A Fifa, comandada por Joseph Blatter, tem uma carta na manga, caso o Brasil se mostre incapaz de garantir padrões mínimos de segurança para as seleções internacionais e seus torcedores. A Inglaterra, que tentou ser sede da Copa de 2018, e perdeu a disputa para a Rússia, se ofereceu como “plano B” para o Mundial de 2014. A proposta foi feita a Blatter, que, dias atrás, antes de sair prematuramente do Brasil, antes do fim da Copa das Confederações, lembrou que não foi a Fifa quem pediu ao Brasil para realizar a Copa – mas exatamente o contrário.
As imagens de violência e depredação de espaços públicos que se espalham pelo mundo, com ataques a prefeituras, ao Congresso, ao Itamaraty e cerco até ao Palácio do Planalto, correm o mundo, sinalizando um poder acuado e incapaz de responder aos desafios do momento – numa primeira reação, a presidente Dilma Rousseff convocou, para as 9h desta sexta-feira, uma reunião de emergência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
A proposta da Inglaterra, que é tratada confidencialmente, pode ganhar força se novas cenas de violência comprometerem o sucesso da Copa das Confederações. Até agora, já houve vários incidentes, como a tentativa de cerco ao Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil enfrentou o México, os furtos à seleção espanhola, no hotel do Recife, e a depredação de um ônibus da seleção brasileira, em Salvador, ontem à noite. A situação é tão grave que a Fifa já ameaçou suspender a etapa final da Copa das Confederações.
Perder a Copa, no entanto, depois de gastos de R$ 30 bilhões gastos na construção das arenas e em outros investimentos para o torneio, teria impacto devastador no mundo político. Seria uma demonstração de fracasso coletivo do Brasil como nação. Mais grave ainda seria a transferência para a Inglaterra, cuja imprensa tem feito campanha sistemática contra a condução da política econômica no País.
O risco é real. E cabe à presidente Dilma evitar que se materialize.
É uma boa opção. De onde a FIFA e o COI tiraram que o Brasil é um país civilizado pra ter evento desse porte? Cancelem a Copa da Confederações já! Transfiram a Copa e Olimpíadas para o Canadá. EUA, Argentina, Chile, algum lugar civilizado nas Américas ou pode ser na Europa. Londres também seria legal, acabou de fazer uma Olimpíadas de sucesso. E tem estrutura pra receber a copa também. . Aproveitem e suspendam o Brasil por 10 anos de todas as competições internacionais. Aqui é o país da anarquia e quebra-quebra. A coisa vai ficar negra por aqui. Qualquer turista corre riscos, vão embora enquanto podem.
Pré-candidato a governador nas eleições de 2026, Rogério Marinho afirmou que o Rio Grande do Norte enfrenta um ambiente hostil ao desenvolvimento. Segundo ele, o “perfil ideológico” dos órgãos ambientais do Estado seria um dos principais entraves à atração de investimentos.
“Tem R$ 30, 40 bilhões de investimentos que não acontecem graças à hostilidade, ao perfil ideológico dos órgãos ambientais de controle aqui no Estado”, afirmou o senador, ao comentar o impacto da burocracia na liberação de projetos no Estado.
Rogério também disse que há mais de R$ 1,5 bilhão em outorgas “procrastinadas, sobrestadas” nos órgãos ambientais. Ele defendeu que o Estado precisa deixar de ser “apenas pagador de folha de pagamento” para se tornar “um indutor do desenvolvimento”.
Isso deve ser feito, segundo, recuperando a infraestrutura para facilitar o escoamento da produção e melhorando a prestação de serviço público.
Durante a entrevista, o senador reforçou que é pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. “Eu tenho uma missão a cumprir. É um desafio enorme governar o Estado. Há mais de 20 anos a gente desce a ladeira. O Rio Grande do Norte está cansado do mais do mesmo. […] O Estado precisa, pelo menos, imaginar que pode ter alguma mudança no futuro”, disse.
Segundo ele, o governo atual é marcado por inanição e baixo desempenho em áreas essenciais. “O Rio Grande do Norte é o último colocado no Ideb da educação, e temos uma professora de seis anos e meio governando o Estado”, criticou, em referência à governadora Fátima Bezerra (PT).
