Celebridades

Conheça Paulo Marinho, o empresário que fez revelações sobre a família Bolsonaro

Maitê Proença, atriz; Moreira Franco, ministro do governo Temer; Ricardo Boechat, jornalista; Roberto Kalil, médico; Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro; Sérgio Bermudes, advogado.

João Doria, governador de São Paulo; Roberto D`Ávila, jornalista; José Dirceu, ex-ministro do governo Lula; Roberto Medina, criador do Rock in Rio; Jair Bolsonaro, presidente eleito da República.

O que essas figuras – de ramos tão diferentes quanto entretenimento, direito, mídia, medicina e política – têm em comum? Todas são ou foram muito próximas de um mesmo personagem, o executivo Paulo Marinho.

Marinho, 68 anos, é um mestre na arte de fazer amigos. É descrito pelas pessoas que o conhecem como simpático, bom de conversa, envolvente. Ele, contudo, se recusou a dar entrevista para esta reportagem.

Avesso a aparições públicas nas últimas décadas, Marinho voltou a ganhar os holofotes em 2018 depois que sua mansão no Jardim Botânico, bairro nobre do Rio, se transformou no principal quartel-general de Bolsonaro.

Ele se envolveu diretamente na campanha do ex-militar e montou em sua residência um estúdio para a gravação das peças publicitárias. Os jornalistas se acotovelavam no seu portão, porque era um dos poucos lugares onde o candidato que liderava as pesquisas ia regularmente.

Depois da vitória, a casa abrigou ainda a primeira reunião da equipe de transição e André Marinho, filho do executivo, atuou como tradutor no telefonema entre Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Bolsonaro e Marinho eram, portanto, próximos, mas não podiam ter backgrounds mais diferentes. Enquanto Bolsonaro vem de uma família de classe média baixa e tem valores conservadores, o executivo frequenta a alta sociedade carioca e, na juventude, gostava de badalação e belas mulheres.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1952, Paulo Marinho começou a trabalhar aos 14 anos como uma espécie de ajudante de ordens de Ronaldo Xavier de Lima, dono da Excelsior Seguros, marido de Marta Rocha, ex-miss Brasil, e um dos maiores playboys da cidade.

Pouco tempo depois, o jovem passou a atuar em corretoras no incipiente mercado financeiro do Rio e a ganhar dinheiro. Tinha 21 anos quando conheceu a estonteante atriz francesa Odile Rubirosa. Aproximou-se do mundo do entretenimento e da mídia e tornou-se amigo de jornalistas renomados como Zózimo do Amaral, Roberto D`Avila e Ricardo Boechat.

Já separado de Odile, ele se enamoraria de Maitê Proença, com quem teve uma filha, Maria. Liberal, não se importou que a atriz pousasse nua para a Playboy. Os dois não chegaram a se casar para que Maitê mantivesse a pensão que recebia do pai, ex-militar.

MOREIRA FRANCO

O envolvimento mais intenso de Marinho com a política começaria na década de 80. Convidado por Boechat, ele ajudou na vitoriosa campanha de Moreira Franco ao governo do Rio em 1986. O jornalista se tornaria secretário de Comunicação estadual, mas Marinho preferiu não ir para o governo.

O executivo começaria ali um padrão que se repetiria por toda a vida. Nunca ocupou um cargo público e sempre preferiu o setor privado, utilizando seus contatos na política para fazer negócios.

Sua amizade com Moreira Franco, por exemplo, o ajudaria em sua nova empreitada ainda no início da década de 90: o Rock in Rio. O festival havia acontecido pela primeira vez em 1985, mas sofreu ferrenha oposição do então governador Leonel Brizola (PDT).

Com Moreira Franco no poder, o publicitário Roberto Medina, idealizador do evento, recorreu a Marinho para conseguir apoio político. Ainda assim, por pouco, o Rock in Rio quase não saiu. Uma liminar chegou a cancelar o festival, alegando que o estádio do Maracanã não estava preparado para receber tantas pessoas.

