Há poucos instantes um homem moreno forte armado levou medo e pânico aos veranistas que aproveitam a Praia de Pirangi.
O homem ainda não identificado estava com uma arma de fogo realizando vários assaltos na praia. Em uma das ações, um casal reagiu e alertou outros veranistas sobre o assalto. Com isso, ele fugiu atirando em direção a antigo prédio da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Vários veranistas correram desesperados para não serem atingidos pelos disparos.
Policiais que estão reforçando a segurança na praia, dentro da Operação Verão, viram a última ação e tentaram prender o rapaz, mas ele terminou reagindo e uma troca de tiros foi iniciada.
O homem fugiu, mas a polícia saiu na cola, em perseguição. Nesse momento, policiais estão dentro da área de mata da praia a procura do homem moreno.
A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (5), a operação Carbono Oculto 86, que apura a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis. A facção é suspeita de usar empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar dinheiro, fraudar o mercado e ocultar patrimônio.
Ao todo, 49 postos de combustíveis foram interditados em cidades do Piauí, Maranhão e Tocantins, incluindo Teresina, Picos, Parnaíba, Caxias e São Miguel do Tocantins. Além disso, os agentes cumprem 17 mandados de busca e apreensão contra investigados nos três estados e também em São Paulo, onde está o principal núcleo financeiro do grupo.
De acordo com a investigação, as empresas envolvidas movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em operações suspeitas. A estrutura seria usada para dar aparência legal ao dinheiro proveniente de atividades criminosas e garantir o controle de parte do mercado de combustíveis na região.
A ação faz parte de uma nova fase da Operação Carbono Oculto, conduzida em parceria com a Receita Federal, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar paulista, com o objetivo de desmantelar esquemas de lavagem de dinheiro ligados a facções criminosas em todo o país.
A Caixa Econômica Federal decidiu suspender o lançamento de sua própria plataforma de apostas esportivas após críticas da oposição e cobrança direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O banco planejava anunciar o sistema ainda neste ano para iniciar as operações em 2026, com previsão de arrecadar R$ 2,5 bilhões, mas a repercussão política negativa fez o governo recuar.
Segundo integrantes do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) orientou o banco a priorizar medidas com maior apelo social, como o programa de reforma de moradias, que prevê R$ 40 bilhões em investimentos, e uma linha de crédito para motoboys, desenvolvida em parceria com o Ministério do Trabalho. Lula, que se irritou com as críticas durante viagem à Ásia, cobrou explicações do presidente da Caixa, Carlos Vieira, assim que retornou ao Brasil.
Nos bastidores, o banco segue defendendo o projeto. Técnicos argumentam que grande parte das apostas no país ocorre em sites estrangeiros, sem autorização e sem pagamento de impostos. A proposta da Caixa, já aprovada tecnicamente pelo Ministério da Fazenda, busca ocupar esse espaço e recuperar receitas perdidas — as loterias do banco teriam registrado queda de 50% na arrecadação com o avanço das bets privadas.
Mesmo com o adiamento, o governo mantém a intenção de aumentar a taxação das casas de apostas e fintechs. A ideia é ampliar a arrecadação e conter o avanço das plataformas estrangeiras, enquanto a Caixa foca em ações sociais e ambientais que devem ser apresentadas durante a COP30, em Belém, neste mês.
Um levantamento encomendado pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) mostrou uma nova queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e avaliação negativa sobre a atuação do governo federal diante da megaoperação policial no Rio de Janeiro.
A informação é da coluna do Lauro Jardim, do jornal O Globo. O tracking, realizado por telefone entre sexta (31) e segunda-feira (3), ouviu 2.803 pessoas. De acordo com os resultados, Lula é avaliado como “ótimo/bom” por 34% dos entrevistados, “regular” por 19% e “ruim/péssimo” por 44%. É a segunda queda consecutiva, levando o presidente de volta ao mesmo patamar de agosto — anulando a recuperação registrada em setembro.
A pesquisa também avaliou a percepção da população sobre a operação contra o Comando Vermelho, que teve ampla repercussão nacional: 98% dos brasileiros e 100% dos cariocas disseram ter conhecimento da ação. Entre eles, 72% aprovaram a operação (73% no Rio). Para 46%, a ação “foi necessária e positiva”; 18% a consideraram “necessária, mas violenta”; 24% apontaram “falta de inteligência e coordenação”; e 6% a classificaram como “desnecessária”.
Apesar dos números desfavoráveis, Lula optou por endurecer o discurso nesta semana, chamando a operação de “desastrosa” e criticando o número de mortes. O Planalto aposta que, com o tempo, investigações e novas informações possam mudar a percepção pública sobre o episódio.
