Jornalismo

ARRECADAÇÃO: Decreto da Prefeitura do Natal determina que empresas de transporte por aplicativo pagarão taxa de R$ 50 mil e desagrada a todos

O Decreto nº 11.903 de 14 de fevereiro de 2020 da Prefeitura do Natal publicado nesta segunda-feira, 17, no Diário Oficial do Município (DOM) estabelece uma taxa de credenciamento no valor de R$ 50 mil para as empresas de transporte por aplicativo atuarem na cidade. A lei exige que a empresa pague previamente o custo do credenciamento, que tem validade de um ano. A nova regra entra em vigor em 15 dias contados a partir da publicação oficial, ou seja, no próximo dia 3 de março. O texto é alvo de críticas.

O documento prevê ainda que, caso as empresas não se credenciem, elas estarão sujeitas a uma multa de R$ 1 milhão. O Decreto regulamenta a Lei 6.913, de 19 de junho de 2019,  aprovada na Câmara Municipal, e define as regras para o funcionamento dos aplicativos na capital potiguar.

Segundo o presidente da Associação dos Motoristas Autônomos por Aplicativos no RN (Amapp-RN), Evandro Henrique Roque Pereira, o texto foi recebido com “surpresa” pela categoria. Atualmente, a Grande Natal possui cerca de 8 mil motoristas por aplicativos cadastrados.

“O decreto demorou muito e chegou bem diferente do que deveria ser. Omisso em muitos pontos, atropela a lei em outros e em 90% do seu conteúdo se concentra em multas, penalidades”, disse à TRIBUNA DO NORTE, acrescentando ainda pontos positivos do conjunto de regras, como a possibilidade de multa para motorista que abastecer com passageiro no carro ou iniciar a corrida sem o viajante.

Autora da lei que regulamenta o transporte por aplicativos em Natal, a vereadora Nina Souza (PDT) disse que o decreto “inventa coisas” e disse que o texto não foi discutido com a parlamentar e os motoristas.

“Estamos chateados com esse decreto, que não foi discutido conosco. Vamos ver com a Prefeitura para ver a reedição desse texto. A STTU era para ter conversado com a categoria. Inventa coisas nada a ver, como essas multas astronômicas, qual empresa quer vir para cá?”, disse.

Para continuar lendo é só clicar aqui: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/empresas-de-transporte-por-aplicativo-pagara-o-taxa-de-r-50-mil-ano-a-prefeitura-do-natal/472578

TRIBUNA DO NORTE

Opinião dos leitores

  1. Taxa e um serviço público específico e divisível. Isso não é taxa. Esta mais para um licenciamento.. Até pq o município não está prestando qq serviço, mas autorizando o funcionamento da empresa.

  2. Povo de Natal tem que ser estudado pelo butantã, alguns apoiam zerar o icms do combustivel no estado, agora tá com pena da uber que é bilionária que vai pagar 50mil por ano.
    Melhor zerar o icms pra diminuir saude, educaçao e segurança que tem dinheiro injetado do icms. Por isso Natal é atrasada seu povo quer tirar de quem nao tem.

  3. É Justo.
    Empresa de ônibus não paga?
    Taxista não paga?
    O Município tem de Arrecadar alguma coisa. Os veículos não trafegam nas ruas da cidade? o município não gasta com a manutenção da malha viária?
    A Multinacional ganha milhões e não paga nada de imposto?
    Acho até que diante da grandeza e lucros da UBER, o valor é baixo.

    1. Tudo o q vc citou (custo da malha) e custeado por impostos. Impostos que a empresa uber deve recolher tb, a exemplo do iss que é de arrecadação municipal. Acho errado essa cobrança extra que nem de taxa poderia ser chamada, assemelhando-se a um licenciamento.

  4. Infelizmente a imprensa só divulga a taxa de 50.000, mas não expõe uma linha dizendo o que estes aplicativos arrecadam. Não é o motorista que paga ,é a empresa que se cadastra.