Marinho e Medina derrubaram a liminar, mas foram obrigados a reforçar com estacas toda a arquibancada do Maracanã, o que elevou os custos. O evento aconteceu em 1991 e foi um enorme sucesso, mas gerou pesados prejuízos para os dois.

Em meio a esse embate jurídico, Marinho passou a ir com frequência ao escritório do advogado Sérgio Bermudes, contratado para cuidar do Rock in Rio. Foi neste momento que o empresário foi apresentado pela primeira vez ao jovem Gustavo Bebianno, estagiário do escritório.

Marinho e Bermudes ficaram muito amigos. O empresário se casou com sua terceira esposa, Adriana, em uma cerimônia na casa do advogado, celebrada por um juiz amigo dele: Luiz Fux, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Também foi Bermudes que apresentou Marinho a um dos seus maiores parceiros de negócios, com quem ele trabalharia por 17 anos, e hoje um dos poucos inimigos desse bon-vivant: o empresário Nelson Tanure.

O baiano Tanure era especialista em comprar empresas quebradas, assumir seus litígios na Justiça e ganhar dinheiro com isso. Ele contratou Marinho para ser diretor de sua nova investida, o estaleiro Verolme.

Sediado em Angra dos Reis, o Verolme foi comprado em concordata, mas, ainda assim, chegou a empregar quase 4.000 pessoas depois de conseguir contratos bilionários com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo.

A fim de vencer as licitações, o estaleiro baixava os preços e ficava na expectativa de obter aditivos que compensassem os custos e gerassem lucros. Deu confusão. A Petrobras passou a cobrar o Verolme por plataformas fora da especificação, enquanto o estaleiro acusava a estatal de mudar o projeto sem elevar os preços.

A disputa foi parar na Justiça e começou a se arrastar. Marinho decidiu sair do estaleiro e acertou com Tanure, como parte de seu pacote de desligamento, um porcentual no contrato com a Petrobras. Logo em seguida, ele foi trabalhar para outra figura bastante polêmica – o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

Dantas queria que Marinho utilizasse seus contatos para o ajudar entrar no capital da antiga Telemar, operadora de telefonia do Rio. O negócio foi bem-sucedido, mas Marinho e Dantas se desentenderam. Até hoje não se gostam.

Nesse período, a revista Veja revelou um diálogo entre Marinho e Boechat. Na conversa, o repórter de O Globo lia para o amigo e fonte uma matéria que escrevia sobre a briga de Dantas com os demais sócios. O escândalo provocou a demissão do jornalista.

Marinho então voltaria a trabalhar para Tanure, dessa vez no Jornal do Brasil, outra empresa em dificuldades financeiras que havia sido adquirida. Lá reencontraria Bebianno, que atuava como diretor jurídico.

No JB, Marinho foi contratado como vice-presidente de assuntos governamentais. Sua função obrigou-o a se mudar para Brasília, onde viveu de 2003 a 2006, época do primeiro mandato do ex-presidente Lula.

A capital federal ampliou seus horizontes na política, porque até ali ele era bem relacionado apenas com nomes cariocas. Além de Moreira Franco, conversava com frequência com o então prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral, hoje preso por corrupção, entre outros.

Em Brasília, costumava dar jantares memoráveis em sua suntuosa casa no Lago Sul e quase sempre era agraciado com a presença dos três “Zés”: José Sarney (MDB), presidente do Senado, José de Alencar (PL), vice-presidente da República, e José Dirceu (PT), ministro da Casa Civil.

Ele havia conhecido Dirceu em um evento do JB para o qual o convidou como palestrante. Os laços entre os dois acabaram se tornando tão estreitos que, quando o petista caiu em desgraça no mensalão, Marinho tratou de ajudá-lo.

Conversou com deputados para tentar impedir a cassação do mandato de Dirceu na Câmara, o que acabaria ocorrendo, e chegou até a contratá-lo como colunista do JB. Dizem pessoas próximas que o real motivo era ajudar Dirceu, que enfrentava uma situação financeira delicada.

Além de cuidar dos interesses do jornal, Marinho também utilizava seus contatos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ajudar Tanure na antiga disputa com a Petrobras.

