Celebridades

Conheça Paulo Marinho, o empresário que fez revelações sobre a família Bolsonaro

Maitê Proença, atriz; Moreira Franco, ministro do governo Temer; Ricardo Boechat, jornalista; Roberto Kalil, médico; Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro; Sérgio Bermudes, advogado.

João Doria, governador de São Paulo; Roberto D`Ávila, jornalista; José Dirceu, ex-ministro do governo Lula; Roberto Medina, criador do Rock in Rio; Jair Bolsonaro, presidente eleito da República.

O que essas figuras – de ramos tão diferentes quanto entretenimento, direito, mídia, medicina e política – têm em comum? Todas são ou foram muito próximas de um mesmo personagem, o executivo Paulo Marinho.

Marinho, 68 anos, é um mestre na arte de fazer amigos. É descrito pelas pessoas que o conhecem como simpático, bom de conversa, envolvente. Ele, contudo, se recusou a dar entrevista para esta reportagem.

Avesso a aparições públicas nas últimas décadas, Marinho voltou a ganhar os holofotes em 2018 depois que sua mansão no Jardim Botânico, bairro nobre do Rio, se transformou no principal quartel-general de Bolsonaro.

Ele se envolveu diretamente na campanha do ex-militar e montou em sua residência um estúdio para a gravação das peças publicitárias. Os jornalistas se acotovelavam no seu portão, porque era um dos poucos lugares onde o candidato que liderava as pesquisas ia regularmente.

Depois da vitória, a casa abrigou ainda a primeira reunião da equipe de transição e André Marinho, filho do executivo, atuou como tradutor no telefonema entre Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Bolsonaro e Marinho eram, portanto, próximos, mas não podiam ter backgrounds mais diferentes. Enquanto Bolsonaro vem de uma família de classe média baixa e tem valores conservadores, o executivo frequenta a alta sociedade carioca e, na juventude, gostava de badalação e belas mulheres.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1952, Paulo Marinho começou a trabalhar aos 14 anos como uma espécie de ajudante de ordens de Ronaldo Xavier de Lima, dono da Excelsior Seguros, marido de Marta Rocha, ex-miss Brasil, e um dos maiores playboys da cidade.

Pouco tempo depois, o jovem passou a atuar em corretoras no incipiente mercado financeiro do Rio e a ganhar dinheiro. Tinha 21 anos quando conheceu a estonteante atriz francesa Odile Rubirosa. Aproximou-se do mundo do entretenimento e da mídia e tornou-se amigo de jornalistas renomados como Zózimo do Amaral, Roberto D`Avila e Ricardo Boechat.

Já separado de Odile, ele se enamoraria de Maitê Proença, com quem teve uma filha, Maria. Liberal, não se importou que a atriz pousasse nua para a Playboy. Os dois não chegaram a se casar para que Maitê mantivesse a pensão que recebia do pai, ex-militar.

MOREIRA FRANCO

O envolvimento mais intenso de Marinho com a política começaria na década de 80. Convidado por Boechat, ele ajudou na vitoriosa campanha de Moreira Franco ao governo do Rio em 1986. O jornalista se tornaria secretário de Comunicação estadual, mas Marinho preferiu não ir para o governo.

O executivo começaria ali um padrão que se repetiria por toda a vida. Nunca ocupou um cargo público e sempre preferiu o setor privado, utilizando seus contatos na política para fazer negócios.

Sua amizade com Moreira Franco, por exemplo, o ajudaria em sua nova empreitada ainda no início da década de 90: o Rock in Rio. O festival havia acontecido pela primeira vez em 1985, mas sofreu ferrenha oposição do então governador Leonel Brizola (PDT).

Com Moreira Franco no poder, o publicitário Roberto Medina, idealizador do evento, recorreu a Marinho para conseguir apoio político. Ainda assim, por pouco, o Rock in Rio quase não saiu. Uma liminar chegou a cancelar o festival, alegando que o estádio do Maracanã não estava preparado para receber tantas pessoas.