“Não adianta você administrar o Estado e mantê-lo na situação em que se encontra, de prostração, de letargia. Um estado que perdeu o bonde. Quando você olha para os estados vizinhos, você verifica que eles saíram do lugar e nós estamos no mesmo ponto, em marcha lenta. Um estado que é hostil para quem quer empreender, para quem quer edificar”, enfatizou.
O senador Rogério Marinho (PL) classificou como “canalhice institucionalizada” os descontos indevidos que vinham sendo realizados em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esquema foi revelado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em uma operação deflagrada em abril.
Em entrevista ao programa Meio Dia RN, na 96 FM, nesta sexta-feira 23, Marinho afirmou que o Governo Federal é cúmplice do esquema por ter, segundo ele, desmontado os mecanismos de segurança implementados na gestão anterior, em que ele foi secretário de Previdência. Para Rogério, o que ocorre no INSS é um assalto institucionalizado contra pessoas indefesas, que não têm sequer conhecimento de que estão sendo saqueadas.
“Roubar o pouco que resta de um velhinho indefeso para sustentar sindicato é canalhice institucionalizada. É um crime hediondo”, afirmou.
O senador relatou que o golpe tem raízes nos anos 1990, quando, por meio de convênios com sindicatos ligados à Contag e à CUT, trabalhadores rurais começaram a ser induzidos a assinar formulários com o polegar para se aposentar. “Eles não sabiam que estavam autorizando o desconto. Muitos contribuíram por 20 ou 30 anos sem nunca ver o contracheque”, disse.
Marinho disse que, quando assumiu a Secretaria da Previdência em 2019, determinou a revisão dos cadastros e passou a exigir a revalidação dos descontos por parte dos beneficiários e o bloqueio automático das aposentadorias para evitar adesões forçadas. Ele acusa o governo Lula de ter desfeito todas essas barreiras.
“Retiraram o bloqueio, autorizaram a adesão em massa e em lote por aplicativos, e passaram dois anos e meio com 1,7 milhão de reclamações por ano. Só pararam quando a Justiça afastou o presidente do INSS e o procurador-geral do órgão”, afirmou.
Durante a entrevista, Marinho também comentou a discussão sobre a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o esquema do INSS. Ele confirmou que o requerimento será lido no Senado em 17 de junho, com apoio até mesmo de parlamentares governistas, como o senador Fabiano Contarato (PT-ES).
“Querem fazer investigação seletiva, proteger os amigos. Se tiver alguém do nosso lado envolvido, que pague também. Mas queremos investigar tudo, não apenas as entidades que o governo quer expor”, disse. Marinho acrescentou que todas as entidades sindicais, inclusive ligadas ao irmão do presidente Lula, devem ser investigadas.
“Estão empurrando com a barriga, mas vai acontecer”, afirmou. Ele rebateu críticas da esquerda de que a oposição quer limitar a CPI a atos posteriores a 2023: “É mentira. O requerimento fala em fraude no INSS, sem qualquer recorte de data.”
Ala feminina do Partido Liberal, O PL Mulher reagiu à ironia da primeira-dama Janja da Silva sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Para a legenda, o episódio não merece resposta bem elaborada.
A nota enviada à imprensa é curta. A avaliação do PL Mulher é de que não há novidade diante da postura “não ortodoxa” da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido também chamou de “devaneio” a fala de Janja.
Perguntada sobre a existência de equipe de maquiagem e cabelo em viagens internacionais, Janja aproveitou para atacar Michelle Bolsonaro, que é, a saber, a presidente nacional do PL Mulher.
“Não sou dessas, você está confundindo a primeira-dama”, afirmou Janja. “Então, é a outra, não sou eu. Às vezes é exaustivo, porque eu tenho que passar minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo. Tirei os óculos, não enxergo nada. Como é que maquio?”
Janja também afirmou que “não é biscuit de porcelana”.
Devaneio de Janja
O PL Mulher explicou que foi acionado pela imprensa em busca de resposta sobre o episódio. Informou, no entanto, que não haverá resposta de Michelle Bolsonaro “por considerarmos que as falas de Janja constituem apenas mais um de vários episódios de devaneios e pronunciamentos inconvenientes da atual primeira-dama.”
“Não haverá manifestação da presidente do PL Mulher”, encerrou a nota.
De acordo com interlocutores, o ex-presidente Jair Bolsonaro aposta na candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para disputar a Presidência da República. Isso, entretanto, caso ele não consiga reverter a sua própria inelegibilidade no Poder Judiciário.