O empresário acabaria vencendo o processo, obtendo quase R$ 200 milhões de indenização, pagos por seguradoras contratadas pela estatal.

Marinho acreditava que tinha direito a uma parte do dinheiro, por causa do acerto feito quando saiu do estaleiro Verolme. Tanure discordava. Os dois romperam e se enfrentam há anos nos tribunais no Brasil e nos Estados Unidos.

Já foram condenados em diferentes instâncias a pagar milhões um para o outro e finalmente estariam perto de um acordo. Interlocutores de ambos dizem que eles querem encerrar a disputa.

Desde esse período, Marinho não tem patrimônio em seu nome, para evitar bloqueio judicial. Doou tudo que possuía para a esposa, com quem é casado com separação de bens. Sua declaração de imposto de renda revela posses de pouco mais de R$ 700 mil, o que é incompatível com seu estilo de vida.

JOÃO DORIA

Marinho então voltou para o Rio e passou a trabalhar como consultor. Os anos se passaram e, com a eleição de 2018 se avizinhando, ele decidiu apoiar o tucano João Doria para a Presidência da República.

Doria acabara de ser eleito prefeito de São Paulo em primeiro turno.

Organizou para o amigo paulistano dois jantares, com cerca de 200 pessoas cada um, a fim de apresentar a ele a elite do empresariado carioca. Um dos eventos ocorreu no refinado Country Club do Rio; outro em sua própria casa.

O nome de Doria, contudo, não decolou dentro do PSDB e Marinho ficou sem candidato até receber um telefonema de Bebianno, que tinha se tornado o faz-tudo de Jair Bolsonaro.

No fim de 2017, Bebianno levou o ex-militar para um jantar na casa de Marinho. Seu filho André também participou da conversa. A empatia teria sido imediata e, a partir daí, o executivo só se refere ao presidente eleito como “o capitão”.

Quando o então candidato sofreu uma facada em Juiz de Fora (MG), foi o executivo que mobilizou o Hospital Sírio Libanês, por intermédio do cardiologista Roberto Kalil, para atendê-lo. O político, porém, acabou se tratando no rival Albert Einstein.

Marinho também foi convidado por Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente eleito, para ser seu suplente no Senado. Caso Flávio se candidate a prefeito do Rio em 2020 —o que ainda depende de uma interpretação da lei eleitoral —, seria o primeiro cargo público da vida de Marinho.

Interlocutores que o conhecem diziam que ele não almeja ser senador e preferia continuar fazendo o que sempre fez: cultivando amigos e fazendo a ponte entre a iniciativa privada e os políticos.

Em 2019, no entanto, ele se filiou ao PSDB e se lançou como pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro para as eleições deste ano.


CONSTRUINDO PONTES

Anos de 1970

Passa a frequentar o mundo do entretenimento; conhece a atriz Maitê Proença, com quem vive mais de dez anos e tem uma filha

Anos de 1980

Participa da eleição de Moreira Franco ao governo

do Rio de Janeiro;
vira parceiro do publicitário Roberto Medina na realização do Rock in Rio

Anos de 1990

Amplia contato com o advogado Sérgio Bermudes
e com o então juiz
Luiz Fux; trabalha com
Nelson Tanure e com
Daniel Dantas, do Banco Opportunity

A partir de 2000

Estreita laços políticos; em Brasília, torna-se amigo de José Dirceu; aproxima-se de João Doria; por intermédio do advogado Gustavo Bebianno, conhece Jair Bolsonar

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. Enquanto servia era "gente boa". Agora virou bandido, enganou os inocentes Huguinho, Zezinho e Luizinho. Kkkkkkk

  2. Bolsonaro usou a casa de Paulo marinho na campanha eleitoral. Sabe de todos os detalhes da campanha de Bolsonaro

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Geral

VÍDEO: Manifestação reúne apoiadores de Bolsonaro em Natal na tarde deste domingo (3)

 

Apoiadores de Jair Bolsonaro se reúnem na tarde deste domingo (3) em Natal, em frente ao shopping Midway Mall. Eles se concentram no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Nevaldo Rocha. O ato faz parte de uma iniciativa a nível nacional de mobilização a favor da anistia aos condenados pelos atos do 8 de janeiro e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por suposta tentativa de golpe de Estado em processo do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Geral

Em evento do PT, Lula saúda presença de Delúbio, Vaccari e Dirceu, condenados na Lava-Jato e Mensalão

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste domingo (3), que estava feliz com a presença de José Dirceu, Delúbio Soares e João Vaccari, condenados e presos nos casos do mensalão e da Lava-Jato, no 17º Encontro Nacional do PT, realizado em Brasília.