Marinho e Medina derrubaram a liminar, mas foram obrigados a reforçar com estacas toda a arquibancada do Maracanã, o que elevou os custos. O evento aconteceu em 1991 e foi um enorme sucesso, mas gerou pesados prejuízos para os dois.

Em meio a esse embate jurídico, Marinho passou a ir com frequência ao escritório do advogado Sérgio Bermudes, contratado para cuidar do Rock in Rio. Foi neste momento que o empresário foi apresentado pela primeira vez ao jovem Gustavo Bebianno, estagiário do escritório.

Marinho e Bermudes ficaram muito amigos. O empresário se casou com sua terceira esposa, Adriana, em uma cerimônia na casa do advogado, celebrada por um juiz amigo dele: Luiz Fux, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Também foi Bermudes que apresentou Marinho a um dos seus maiores parceiros de negócios, com quem ele trabalharia por 17 anos, e hoje um dos poucos inimigos desse bon-vivant: o empresário Nelson Tanure.

O baiano Tanure era especialista em comprar empresas quebradas, assumir seus litígios na Justiça e ganhar dinheiro com isso. Ele contratou Marinho para ser diretor de sua nova investida, o estaleiro Verolme.

Sediado em Angra dos Reis, o Verolme foi comprado em concordata, mas, ainda assim, chegou a empregar quase 4.000 pessoas depois de conseguir contratos bilionários com a Petrobras para a construção de plataformas de petróleo.

A fim de vencer as licitações, o estaleiro baixava os preços e ficava na expectativa de obter aditivos que compensassem os custos e gerassem lucros. Deu confusão. A Petrobras passou a cobrar o Verolme por plataformas fora da especificação, enquanto o estaleiro acusava a estatal de mudar o projeto sem elevar os preços.

A disputa foi parar na Justiça e começou a se arrastar. Marinho decidiu sair do estaleiro e acertou com Tanure, como parte de seu pacote de desligamento, um porcentual no contrato com a Petrobras. Logo em seguida, ele foi trabalhar para outra figura bastante polêmica – o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

Dantas queria que Marinho utilizasse seus contatos para o ajudar entrar no capital da antiga Telemar, operadora de telefonia do Rio. O negócio foi bem-sucedido, mas Marinho e Dantas se desentenderam. Até hoje não se gostam.

Nesse período, a revista Veja revelou um diálogo entre Marinho e Boechat. Na conversa, o repórter de O Globo lia para o amigo e fonte uma matéria que escrevia sobre a briga de Dantas com os demais sócios. O escândalo provocou a demissão do jornalista.

Marinho então voltaria a trabalhar para Tanure, dessa vez no Jornal do Brasil, outra empresa em dificuldades financeiras que havia sido adquirida. Lá reencontraria Bebianno, que atuava como diretor jurídico.

No JB, Marinho foi contratado como vice-presidente de assuntos governamentais. Sua função obrigou-o a se mudar para Brasília, onde viveu de 2003 a 2006, época do primeiro mandato do ex-presidente Lula.

A capital federal ampliou seus horizontes na política, porque até ali ele era bem relacionado apenas com nomes cariocas. Além de Moreira Franco, conversava com frequência com o então prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral, hoje preso por corrupção, entre outros.

Em Brasília, costumava dar jantares memoráveis em sua suntuosa casa no Lago Sul e quase sempre era agraciado com a presença dos três “Zés”: José Sarney (MDB), presidente do Senado, José de Alencar (PL), vice-presidente da República, e José Dirceu (PT), ministro da Casa Civil.

Ele havia conhecido Dirceu em um evento do JB para o qual o convidou como palestrante. Os laços entre os dois acabaram se tornando tão estreitos que, quando o petista caiu em desgraça no mensalão, Marinho tratou de ajudá-lo.

