Esporte

Após Fred, mais dois são cortados da Seleção por causa de lesões

A seleção brasileira sofreu mais duas baixas. Depois de Fred ter sido cortado na segunda-feira, nesta terça foi a vez de Daniel Alves e Hulk serem desconvocados. O lateral do Barcelona e o atacante do Zenit estão fora dos amistosos contra Austrália, dia 7, e Portugal, dia 10.

Daniel Alves tem uma lesão no tornozelo esquerdo, enquanto Hulk sofreu uma lesão na coxa direita. A CBF ainda não decidiu se vai convocar alguém para substituir os dois.

Com a chegada de Neymar a Brasília no fim da manhã a seleção ficou completa para o amistoso de sábado, às 16h15min, no Estádio Mané Garrincha, contra a Austrália.

Neymar recebeu autorização da CBF para se apresentar um dia depois dos outros jogadores, porque na segunda-feira precisou passar por uma avaliação médica de rotina após a cirurgia para retirada das amígdalas. Ele foi operado em julho, logo após o fim da Copa das Confederações.

Os dois jogadores escalados para a primeira entrevista coletiva em Brasília são Jô e Pato, que chegou ao hotel em Brasília na madrugada desta terça, às 2h. O atacante do Corinthians foi convocado em substituição a Fred, cortado devido a uma lesão muscular. Ele e Jô disputam a vaga na frente, já que o tricolor, titular absoluto com o técnico Luiz Felipe Scolari e artilheiro da Copa das Confederações, estará fora.

O Globo

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[VÍDEO] Fafá de Belém debocha de Jair Bolsonaro durante show: “Olha a tornozeleira aí, gente!”

Durante uma apresentação em Belém do Pará, Fafá de Belém resolveu ironizar instalação da tornozeleira eletrônica no ex-presidente Jair Bolsonaro e caiu na gargalhada ao comentar o caso, na sexta-feira (18/7).

Enquanto cantava um de seus maiores hits, a música Vermelho, a artista completou a letra de forma diferente: “O velho comunista se aliançou ao rubro do rubor do meu amor. Olha a tornozeleira aí, gente!”, disparou, dando sua famosa risada.

Metrópoles

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ITAIPU: Gastos com MST e COP 30 são ilegais, diz estudo da Câmara

Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

Desde o começo do governo Lula (PT), a usina Itaipu Binacional destinou cerca de R$ 5 bilhões para “gastos socioambientais”. Esse gasto, que é repassado para a conta de luz dos brasileiros, pode ser ilegal.

É que esses investimentos – que incluem repasses ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e gastos com a COP 30, em Belém (PA), entre outros – estão amparados em um acordo internacional de 2005, que precisaria ter sido aprovado pelo Congresso, mas não o foi.

A conclusão é de um estudo inédito da Consultoria Legislativa (Conle) da Câmara dos Deputados, elaborado a pedido da deputada Adriana Ventura (Novo-SP).

A autorização para os “gastos socioambientais” de Itaipu foi dada pela Nota Reversal nº 228 de 2005, firmada entre Brasil e Paraguai, que são sócios na usina. A Nota Reversal é o instrumento jurídico usado para modificar um acordo internacional – no caso, o Tratado de Itaipu entre Brasil e Paraguai.

Segundo o parecer da Conle, a entrada em vigor da Nota Reversal sem aprovação do Congresso é inconstitucional. Viola a competência exclusiva do Congresso para decidir sobre tratados, acordos e outros atos internacionais, sempre que estes resultarem em “compromissos gravosos ao patrimônio nacional”. Essa regra está no artigo 49 da Constituição.

O parecer da Consultoria Legislativa contraria a argumentação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) sobre o assunto. Segundo o Itamaraty, o acordo que autorizou os “gastos socioambientais” não precisava de aprovação do Congresso, por não criar uma nova despesa para a União.

“O Congresso Nacional não é instância ancilar (auxiliar) ou homologatória nesse rito. Ao contrário, ao Poder Legislativo cabe o papel de representação da vontade dos diversos segmentos da sociedade civil, por meio da discussão, fiscalização e decisão autorizativa sobre tratados celebrados pelo Presidente da República ou seus representantes oficiais”, diz um trecho do estudo da Consultoria Legislativa.