No início de seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de citar e saudar nominalmente figuras centrais da trajetória do PT que enfrentaram condenações nos dois casos: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, o ex-secretário de Finanças João Vaccari Neto e o ex-presidente do partido José Genoino.

“Eu estou feliz que o companheiro Delúbio esteja presente aqui nesta plenária, estou feliz, acho que o Vaccari também está aqui nesta plenária. Acho extremamente importante a volta do José Dirceu para a direção nacional do PT. Acho que o companheiro Genoino deveria estar nessa também”, declarou.

Dirceu e Delúbio foram presos durante o julgamento do mensalão. Dirceu enfrentou nova prisão na Lava Jato, ao lado de Vaccari. Os 3 continuaram filiados ao PT e se recusaram a firmar acordos de delação premiada com o MPF (Ministério Público Federal).

José Dirceu era o único dos citados por Lula que estava no palco do 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília. Ele fará parte da nova diretoria executiva do partido, que deu posse neste domingo a seu novo presidente Edinho Silva.

Lula também cobrou a sigla para que esta reconheça seus erros e não só fique de exaltação ao partido. “Quando a gente faz a exaltação do PT é muito bonito porque a gente conquista aplausos, mas se a gente também não comentar os erros que nós fizemos, a gente pode continuar cometendo esses erros”, afirmou.

Com informações de Poder 360 e O Globo

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Ao som do Hino Nacional, apoiadores de Bolsonaro iniciam ato na Av. Paulista

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se reúnem em manifestações em apoio ao ex-presidente em todo o país. Em São Paulo, o ato começou às 14h, ao som do Hino Nacional Brasileiro. Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o palco montado para os bolsonaristas conta com um trio elétrico estacionado na esquina da Avenida Paulista com a rua Peixoto Gomide.

Com o mote “reaja, Brasil”, o ato pretende marcar a reação da direita ao julgamento que avança no Supremos sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, que teria sido liderada por Jair Bolsonaro. Na quarta-feira (30/7), o governo americano aplicou a lei Magnitsky contra Moraes, uma sanção que impede cidadãos estrangeiros de entrar nos Estados Unidos e realizar transações financeiras com empresas americanas.

Essa é a 8ª manifestação nas ruas organizada desde que Jair Bolsonaro deixou a Presidência da República, em 2022. O ato deste domingo é o primeiro que não contará com a presença do ex-presidente. Uma das medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determina que Bolsonaro não pode sair de casa aos finais de semana. Bolsonaro acompanaha as manifestações por vídeochamada.

O novo ato, segundo os organizadores, é uma forma de marcar a presença da direita nas ruas, espaço de manifestação política que antes do bolsonarismo era muito mais usado pela esquerda. Além da ausência de Jair Bolsonaro, a manifestação também não terá a presença de governadores. Tarcísio de Freitas tem um procedimento médico para tratar da tireoide neste domingo.

Metrópoles

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[VÍDEO] Lula admite que conversa com Trump sobre tarifaço exige cautela: ‘Tenho um limite de briga com o governo americano’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu, neste domingo (3), que as negociações com os Estados Unidos sobre o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump exigem cautela, porque há “limites” na briga.

Segundo Lula, a diplomacia não permite que ele fale tudo o que acha que “deve que falar, ou que é possível falar”.

Lula deu a declaração durante encerramento do evento nacional do PT, em Brasília.

No evento deste domingo, Lula defendeu ainda que a postura do Brasil em defesa da soberania assusta “pessoas que acham que mandam no mundo”, sem citar diretamente Donald Trump.