Conversou com deputados para tentar impedir a cassação do mandato de Dirceu na Câmara, o que acabaria ocorrendo, e chegou até a contratá-lo como colunista do JB. Dizem pessoas próximas que o real motivo era ajudar Dirceu, que enfrentava uma situação financeira delicada.

Além de cuidar dos interesses do jornal, Marinho também utilizava seus contatos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ajudar Tanure na antiga disputa com a Petrobras.

O empresário acabaria vencendo o processo, obtendo quase R$ 200 milhões de indenização, pagos por seguradoras contratadas pela estatal.

Marinho acreditava que tinha direito a uma parte do dinheiro, por causa do acerto feito quando saiu do estaleiro Verolme. Tanure discordava. Os dois romperam e se enfrentam há anos nos tribunais no Brasil e nos Estados Unidos.

Já foram condenados em diferentes instâncias a pagar milhões um para o outro e finalmente estariam perto de um acordo. Interlocutores de ambos dizem que eles querem encerrar a disputa.

Desde esse período, Marinho não tem patrimônio em seu nome, para evitar bloqueio judicial. Doou tudo que possuía para a esposa, com quem é casado com separação de bens. Sua declaração de imposto de renda revela posses de pouco mais de R$ 700 mil, o que é incompatível com seu estilo de vida.

JOÃO DORIA

Marinho então voltou para o Rio e passou a trabalhar como consultor. Os anos se passaram e, com a eleição de 2018 se avizinhando, ele decidiu apoiar o tucano João Doria para a Presidência da República.

Doria acabara de ser eleito prefeito de São Paulo em primeiro turno.

Organizou para o amigo paulistano dois jantares, com cerca de 200 pessoas cada um, a fim de apresentar a ele a elite do empresariado carioca. Um dos eventos ocorreu no refinado Country Club do Rio; outro em sua própria casa.

O nome de Doria, contudo, não decolou dentro do PSDB e Marinho ficou sem candidato até receber um telefonema de Bebianno, que tinha se tornado o faz-tudo de Jair Bolsonaro.

No fim de 2017, Bebianno levou o ex-militar para um jantar na casa de Marinho. Seu filho André também participou da conversa. A empatia teria sido imediata e, a partir daí, o executivo só se refere ao presidente eleito como “o capitão”.

Quando o então candidato sofreu uma facada em Juiz de Fora (MG), foi o executivo que mobilizou o Hospital Sírio Libanês, por intermédio do cardiologista Roberto Kalil, para atendê-lo. O político, porém, acabou se tratando no rival Albert Einstein.

Marinho também foi convidado por Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente eleito, para ser seu suplente no Senado. Caso Flávio se candidate a prefeito do Rio em 2020 —o que ainda depende de uma interpretação da lei eleitoral —, seria o primeiro cargo público da vida de Marinho.

Interlocutores que o conhecem diziam que ele não almeja ser senador e preferia continuar fazendo o que sempre fez: cultivando amigos e fazendo a ponte entre a iniciativa privada e os políticos.

Em 2019, no entanto, ele se filiou ao PSDB e se lançou como pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro para as eleições deste ano.


CONSTRUINDO PONTES

Anos de 1970

Passa a frequentar o mundo do entretenimento; conhece a atriz Maitê Proença, com quem vive mais de dez anos e tem uma filha

Anos de 1980

Participa da eleição de Moreira Franco ao governo

do Rio de Janeiro;
vira parceiro do publicitário Roberto Medina na realização do Rock in Rio

Anos de 1990

Amplia contato com o advogado Sérgio Bermudes
e com o então juiz
Luiz Fux; trabalha com
Nelson Tanure e com
Daniel Dantas, do Banco Opportunity

A partir de 2000

Estreita laços políticos; em Brasília, torna-se amigo de José Dirceu; aproxima-se de João Doria; por intermédio do advogado Gustavo Bebianno, conhece Jair Bolsonar

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. Enquanto servia era "gente boa". Agora virou bandido, enganou os inocentes Huguinho, Zezinho e Luizinho. Kkkkkkk

  2. Bolsonaro usou a casa de Paulo marinho na campanha eleitoral. Sabe de todos os detalhes da campanha de Bolsonaro

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Política

Kassab sinaliza que PSD só não terá nome em 2026 se compuser com Tarcísio

Foto: Reprodução

O secretário estadual de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, voltou a sinalizar que o partido só não terá candidato à Presidência da República em 2026 caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida entrar na disputa pelo Palácio do Planalto.