Diante da resposta da Consultoria Legislativa, Adriana Ventura apresentou um requerimento de convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Também propôs uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara, com o próprio Vieira, e também com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

Adriana Ventura apresentou ainda um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar os efeitos da Nota Reversal de 2005. Para a deputada do Novo de São Paulo, a inclusão dos gastos socioambientais nos custos de geração de energia de Itaipu é uma “ampliação indevida de encargos financeiros para o Brasil”.

Essa ampliação se deu “por meio de instrumento infralegal, sem a devida autorização do Congresso Nacional, em clara extrapolação do poder regulamentar por parte do Poder Executivo”, segundo escreveu a deputada na justificativa do projeto.

Itaipu quitou dívida em 2023, mas redução da conta não veio

Em fevereiro de 2023, Itaipu Binacional terminou de pagar uma dívida de cerca de 13 bilhões de dólares, contraída para custear a construção da usina.

O fim do pagamento da dívida poderia significar uma redução na conta de luz dos brasileiros – hoje, Itaipu fornece cerca de 7% da energia consumida pelos brasileiros, mas esse montante chega a até 18% nos momentos de pico.

Mas não foi o que aconteceu: os pagamentos da dívida foram substituídos por “gastos socioambientais” da binacional.

Um estudo de setembro de 2024 da Academia Nacional de Engenharia (ANE) mostra como a queda nos gastos com o serviço da dívida de Itaipu foi substituída pelo aumento das “despesas de exploração” da usina, infladas pelas “despesas socioambientais”. Em 2024, o custo com o serviço da dívida foi zero, mas as despesas de exploração compensaram a queda e chegaram a US$ 2,17 bilhões.

Dentro da rubrica estão desde o investimento em obras para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que ocorre em novembro em Belém (PA), até pagamentos de R$ 81 milhões para a Cooperativa Central da Reforma Agrária do Paraná, ligada ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Sairá da conta de luz dos brasileiros, por exemplo, o gasto de R$ 180 milhões para “adequação do terminal portuário” de Outeiro, em Belém, para que possa receber navios de cruzeiro que servirão de hospedagem durante a COP.

“Nos últimos três anos a despesa de exploração foi aumentando à medida em que o serviço da dívida foi sendo reduzido. Nesse período, a despesa de exploração mais que triplicou, saindo de US$ 700 milhões por ano para quase US$ 2,2 bilhões por ano. O serviço da dívida tinha prazo para terminar, ao contrário das despesas com as ‘benfeitorias socioambientais’”, diz um trecho do estudo da Academia.

Itamaraty: nota sobre Itaipu não precisava de aprovação do Congresso

Procurado pela coluna, o Itamaraty reiterou o entendimento de que a Nota Reversal nº 228 de 2005 não precisava de aprovação do Congresso para entrar em vigor. Segundo o MRE, só precisam dessa aprovação os atos internacionais que “acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.

“Eventuais novas interpretações sobre a tramitação de notas serão consideradas pelo MRE quando formalmente encaminhadas a este Ministério”, disse o Itamaraty.

Leia abaixo a íntegra da manifestação do MRE:

“A Nota Nº 228 de 2005 não traz dispositivos que tratem da estrutura tarifária da Usina, estabelecendo apenas que iniciativas no campo da responsabilidade social e ambiental devem inserir-se na missão da Itaipu Binacional.

O acordo por troca de notas de 31/3/2005 não foi submetido ao Congresso Nacional naquela ocasião, tendo em vista o artigo 49, I, da Constituição Federal de 1988, que estabelece que devem ser submetidos ao Congresso Nacional apenas os tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Eventuais novas interpretações sobre a tramitação de notas serão consideradas pelo MRE quando formalmente encaminhadas a este Ministério.

A fixação da tarifa de Itaipu (Custo Unitário do Serviço de Eletricidade – CUSE) é decisão que cabe a seu Conselho de Administração. Para maiores informações sobre a formação da tarifa de Itaipu, sugere-se contato com aquela empresa”.