“O governo tem que fazer aquilo que ele tem que fazer. Por exemplo, nessa briga que a gente está fazendo agora, com a taxação dos Estados Unidos, eu tenho um limite de briga com o governo americano. Eu não posso falar tudo que eu acho que eu devo falar, eu tenho que falar o que é possível falar, porque eu acho que nós temos que falar aquilo que é necessário”, afirmou o petista.

‘Não temos medo’

“Não queremos confusão. Quem quiser confusão conosco, pode saber que não queremos brigar. Agora, não pensem que nós temos medo. Não temos”, declarou.

O presidente lembrou, no entanto, que os canais de diálogo estão abertos, e que as negociações seguem em curso. “As propostas estão na mesa, já foram apresentadas pelo ministro Alckmin e pelo ministro Mauro Vieira”.

As declarações de Lula acontecem em meio ao agravamento da tensão entre os dois países, após Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A Casa Branca também impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes pela Lei Magnisky, usada para punir estrangeiros.

Os dois presidentes não se falaram ainda, mesmo após a sobretaxa imposta pelo republicano.

Na última sexta-feira (1°), Trump disse à imprensa que Lula pode ligar para ele “quando quiser”. Horas depois, o petista afirmou que o governo dele “sempre esteve aberto ao diálogo”.

g1

Opinião dos leitores

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VÍDEO: Bolsonaro acompanha atos a favor da anistia de casa

Imagem: reprodução/redes sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou à distância a manifestação realizada neste domingo (3/8), em Brasília, em sua defesa e contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Impedido de comparecer presencialmente por conta de medidas cautelares impostas pelo próprio Moraes, Bolsonaro acompanhou por videochamada feita por Michelle Bolsonaro a manifestação que acontece em Belém-PA.

As manifestações fazem parte de uma série de atos convocados em 62 cidades do país, organizados por apoiadores do ex-presidente. Os protestos ocorrem no contexto das restrições judiciais impostas a Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de sair de casa aos fins de semana.

 

Com informações de Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Jair Bolsonaro é um homem probo, o melhor presidente que o Brasil já teve em todos os tempos, o político mais investigado do Brasil e nunca foi pego roubando ou praticando atos de corrupção.

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Gabriel Bortoleto chega em 6º no GP da Hungria e alcança o melhor resultado na Fórmula 1

Foto: X/Fórmula 1 via Getty Images

O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto terminou o GP da Hungria na sexta posição, alcançando seu melhor resultado na temporada de estreia na Fórmula 1.

Bortoleto largou em sétimo e ganhou a posição de Lance Stroll nos primeiros metros, andou entre Fernando Alonso e Max Verstappen na primeira parte da prova, cuidou muito bem dos pneus mesmo mantendo um ritmo forte, com a estratégia de uma parada nos boxes para alcançar o resultado na zona de pontuação.

O britânico Lando Norris venceu a prova e diminuiu sua desvantagem no campeonato para o companheiro de McLaren, Oscar Piastri, líder da temporada. A diferença agora é de nove pontos a favor de Piastri, que foi segundo na Hungria.

Veja a classificação final do GP da Hungria:

1. LANDO NORRIS (McLaren)
2. OSCAR PIASTRI (McLaren)
3. GEORGE RUSSELL (Mercedes)
4. CHARLES LECLERC (Ferrari)
5. FERNANDO ALONSO (Aston Martin)
6. GABRIEL BORTOLETO (Sauber)
7. LANCE STROLL (Aston Martin)
8. LIAM LAWSON (Racing Bulls)
9. MAX VERSTAPPEN (RBR)
10. KIMI ANTONELLI (Mercedes)
11. ISACK HADJAR (Racing Bulls)
12. LEWIS HAMILTON (Ferrari)
13. NICO HULKENBERG (Sauber)
14. CARLOS SAINZ (Williams)
15. ALEXANDER ALBON (Williams)
16. ESTEBAN OCON (Haas)
17. YUKI TSUNODA (RBR)
18. FRANCO COLAPINTO (Alpine)
19. PIERRE GASLY (Alpine)
20. OLIVER BEARMAN (Haas)

Com informações de UOL

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Geral

VÍDEOS: Apoiadores de Bolsonaro vão às ruas em diversas capitais do País

Em diferentes regiões do País, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) realizam atos a favor do ex-presidente e contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal.

