em 2013. Hoje, a veterana atua no Handball Erice, da Itália.

A nova geração da Amarelinha também chega com força. Estão entre as estreantes Jamily Nascimento, Maria Grasielly Brasil, Micaela da Silva, Milena Menezes e Sabryne Souza. O Brasil estreia contra Cuba, no dia 26 de novembro, pelo Grupo G, que ainda tem Suécia e República Tcheca. Todos os jogos da primeira fase acontecem em Stuttgart, na Alemanha.

“O grupo é forte e equilibrado. A estreia é fundamental para ganharmos confiança. Já mostramos que podemos vencer a República Tcheca, e a Suécia exigirá o nosso melhor”, afirmou o treinador, que vai para o terceiro Mundial consecutivo no comando da seleção.

As convocadas iniciam os treinos no dia 17 de novembro, na Holanda, com amistoso internacional marcado contra as holandesas — uma das favoritas ao título — em 22 de dezembro. O Brasil busca repetir o feito histórico de 2013 e voltar ao topo do handebol feminino mundial.

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Política

Crime organizado em alerta: Nordeste apoia pacote federal de segurança

Foto:  Luiz Claudio Ferreira/Agência Brasil

Governadores do Nordeste desembarcaram em Brasília nesta quinta-feira (6) para mostrar que estão alinhados com o governo federal na guerra contra o crime. Representantes dos nove estados se encontraram com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e declararam apoio à PEC da Segurança Pública e ao Projeto de Lei Antifacção, enviados pelo presidente Lula.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, presidente do Consórcio Nordeste, foi direto: integração e inteligência são a chave para enfrentar a criminalidade. Segundo ele, unificar dados e informações das polícias estaduais vai sufocar o poder financeiro das organizações criminosas, que não vivem só do tráfico de drogas, mas também de negócios legais, como postos de combustíveis suspeitos de lavagem de dinheiro na Operação Carbono Oculto 86.

Ao todo, os governadores apoiaram 11 projetos de lei que, na visão deles, fortalecem o combate às facções e ao crime organizado. Fonteles, no entanto, bateu de frente com colegas do chamado Consórcio da Paz sobre classificar facções como terroristas. Para ele, a rotulagem é problemática e ameaça o Estado Democrático de Direito, enquanto o PL Antifacção é visto como mais eficaz e seguro juridicamente.

O ministro Lewandowski reforçou a necessidade de cooperação entre estados e federalismo ativo. “Sem troca de informações, não há combate efetivo à criminalidade organizada, que não respeita fronteiras”, afirmou. O governo federal se disse aberto a sugestões e quer ouvir os estados para ter uma visão completa do problema, prometendo ações coordenadas e estratégicas contra o crime que movimenta bilhões escondidos sob aparência de legalidade.

Opinião dos leitores

  1. Pode perguntar a esses governadores quantos leram os textos desses projetos de lei? Nada sabem nem os efeitos dessas leis, o que dizer das consequências.

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Economia

Brasil no vermelho: vendas aos EUA despencam 38% com tarifaço

Foto: Divulgação

O Brasil segue afundando na balança comercial com os Estados Unidos pelo décimo mês consecutivo. Em outubro, as exportações caíram 38%, somando apenas US$ 2,21 bilhões, enquanto as importações de produtos americanos subiram quase 10%, para US$ 3,97 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. O último superávit havia sido registrado em dezembro de 2024, com saldo de US$ 468 milhões.

O “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA continua pesando no bolso do país. Lula prometeu ligar pessoalmente para Donald Trump e até viajar a Washington, se necessário, para tentar negociar as taxas, conforme informações de O Antagonista.

“Se não tiver marcado a reunião, não terei nenhum problema de ligar para o presidente Trump… não terei nenhum problema de ir a Washington e espero que ele não tenha nenhum problema de vir ao Brasil”, disse.