Itaipu: dinheiro seria usado de qualquer forma

À coluna, Itaipu disse que não comenta ações sob responsabilidade do Itamaraty, como análises sobre Notas Reversais entre os países-sócios. A binacional argumentou que seus gastos socioambientais não oneram a tarifa da usina, já que os recursos aplicados nessas ações seriam usados de qualquer forma.

A entidade disse ainda que foram feitos aportes da ordem de 300 milhões de dólares no ano passado, para manter a tarifa congelada até 2026.

Leia abaixo a íntegra da nota de Itaipu:

“A Itaipu não se manifesta sobre ações de competência do Itamaraty, como em casos de análises sobre Notas Reversais de autoria das Altas Partes Contratantes, a saber, os Ministérios de Relações Exteriores dos dois países-sócios da usina.

Porém, consideramos importante destacar que a missão socioambiental de Itaipu não onera a tarifa da usina. O recurso aplicado em ações socioambientais estaria “no caixa” da Itaipu de toda forma, uma vez que o valor da tarifa depende da aprovação consensual do Brasil e Paraguai, os sócios da usina.

Com a quitação da dívida histórica em 2023, Itaipu reduziu o custo unitário de produção (CUSE) de US$ 22,60/kW.mês para US$ 19,28/kW.mês. Para garantir que o consumidor brasileiro pague ainda menos, US$ 16,71/kW.mês, uma redução de 26% em relação a 2021, a usina realiza aportes extraordinários na Conta de Comercialização, totalizando US$ 300 milhões em 2024. Os aportes estão previstos até 2026, enquanto a tarifa está “congelada” em US$ 16,71/kW.mês.

Hoje, o custo de Itaipu (R$ 238/MWh) também é o terceiro menor entre os contratos de aquisição de energia pelas Distribuidoras Cotistas e inferior ao Custo Médio da Energia (ACR) fixado para 2025 pela ANEEL (R$ 307,29/MWh). Por isso, podemos afirmar que a Itaipu tem ajudado a aliviar as contas de milhões de famílias.

Além disso, o investimento socioambiental é fundamental para a sobrevida da usina. Os aportes feitos em ações dessa natureza evitam a chegada de sedimentos e o consequente assoreamento do lago, impactando a disponibilidade hídrica para o reservatório, ou seja, a chegada de água para a geração da Itaipu. Sem essas ações, a própria capacidade de geração ficaria comprometida no futuro. É um investimento que garante a longevidade da usina e a continuidade da produção de energia”.

Andreza Matais – Metrópoles

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Suerda Medeiros e Ismael Medeiros lançam quarta edição das revistas Caicó e Currais Novos da Gente

As cidades de Currais Novos e Caicó recebem, neste mês de julho, o lançamento da 4ª edição das revistas Currais Novos da Gente e Caicó da Gente, projetos editoriais assinados por Suerda Medeiros e Ismael Medeiros que retratam a cultura, a histórias, a economia, sociedade e os personagens e talentos das duas cidades.

O lançamento da Currais Novos da Gente será segunda-feira, 21 de julho, no Largo Prefeito Mariano Guimarães, dentro da programação da festa de Sant’Ana. Já a Caicó da Gente terá seu lançamento na terça-feira, 22 de julho, na tradicional Praça de Sant’Ana, também como parte das festividades da padroeira.

As revistas chegam à sua quarta edição celebrando o povo, a cultura e os rostos que fazem a identidade de cada município, com imagens marcantes, textos afetivos e um olhar cuidadoso sobre o cotidiano das cidades.

Os eventos são abertos ao público e contarão com distribuição gratuita de exemplares. As revistas são as grandes lembranças das festas de Currais Novos e Caicó.

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Lula chama de arbitrária e sem fundamento proibição de ministros do STF entrarem nos EUA

Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “arbitrária e sem fundamento” a proibição da entrada de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nos Estados Unidos. A medida foi anunciada pelo governo Donald Trump na noite de sexta-feira (18).

“Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos”, disse o presidente da República em seu perfil no X, antigo Twitter.

“Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito”, afirmou Lula.

“A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações”, afirmou o petista.

A sanção a Alexandre de Moraes e a outros sete ministros do STF veio depois da operação da Polícia Federal autorizada pelo tribunal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O político foi alvo de busca e apreensão e também passou a viver sob restrições de liberdade.