Confira abaixo imagens das manifestações em diversas capitais:

Belo Horizonte (MG)

Em Belo Horizonte (MG), por exemplo, o ex-BBB Adrilles Jorge e o deputado Nikolas Ferreira (PL) subiram ao trio elétrico para discursar. “Ele não pode falar porque estamos numa democracia, mas acredito que ele possa ver”, disse o político, aparentemente mostrando a multidão de pessoas por uma videochamada. Nikolas convoca os presentes a gritar por “Fora Lula” e “Fora Moraes”.

Salvador (BA)

Na capital baiana, o ato começou por volta das 9h, no Farol da Barra. Por lá, deputados seguiram o tom combinado e fizeram coro de críticas ao atual presidente da República, Lula, e a Alexandre de Moraes. Na ocasião, também atacaram o governador Jerônimo Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Brasília

Em frente ao Banco Central, em Brasília, um grupo se reuniu para se manifestar. Por ali, o coro de ‘Lula ladrão, seu lugar é na prisão’ pode ser ouvido por algumas vezes seguidas.

Rio de Janeiro (RJ)

Na capital carioca, mais especificamente na região de Copacabana, uma concentração de pessoas foi avistada. Muitos de verde e amarelo e com cartazes pedindo anistia para Bolsonaro. Em paralelo, também faziam críticas ao ministro Alexandre de Moraes, que impôs a Bolsonaro medidas cautelares consideradas, por apoiadores, como severas.

Os atos a favor de Bolsonaro ainda devem ter desdobramentos ao longo do dia em outros Estados, bem como Espírito Santo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Recife, São Luís, João Pessoa, Natal, Teresina, Aracaju e Maceió.

Com informações de Terra

Opinião dos leitores

  1. Esses bolsonaristas tem um problema muito sério intectual. Eles olham pra algo assim e saem dizendo que: O Brasil está na rua. Um pais de 218mi de habitantes, eles afirmam que estão todos representados ali. Ai quando perdem uma eleição, é pq foi roubado pq: O Brasil estava na rua.

    1. Quantos apoiadores a extrema esquerda coloca em seus eventos?

  2. Analistas da mídia oficial subserviente a extrema esquerda (Rede Globo, CNN, Folha de São Paulo, Estadão, etc.), avaliam que o pequeno público presente não chegou a meia dúzia de “gatos pingados”.

  3. De acordo com levantamento da USP, aproximadamente 250 pessoas se reuniram nesses eventos.

    1. PORÉM MUITO MAIS DO QUE O DESCONDENADO E PAPUDINHO CONSEGUE REUNIR

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VÍDEO: Hamas divulga imagens de refém israelense forçado a cavar a própria cova

O Hamas publicou neste sábado (2) um vídeo em que um dos reféns mantidos pelo grupo terrorista aparece cavando o que ele acredita ser sua própria cova.

A família de Evyatar David, o homem que aparece nas imagens, permitiu a veículos de comunicação a divulgação do conteúdo, segundo o jornal The Times of Israel.

Afirma que se sente “cada vez mais fraco” a cada dia e caminhando em direção à morte. “Esta é a cova em que acho que serei enterrado.”

Essa é a segunda gravação com Evyatar divulgada em menos de 24 horas — uma estratégia do grupo extremista para aumentar a pressão por um cessar-fogo.

Estima-se que cerca de 50 reféns ainda estejam sob poder do Hamas desde os ataques de 7 de outubro, mas apenas cerca de 20 teriam chances de ainda estarem vivos.

Também no sábado (2), o comandante do Estado-Maior do Exército israelense afirmou que, se os reféns em poder do Hamas não forem libertados da Faixa de Gaza, o “combate continuará sem trégua”.

Com informações de Folhapress e Canal Paulo Mathias

Opinião dos leitores

  1. O Hamas tem que ser extinto e seus membros executados, mesmo que pra isso inocentes tenham que morrer.

    1. “mesmo que pra isso inocentes tenham que morrer.” Temos que orar por você e por quem comenta essas geriquices.