  5. Cada comentário inútil. 50 mil para uma empresa multimilinária que nem a UBER é nada. Onde isso vai prejudicar o cidadao e o motorista ?. Essa empresa tem que pagar imposto mesmo. Pegue os 50 mil e divida pelos 12 meses do ano que só vai da pouco mais de 4 mil reais. Voces acham isso caro para a UBER ? vcs tão de brincadeira viu. A cidade precisa de recursos para melhorar diversos serviços. Esses caras da UBER ganham quantos bilhoes por ano em Naal ? Já fizeram o levantamento ? Quanto falo a Uber ganha bilhões não é o motorista nao, é a empresa e o imposto será cobrado dela.

  6. Que esses 08 mil votos e seus familiares tenham um destino melhor.
    Podem ser 08 mil desempregados em breve, basta a empresa de transporte aplicativo não pagar o que foi instituído no decreto.
    Natal continua atuando para ser uma cidade que não consegue evoluir, não pode crescer, para atender a restritos grupos empresariais.
    Natal continua sem VLT para deslocamento aos municípios que formam a grande Natal, não tem microônibus com ar em linhas regulares, não quer Uber, 99 e outros, não tem opção de mobilidade por metrô, enfim, faz questão de ficar presa ao atraso dificultando de toda forma qualquer movimento que vá de encontro aos interesses do seleto grupo que dominam as áreas no comércio.
    Por essas e outras equivocadas decisões Natal vem perdendo espaço em todas as áreas, sendo ultrapassadas em crescimento e desenvolvimento por todas as capitais do nordeste. Triste realidade!

  7. Que porra é 50 mil pra Uber, povo besta de Natal com pena da uber. 50 mil a uber bota numa lata e joga no mar pra ver onde para. Como sempre Natal atrasada.

    1. Exatamente, por dia ela arrecada mais de Quinhentos Mil Reais( 500.000,00), isso daí pra ela é troco.

  8. Nesse mesmo entendimento, a prefeitura pode cobrar de empresas de publicidade que nao existam em natal e fazem propaganda na internet. Esse decreto de app é o mais bizarro e ilegal que existe. Nao entendem a liberdade economica e beneficia carteis, causando desemprego. Obvio que esse custo vai ser repassado ao consumidor local.

  9. Não sei se a medida é a melhor, mas que a concorrência está injusta, isso tá. O mais prejudicado é o taxista que é bokbardeado de taxas, ISS, IMETRO e etc… enquanto os aplicativos não têm essa obrigação. Essa distorção tem que ser resolvida, não sei como.

  10. É injusto só um grupo pagar todos os tributos, taxistas, e outro só tirar proveito sem querer pagar as taxas necessárias. O principal que acho, é o nada consta na Polícia Civil.

  11. Como sempre, nossos belos e inteligentes políticos trabalhando contra a sociedade, contra a cidade que tem como princípio ser destino turístico e contra o cidadão, que pela falta de emprego, busca socorro econômico em empresas de transporte por aplicativo, nossa classe política está de “parabéns “.

  12. Isto é o retrato de um cidade que virou uma província, a muito tempo nas mãos destes políticos aonde muitos tem praças de taxi, ou seja sempre fazem leis em favor próprio querem a todo custo acabar os app de mobilidade só por interesses , mais lembrando eleição está vindo .

  13. Tem que cobrar mesmo, no inicio era muito bom serviço de qualidade, hoje tá horrível cheio de banca os motoristas. Brasileiro avacalha tudo.

  14. Tá barato a taxa pra uma empresa que há mais de quatro anos paga nada de imposto, não tem que ter pena de empresas bilionárias.

  15. Ta corretissimo. A UBER fatura bilhões as custas dos motoristas e clientes, porque não paga 50 mil por ano para explorar tal atividade ? todo mundo paga imposto e a UBER nao ?