Mais de 70% das menções ao aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) foram negativas, aponta levantamento feito pela consultoria Bites a pedido do GLOBO. Os dados reforçam que o anúncio da medida, feito pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, foi malvisto pela opinião pública ao ser interpretado como um crescimento na taxação cobrada pelo governo a investimentos feitos por brasileiros no exterior. As críticas levaram o governo a anunciar a derrubada de parte da resolução poucas horas após a divulgação.
Desde quinta-feira, o assunto foi mencionado 144 mil vezes — 78,2 mil só na sexta-feira. O teor negativo esteve presente em 72,6% das postagens, enquanto o positivo alcançou 15%.
“Quase ninguém defendeu o governo nas redes, mesmo entre deputados do PT. Mais uma vez, houve um vai e vem no anúncio de medidas econômicas, o que enfraquece a gestão em relação a sua própria base, que não consegue criar uma linha de argumentação para defender”, afirma André Eler, diretor- adjunto da Bites.
O relatório encontrou postagens de 16 parlamentares sobre o caso. Apenas um saiu em defesa da gestão petista: o deputado Bohn Gass (PT). Segundo Eler, a medida para aumentar um imposto reforça a “expectativa que a população já tem do governo Lula”.
“Há o entendimento que o governo Lula taxa, aumenta impostos. Isso já vem da taxa das blusinhas. O caso atual reforçou a retomada do meme do “Taxad” pela direita. Não é um impacto negativo tão grande quanto o caso do Pix, mas foi um desgaste por nada, já que, na prática, nem vai ocorrer o aumento de arrecadação pretendido”, argumenta.
O pico de menções em assuntos econômicos no governo Lula ocorreu no primeiro mês de 2025, quando houve a discussão sobre a possibilidade de taxação do Pix. No dia 15 de janeiro, foram contabilizadas 261,1 mil postagens nas redes sobre o tema. O volume de posts sobre ao IOF se aproximou, no entanto, do registrado em temas tributários, como quando houve isenção de tarifas de alimentos, em 7 de março (85,2 mil menções) ou em 18 de março, quando o governo confirmou a medida de isentar até 5 mil reais do imposto de renda (93,9 mil menções).
No grupo crítico ao posicionamento do governo Lula, o ex-presidente Bolsonaro comentou em um post no X que emitiu um decreto em março de 2022 que zerava a alíquota do IOF ligada ao câmbio até 2028. “Infelizmente, o atual governo, em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado nas alíquotas do IOF câmbio”, escreveu o ex-mandatário. Ele disse, em seguida, que o anúncio seria um desestímulo a investimentos e relatou que está em conversas com lideranças do PL para avaliar a possibilidade de “barrar mais esse aumento de impostos promovido pelo governo Lula”.
Entre os que também se manifestaram contra o anúncio, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) descreveu a medida como “efeito direto do caos fiscal e da agenda econômica bizarra da extrema-esquerda”. “Pelo menos fica a lição: nunca acredite em um lulopetista”, escreveu ele. O parlamentar também republicou posts sobre o aumento no dólar, que abriu esta sexta-feira cotado a R$ 5,71, e que se referiam a Haddad como “Taxad”. O apelido foi criado pela oposição no ano passado no momento da proposição da “taxa das blusinhas”, voltada para a taxação de 20% em compras de até US$ feitas por pessoas físicas e aprovada pelo Congresso.
Outro a comentar sobre o aumento do IOF foi o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), também filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e descreveu a medida como “uma cortina de fumaça” contra o governo petista. Além dele, o senador Sérgio Moro (União-PR) também foi crítico à mudança ao repostar o anúncio feito pela conta oficial do Ministério da Fazenda no X. “Estamos na República do improviso e parece que não tem ninguém responsável no governo Lula”, ele comentou.
Já o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) repostou um meme que colocava Haddad junto da frase “Fazendo M*rda Adoidado”, em referência ao poster do filme “Curtindo a Vida Adoidado”. O deputado André Fernandes (PL-CE), por sua vez, fez referência à crise INSS e às críticas levantadas aos gastos da presidência ao comentar sobre a postura da gestão Lula. “Escândalos, gastos exorbitantes com viagens ao exterior e anúncios de mais impostos. Tudo isso se repete a todo momento no desgoverno petista”, escreveu ele.
