A Apple vai pagar 500 milhões de dólares (2,2 bilhões de reais) em um acordo com consumidores norte-americanos que acusam a empresa de ter reduzido propositalmente e sem aviso o desempenho de iPhones antigos, com o objetivo de induzir os donos dos aparelhos realizar um procedimento de troca de bateria para solução o problema. Segundo a agência Reuters, o caso foi revelado na noite da última sexta-feira (28) e precisa da aprovação do Distrito Jurídico Edward Davila, em San Jose, na Califórnia.
O acordo prevê o pagamento de 25 dólares por iPhone. O valor pode ser ajustado, mas o pagamento mínimo é de 310 milhões de dólares, ou seja, 12,4 milhões de aparelhos, ao menos, estão envolvidos na ação.
Os modelos afetados pela limitação alegada pelos consumidores são iPhone 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus, 7, 7 Plus e SE.
A empresa negou a limitação de desempenho dos aparelhos, apesar de ter feito o acordo para solucionar a acusação de consumidores norte-americanos.
A Apple não se pronunciou sobre o caso.
Após o caso da limitação de desempenho de iPhones vir à tona, a Apple reduziu o preço da substituição de baterias de iPhones nos Estados Unidos, passando de 79 dólares para 29 dólares. No Brasil, a queda de preço foi de 300 reais, passando de 450 reais para 150 reais.
A expectativa do entorno do presidente Lula (PT) acerca de ganhos de imagem imediatos no embate com o americano Donald Trump não se concretizou. Segundo o Datafolha, o petista segue com avaliação estável, tendo seu governo reprovado por 40% e aprovado por 29%.
Os dados foram aferidos nos dias 29 e 30 de julho, em meio à escalada da agressão do republicano ao Brasil, a quem aplicou sobretaxas de importação que chegam a 50%, apesar de ter mantido exceções para proteger setores de sua economia.
O Datafolha ouviu 2.004 eleitores de 130 cidades no país, num levantamento com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.
É nessa banda que ficou a oscilação registrada na aprovação do governo entre o início de junho e agora. Na rodada anterior, Lula tinha 28% de ótimo e bom e os mesmos 40% de ruim e péssimo. O regular passou de 31% para 29%, e 1% não deu opinião.
Quando questionados acerca do trabalho de Lula como presidente, há estabilidade estática de números ante o resultado de junho: 50% o reprovam e 46% o aprovam.
Um homem de 39 anos, vítima de violência doméstica supostamente praticada por seu companheiro, de 31 anos, obteve Medidas Protetivas de Urgência com base na Lei Maria da Penha.
A decisão ocorreu no âmbito do Judiciário da Comarca de Extremoz, na quinta-feira (1º), a pedido da autoridade policial responsável pelo caso na 23ª Delegacia de Polícia de Extremoz (23ª DP).
O pedido de medidas protetivas foi fundamentado nas mais recentes interpretações doutrinárias e jurisprudenciais, que reconhecem a possibilidade de aplicação excepcional e restrita das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha a vítimas do sexo masculino inseridas em relações homoafetivas, desde que caracterizado o vínculo íntimo de afeto, situação de vulnerabilidade e o contexto de violência doméstica e familiar.
A medida acompanha entendimento recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu determinou a aplicação da Lei Maria da Penha em casos envolvendo casais homoafetivos do sexo masculino.
Teve sempre mãos firmes, olhar atento.
Mas o que pouca gente sabia — ou sabia e não dizia — é que, por trás dos jalecos brancos e das rotinas clínicas, pulsava em Samara Véras um coração feito de silêncio e escuta. Um coração que, antes de tratar a pele, acolhia a alma.
No dia 5 de agosto, às 19h13, no Requinte Buffet, Mossoró vai ser palco de uma noite para muito além do lançamento de um livro.
Vai ser encontro. Vai ser pausa.
Vai ser espaço para lembrar que, sim, ainda há médicos que tocam antes com palavras, que escutam antes com a alma.
“Entre Pele e Alma – Lições de Vida que a Medicina me Ensinou” nasce como nascem as histórias que não cabem mais no peito — e que precisam virar livro para curar mais gente. Não só por fora, mas por dentro também.
Cada página traz um pedaço de vida vivido no consultório. Histórias de mulheres e homens que chegaram em busca de estética e encontraram escuta, acolhimento, afeto.
Cicatrizes que não eram só na pele.
Recomeços que não vinham só com ácido hialurônico.
Sorrisos que voltaram não pelo que foi preenchido, mas pelo que foi ouvido.
Samara, que já rodou o Brasil e o mundo com seu trabalho técnico impecável, agora abre um novo capítulo — talvez o mais íntimo, o mais seu. E, generosa como é, resolve partilhar.