Imagem: reprodução/X

Folhapress

Opinião dos leitores

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Lewandowski e Pacheco perdem vistos dos Estados Unidos

Fotos: Zeca Ribeiro | Mario Agra / Câmara dos Deputados

O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos de entrada de uma série de autoridades brasileiras ligadas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluindo o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A informação foi anunciada nesta sexta-feira (18) pelo secretário de Estado Marco Rubio, aliado do presidente Donald Trump, que afirmou que o governo americano “vai responsabilizar estrangeiros responsáveis pela censura à expressão protegida nos Estados Unidos”.

A medida atinge oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, exceto Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também está na lista de atingidos.

Além disso, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o delegado Fábio Schor, que conduz investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, tiveram seus vistos revogados.

A decisão foi tomada no mesmo dia em que Moraes determinou restrições a Bolsonaro, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com diplomatas e redes sociais.

Confira a lista de quem perdeu o visto:

Alexandre de Moraes
Luís Roberto Barroso
Gilmar Mendes
Edson Fachin
Cármen Lúcia
Dias Toffoli
Cristiano Zanin
Flávio Dino
Paulo Gonet
Andrei Rodrigues
Fábio Schor
Ricardo Lewandowski
Rodrigo Pacheco

Pleno News

Opinião dos leitores

  1. Tem que existir uma instância superior… SSTF! Se não existir esses caras vão pintar e bordar ! O congresso nacional está desmoralizado.

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Governo Lula estuda limitar remessa de dividendos de empresas americanas com operação no Brasil

Fotos: Wilton Junior/Estadão e Evan Vucci/AP Photo

O Palácio do Planalto espera medidas ainda mais duras contra o Brasil por parte dos Estados Unidos depois da operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL) nesta sexta-feira, 18, obrigando o ex-presidente a usar tornozeleira eletrônica. Agora, se as negociações com os EUA não avançarem, o governo Lula avalia novas frentes de reação. Uma das ideias em estudo prevê até mesmo limitar a remessa de dividendos de empresas com sede nos EUA e operações no Brasil.

Na noite desta sexta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou nas redes sociais que determinou a revogação dos vistos americanos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, familiares e “aliados no tribunal”.

Na prática, o Planalto começou a se debruçar sobre várias possibilidades de reação antes mesmo desse episódio, caso o presidente dos EUA, Donald Trump, mantenha o tarifaço de 50% sobre os produtos brasileiros, a partir de 1.° de agosto, ou endureça ainda mais o jogo.

A resposta sob avaliação do governo inclui, em primeiro lugar, a quebra de patentes de medicamentos. A proposta de limitar remessas de dividendos realizadas por multinacionais americanas instaladas no Brasil também está em análise, embora haja divergências sobre isso dentro do governo.

A prioridade do governo brasileiro, neste momento, é levar as negociações com os EUA ao extremo e esgotar a via diplomática. Três interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disseram ao Estadão/Broadcast, porém, que uma reação mais firme pode ser adotada a partir de 2 de agosto se as negociações não vingarem.

As opções têm sido analisadas pelo Planalto, após passarem por escrutínio técnico, mas tudo estará em aberto até que o Brasil veja necessidade de fazer algum anúncio para responder às sanções, como a abertura de investigações sobre práticas comerciais do País.

Alas do governo divergem em relação a algumas das propostas, como a de maior controle sobre as remessas de dividendos aos EUA, mas admitem que são sugestões à mesa. A decisão ainda depende do aval de Lula.

Interlocutores de Lula disseram, sob reserva, que haveria uma gradação sobre qual o volume de dividendos teria de ficar no Brasil. Seria uma operação similar à progressividade que o governo tenta emplacar na área tributária.

A “régua”, no entanto, não foi definida. Não está acertado se seria levado em conta o tamanho do lucro da companhia no Brasil ou apenas o montante destinado aos dividendos.

O governo não pretende proibir as remessas de lucros das empresas, mas inserir mecanismos de maior monitoramento e fiscalização no processo.

Representantes dessas companhias também já externaram ao vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem conduzido as negociações, preocupação com a eventual medida, sob a justificativa de que há necessidade de previsibilidade para manutenção dos investimentos no País. Aproximadamente 4 mil empresas americanas atuam hoje no Brasil.