    A 99 já paga essa taxa em algumas outras cidades onde explora o serviço

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Segurança

Deputados querem convocar Lewandowski para explicar sigilo sobre fugas registradas nos presídios brasileiros

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Os deputados Coronel Assis (União-MT) e Kim Kataguiri (União-SP) apresentaram requerimentos à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, em que pedem a convocação do ministro Ricardo Lewandowski para que explique o sigilo aos números de fugas de presos ocorridas em 2023.

O pedido é embasado na reportagem do Metrópoles publicada nesse domingo (5/5), sobre a tentativa de acesso aos dados via Lei de Acesso à Informação (LAI). O ministério justificou o sigilo ao afirmar que a exposição das informações poderia colocar em risco as políticas de segurança pública nos âmbitos federal, estadual e municipal, o que justifica o caráter reservado.

“A recente recusa do Ministério da Justiça e Segurança Pública em fornecer tais informações, solicitadas pelo Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI), levanta preocupações significativas sobre a transparência e a segurança do sistema prisional brasileiro”, destacou Coronel Assis no requerimento.

Kataguiri, por sua vez, destacou que “a falta de transparência em tais assuntos é preocupante e vai contra os princípios de uma administração pública aberta, que é fundamental para a construção de uma sociedade baseada na confiança e na lei”.

“Portanto, a convocação do Ministro da Justiça é imperativa para garantir que haja uma discussão aberta sobre as políticas de segurança prisional e para reforçar a supervisão do Legislativo sobre as ações do Executivo nesta área crítica”, completou.

Sigilo

O Ministério da Justiça e Segurança Pública colocou sob sigilo os números de fugas registradas nos presídios brasileiros no ano passado. A pasta, embora tenha os dados à disposição, alega que se trata de uma informação de caráter “reservado” e que, portanto, ficará em sigilo pelo prazo de cinco anos.

O Metrópoles requisitou os dados de 2023 das respostas sobre fugas ao Formulário de Informações Prisionais, mas teve acesso negado. A negativa ocorreu em todas as instâncias da pasta, tendo sido referendada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Após a reportagem ser publicada, o MJSP se pronunciou sobre a demanda feita ainda na apuração do material. Segundo a pasta, “as informações solicitadas via Lei de Acesso à Informação (LAI) são classificadas como reservadas há dez anos. Ou seja, vem desde 2015 e atravessou diferentes gestões. O atual governo, portanto, não criou essa norma”, disse, em nota.

Metrópoles

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Saúde

Uma a cada três crianças está acima do peso no Brasil, segundo estudo

Foto: GETTY IMAGES

O excesso de peso reflete um descompasso na equação entre consumo e gasto energético. Por mais simples que pareça, esse cálculo está inserido em um contexto complexo que é influenciado pela família, ambiente, economia e até política.

Entre as crianças, a condição se torna ainda mais preocupante, já que aumenta as possibilidades de que esses indivíduos desenvolvam obesidade quando adultos. Um estudo recente, publicado no The Lancet Regional Health – Américas, revelou que o sobrepeso tem aumentado entre as crianças brasileiras. De acordo com a pesquisa, uma a cada três pessoas nascidas entre 2008 e 2014 apresenta sobrepeso.

O levantamento dos dados foi feito por especialistas do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz/Bahia), junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London.

Para chegar aos números, eles observaram as medidas de mais de cinco milhões de crianças brasileiras entre 3 e 10 anos de idade.

Na análise do IMC, 30% dos meninos e 26,6% das meninas que nasceram entre 2008 e 2014 estão com excesso de peso ou até mesmo obesidade.

Isso significa que, atualmente, uma a cada três crianças está acima do peso recomendado para a sua idade aqui no Brasil. Quando comparados com os dados de 1980 e 1990, os números geram mais espanto ainda já que, nessa época, apenas 5% da população infantil apresentava sobrepeso ou obesidade.

A Organização MundialdaSaúde tem como meta deter o aumento da prevalência da obesidade até 2030. Os números divulgados recentemente colocam a meta ainda mais distante.

