Uma audiência pública, proposta pela Comissão de Turismo da Câmara Municipal de Natal, reuniu nesta terça-feira (04) parlamentares, empresários, comerciantes, representantes de secretarias municipais e estaduais, entidades e pessoas interessadas em discutir projetos viáveis para o bairro que surgiu nos primórdios da capital potiguar, a Ribeira. Na ocasião, foram apontados os problemas que impedem a concretização de iniciativas a as possíveis soluções, entre elas, a formação de um grupo de trabalho, composto por integrantes de instituições e grupos interessados na revitalização do histórico bairro.
A Ribeira, um dos bairros mais antigos de Natal, tem sua história ligada ao rio e ao comércio. Sua localização estratégica tornou-a protagonista em eventos importantes da história da cidade, mas hoje sofre com o esquecimento. O bairro parece estar ilhado da vida moderna, mesmo sendo facilmente acessado de qualquer ponto da cidade.
“O debate foi muito produtivo e fundamentado. A próxima reunião será no bairro, com a participação da população, vendo de perto a situação. Depois de todos os encontros e discussões, vamos formatar uma carta de intenções para entregar ao prefeito e ao governador constando os pontos que podem levar a Ribeira ao lugar que ela merece. Esperamos, agora, concluir a fase teórica para começar a colocar as ideias em prática”
Laumir Almeida Barrêto, assessor da presidência da Fecomércio-RN, disse que a instituição está engajada na proposta. “Temos compromisso com o projeto de revitalização da Ribeira, pois sabemos de sua importância para a cidade de Natal. Todavia, nenhuma entidade sozinha conseguirá fazer absolutamente nada que contribua efetivamente para a recuperação da região. Precisa acontecer a união do poder público com a iniciativa privada, ou seja, um esforço coletivo. Faz-se necessário, também, elencar os desafios, as deficiências e tudo que impede que as pessoas invistam na Ribeira”.
Daniel Nicolau, secretário de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), falou que a Prefeitura há anos realiza esforços para alavancar a região, entretanto, os empreendedores resistem em investir no local. “Em tempo: já flexibilizamos taxas de ocupação, oferecemos incentivos fiscais para empresas de tecnologia de informação; buscamos linhas de financiamento junto ao Governo Federal para realizar obras estruturantes. Contudo, ainda não conseguimos, ainda, avançar no processo. Esse trabalho é um processo contínuo e que requer muito planejamento visando valorizar as potencialidades sociais, econômicas e funcionais, melhorando a qualidade de vida da população residente ou usuária e mantendo a identidade do lugar”, explicou.
Considerado um lugar de manifestação artística, o bairro vem sofrendo com o abandono, assim, tem perdido sua popularidade e seu espaço no âmbito cultural da cidade . Artistas e mobilizadores sociais locais acreditam que a revitalização do espaço seja essencial para que eles possam continuar suas atividades na Ribeira. “Creio que com a ação coordenada de todos os atores envolvidos na questão a gente tem condições de reposicionar o bairro como polo econômico, turístico e cultural do Rio Grande do Norte”, afirmou o sambista Debinha Ramos.
Não é só a Ribeira que está esquecida/abandonada pela prefeitura do Natal, é a cidade como um todo, e a população não se move, a Câmara que tem o papel de fiscalizar o executivo não o faz, come no seu pires, a cidade tem uma péssima iluminação o que é vital para uma cidade, a malha viária está totalmente danificada, canteiros quebrados e sem nenhuma conservação, praias feias, abandonadas, o lixo toma conta e isso fruto de anos e anos de um mesmo modelo de administração fracassado, o ex prefeito que se acha um "grande administrador" não é verdade, Temos uma prefeitura afundada em dívidas sem nenhum questionamento da câmara ou dos órgãos responsáveis, arrecadação tem e todos nós sabemos, a pergunta é onde estão "investindo o dinheiro público" cadê a imprensa séria?
Retirar as "indústrias pesqueiras". Na rua Chile aproveitar os trilhos colocar um bonde e fazer com que toda aquela rua seja cultural, gastronômica. Mas como a mentalidade aqui é pequena e todos se preocupam com votos nada sairá do papel. País colcha de retalhos mesmo. Triste. Só bla,bla,bla
Muito simples: cancela a cobrança de IPTU, reduz o ISS para atividades culturais, abre uma linha de financiamento para recuperação/restauração de prédios, investe em infraestrutura (principalmente calçamento e iluminação pública) e por fim, bota a Guarda Municipal nas ruas.
Derrubar tudo e devolver ao mangue é o melhor que se faz.