Imagem: ilustrativa
O BLOGDOBG publicou mais cedo uma matéria que tratava sobre a demora para devolução de armas recolhidas no RN após ações policiais, o que está deixando batalhões desarmados. Recebemos uma nota da Associação dos Oficiais Militares do RN, não só ratificando a informação, como dando mais detalhes sobre o que vem acontecendo, leia:
Sobre matéria publicada no Blog do BG, neste dia 2 de abril, tratando sobre o recolhimento de armas da Polícia Militar decorrente de confronto com marginais para realização de perícias e que estão fazendo falta para atividade operacional dos batalhões, a Associação dos Oficiais Militares corrobora com essa grave denúncia.
Lamentavelmente, essa é uma realidade que ocorre fruto de um procedimento que é totalmente desnecessário. O instrumento legal para apuração dessas ocorrências é o Inquérito Policial Militar (IPM), não havendo necessidade alguma de qualquer procedimento da Polícia Civil. Logo, o presidente do IPM, solicitaria ao ITEP a respectiva perícia e, quando agendada, remeteria a arma, sem a necessidade de retirá-la por um longo tempo da atividade operacional.
Com a frágil segurança do nosso Estado, reflexo do déficit de pessoal e de equipamentos, essa realidade vem a agravar e colocar em risco os nossos operadores, já que as armas estão se tornando, cada vez mais, escassas. A ousadia dos bandidos e os inevitáveis confrontos conduzem a isso (perder armas).
O Inquérito Policial Militar é o instrumento mais eficiente e ágil. Esta é uma preocupação e defesa constante da nossa instituição.
O alto comando da Polícia Militar e o Secretário de Segurança Pública conhecem, profundamente, esse assunto e para o bem da sociedade e segurança dos militares, devem intervir urgentemente nesse tema.
A segurança pública não pode ser reserva de mercado de nenhuma categoria.
Natal, 2 de abril de 2020
Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte
Muito bem???
Isso mesmo, os policiais estão com razão…Precisam de mais respaldo por parte das instituições governamentais