O objetivo do Planalto é levar as tratativas ao limite e retomar o diálogo bilateral. A posição também vem sendo defendida pelos exportadores que seriam mais afetados pela taxação.

No momento, a quebra de patentes é a medida com mais chance de ser adotada como reação do Brasil porque foi a primeira saída avaliada pelo governo assim que Trump venceu a eleição, no fim do ano passado, e começou a incorporar ameaças comerciais em seus discursos.

Os estudos foram interrompidos quando o Brasil ficou entre os países com as menores sobretarifas – de 10%, no Dia da Libertação, de 2 de abril. Mas a suspensão das patentes de remédios é considerada uma das ações mais eficientes para sensibilizar o governo norte-americano, dado o peso da indústria farmacêutica nos Estados Unidos.

Um dos técnicos que participam das negociações citou inclusive o Mounjaro, com recente aprovação no Brasil. O medicamento para tratamento da diabete, fabricado pelo laboratório Eli Lilly, é também um sucesso de vendas no controle da obesidade.

A quebra de patentes já foi adotada no País. Durante o contencioso do algodão, disputa que se estendeu de 2002 a 2014, os Estados Unidos retomaram as tratativas com o Brasil somente após a ameaça brasileira de quebra de propriedade intelectual e de patentes.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. É só colocar o Trump no inquérito das milícias digitais. Já colocaram o Elon Musk. 💩💩💩😭😭😭👺👺

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República Tcheca coloca comunismo e nazismo no mesmo nível e criminaliza a divulgação de ambas ideologias

Foto: reprodução

O presidente da República Tcheca (Chéquia) assinou uma alteração ao Código Penal que criminaliza a promoção da propaganda comunista, colocando-a ao mesmo nível da ideologia nazista.

A legislação assinada por Petr Pavel, permite que os juízes apliquem penas de prisão até cinco anos a quem “estabeleça, apoie ou promova movimentos nazis, comunistas ou outros que visem comprovadamente suprimir os direitos humanos e as liberdades ou incitar ao ódio racial, étnico, nacional, religioso ou de classe“.

As alterações surgem na sequência dos apelos de algumas instituições checas, incluindo o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários, para corrigir o que descrevem como um desequilíbrio no sistema jurídico.

O Partido Comunista da Boémia e Morávia (KSČM), que é liderado pela eurodeputada Kateřina Konečná, condenou a medida como tendo motivações políticas.

“Esta é mais uma tentativa falhada de empurrar o KSČM para fora da lei e intimidar os críticos do atual regime”, afirmou o partido num comunicado.

Ainda não é claro como é que a nova lei poderá ser aplicada a partidos políticos como o KSČM.

O partido não tem atualmente nenhum lugar no parlamento, mas sondagens recentes colocam a sua aliança “Stačilo” (Basta) nos 5%, o que seria suficiente para o ver regressar à câmara baixa nas eleições de outubro.

A Chéquia era liderada pelo Partido Comunista da Checoslováquia (KSČ) até que a Revolução de Veludo de 1989 pôs fim a 41 anos de regime comunista de partido único e deu início a uma transição para uma república parlamentar.

Nas últimas eleições de 2021, o KSČM não conseguiu obter mais de 5% dos votos, o que significa que o parlamento checo não tinha delegados comunistas pela primeira vez desde 1920.

Euronews

Opinião dos leitores

  1. O pessoal quando rejeita o nazismo, o rejeita por causa dos aspectos raciais (com razão, mas era a ‘ciência’ da época, cujas teses hoje estão superadas), na pauta de ódio às liberdades individuais e econômicas são a mesma melda. Ou melhor, nazismo é filho do comunismo.

  2. Quem já sofreu com esse regime nefasto sabe bem o que é e não quer nunca mais passar pelo sofrimento que ele traz.

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Geral

PL prepara ato pró-Bolsonaro e afirma que “o Brasil vai parar”

Imagem: reprodução/Instagram

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) iniciaram mobilização para protestos depois de a PF (Polícia Federal) cumprir mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente. A operação desta 6ª feira (18.jul.2025), autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, impôs ao político uma série de restrições, além do uso de tornozeleira eletrônica.