Dessa forma, é preciso intervenção das políticas públicas para que as famílias sejam conscientizadas. Crianças não são responsáveis pela sua alimentação uma vez que, para isso, dependem dos pais e das instituições para proverem os alimentos que estão inseridos no dia a dia.

Metrópoles

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Brasil

Governo Lula gastou R$325 milhões em viagens nos primeiros quatro meses de 2024

Foto: Sgt Müller Marin/FAB

Segundo dados atualizados do Portal da Transparência, o governo Lula (PT) já gastou mais de R$352,3 milhões com viagens de servidores e terceirizados, nos primeiros quatro meses deste ano.

Do total, o maior gasto foi com as diárias pagas a funcionários em viagens oficiais: R$212,5 milhões.

Outros R$137,8 milhões foram as despesas que o pagador de impostos brasileiro teve com as passagens aéreas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Viagens para o exterior representam mais de R$50,6 milhões dos gastos até agora, este ano. São 14% das despesas em 2024.

No ano passado, o governo Lula bateu todos os recordes e gastou mais de R$2,3 bilhões com passagens e diárias de servidores e terceirizados.

As despesas não incluem os gastos do governo com altas autoridades, que podem viajar em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Diário do Poder

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Geral

Bolsonaro é levado a SP para tratar erisipela e obstrução intestinal

Foto: reprodução/Instagram

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava internado em um hospital de Manaus, foi transferido para o Hospital Vila Nova Star, na capital paulista. A informação é do advogado e assessor do ex-presidente Fábio Wajngarten.

Wajngarten informou em suas redes sociais que o ex-presidente já está em voo e vai “dar seguimento ao seu tratamento de obstrução intestinal, aos cuidados do cirurgião Dr (Antonio) Macedo, bem como ao quadro infeccioso de erisipela, com antibióticos endovenosos, aos cuidados da equipe de infectologia do hospital Vila Nova Star”.

Bolsonaro foi atendido no último sábado (4) no Hospital Santa Júlia, em Manaus, com um quadro de erisipela. No domingo (5), ele chegou a ser internado no hospital para tratar a doença.

Segundo o Ministério da Saúde, erisipela é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. A doença não é contagiosa e é causada pela bactéria Estreptococo, que penetra na pele.

Agência Brasil

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Economia

Receita defende manutenção de imposto zerado para compras internacionais de até US$ 50

Foto: Bloomberg

A Receita Federal reafirmou, nesta segunda-feira, sua visão contrária ao fim da isenção do Imposto de Importação para as compras internacionais de até US$ 50. Expresso no Relatório Bimestral de Avaliação do Programa Remessa Conforme (PRC), esse posicionamento foi divulgado em um momento em que o relator do projeto de lei que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), Átila Lira (PP-PI), incluiu em seu parecer o fim da cobrança do tributo nessas operações.

O órgão negou que a divulgação do documento pela área técnica seja uma resposta ao parlamentar. Segundo o Fisco, essa posição está presente nos relatórios sobre o programa — que entrou em vigor em agosto de 2023 — incluindo este último, referente ao período fevereiro/março.

No relatório divulgado nesta segunda-feira, o órgão indica que precisa de um prazo maior para o estudo de cenários que permitam propor eventuais modificações no programa. Por essa razão, diz o texto, “propõe-se a manutenção da alíquota atualmente vigente para remessas abaixo de US$ 50 amparadas pelo PRC, para que se possa melhor avaliar os efeitos da estratégia adotada em relação à política tributária para remessas internacionais”.

O Remessa Conforme funciona por adesão. Pelo programa, o Imposto de Importação cai de 60% para zero para compras de até US$ 50, o que beneficia empresas como Shopee e Shein. Por outro lado, são obrigadas a pagar ICMS (imposto estadual) de 17% sobre compras de qualquer valor.

A isenção, porém, desagradou aos varejistas brasileiros, que se queixam de concorrência desequilibrada com importados. Átila Lira (PP-PI) fala, em seu relatório, sobre “preocupação” com a indústria nacional, ao propor a revogação da medida.