“Esse ano [2026], eu posso afirmar que teremos candidato próprio. Inclusive, esse tema foi discutido na reunião com o presidente Lula, onde nós deixamos muito claro, de uma maneira muito respeitosa, que o partido, para ter identidade, precisa ter o seu caminho, o seu candidato […] Nada vai mudar a nossa decisão de ter candidatura própria”, afirmou Kassab em entrevista divulgada pelo programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, na noite de domingo (10).

Segundo ele, não há preferência entre os nomes dos governadores do Paraná, Ratinho Junior, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ambos filiados ao PSD, e que já manifestaram interesse pelo Planalto. “Existe muita isenção, muito respeito pelos dois, que são grande quadros e que fazem excelentes gestões em seus estados”, disse.

Na avaliação do líder do PSD, Tarcísio é o único nome capaz de unir o campo da centro-direita em uma eventual disputa contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no próximo ano. Kassab destaca, no entanto, que apenas uma “situação muito favorável” faria o governador desistir da reeleição em São Paulo para concorrer à Presidência.

“Isso acontecendo, e existe esse movimento, ele será praticamente candidato único na centro-direita, porque ele não vai se apresentar como pré-candidato em uma situação em que existem muitas dúvidas quanto a sua eleição”, declarou o ex-ministro. “Não haverá nenhum problema de compor com Tarcísio caso ele entenda que o melhor para o Brasil e para São Paulo seja sua candidatura”, acrescentou.

Ainda de acordo com Kassab, se Tarcísio abraçar a empreitada pelo governo federal, ele contará não só com o apoio do PSD, como também de outras legendas à direita, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

CNN

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Geral

“Bombado do elevador” recebe mensagem emocionada no Dia do Pais: “Nada muda o fato de que você é meu filho”

Foto: Reprodução

O consultor imobiliário, Henrique Cabral, pai do jovem que ficou conhecido nacionalmente como o “Bombado do elevador”, fez uma publicação em suas redes sociais neste último domingo (10), data em que se comemorou o Dia dos Pais.

A publicação, que traz uma foto de pai e filho sentados e abraçados, demonstra todo o amor de Henrique por Igor. Ele diz que a distância não consegue separar esse sentimento e que seu coração continua cheio de amor pelo filho.

Em outro trecho, o pai diz que sente a falta do filho e que pensa nele todos os dias; na torcida de que o tempo “traga a cura, aprendizado, e um novo recomeço”.

“Filho, Hoje é Dia dos Pais, e mesmo com a distância que nos separa, meu coração continua cheio de amor por você.
A vida às vezes nos empurra por caminhos difíceis, e erros acontecem. Mas nada muda o fato de que você é meu filho, e sempre será.

BnewsNatal

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Mundo

Em ligação, Netanyahu fala com Trump sobre expansão de operação em Gaza

Foto: REUTERS/Leah Millis

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (10) sobre os planos para a guerra na Faixa de Gaza, de acordo com um breve comunicado do gabinete do premiê.

Os dois líderes conversaram sobre os planos de Israel de atacar o que foi descrito como os últimos “dois redutos restantes” do Hamas em Gaza, incluindo a Cidade de Gaza e os campos centrais.

“O primeiro-ministro agradeceu ao presidente Trump por seu firme apoio a Israel desde o início da guerra”, destacou a nota.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

CNN

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Mundo

Morre Miguel Uribe, pré-candidato baleado na Colômbia, aos 39 anos

Foto: @MiguelUribeT no X

Miguel Uribe Turbay, senador colombiano e pré-candidato à Presidência da Colômbia, morreu nesta segunda-feira (11), informou a esposa dele, Claudia Tarazona, em uma publicação na rede social Instagram.