No Instagram, o PL (Partido Liberal) nacional também se manifestou a respeito da operação contra o ex-presidente.

Além disso, a sigla afirmou, em nota publicada nas redes sociais, que “é hora de a sociedade brasileira se posicionar com coragem. O povo deve voltar às ruas, de forma pacífica e ordeira, para exigir respeito à Constituição, à liberdade e à democracia”.

Ainda não há definição sobre data e local da manifestação convocada pelos aliados de Bolsonaro. O ex-presidente é réu em ação penal no Supremo. Ele foi incluído no núcleo central da tentativa de golpe de Estado em 2022.

O PL de Bolsonaro definirá os detalhes da manifestação em reunião na 2ª feira (21.jul). Políticos do partido, porém, já falam na necessidade de apoiadores do ex-presidente voltarem às ruas, depois de uma série de atos pela anistia dos acusados de tentar um golpe de Estado no Brasil diante da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), publicou em sua conta no X uma convocação para que os apoiadores de Bolsonaro vão às ruas.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O Brasil NÃO vai parar (de rir)..🤣🤣🤣🤣🤣
    Choooooooora boiada imunda!🤣🤣🤣

  2. Pelo melhor e mais honesto presidente do Brasil de todos os tempos, eu irei a essa manifestação da população do bem em apoio a Jair Messias Bolsonaro (nosso Mito).

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Geral

Para Lula, Zanin chamou tornozeleira de ‘indigna’

Foto: Brenno Carvalho

Por Cláudio Humberto

Ágil para convocar nesta sexta (18) sessão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que referendou a tornozeleira eletrônica imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Cristiano Zanin, que preside o colegiado, defendeu que o Estado não poderia obrigar Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, a usar o aparelho. Em 2019, ainda advogado do petista, Zanin declarou à Folha: “Na minha visão, Lula tem o direito de recusar a usar tornozeleira”.

Coisa indigna

Zanin chegou a dizer que Lula considerava a tornozeleira “negativa para a dignidade” e, portanto, não poderia ser obrigado a usar.

Antes era humilhação

Como advogado de Lula, Zanin dizia que o uso da tornozeleira era uma tentativa dos procuradores de “impor uma nova humilhação” ao petista.

Vapt-vupt

Na 1ª Turma, o agora ministro Zanin se apressou para votar apoiando a medida contra Bolsonaro. Precisou de pouco tempo até registrar o voto.

Descondenado

No caso de Bolsonaro, o processo mira seu filho Eduardo. Com Lula, o condenado, foi o petista, em processo que o STF depois jogou no lixo.

Cláudio Humberto – Diário do Poder

Opinião dos leitores

  1. Os atuais mandatários do Brasil usam a regra do que, se eu mando em você é democracia, se você manda em mim é ditadura. 🌶️ no dos outros é refresco.

  2. Os congressistas precisam fazer uma PEC para mudar a escolha dos ministros para o STF e acabar com essas indicações tipo “amigo do amigo do meu pai” e depois tomar um chá da tarde e escolher juízes de carreira, pois está comprovado que o tal “conhecer jurídico” não passa de balela.

  3. Coisa de mau-caráter, bandido mesmo, amanhã o vento faz a curva e a opinião novamente, aí passa a ser ódio ou ditadura, por digo , tratamento de criminoso e corrupto assassino de inocente é pulso forte com borracha e não com flores amorosas

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[ANÁLISE] LOURIVAL SANT’ANNA: Brasil é o único país que não consegue negociar com os EUA

Foto: ANDRÉ RIBEIRO/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO/Seth Wenig/Pool via REUTERS

A falta de progressos nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos chama a atenção. Outros países, incluindo membros do Brics, como China, Índia, Indonésia e Vietnã, têm avançado de forma significativa nas tratativas com o governo Trump.

Em entrevista à CNN Internacional, o presidente Lula disse que houve “mais de dez” reuniões do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e do chanceler Mauro Vieira, com integrantes do governo americano. E que o Brasil mandou uma carta no dia 16 de maio com uma proposta, sem obter resposta.