“Essa medida precisa ser revogada imediatamente ou nós vamos entrar aqui numa crise de confiança [para investimentos] e um país que já está ruim vai piorar ainda mais”, disse o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em um vídeo publicado em seu perfil. Após as críticas, reiteradas por agentes do mercado, a Fazenda decidiu pela derrubada de parte do decreto, mantendo em zero a alíquota do IOF sobre a aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior.
Sequência de críticas à pauta econômica
A opção pelo recuo já havia sido adotada pelo governo no início deste ano, com a revogação de uma medida que ampliava a fiscalização sobre movimentações financeiras feitas via Pix. A instrução normativa, hoje derrubada, previa a transferência semestral para a Receita de dados de transações das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas. A determinação, no entanto, levantou suspeitas e boatos de que o governo passaria a taxar as transferências.
A resolução foi revista por orientação de Sidônio Palmeira, à época, recém-empossado no comando da Secom. Desde então, por determinação de Lula, a pasta tem assumido o controle das campanhas de divulgação de medidas do governo, o que teria sido a razão para o desconforto provocado pelo anúncio de aumento do IOF, de acordo com o colunista do GLOBO Lauro Jardim.
A medida também é criticada por ter sido publicizada junto ao pacote de contingenciamento de R$ 31,5 bilhões no Orçamento deste ano para o cumprimento de regras fiscais. A decisão tem sido comparada à divulgação do corte de gastos simultaneamente ao anúncio da isenção do Imposto de Renda (IR) para aqueles que recebem até R$ 5 mil, no ano passado. Na ocasião, a notícia também foi malvista pelo mercado e ocasionou a disparada do dólar. O projeto, no entanto, foi levado à frente e enviado ao Congresso em março deste ano.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não planeja impor sanções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Casa Branca avalia que uma ofensiva direta contra o Palácio do Planalto seria desnecessária e contraproducente, uma vez que o cenário mostrado pelas pesquisas é de que o petista deverá perder a eleição em 2026.
As informações são do site Metrópoles. De acordo com fontes de Washington, o governo norte-americano avalia que Lula pode perder “talvez no primeiro turno” e que sanções poderiam fortalecer sua base e atrair apoios fora do núcleo petista. Por isso, a estratégia tem se concentrado no ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A pressão aumentou depois que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarar que há “grande possibilidade” de Moraes ser enquadrado na Lei Magnitsky, que prevê sanções severas.
Itamaraty tenta conter crise com Trump
Diplomatas do Itamaraty atuam nos bastidores para conter a crise. O objetivo é convencer Trump a recuar das sanções ao magistrado. Até agora, o Ministério das Relações Exteriores não se manifestou oficialmente sobre a fala de Rubio.
No entorno de Lula, alguns assessores defendem uma resposta pública e firme, alegando interferência norte-americana na soberania brasileira.
Além de Moraes, a Casa Branca analisa a possibilidade de punir outras autoridades brasileiras envolvidas na derrubada de redes sociais e perfis de usuários.
A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) apresentou nesta sexta-feira (23) um recurso contra a decisão da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que condenou a congressista a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em 2023.
No recurso, a defesa pede a absolvição da deputada e afirma que houve cerceamento de defesa pela falta de acesso a todas as provas produzidas durante a investigação. Os advogados também contestaram a condenação de Zambelli ao pagamento de R$ 2 milhões em danos coletivos.
“Não há critérios objetivos que possam quantificar e precisar, ainda que grosseiramente, o prejuízo sofrido pela administração da justiça, de modo que a fixação de indenização em patamar milionário decorre de discricionariedade do julgador sem amparo em critérios objetivos”, afirmaram.
Conforme denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República), Carla Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar. O hacker da “Vaza Jato” foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão no mesmo processo.
Eleições
Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF. Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
A perseguição começou depois de Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.
Até o momento, o Supremo registra placar de 6 votos a 0 para condenar a congressista a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. No entanto, um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.
Não adianta apresentar recursos, estamos em plena ditadura do judiciário, apresentar algum recurso não vai mudar nada, esse tribunal de exceção é tirano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (23) que os chefes de Estado que o visitarem podem ligar no celular da primeira-dama Janja ou de assessores se quiserem falar com ele com mais agilidade. A declaração, em tom de brincadeira, ocorreu durante um evento com o presidente de Angola, João Manuel Lourenço, no Palácio do Planalto. O petista não tem celular.