O lançamento será mais que um evento literário.
Será um brinde à medicina que sente.
Será uma ode ao cuidado que não se aprende em curso.
Será uma noite de histórias reais — daquelas que a gente fecha o livro e continua ouvindo por dentro.
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📌 SERVIÇO
Lançamento do livro: Entre Pele e Alma – Lições de Vida que a Medicina me Ensinou
Autora: Samara Véras
Data: 5 de agosto de 2025 (terça-feira)
Hora: 19h13
Local: Requinte Buffet – Mossoró/RN
Quase um ano após ao acidente aéreo em Vinhedo (SP) que deixou 62 mortos, um ex-funcionário da empresa Voepass revelou, em entrevista ao portal G1, que horas antes da tragédia o piloto que usou a aeronave na noite anterior relatou ter enfrentado problemas com o sistema de degelo do avião. Segundo ele, que presenciou a última manutenção do ATR 72-500, a falha, que seria suficiente para impedir o avião de ser utilizado na manhã seguinte, foi omitida do diário de bordo técnico (TLB).
— Essa aeronave nunca tinha apresentado esse tipo de falha, né? Só que no dia do acidente, quando essa aeronave chegou de Guarulhos para Ribeirão, ela foi reportada verbalmente pelo comandante que trouxe ela. Foi alegado que ela tinha apresentado o airframe [fault] (alerta emitido quando há problema no degelo) durante o voo. E ela estava desarmando sozinha. Ele acionava [o sistema] e ela desarmava. Coisa que não poderia acontecer — afirmou a testemunha ao g1.
Na última semana, aAgência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu pela cassação do Certificado de Operador Aéreo da Passaredo Transportes Aéreos, principal empresa do grupo Voepass. A decisão ocorreu após o órgão regulador ter identificado “falhas graves e persistentes no Sistema de Análise e Supervisão Continuada (SASC) da companhia”.
Não cabem mais recursos à decisão, que incluiu aplicação de sanções pecuniárias no valor total de R$ 570,4 mil, diz a Anac. A cassação ocorre após a realização de operação que teve início após o acidente aéreo ocorrido em 9 de agosto de 2024. Neste ano, a Anac havia suspendido as operações da empresa.
O Mossoró Cidade Junina 2025 movimentou R$ 366 milhões na economia. Os dados são da pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN) e apresentada nesta sexta-feira (1º), no Palácio da Resistência.
A pesquisa divulgada hoje é realizada pela Fecomércio desde 2017. O Instituto é reconhecido pela qualidade da Fecomércio, que promove esses estudos em todo o estado.
Os dados da pesquisa também mostraram o aumento de público vindo do Ceará, com o dobro do público vindo da capital Fortaleza/CE. Os turistas vindo de Fortaleza gastaram mais de R$ 16,7 milhões no evento.
O levantamento também apontou que o público aprovou o Mossoró Cidade Junina com nota de 9,51.
O MCJ vive uma nova era na gestão do prefeito Allyson Bezerra. Nos últimos quatro anos, o evento ganhou destaque nacional e se consolidou como uma das maiores festas juninas do país. Hoje é apontado como terceira maior festa de São João do Brasil, ao lado de Caruaru/PE e Campina Grande/PB.
O MCJ se consolidou como um grande evento, sendo referência em organização, em segurança como os números apontam, em diversidade cultural em todos os polos e em inclusão, também presente em todos os polos da festa.
“Os números apresentados pela Fecomércio têm comprovado ano após ano, a grandiosidade desse evento. São dados que dão notoriedade a todo o trabalho desempenhado pelas nossas equipes nos últimos anos e que nos ajudam a compreender, de fato, o impacto real do São João de Mossoró”, afirma Allyson Bezerra.
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 603 de 2025, que institui um auxílio financeiro a vítimas de crimes violentos e a seus dependentes, a ser pago com recursos dos vencimentos e dos benefícios previdenciários do condenado pelo crime grave. O pagamento deve ter base em decisão judicial fundamentada. A votação foi realizada em 15 de julho.
O desconto mensal terá como limite máximo 1/3 da remuneração do condenado e, como limite mínimo, 1/10. O responsável pelo pagamento será intimado a recolher mensalmente o valor determinado, até a data fixada pelo juiz.
Para o autor da proposta, deputado Delegado Palumbo (MDB-SP), além da responsabilização criminal, é imprescindível assegurar que o autor do delito contribua diretamente para reparar os prejuízos materiais e morais sofridos pela vítima.
A relatora na comissão, deputada Caroline De Toni (PL-SC), recomendou a aprovação do projeto de lei. Na avaliação dela, o projeto assegura condições mínimas de dignidade e de subsistência às vítimas de crimes graves ou seus dependentes, que muitas vezes perdem o provedor do lar.