Não é o caso de outros países. A Indonésia firmou acordo na terça-feira (15) com os Estados Unidos, reduzindo as tarifas americanas de 32% para 19% sobre produtos indonésios. É alta, mas é a mais baixa conseguida em acordos de outros países do Sudeste Asiático com os Estados Unidos: o Vietnã, também novo membro do Brics, aceitou 20 %; Filipinas, 21 %; Malásia, 25 %; Tailândia e Camboja, no mínimo 36 %.

Em troca, a Indonésia se comprometeu a comprar US$ 15 bilhões em energia dos EUA, US$ 4,5 bilhões em produtos agrícolas e 50 aviões da Boeing. Foram eliminadas ainda tarifas sobre exportações americanas à Indonésia e estabelecidas penalidades para mercadorias chinesas reexportadas através do país.

A Índia, como a Indonésia integrante do Brics, está em estágio avançado de negociação para um acordo provisório, que prevê a redução de tarifas recíprocas com os Estados Unidos. Uma equipe indiana esteve em Washington para a quinta rodada de discussões, e ambos os lados demonstram otimismo de que um acordo possa ser fechado nas próximas semanas. O próprio presidente Donald Trump fez referência a isso.

A China, líder do Brics e principal adversária dos Estados Unidos, obteve no dia 12 de maio acordo preliminar com o governo americano. Os EUA reduziram sua sobretaxa de 145 % para 30 % e a China, de 125 % para 10 %.

Diante da alíquota imposta por Trump em abril, o governo em Pequim suspendeu o fornecimento de minérios estratégicos para os Estados Unidos, que reagiram restringindo ainda mais a exportação de chips sofisticados para a China. Isso foi superado em maio. Ou seja, são questões bem mais estratégicas do que as que os Estados Unidos têm com o Brasil.

Com o Japão, o contencioso gira em torno de barreiras japonesas à importação de automóveis e cereais americanos. São dois setores muito sensíveis para a economia e até para a cultura japonesa. No caso dos automóveis, cujas exportações representam 3% do PIB, o Japão impõe regras de segurança consideradas excessivas para os padrões americanos. E o Japão preserva sua segurança alimentar e sua agricultura quase como tabus.

Mesmo assim, as negociações não foram concluídas principalmente porque o Japão realiza eleições para a Câmara Alta (equivalente ao Senado) no domingo. O Partido Liberal-Democrata, no governo, sente-se vulnerável a discursos nacionalistas na oposição.

Mas tem havido telefonemas entre os ministros do Comércio dos dois países e o primeiro-ministro Shigeru Ishiba pretende se reunir com o influente secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, antes do prazo fatal de 1º de agosto.

A Coreia do Sul iniciou negociações com os Estados Unidos imediatamente depois das tarifas anunciadas por Trump no dia 2 de abril, mesmo em meio ao processo de impeachment de seu presidente, Yoon Suk Yeol. Estão em discussão a abertura do mercado agrícola e cooperação industrial, incluindo a revitalização de estaleiros nos Estados Unidos, além de medidas de contenção da China. Acordo “de princípio” pode ser firmado até 1º de agosto.

Negociações estão em curso com o objetivo de evitar tarifas de até 30% sobre produtos mexicanos, não contemplados pelo acordo comercial USMCA, com prazo para 1.º de agosto. Também está sendo discutida a tarifa de 25% imposta por Trump sobre aço de todos os países.

A Argentina ficou com a tarifa de 10%, imposta por Trump aos países com superávit americano na balança comercial, como é o caso do Brasil. Os dois países negociam um acordo de tarifa zero para 70% a 80% dos produtos. Bessent visitou Buenos Aires em abril.

*Por Lourival Sant’Anna – CNN Brasil – Analista de Internacional. Fez reportagens em 80 países, incluindo 15 coberturas de conflitos armados, ao longo de mais de 30 anos de carreira. É mestre em jornalismo pela USP e autor de 4 livros

Opinião dos leitores

  1. O Brasil não consegue porque o presidente é um irresponsável que a todo momento desrespeita o presidente americano.

  2. Não ocorreu ao jornalista avaliar que temos um lambe-botas filho de um ex-presidente trabalhando contra?

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