O ex-ministro Sergio Moro vai atuar na área de Disputas e Negociações como sócio-diretor na consultoria internacional Alvarez & Marsal. A empresa atua na recuperação judicial de duas empreiteiras que foram alvo da Lava-Jato, operação em que o ex-titular da Justiça do governo Bolsonaro ganhou projeção: a Odebrecht e a OAS.
Ao anunciar no Twitter seu novo trabalho, o ex-juiz afirmou que não trabalhará como advogado e não haverá potencial conflito de interesses. As condenações em primeira instância de Moro na Lava-Jato incluíram a sentença de 19 anos e quatro meses de prisão para Marcelo Odebrecht e outros dois executivos da construtora em 2016, por exemplo. Um ano antes, Moro condenou o presidente da OAS, Leo Pinheiro, a 16 anos e 4 meses de prisão.
Empresas como a Alvarez & Marsal dependem de sua boa reputação para continuarem a existir, e isso é um argumento forte para que o passado e o futuro de Moro não se misturem em seu novo trabalho. Pelo princípio da presunção da inocência, seria precipitado determinar que o ex-juiz foi convidado pelos conhecimentos que tem de duas empresa que contrataram os serviços da consultoria.
Mas na esfera da opinião pública, Moro terá de se haver com outro princípio, criado na área da literatura, mas que também se presta às narrativas políticas: o da suspensão da descrença.
A suspensão da descrença se dá quando esquecemos certas premissas da realidade para aceitarmos a lógica interna da história que acompanhamos. Por exemplo, temos aceitar a existência de fantasmas para assistirmos “Hamlet” e de dragões para acompanharmos “Game of Thrones”.
No caso da opinião pública, Moro talvez espere um pouco de suspensão de descrença além do que a prudência recomenda, se tem algum projeto político. Querer que quem não entende de Direito e recuperação judicial aceite sem reservas que não haverá conflito de interesses é acreditar demais na boa fé de um público que ficou ainda mais desconfiado depois das acusações e revelações sobre mescla de interesses públicos e privados que compuseram a história da Lava-Jato. Como o juiz Moro de 2018 veria essa nova etapa profissional do ex-juiz Moro em 2020?
GUSTAVO ALVES – ANALITICO – O GLOBO
O que significa "A raposa no galinheiro?"
O cara agora defende aquele aquele que foi alvo da lava jato, podemos confiar nisso. É como um policial sair da polícia e trabalhar para milicianos/tráfico.
E ainda tem acéfalo que acha ele um Deus da honestidade.
Vai entender!!!!!
O cara apostou num maluco é abandonou a magistratura pra uma missão maior. O presidente, vaidoso que é, tratou logo de apagar o brilho do ministro. Na opinião pública o ex juiz deveria ficar sem fazer nada? Sem trabalhar? Está certo, a vida segue. Moro 2022.
Moro é limpo. Moro é competente. Moro é honesto. Moro sabe o que faz.
Normal, agora pode, ladrão defendendo ladrão no Brasil é a solução. Chama na bota.
de qualquer forma, devemos a SÉRGO MORO a prisão do maior corrupto do MUNDO.
Sem escrúpulos.
Mais uma vez MORO dá exemplo de patriotismo e contradiz com eficácia a teoria petralha em que eles alegavam " A lava jato é um movimento pra destruir as empresas brasileiras e alavancar as empresas americana". Nessa nova missão, ele estará ajudando empresas com novas práticas norteada nos princípios de ética e honestidade, desta forma mantendo e criando milhões de empregos pra brasileiros de forma sustentáveis, além de riqueza ao nosso país. Em síntese seu trabalho será, a empresa trabalhava errado e contrata o serviço de consultoria, propono se restabelecer dentro das normas legais, e agora o herói MORO irá contribuir pra ela se reinserir no mercado e voltar a ser maior e legal.
Jaz um juiz que quis ser metido a herói.
Tá parecendo político que muda de partido quando lhe convém.
Confio na honestidade do Moro.
#Moro2022
Eu também confio em Lula KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Confio plenamente no ardiloso Moro ?
Rindo até 2030.