“Propomos revogar a possibilidade de importações via remessa postal que hoje estão isentas, para não gerar desequilíbrio com os produtos fabricados no Brasil, que pagam todos os impostos”, diz o relatório do parlamentar.

Já o programa Mover prevê, até 2028, que as empresas do setor automobilístico que produzem no Brasil poderão obter créditos financeiros a serem usados para abatimento de quaisquer tributos administrados pela Receita Federal ou até serem ressarcidos em dinheiro. Para isso, os fabricantes deverão realizar gastos em pesquisa e desenvolvimento ou produção tecnológica no país.

O Globo

Opinião dos leitores

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Brasil

Governo libera mais de R$ 580 milhões em emendas parlamentares para o RS

Foto: REUTERS/Diego Vara

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (6) a liberação imediata de R$ 580 milhões em emendas parlamentares individuais com aplicação direta em 448 municípios do Rio Grande do Sul. A maior parte, R$ 538 milhões, são para a área de saúde. As demais envolvem áreas como Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Educação, Justiça e Segurança Pública e Esporte.

A liberação dos recursos foi oficializada na reunião de ministros e secretários do governo federal com integrantes das bancadas estadual e federal do Rio Grande do Sul na Assembleia Legislativa de Porto Alegre.

Segundo o secretário especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, André Ceciliano, o governo deve ainda liberar mais R$ 448 milhões em emendas especiais para o estado, mas esses valores dependem de acordos de bancada para votação no Congresso até a próxima quarta (8). A ministra da Saúde, Nísia Trindade, antecipou que há expectativa de liberação de outros R$ 83 milhões em emendas de bancada para a Saúde no início desta semana.

“Só na saúde, liberamos nessa reunião cerca de R$ 614 milhões em pagamentos de emendas individuais e de bancada. Não vamos deixar faltar o dinheiro necessário para que cada tijolo que foi levado pela chuva possa ser recolocado. Cada ponte, cada rua, cada escola, cada unidade de saúde, cada casa que a chuva levou temos que arrumar um jeito de reconstruir”, afirmou o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

A reunião entre ministros, secretários e representantes gaúchos teve a intenção de alinhar demandas, prioridades de investimento e possibilidades de flexibilização de normas e regras para garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa com celeridade.

Neste domingo (5), Lula aterrissou em Porto Alegre com uma comitiva de 18 autoridades. Entre elas, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin.

Em entrevista coletiva concedida com o governador Eduardo Leite (PSDB), os chefes de poderes anunciaram a união de forças para reconstruir o Rio Grande do Sul. Também disseram que vão abrir mão de qualquer burocracia para dar celeridade à chegada de recursos e ajuda ao estado.

SBT News

Opinião dos leitores

  1. Isso som e um governo bom, pensa nas pessoas necessitadas, o presidente cobrando os ministros, ajuda de todos os locais. Em outra época durante as enchentes na Bahia um ser que se dizia presidente passeava de jet-ski. A diferença é grande.

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Saúde

Brasil ultrapassa número de mortes por dengue dos últimos dois anos somados

Foto: Roosevelt Cassio/Reuters

O Brasil ultrapassou nesta segunda-feira (6) o número de mortes causadas por dengue dos últimos dois anos somados. Em cinco meses, o país contabiliza 2.246 mortes confirmadas e outras 2.432 estão sendo investigadas. Foram 1.179 mortes em 2023 e 1.053 em 2022, que somadas chegam a 2.232, 14 a menos do que os óbitos confirmados até o momento.

Do total de mortes confirmadas, 163 foram em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março e 1.082 em abril. Dados são dos boletins semanais disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, são 4,453 milhões de casos prováveis da doença, e o coeficiente de incidência no país é de 2,193,1 casos por 100 mil habitantes.