    2. Pois é, o que são 70 mil assassinatos de crianças, mulheres e idosos, só um detalhe. Falta só convencer o resto do mundo do que essa ideia de extermínio é uma maravilha, alguns idiotas como você, já se convenceram. E lembre-se, LULADRAO só tá apoiando, para tirar vantagem da situação, pois é um mala, que pelo menos nessa hora, tá fazendo alguma coisa de boa, porque no resto de sua história, sempre só cometeu e apoiou crimes.

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VÍDEO: Guerra de facções criminosas toma conta de Felipe Camarão

 Imagens: Blog Gustavo Negreiros

A guerra entre facções criminosas se instalou de vez no bairro de Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal. Após diversas ocorrências de tiroteios ao longo desta semana, surgem imagens de uma facção criminosa anunciando a tomada da região conhecida como ‘Morro do TGA”.

Faccionados armados com fuzis e pistolas caminham pelo bairro, pichando paredes com menções à facção que pertencem e provocando a facção rival. No percurso, eles se deparam com moradores do bairro e dizem “pode ficar tranquilo, aí morador”.

Opinião dos leitores

  1. CACs: Exército liberou armas para 5,2 mil condenados por tráfico de drogas e outros crimes. TCU fez ‘raio-x’ sobre o controle de armamento pelos militares e apontou também autorizações para pessoas cumprindo penas por crimes diversos e com mandado de prisão em aberto; Força não comenta. Fonte:https://www.estadao.com.br/politica/cacs-exercito-liberou-armas-para-52-mil-condenados-por-trafico-de-drogas-e-outros-crimes/
    ISSO A GLOBO NÃO MOSTRA!

    1. 👉👉😅Visita de Lula à Favela do Moinho foi articulada com ONG ligada ao PCC
      Márcio Macêdo e secretários se reuniram com associação sediada em local onde o PCC armazenava drogas na Favela do Moinho, em São Paulo (SP) 👺👺👺 SERÁ QUE MOSTRA ISSO?

  2. Quem poderia imaginar que retirar um condenado da cadeia e colocá-lo na presidência traria junto a ascensão do crime organizado pelo pais!

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VÍDEO: Artista de circo sofre grave queda durante apresentação em Macau

Uma artista circense sofreu uma grave queda enquanto executava sua performance durante a apresentação do Circo Los Campellos na noite deste sábado, 2 de agosto, em Macau.

Um espectador registrou o momento da queda da artista. Ela foi atendida por uma equipe de socorristas e encaminhada para uma unidade hospitalar da cidade, mas precisou ser transferida para realização de exames em Natal.

Em nota o Circo Los Campellos agradeceu o carinho e a preocupação do público e informou que após os exames realizados a artista Ayla Campello está bem.

 

Uma noite de lazer que prometia entreter famílias e crianças em Macau, no litoral do Rio Grande do Norte, terminou em apreensão e comoção. Durante a apresentação do Circo Los Campellos na noite deste sábado, 2 de agosto, uma trapezista caiu de forma brusca enquanto sua performance aérea, deixando o público em choque.

O acidente ocorreu sob os olhares atônitos da plateia, que presenciou o momento exato da queda da artista. Segundo informações colhidas no local, a vítima foi prontamente atendida por uma equipe de socorristas e encaminhada para uma unidade hospitalar do município.

Na noite deste sábado (2), o que era para ser um momento de alegria e diversão em um espetáculo circense na cidade de Macau terminou em desespero e correria.

Durante uma apresentação no trapézio, uma artista circense despencou de uma altura considerável diante dos olhares assustados do público. A cena foi chocante e deixou adultos e crianças em pânico dentro do picadeiro.

Imediatamente, equipes de socorro entraram em ação, e uma ambulância local levou a artista às pressas para atendimento.

Devido à gravidade da queda, ela foi transferida para o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.

Com informações do Sem Mordaça RN

Vídeo: @leandrodesouza_

Opinião dos leitores

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