Mesmo assim, os índices relacionados à atuação do governo são baixos:
Desempenho de Lula diante da operação: “Ótimo/Bom” – 21%; “Regular” – 26%; “Ruim/Péssimo” – 45%.
Desempenho do governo federal: “Ótimo/Bom” – 27%; “Regular” – 27%; “Ruim/Péssimo” – 39%.
Percepção sobre a preocupação do governo com o Rio: “Muito preocupado” – 13%; “Nada preocupado” – 29%.
A pesquisa mostra ainda que 56% dos entrevistados acreditam que cabe ao governo federal resolver o problema da violência no Rio, enquanto 29% atribuem essa responsabilidade ao governo estadual.
A influenciadora Barbara Jankavski Marquez, conhecida nas redes sociais como “Barbie humana”, foi encontrada morta aos 31 anos na noite de domingo (2), dentro de sua casa na zona oeste de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, um homem que estava no local contou ter passado a noite com a influenciadora após contratar os “serviços sexuais” dela. Ele afirmou que ambos consumiram substâncias ilícitas e que, em determinado momento, Barbara adormeceu e parou de se mover. O Samu foi acionado, mas ela não resistiu.
O corpo apresentava uma lesão no olho esquerdo e marcas nas costas. Em depoimento, uma amiga do homem relatou que passou o dia com o casal, mas não estava presente na hora da morte. Ela afirmou que Barbara teria caído após escorregar, o que teria causado o ferimento no rosto.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que exames necroscópico e toxicológico foram solicitados. O caso foi registrado como morte suspeita no 91º Distrito Policial (Ceasa).
Dois gigantes dos mares, o MSC Seaview e o Costa Diadema, serão transformados em hotéis flutuantes para hospedar delegações e representantes internacionais durante a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em Belém (PA).
As embarcações, que juntas comportam cerca de 9 mil pessoas em 3.882 cabines, já cruzam o Atlântico apenas com as tripulações e ficarão atracadas no novo terminal do Porto de Outeiro. As diárias variam de € 500 a € 4 mil — o equivalente a R$ 3 mil a R$ 25 mil, conforme o tipo de cabine. Segundo a operadora Qualitours, responsável pela logística, 80% das acomodações já estão reservadas.
Os navios receberão membros de delegações oficiais, representantes de empresas e organizações internacionais, além da equipe de apoio da própria delegação brasileira. Nenhum chefe de Estado, no entanto, ficará hospedado nas embarcações.
Para garantir a presença de países com menos recursos, a ONU aprovou o aumento do Subsídio de Subsistência Diária (DSA), de US$ 143 (R$ 765) para US$ 197 (R$ 1 mil).
Com 323 metros de comprimento, 16 andares e 153,5 mil toneladas, o MSC Seaview oferece cabines de até 35 m², além do exclusivo Yacht Club — área de luxo com lounge privativo, piscina panorâmica, restaurante e serviço de mordomo 24 horas. Já o Costa Diadema, um pouco menor (306 metros e 133 mil toneladas), conta com 11 restaurantes, 12 bares, oito jacuzzis e um boulevard de 500 metros.
As embarcações também dispõem de academias, spas, quadras, auditórios e salas de reunião — estrutura que transforma os cruzeiros em verdadeiros centros de convenções flutuantes durante o evento climático.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou de incluir no Orçamento de 2025 o aporte de R$ 8 bilhões previsto para o Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais (FCBF), criado pela Reforma Tributária para ressarcir Estados pela perda de isenções do ICMS. Apesar de a emenda constitucional determinar o repasse, o valor reservado foi de apenas R$ 80,8 milhões — 1% do montante original.
Para corrigir a omissão, o Executivo enviou ao Congresso um projeto de crédito suplementar de R$ 8,3 bilhões, assinado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. A proposta já foi aprovada pela Comissão Mista de Orçamento e aguarda votação no plenário. O fundo começará a operar em 2025 e terá repasses progressivos: R$ 17,6 bilhões em 2026, R$ 24 bilhões em 2027 e R$ 32 bilhões em 2028.
Além do desafio fiscal, há indefinição sobre a divisão dos recursos entre os Estados. Setenta por cento do fundo seguirá os critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE), cuja fórmula de partilha deve ser revista pelo Congresso até dezembro de 2025, por determinação do STF. Caso contrário, o FPE deixará de ser pago a partir de 2026.
Ex-secretários da Receita alertam que o custo dos fundos criados pela reforma pode comprometer o equilíbrio das contas públicas. José Tostes, que chefiou o órgão entre 2019 e 2021, afirmou que o modelo repete a fragilidade da antiga Lei Kandir e pode forçar o governo a aumentar impostos ou acumular dívidas com os entes federativos.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu nesta terça-feira (4) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao papa Leão XIV pelos apelos ao diálogo e à paz diante da crescente tensão entre Caracas e Washington. A manifestação ocorreu durante o congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
Maduro destacou a recente declaração do papa, que pediu entendimento entre Estados Unidos e Venezuela para evitar uma escalada militar no Caribe. Ele também elogiou a postura de Lula em defesa da paz regional e da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), além de agradecer ao Alto Comissariado da ONU por condenar o uso da força contra o país.