Segundo Lula, agora não há intermediários nas negociações. “Agora é o presidente Lula com o presidente Trump. Gostemos ou não gostemos um do outro, nós dois temos que assumir a responsabilidade como chefe de Estado”, afirmou, mostrando otimismo sobre o desfecho e a possibilidade de reunião em Washington na próxima semana.

 

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Geral

VÍDEO: Em Natal, manifestantes apoiam megaoperação do RJ: “Quem não gosta de polícia é bandido”

Imagens: Reprodução/98 FM

Em Natal, manifestantes saíram às ruas nesta quinta-feira (6) para apoiar as forças de segurança que participaram da megaoperação no Rio de Janeiro. O ato aconteceu em frente ao Midway Mall, e foi convocado pelo vereador Subtenente Eliabe. Deputados Sargento Gonçalves, Coronel Azevedo e o vereador Matheus Faustino também marcaram presença, segundo informações da 98 FM.

Com cartazes dizendo “Quem não gosta de polícia é bandido” e palavras de ordem dirigidas aos motoristas, os participantes pediam buzinas de apoio. “Essa mobilização é a resposta da sociedade à tentativa de desqualificar a operação”, afirmou Eliabe, lembrando que, na semana passada, houve protestos pedindo o fim da Polícia Militar.

A megaoperação no Rio, realizada em 28 de outubro, prendeu 113 criminosos e apreendeu 120 armas, sendo 93 fuzis. O prejuízo estimado ao crime organizado chegou a R$ 12,8 milhões. Mais de 2.500 policiais militares e civis participaram da ação, mostrando que o Estado não vai recuar diante do crime.

“Estamos aqui para reconhecer e agradecer quem arrisca a vida todos os dias para proteger a população”, reforçou Eliabe. Em Natal, a mensagem é clara: a sociedade apoia a polícia e não vai permitir que sua função seja questionada.

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Geral

“FAKE NEWS”: Governo nega plano de pagar auxílio a parentes de mortos no Rio

Foto: Reprodução

 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) saiu a público nesta quinta-feira (6) para negar que o governo federal vá pagar qualquer tipo de ajuda financeira a familiares de mortos nas operações policiais no Rio de Janeiro. A informação circulou em sites e redes sociais, mas foi classificada como “fake news” pela própria pasta.

Segundo o ministério, não existe proposta, plano ou discussão sobre repasse de dinheiro e o órgão “nem sequer foi consultado sobre o assunto”.

A equipe do governo, chefiada pela ministra Macaé Evaristo, esteve no Rio apenas para “acolher comunidades afetadas” e garantir a retomada dos serviços públicos — como escolas, hospitais e assistência social — interrompidos pelas ações policiais.

Entre as medidas tomadas, o MDHC citou a articulação com órgãos locais para o funcionamento de equipamentos essenciais e o mapeamento das necessidades das comunidades, seguindo protocolos internacionais de apoio humanitário. E criou um canal no Disque 100 para receber denúncias e relatos de moradores.

 

Opinião dos leitores

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Política

Prefeita de Pendências fecha aliança com Sancler de Garibaldi para Assembleia

Foto: Divulgação

A prefeita de Pendências, Dra. Lays (MDB), anunciou apoio à pré-candidatura de Sancler de Garibaldi (MDB) a deputado estadual. O encontro que selou o apoio contou com a presença do vice-prefeito Gilberto Fonseca e do vereador Xandal.

Atual coordenador-geral da Vice-Governadoria do RN, Sancler tem uma trajetória de mais de 30 anos de trabalho ao lado de Garibaldi e Walter Alves. O nome dele vem ganhando força na pré-eleição e tem sido lembrado de forma espontânea em levantamentos de intenção de voto realizados em várias regiões do estado.

Sancler agradeceu o gesto da prefeita e reforçou o compromisso com o município. “Fico muito honrado em receber o apoio da prefeita Dra. Lays. Tenho grande respeito por Pendências e quero, com muito trabalho e diálogo, contribuir ainda mais para o desenvolvimento da cidade e da região”.

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