Caroline De Toni observou ainda que a medida respeita os limites da atuação judicial e das finanças públicas ao condicionar a concessão do auxílio à existência de fundamentos legais e à decisão judicial devidamente motivada.
“A previsão de uso do FGTS [limitado a 30%] do condenado como uma das fontes iniciais do auxílio agrega viabilidade imediata à proposta, sem representar impacto orçamentário direto e imediato à União”, disse.
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.
Apesar do sucesso na realização da primeiro cirurgia o para reconstrução facial, o cirurgião buco-maxilo-facial responsável pelo procedimento, Dr. Kerlison Paulino de Oliveira, explicou que Juliana Soares sofreu incontáveis fraturas em várias áreas da face e deverá sofrer com sequelas. A intervenção cirúrgica foi considerada complexa e durou duas horas a mais que o previsto, chegando a sete horas.
“Muito provável que [ela tenha sequelas] sim. Na maioria dos pacientes a gente consegue fazer uma união perfeita dos ossos. E nessa situação a gente teve muitos fragmentos distantes um dos outros, mesmo com as fixações. Então, tivemos que usar placas mais rígidas”, disse o especialista em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais.
“A Juliana tem um aspecto importante porque ela tem uma reabsorção óssea na face maior do que o padrão para o esperado da idade. Então em algumas regiões os ossos eram frágeis semelhantes a cascas de ovo. Isso dificultou muito porque montávamos um arcabouço ósseo em determinada região, muitas vezes tínhamos que reavaliar e ver se aquilo poderia se manter firme com as placas de parafuso utilizadas”, explicou o cirurgião.
Juliana deve receber alta em até dois dias. Ela será acompanhada nos próximos dois meses para avaliar possíveis sequelas e eventuais novas necessidades de procedimentos.
O jornalista José Roberto Guzzo morreu aos 82 anos no início deste sábado, 2, em São Paulo, vítima de um infarto. A informação foi confirmada pela revista digital Oeste, da qual Guzzo era colunista e integrante do conselho editorial. Nos anos finais da carreira, o jornalista também assinava colunas nos jornais O Estado de S. Paulo e Gazeta do Povo.
Guzzo foi diretor de redação da revista Veja entre 1976 e 1991, período em que o veículo publicou algumas de suas reportagens mais relevantes e lançou uma edição paulista, a Veja São Paulo. Dirigiu ainda a revista Exame, integrou o conselho editorial da Abril e foi colunista do jornal mineiro O Tempo.
Lamentável, com ele vai grande parte do jornalismo sério, combativo, comprometido com a verdade e acima de tudo um VERDADEIRO PATRIOTA. Nos dias de hoje tão escasso nesse País das narrativas.
A sessão de reabertura das atividades do Judiciário foi marcada por discursos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) favoráveis à soberania brasileira. As falas também incluíram palavras de solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, sancionado nesta semana pelo governo dos Estados Unidos.
O decano Gilmar Mendes, o presidente Luís Roberto Barroso e o próprio Moraes fizeram discursos. Os ministros que não se manifestaram foram André Mendonça, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Edson Fachin, Nunes Marques e Luiz Fux.
Cármen Lúcia, contudo, se manifestou na abertura da sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o qual preside. A ministra afirmou que Moraes será lembrado na história pela sua atuação nas eleições de 2022.
Na noite anterior, uma reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Lula e os magistrados da Corte também contou com ausências: seis dos onze ministros não compareceram.
Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Nunes Marques, Luiz Fux e André Mendonça foram nomes ausentes em foto que pretendia mostrar unidade contra as punições dos EUA expedidas a Moraes.
Alguns, como Gilmar e Dino, também se manifestaram publicamente no dia em que as sanções foram aplicadas.
Criou-se no Brasil um Poder, na prática, que não tem freio ou contrapeso. Vá um cidadão comum, ou mesmo um senador, denunciar uma dessas majestades, mesmo com todas as provas. A vida vira um inferno. Esse Poder agora só pode ser exposto por uma força maior e externa. Essa chance surgiu.
IMAGINEM AQUELA MULHER QUE PASSOU A VIDA TODA APANHANDO DO MARIDO E, EM DETERMINADO MOMENTO, RESOLVE SAIR EM BUSCA DE AJUDA E CONSEGUE, FAZENDO COM QUE O MARIDO SEJA PUNIDO, VINDO A CAUSAR UMA ENORME REVOLTA NELE E NOS SEUS FAMILIARES, POIS ACHAVAM QUE JAMAIS SERIAM PUNIDO POR SUAS ARBITRARIEDADES.