O agradecimento ocorre em meio à intensificação das atividades militares dos EUA no Caribe e ao aumento da pressão internacional sobre o governo venezuelano, acusado de violar direitos humanos e restringir a oposição. Caracas, por sua vez, acusa Washington de tentar promover uma mudança de regime.
Lula afirmou que pretende discutir o tema na próxima cúpula da CELAC, marcada para os dias 9 e 10 de novembro. “A reunião só faz sentido se for para tratar da presença dos navios de guerra dos EUA”, disse o petista, ressaltando que a América Latina “é uma região de paz, não de guerra”.
A esquerdalha estão cada vez mais unida, eles sabem que os EUA, atacará a Venezuela depois a Colômbia e o Brasil caminha para ser o terceiro.
Só com a intervenção dos EUA que os povos desses países serão libertos
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CPI do Crime Organizado, criticou nesta segunda-feira (4) a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à megaoperação policial no Rio de Janeiro. Segundo Vieira, Lula foi “infeliz” ao criminalizar a ação dos agentes antes de haver qualquer prova de irregularidade.
O parlamentar reconheceu que a operação foi violenta, mas destacou que isso era esperado diante do tipo de confronto enfrentado pelas forças de segurança. “Todos os envolvidos sabiam que o resultado seria nessa linha, porque foi uma escolha de uma ação de confronto”, afirmou o senador em entrevista ao programa WW da CNN.
Vieira também cobrou transparência do governo do Rio e das autoridades de segurança, defendendo que o enfrentamento não pode ser o único objetivo da ação. Ele lembrou que dias antes da operação, uma idosa morreu em meio à disputa entre facções rivais, o que, segundo ele, demonstra a gravidade da situação nas comunidades.
Para o senador, o debate sobre segurança pública segue polarizado por motivações políticas. “Criminalizar antecipadamente a polícia é tão equivocado quanto achar que todo morador de comunidade é criminoso”, afirmou, avaliando que a fala de Lula reflete uma visão tradicional da esquerda sobre o tema.
O julgamento que pode resultar na cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi suspenso nesta terça-feira (4) após pedido de vista do ministro Antonio Carlos Ferreira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A relatora do caso, ministra Isabel Gallotti, havia votado pela cassação e inelegibilidade de Castro e aliados, sob a acusação de abuso de poder político nas eleições de 2022.
Gallotti entendeu que Castro e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar (União Brasil), utilizaram a máquina pública em benefício eleitoral, por meio de contratações irregulares na Fundação Ceperj e na Uerj. Segundo o Ministério Público Eleitoral, cerca de 27,6 mil terceirizados teriam sido contratados de forma irregular, com impacto de mais de meio bilhão de reais.
O caso voltou à pauta após o MP recorrer da decisão do TRE-RJ, que havia absolvido os investigados em maio de 2024. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, defendeu no TSE a cassação dos mandatos e aplicação de multas, alegando “abuso de poder político e econômico” e uso de servidores públicos com fins eleitorais.
Com o pedido de vista, o julgamento foi interrompido com placar de 1 a 0 pela cassação. O prazo para devolução do processo é de até 60 dias, o que deve empurrar a retomada do caso para 2026, já que o Judiciário entra em recesso no fim de dezembro.
Começou a perseguição, ninguém tem dúvida que depois da ofensiva do governador contra a bandidagem o sistema irá com força para cima dele, isso fica evidente depois das declarações do Predidente Lula e com essa rapidez para cassar seus direitos políticos
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) o projeto que amplia de forma gradual a licença-paternidade no Brasil — hoje de cinco dias — para até 20 dias. A proposta foi aprovada de forma simbólica, com voto contrário apenas do partido Novo, e agora segue para o Senado.
O texto prevê aumento escalonado: 10 dias nos dois primeiros anos de vigência, 15 dias no terceiro e 20 dias a partir do quarto ano, desde que o governo cumpra as metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Se não bater a meta, o aumento fica suspenso até o segundo exercício seguinte. O benefício será pago pelo INSS e terá impacto fiscal de R$ 2,6 bilhões já em 2026, podendo chegar a R$ 5,4 bilhões em 2029.
A nova lei também cria o “salário-paternidade”, equivalente ao salário-maternidade, e permite que pais e mães recebam o benefício simultaneamente, desde que estejam afastados do trabalho. A licença poderá ser suspensa se o pai for acusado de violência doméstica ou abandono.
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