Recordes

O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 585, seguido por Minas Gerais (360), Distrito Federal (309), Paraná (263) e Goiás (156). Somadas, as cinco acumulam 75% do total de óbitos.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.599 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Santa catarina aparecem em seguida, somando 53% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 787 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,1%).

R7

Opinião dos leitores

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Geral

Alexandre Nardoni deixa a prisão após quase 16 anos

Reprodução/ TV Globo

A Justiça de São Paulo concedeu a progressão de regime a Alexandre Nardoni, 45, que, agora, cumprirá o restante da pena em regime aberto. O bacharel em direito foi condenado a 30 anos e dois meses de prisão pelo assassinato da própria filha, Isabela, 5, em março de 2008.

A soltura ocorreu na tarde desta segunda-feira (6). Antes em regime semiaberto, Alexandre estava preso desde 7 de maio de 2008 e, assim, deixa a unidade um dia antes de completar 16 anos de cárcere.

Na decisão, o juiz José Loureiro Sobrinho apontou que Nardoni possui lapso temporal para concessão do benefício e que, apesar dos apontamentos do Ministério Público, “não há óbice à progressão devido a gravidade do delito”.

Ainda na decisão, o juiz destacou o bom comportamento carcerário do detento, que foi apontado pelas avaliações psiquiátricas e do presídio.

“Verifica-se dos autos que o sentenciado mantém boa conduta carcerária, possui situação processual definida, cumpriu mais de 1/2 do total de sua reprimenda, encontra-se usufruindo das saídas temporárias, retornando normalmente ao presídio, teve o Relatório Conjunto e Avaliação com parecer favorável e não registra faltas disciplinares durante o cumprimento da reprimenda, preenchendo assim os requisitos objetivos e subjetivos exigidos pela lei para a obtenção do benefício”, disse em trecho da decisão.

Além disso, o magistrado citou algumas condições para o cumprimento do regime aberto. Entre elas estão:

  • comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais competente ou à Central de Atenção ao Egresso e Família;
  • obter ocupação lícita em 90 dias, devendo comprová-la;
  • permanecer em sua residência entre 20h e 06h;
  • não mudar da comarca sem prévia autorização do juízo;
  • não mudar de residência sem comunicar o juízo;
  • não frequentar bares, casas de jogo e outros locais incompatíveis com o benefício.

Por lei, o tempo em que cada preso condenado deve permanecer no regime fechado ou semiaberto varia de acordo com a gravidade e as condições do crime cometido. No caso de Nardoni – um crime hediondo por réu primário -, a lei prevê que ele deve cumprir pelo menos 40% da pena em regime fechado e semiaberto antes de solicitar a progressão ao regime aberto. Nardoni já cumpriu o tempo estabelecido.

O advogado Roberto Podval, que defende Alexandre Nardoni, enviou ao g1 uma nota informando que “a decisão é irretocável” e que “se não pensarmos na ideia de reabilitação, a pena terá um efeito perverso”.

Já o Ministério Público de São Paulo informou que irá recorrer da decisão.

Fonte: g1

Opinião dos leitores

  1. Isabella de Oliveira Nardoni nasceu em São Paulo/SP em 18 de abril de 2002 e foi luz na vida de todos que estavam em volta dela até o dia em que foi assassinada por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente pai e madrasta, em 29 de março de 2008. Hoje, Isabela estaria com 21 anos de idade. Talvez já estivesse estudando na universidade, talvez já tivesse filhos, talvez estivesse juntando dinheiro pra viajar… mas infelizmente a criatura que forneceu os genes para que esse anjinho fosse concebido TIROU A VIDA dela. Ficar preso por quase 16 anos não foi punição nenhuma para esse monstro em forma de pessoa. Inocente judiciário brasileiro, que se atreve a querer nos fazer acreditar que alguma justiça foi feita. A justiça de Deus vai prevalecer.

  2. Palmas para o Congresso Nacional que não tem moral pra alterar um código penal caduco e ultrapassado.

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Brasil

LULA anuncia decreto para acelerar repasse de verbas para o Rio Grande do Sul

Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (6) um projeto legislativo para acelerar o repasse de verbas para o Rio Grande do Sul, estado assolado por fortes chuvas e enchentes.