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Após dois anos de calor contínuo e escorchante, o inverno de 2025 no Sudeste e Sul do Brasil traz o tempo de matar a saudade do velho normal. E pelo menos até meados deste mês de agosto, o friozinho segue firme, como se espera que aconteça no inverno, afirma o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador de operações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Não houve o que pode se chamar de inverno nos anos de 2023 e 2024, os mais quentes da História. Mas este ano, as temperaturas têm se mantido em sua maior parte dentro da média histórica da estação, com algumas pequenas anomalias de frio no Sul, considerados junho e julho, normalmente os meses mais frios.
“A verdade é que muita gente pensa que estamos tendo um frio excepcional porque esquecemos como era o inverno. Mas é apenas uma sensação. O inverno está dentro da normalidade. Por exemplo, em junho, o Sul teve uma anomalia, mas isso acontece. Às vezes, um mês fica abaixo da média num local, mas isso é esperado”, destaca Seluchi.
Em junho, o Sul ficou abaixo da média histórica. Em julho, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi o Rio de Janeiro. Mas essas oscilações são esperadas. E, acrescenta Seluchi, no Centro-Oeste e em parte das Amazônia o inverno está até mais quente do que a média histórica.
“A gente tem o viés de pensar em grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo, que tiveram um ou outro dia de frio excepcional. Mas se olharmos o todo, está dentro da normalidade. Por exemplo, no inverno de 2020 geou muito em cidades paulistas do Vale do Paraíba”, observa Seluchi.
Segundo ele, o friozinho típico invernal deve seguir pelo menos até o fim da segunda semana de agosto.
“O que pode estar ajudando a criar a sensação de frio é a sequência de frentes frias, como essa dessa semana, associada a um ciclone extratropical, que trouxe ressaca. E na semana que vem haverá outra. Nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo nas próximas duas semanas o frio ficará na média e, por vezes, até abaixo dela. O frio segue firme”, salienta Seluchi.
Meteorologistas explicam que as temperaturas abaixo dos 20°C que se tornaram frequentes desde junho não são excesso de frio, mas falta de memória do que é um inverno. O calor que superou com frequência e facilidade os 30°C durante os “invernos” de 2023 e 2024 parece ter derretido as lembranças dos invernos verdadeiros de outrora.
Seluchi diz que a configuração da atmosfera está favorecendo nas últimas semanas a condição de frentes frias passando com frequência e intensidade.
“Mas isso pode perfeitamente se reverter mais à frente. Mas no final de agosto e setembro, podemos passar calor, como já aconteceu outras vezes”, diz ele.
Nem num dos lugares mais frios do Brasil, a Serra da Mantiqueira (entre RJ, SP e MG), recordes históricos foram superados. Lá fica o Parque Nacional do Itatiaia (PNI) que tem os recordes de baixas temperaturas, mesmo no verão devido à altitude acima dos 2.000 metros e as características geográficas da região. O recorde do Brasil foi registrado lá: -13,3⁰C, em agosto de 2016.
Tem feito muito frio, mas nada que assombre pela magnitude, como os recordes de calor, por exemplo, do verão deste ano. Até agora, a menor temperatura da estação foi em Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, com -10,3ºC, em 2 de julho, num lugar apropriadamente chamado Terra do Gelo.
“O inverno deste ano está excelente. Junho e julho, que são os meses mais frios, nada a reclamar! Um inverno bem padrão mesmo, que a gente não tinha há alguns anos”, afirma o meteorologista William Siqueira, que presta consultoria climática a produtores rurais e conhece como poucos a Mantiqueira.
Siqueira tem 1.500 estações meteorológicas, no padrão oficial, nos lugares tradicionalmente mais frios do Brasil, fora de áreas urbanas, normalmente mais quentes. Muitas delas estão em áreas de propriedades rurais.
Ele explica que as estações dele costumam registrar temperaturas ainda mais baixas do que as do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) porque ficam em áreas propícias ao frio. Já às do Inmet quase sempre estão em áreas urbanas, que não têm as condições ideais para acúmulo de ar frio.
Seluchi diz que este é o que se considera um ano neutro, sem La Niña (mais frio) ou El Niño (mais calor). Porém, a região central do Oceano Pacífico está um pouco mais fria do que o normal – 0,2°C abaixo da média – rodeada por águas mais quentes e isso favorece uma atmosfera em condições relativamente semelhantes às de uma La Niña, caracterizada por águas do Pacífico pelo menos 0,5ºC abaixo da média.
“Isso poderia explica por que as frentes frias estão passando com frequência e intensidade e de por que está chovendo um pouco abaixo da média no Sul, à exceção de alguns episódios muito chuvosos que tivemos em junho. Fora casos de curta duração, a tendência é de chuva abaixo da média”, diz Seluchi.
De acordo com ele, existe uma pequena chance de se formar uma La Niña mais para o final do ano. Mas, por ora, isso é apenas uma possibilidade.
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