Pressionado pelo desempenho do mercado financeiro, o fluxo cambial registrou o pior resultado para meses de junho desde 1982, quando o indicador começou a ser divulgado. Segundo o Banco Central (BC), no mês passado US$ 8,286 bilhões saíram a mais do que entraram no país no câmbio contratado.
O fluxo cambial não considera apenas as entradas e saídas efetivas de dólares, mas os saldos contratados, que estão fechados em contrato e definidos para ingressarem ou deixarem o país. O indicador é dividido em duas partes: a conta financeira, que mede os fluxos no mercado financeiro, e a conta comercial, que mede não apenas o saldo da balança comercial, mas também instrumentos como adiantamentos de contratos cambiais e linhas de crédito para comércio exterior.
Em junho, a conta financeira registrou déficit líquido de US$ 8,434 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2017. Apenas na última semana de junho, o indicador registrou fuga de US$ 8,994 bilhões. Tradicionalmente, empresas e investidores fazem remessas de lucros e de dividendos no fim de cada semestre.
O fluxo comercial registrou superávit de US$ 148 milhões. O resultado foi o pior para o mês desde junho de 2014, quando houve déficit de US$ 1,772 bilhão. Na comparação com todos os meses, o indicador foi o pior desde janeiro deste ano (-US$ 497 milhões).
Adoro a opinião dos especialistas em mercados,formados nos curso de humanas, opinando sobre tão complexos tema.
Cresce a percepção de que não haverá reativação da economia. Um dos fatores dessa fuga de capital é a recessão. A economia brasileira não induz ao reivestimento aqui dos lucros das empresas estrangeiras, mas ao envio dos ganhos que acumularam para as matrizes no exterior.
Isso é torcida. Não é análise. A cada sinal de avanço nas reformas, o dólar se desvaloriza e a bolsa sobe.
No ano passado que não foi "nenhuma Brastemp", em lugar defict , a conta tinha ficado positiva em 22, 5 bilhões de dólares.
Quase 28 bilhões de dólares a menos no Brasil. Não é , de jeito nenhum, pouca coisa.
Sairam do Brasil u$$5,121 bilhões. Saída líquida de mais de 15 bilhões nas operações financeiras e superavit de 10 bilhões na conta comercial. É o novo Brasil de Bolsonaro.
Enfim, a "enxurrada de dólares", mas saindo do Brasil.