O texto do decreto enviado por Lula, que terá de ser aprovado por Câmara e Senado, reconhece “a ocorrência do estado de calamidade pública em parte do território nacional, para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no Estado do Rio Grande do Sul”.

Pela proposta, a União fica autorizada fazer despesas e renúncias fiscais em favor do Rio Grande do Sul sem precisar cumprir regras sobre limite de gastos.

Lula assinou o ato durante uma reunião no palácio do Planalto para discutir socorro ao Rio Grande do Sul. Estavam presentes também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e ministros do governo.

“Nós vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance pra que a gente contribua com a recuperação do estado do Rio grande do Sul, com a melhoria da vida das pessoas, e facilitar naquilo que a gente puder facilitar, obviamente que dentro da lei, a vida do povo gaúcho. Então eu vou assinar aqui a mensagem, e esse é o primeiro de um grande número de atos que nós vamos fazer em benefício dos nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, afirmou Lula.

O estado enfrenta as consequências de mais de uma semana de chuvas que transbordaram rios, alagaram cidades, destruíram parte de rodovias e mataram, até esta segunda, mais de 80 pessoas.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, não é possível ainda ter o custo para reconstruir o estado, já que ainda há áreas alagadas.

Mais cedo, o ministro da Integração Regional, Waldez Goés, estimou que será necessário cerca de R$ 1 bilhão somente para recuperar as rodovias gaúchas.

Qual é a solução legislativa em discussão

A discussão no momento no governo e no Congresso é qual será o desenho legislativo para possibilitar que, dentro da lei, o governo repasse verbas de forma rápida para o Rio Grande do Sul e sem ferir as regras do arcabouço fiscal, que preveem limite de gastos da União.

Segundo o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), o Planalto defende o seguinte caminho para respeitar a legislação fiscal e viabilizar o socorro financeiro:

  • Aprovação pelo Congresso de um decreto legislativo que reconhece a situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul;
  • Aprovação pelo Congresso de um projeto para modificar os gastos previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibilizar os limites de despesas;
  • Aprovadas as ações anteriores, o governo então editaria de uma medida provisória que abre crédito extraordinário e libera o envio do dinheiro para o Rio Grande do Sul.

O crédito extraordinário é uma autorização para que o governo use recurso adicional para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Esse crédito é criado por meio de medida provisória e precisa de aprovação do Congresso Nacional.

O entendimento no Planalto é de que a legislação atual – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e arcabouço fiscal – tem previsão de flexibilizar regras fiscais no caso de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional.

Fonte: g1

Opinião dos leitores

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Brasil

Renato Gaúcho é resgatado após ficar ilhado em hotel no Rio Grande do Sul

 

O técnico do GrêmioRenato Gaúcho, foi resgatado nesta segunda-feira após ficar ilhado em um hotel de Porto Alegre por causa das fortes chuvas que deixaram boa parte do estado do Rio Grande do Sul alagada. O momento foi compartilhado pela filha do treinador, Carolina Portaluppi, nas redes sociais.

A influenciadora destacou o alívio por ter tido notícias do pai. “Tô postando aqui meu pai porque eu estava tão angustiada que não queria compartilhar com vocês o que estava sentindo! Deus, obrigada”, escreveu Carolina.

“Não estou em contato com ele porque ele está sem telefone. Obrigada quem está me dando notícias por aqui”, disse ela. Na noite de domingo, Carolina chegou a dizer que Renato Gaúcho estava bem, mas ilhado no hotel onde mora, sem energia elétrica e com pouca bateria no celular.

As enchentes no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 80 mortos e 100 pessoas estão desaparecidas, além de milhares de desabrigados. Por causa do desastre climático, jogos que envolvam as equipes do estado foram adiados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Conmebol.

Fonte: Estadão

 

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