“Eu estava dizendo para os companheiros que participaram da reunião que, a partir de agora, todos os presidentes que eu tiver uma reunião, eu vou pegar o telefone dele e vou dar o meu. Como eu não tenho telefone, eu dou o dos meus assessores ou o da Janja. Esse é o melhor acordo que nós vamos assinar aqui”, disse Lula. Segundo ele, uma conversa que poderia ser resolvida em 3 minutos, leva mais de 15 dias para acontecer devido a burocracia.
“Às vezes uma conversa de dois presidentes demora 15 dias para acontecer, porque você comunica ao Ministério das Relações Exteriores que você quer ter essa conversa. O MRE entra em contato com o ministério de outro país. O ministério do outro país responde, e aí vem o presidente do outro país não pode, aí o presidente desse país não pode. E aí fica 15, 20, 30 dias enrolando para ter uma conversa por telefone por 3 minutos”, disse.
“A partir de agora é o seguinte: qualquer presidente vai ter o meu telefone, como eu não vai ter o da Janja e da minha assessoria. E eu quero ter o telefone de todo mundo, porque às vezes é uma coisa rápida”, reiterou o mandatário.
Apesar de não ter um cargo oficial no governo, Janja já representou Lula em eventos internacionais e, em algumas ocasiões, viaja antes da comitiva presidencial para cumprir agenda própria, como ocorreu recentemente em sua ida à Rússia a convite do ditador russo, Vladimir Putin.
No último dia 13, o petista defendeu a mulher e criticou publicamente seus ministros após um episódio que teria gerado constrangimento com o ditador chinês Xi Jinping. Ela teria reclamado que o algoritmo do TikTok favorece conteúdos da direita, e Xi teria dito que o Brasil tem o direito de regular ou banir a plataforma.
O casal Lula negou qualquer incômodo com o líder chinês. O presidente chegou a dizer que Janja “não é uma cidadã de segunda classe” e defendeu o direito dela de se manifestar, pois ela “entende mais de digital” do que ele. No Brasil, a primeira-dama atribuiu as críticas ao seu comportamento durante a agenda oficial ao “machismo” e à “misoginia”.
Nesta quinta (22), Janja voltou a negar que tenha causado mal-estar na reunião privada com Xi Jinping. “Não foi quebra de protocolo nenhum, nós estávamos num jantar, conversando, não entrei numa sala gritando. Quer dizer, eu não posso falar? Não sou um biscuit de porcelana”, disse a mulher de Lula em entrevista à Folha de S. Paulo.
Com a decisão de Albânia, Namíbia e Índia de suspender a compra e a importação de carne de frango do Brasil nesta sexta-feira (23), o número de países com restrições aos produtos avícolas brasileiros chegou a 41.
A decisão dos países se deu depois da identificação de um foco de influenza aviária em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o consumo de carne de aves e de ovos não apresenta risco para a saúde.
Foto: Poder 360
De acordo com o ministério, até as 19h desta 6ª feira (23.mai.2025), última atualização disponível, o governo investiga 17 casos suspeitos da doença:
2 casos confirmados – em Montenegro e Sapucaia do Sul, ambos no Rio Grande do Sul;
17 casos suspeitos – em Porto Alegre (RS), Jaguari (RS), Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), Ipumirim (SC), Angélica (MS), Jardim (MS), Belo Horizonte (MG), Ilhéus (BA), Icapuí (CE), Salitre (CE), Quixadá (CE), Aguiarnópolis (TO), Eldorado dos Carajás (PA) e Abel Figueiredo (PA) e Castelo (ES);
7 casos descartados – em Chapecó (SC), Derrubadas (RS), Estância Velha (RS), Garopaba (SC), Graccho Cardoso (SE), Nova Brasilândia (MT) e Triunfo (RS).
MONTENEGRO REDUZ BARREIRAS
O número de barreiras sanitárias contra a gripe aviária em Montenegro (RS) foi reduzido de 7 para 4. O governo disse que a desmobilização foi feita depois de não serem identificados novos casos nas propriedades rurais próximas à granja onde foi encontrado o foco.