Uribe, de 39 anos, potencial candidato presidencial da oposição de direita, foi baleado na cidade de Bogotá em 7 de junho durante um comício.

“Você sempre será o amor da minha vida. Obrigada por uma vida cheia de amor, obrigada por ser um pai para as meninas, o melhor pai para o Alejandro”, escreveu a esposa dele na postagem.

CNN

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Geral

Romário vira alvo da oposição após recusar apoio a impeachment de Moraes

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A recusa do senador Romário (PL-RJ) em assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, provocou uma onda de críticas dentro da oposição, especialmente entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que defendem a saída do magistrado.

Um dos ataques mais contundentes veio do advogado Paulo Faria, filiado ao PL. No sábado (9), ele usou as redes sociais para cobrar a expulsão de Romário do partido, afirmando que o ex-jogador “nunca deveria ter entrado no PL” e que “não fez nada pelo Estado nem pelo Brasil”. Faria disse ainda que vai formalizar o pedido de afastamento.

O requerimento contra Moraes foi articulado por senadores bolsonaristas em resposta à prisão domiciliar de Bolsonaro. Romário está entre os únicos dois parlamentares do PL no Senado que não assinaram o documento, resistindo às pressões que se intensificaram na última semana.

Na terça-feira (5), Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), vereador de Balneário Camboriú e filho do ex-presidente, cobrou publicamente o senador. Em tom provocativo, relembrou sua carreira no futebol: “Vai continuar vivendo do gol de 94 ou vai mostrar que também sabe jogar pelo povo?”. Segundo ele, apoiar o impeachment seria prova de compromisso com a população.

Na sexta-feira (8.ago), foi a vez do vereador Gilson Filho (PL-PE), do Recife, afirmar que “o impeachment de Romário será nas urnas”, sugerindo que o senador não terá chances de reeleição.

As críticas também vieram de fora do PL. Adrielles Jorge (União Brasil-SP), vereador de São Paulo e ex-participante do BBB, declarou que Romário foi eleito com o apoio da direita e de Bolsonaro, mas hoje “cospe no prato que comeu” e “na cara de um amigo”.

Diante da pressão, Romário divulgou uma nota no próprio dia 8 negando rompimento com Bolsonaro e desmentindo que tenha apagado fotos ao lado do ex-presidente. Reforçou que mantém boa relação com o PL e suas lideranças, e que segue atuando “pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil” em áreas como esporte, saúde, inclusão e defesa das pessoas com deficiência. Não fez, no entanto, qualquer menção ao impeachment.

Campeão mundial em 1994 e ídolo do futebol, Romário hoje está no PL, mas já passou por siglas como PP, Podemos e PSB — este último, atualmente, é base do governo Lula e abriga o vice-presidente Geraldo Alckmin.

Com informações do Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Romário sempre foi um senador medíocre, ele só pensa nele, é um político mequetrefe cheio de processos nas costas, quase todos por inadimplência, gosta de comprar e não gosta de pagar, é o popular caloteiro.

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Esporte

Clubes e CBF começam hoje a elaborar fair play financeiro para tirar futebol ‘do colapso’

Foto: Pedro Souza/Atlético-MG e Nelson Almeida/AFP

Nas últimas semanas, o noticiário esportivo foi tomado por casos que escancaram o desequilíbrio financeiro do futebol brasileiro. Jogadores do Atlético-MG notificaram o clube por atraso de salários, o Corinthians prometeu quitar R$ 12 milhões em premiações pendentes, e o Botafogo apresentou um balanço com aumento expressivo da dívida. Ao mesmo tempo, Palmeiras e Flamengo lucraram alto com vendas: R$ 195 milhões por Richard Ríos ao Benfica e R$ 163 milhões por Wesley para a Roma. Um contraste que, para especialistas, é um retrato do cenário em que convivem gestões bilionárias e clubes sufocados por dívidas.

