A ofensiva contra o “gabinete do ódio” obrigou a ala ideológica do governo a rever a estratégia de atuação para sobreviver e voltar a influenciar nas decisões do Palácio do Planalto. Diante do cerco imposto por inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF) e, mais recentemente, pela punição do próprio Facebook, o presidente Jair Bolsonaro tem se distanciado dos bolsonaristas mais radicais em uma tentativa de “pacificar para governar”. O movimento, no entanto, desagrada ao filho mais próximo do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que nesta quinta-feira, 9, expôs a contrariedade no Twitter.
Carlos, o mais influente do clã Bolsonaro nas redes sociais, disse estar vivendo “um novo movimento pessoal”, sem especificar a que se referia. “Aos poucos vou me retirando do que sempre defendi. Creio que possa ter chegado o momento de um novo movimento pessoal. Estou cagando para esse lixo de fake news e demais narrativas. Precisamos viver e nos respeitar”, escreveu.
A publicação ocorreu um dia depois de o Facebook ter removido uma rede com 73 contas falsas ligadas ao presidente, a seus filhos e aliados. A investigação da plataforma indicou o assessor especial da Presidência, Tercio Arnaud Tomaz, como um dos responsáveis por movimentar perfis. Tercio é homem de confiança de Carlos, de quem foi assessor na Câmara de Vereadores no Rio e atuou na campanha eleitoral de Bolsonaro.
Ao lado de José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz, também assessores da Presidência, Tercio integra o “gabinete do ódio”. A existência do núcleo que alimenta a militância digital bolsonarista com um estilo beligerante nas redes sociais foi revelada pelo Estadão em 19 de setembro do ano passado.
O revés envolvendo Tercio foi o estopim para Carlos anunciar o seu afastamento. A interlocutores, ele tem afirmado que está decidido a não concorrer à reeleição para vereador no Rio. E, ao mesmo tempo, estuda a possibilidade de morar no Texas, nos EUA, onde tem amigos. Carlos também não descarta a possibilidade de viver em Brasília para ficar mais perto do pai, embora as recentes divergências sobre os rumos do governo o obriguem a se afastar do Planalto.
“A onda agora está para dizer que as páginas da família Bolsonaro, de assessores que ganham dinheiro público para isso promovem o ódio. (…) Me apontem um texto meu de ódio ou dessas pessoas que estão do meu lado. Apontem uma imagem minha de ódio, no meu Facebook, dos meus filhos. Não tem nada”, disse Bolsonaro, nesta quinta, em sua primeira transmissão ao vivo após a ação do Facebook.
Em tom enigmático, Carlos avisou aos opositores que “surpresas virão”, em outra publicação no Twitter. “Ninguém é insubstituível e jamais seria pedante de me colocar neste patamar! Todos queremos o melhor para o Brasil e que ele vença! Apenas uma escolha pessoal pois todos somos seres humanos! Seguimos! E surpresas virão! Não comemorem, escória”, disse ele.
Bolha. Assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência, o olavista Filipe Martins, por sua vez, tem usado as redes para pedir união à base bolsonarista. “Saiam da bolha em que nos metemos. Sejam persuasivos. Expliquem o que está acontecendo, mostrem o que está em jogo e convençam mais pessoas a lutar ao nosso lado”, apelou Martins, em 28 de junho.
Em conversa com um parlamentar do Centrão, nesta semana, Bolsonaro indicou que seguirá na estratégia de evitar o confronto com outros Poderes.
ESTADÃO CONTEÚDO
Se ele for tentar lavar dinheiro na terra do "amigo," Trump ele se lasca.
O crime da rachadinha é muito pequeno para tanto barulho. A família Bolsonaro, deve ter outros grandes envolvimentos com as milícias Rio. Pode ser a grande família, naquilo que existe na Cicilia Italiana.
Esses bandos de idiotas que falaram não disseram que Eles são ladrões como seus ídolos. Já os seus… são gatunos oficiais, babacas!
Os Naros estão mais sujos do que pau de galinheiro. Corre Tonho que a casa está desMOROnando.
E esse rapazinho vai ser bancado por quem nos USA? Amealhou dinheiro suficiente para viver gastando em dolar? No mínimo, curiosa a situação. Será que é amigo dos amigos de Lula?
O Olavo de Caralho vai adotar como mancebo lá!
Tiraram uma presidente por causa de "pedaladas fiscais" do governo e colocaram uma família de bandidos.
Os bolsoidolatras podem querer defender como quiser o 02, mas verdade seja dita e foi, Gustavo Bebiano que era próximo da familia bolsonaro falou que Carlos Bolsonaro era um caso, nao de psicologia mas de psiquiatria, o menino mimado a quem o presidente nao sabia dizer nao! Pronto, lidem com isso!
Se Papai Bozo, maguar Tonho da Lua, vai dar merda kkkkkk ?. #rindodacaradogado ????
E esse parasita não trabalha não ???????????????
Chora não bebê!!!
Esse doidinho vai já já ser enquadrado também"