O objetivo das barreiras é inspecionar todos os veículos de carga viva de animal, além dos que transportam ração e fazem coleta de leite, que circulam em propriedades rurais. No raio de 3 km os automóveis de passeio também são desinfectados.
A uma semana do fim do prazo, um terço dos contribuintes ainda não acertou as contas com o Leão. Até as 18h desta sexta-feira (23), 30.328.822 de contribuintes tinham enviado a Declaração Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) à Receita Federal. O número equivale a 65,65% do total esperado para este ano.
Segundo a Receita Federal, 62,6% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 20,2% terão que pagar Imposto de Renda e 17,2% não terão imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida pelo programa de computador (83,6%), mas 10,9% dos contribuintes recorreram ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 5,5% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda para smartphones e tablets.
Um total de 48,4% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usou a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 56,4% dos envios.
Desde 1º de abril, a declaração pré-preenchida passou a ser baixada com todos os dados disponíveis. O abastecimento dos dados da declaração pré-preenchida atrasou neste ano por causa da greve dos auditores fiscais da Receita.
O prazo para entregar a declaração começou em 17 de março e termina às 23h59min59s do dia de 30 de maio. O programa gerador da declaração está disponível desde 13 de março na página Meu Imposto de Renda.
A Receita Federal espera receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física este ano, o que representará um acréscimo de quase 7%, na comparação com 2024, quando foram entregues 43,2 milhões de declarações.
As pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, assim como aquelas que obtiveram receita bruta da atividade rural acima de R$ 169.440, são obrigadas a declarar. As pessoas que receberam até dois salários mínimos mensais durante 2024 estão dispensadas de fazer a declaração, salvo se se enquadrarem em outro critério de obrigatoriedade.
A biomédica potiguar Ana Flávia Souza Peres, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), está em Londres esta semana para participar de um do congresso London Calling 2025, promovido pela empresa britânica Oxford Nanopore Technologies.
Atualmente doutoranda em Ciências da Saúde no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Amor, em Barretos (SP), Ana Flávia apresentou parte dos resultados de sua pesquisa durante o evento, que reúne cientistas e profissionais da saúde de mais de 100 países. O encontro acontece entre os dias 20 e 23 de maio, no tradicional espaço Old Billingsgate, e é focado em temas como genômica, metagenômica, epigenética e análise em tempo real de DNA e RNA por meio do sequenciamento por nanoporo, tecnologia que é, justamente, utilizada no projeto da pesquisadora.
A participação de Ana Flávia é um reflexo do trabalho sólido desenvolvido ao longo da sua trajetória acadêmica. Além da formação pela UFRN, ela passou por uma experiência internacional de 15 meses na University of North Carolina (UNC), nos Estados Unidos, dentro de um programa de cooperação científica com o Hospital de Amor. Essa vivência no exterior agregou ainda mais profundidade ao seu estudo, que agora ganha projeção global com a apresentação no congresso londrino.
O projeto apresentado por Ana Flávia tem foco na aplicação do sequenciamento por nanoporo no contexto da oncologia, buscando contribuir com novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento do câncer, especialmente em pacientes pediátricos.
A pesquisadora reforça a importância da ciência brasileira e o impacto que centros como o Hospital de Amor têm promovido no cenário da pesquisa oncológica global.
É uma boa opção. De onde a FIFA e o COI tiraram que o Brasil é um país civilizado pra ter evento desse porte? Cancelem a Copa da Confederações já! Transfiram a Copa e Olimpíadas para o Canadá. EUA, Argentina, Chile, algum lugar civilizado nas Américas ou pode ser na Europa. Londres também seria legal, acabou de fazer uma Olimpíadas de sucesso. E tem estrutura pra receber a copa também. . Aproveitem e suspendam o Brasil por 10 anos de todas as competições internacionais. Aqui é o país da anarquia e quebra-quebra. A coisa vai ficar negra por aqui. Qualquer turista corre riscos, vão embora enquanto podem.
Argentina civilizada? Tá!
A inglaterra prestaria uma grande favor ao povo brasileiro se fizesse isso.
esta fazendo terro. quem quer a copa? os corruptos é o caso da RUSSIA, Brasil.
Com a Copa herdaríamos elefantes brancos. Sem ela, esqueletos cinzas. Boa troca.
Que notícia linda!!
O povo nao quer copa
quer hospitais e educação padrão fifa!