É nesse ambiente que o debate sobre a criação de um fair play financeiro ganhou corpo nos últimos meses. Agora, a nova direção da CBF decidiu abraçar o tema e promete apresentar em até 90 dias um documento inicial, após reuniões com clubes, federações e consultoria que começam nesta segunda, no Rio. A expectativa é de que, desta vez, a discussão saia do papel.

O principal motivo é a bolha formada nos últimos anos. Para o vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck, não há alternativa diante do endividamento generalizado — que atinge clubes da Série A à D — e do mercado inflacionado.

“Em 2019 (quando houve uma tentativa, fracassada), precisávamos alertar para um colapso, e o colapso aconteceu. Faltou coragem da CBF para implementar. Agora, é para mitigar o colapso e sair dele. Não sei se é o melhor momento, acho que já passou. Agora, todos entendem que é urgente”, afirma Gluck, que também preside a Federação Paraense de Futebol e comandou o Paysandu.

Dados do site Convocados mostram que, de 2023 para 2024, as receitas totais da Série A e B cresceram 10% e 4,1%, respectivamente, mas as dívidas aumentaram 22%. Parte dessa escalada vem da pandemia, que deixou heranças como queda de receita e aumento de passivos. Ao mesmo tempo, clubes com gestão mais eficiente, como Palmeiras e Flamengo, se distanciaram da concorrência, investindo com receitas bilionárias.

A criação da SAF trouxe capital novo e ajudou a tornar outros clubes competitivos, mas também estimulou gastos acima da média. A chegada das bets, patrocinadoras máster de quase todos os times das Séries A e B, injetou cifras milionárias, elevando o patamar de arrecadação — e, em consequência, de despesas.

O resultado foi um salto no valor de contratações e salários, chegando próximo à segunda prateleira do futebol europeu, mesmo com a desvantagem cambial. Pressionados por torcida e conselhos, dirigentes assumiram dívidas para reforçar elencos de forma imediata, sem planejamento a longo prazo.

Para o economista Cesar Grafietti, autor do estudo do Convocados, é consenso que só um sistema externo de controle dará respaldo a medidas impopulares:

“Os clubes começaram a ver mais atrasos de pagamento nas contratações e isso começou a gerar problemas no sistema. Cuiabá, Fortaleza não recebem pagamentos dos grandes… Sozinho, o dirigente tem pouca força para dizer que não pode contratar, mas quando tem argumento adicional vai poder implantar o processo de reorganização mais tranquilamente”, explica, lembrando que o endividamento é histórico nos clubes associativos, mas SAFs também não são garantia de boa gestão.

Escaldado, o Cuiabá preferiu não participar das reuniões (até o fim de julho eram 33 clubes e 10 federações inscritas). O presidente Cristiano Dresch se mantém cético quanto à condução pela CBF, embora reconheça a boa vontade de Samir Xaud em ouvir mais atores do futebol.

“O Cuiabá foi rebaixado ano passado numa disputa direta com o Corinthians, que se salvou porque contratou vários jogadores, mas não paga. O clube nos deve, deve ao Memphis (Depay), vai tomar transfer ban, mas continua utilizando esses jogadores. Jogou com o Ceará este ano e venceu. Se o Ceará for rebaixado, teve interferência direta do Corinthians utilizando um monte de jogadores que não são pagos. Se existissem regras, deveria estar na Série B e não na A. Se fosse igual ao Cuiabá, que só assume compromissos que pode cumprir, não estaria na primeira divisão”, reclama. ” Não me inscrevi para manter minha neutralidade, mas estou curioso”.

Dresch defende que o controle seja feito por uma liga única, como na Europa. Mas no Brasil isso ainda é um impasse. Hoje, o futebol está dividido entre a Libra, que reúne clubes como Flamengo e Palmeiras, e a Liga Forte União (LFU), com Botafogo, Atlético-MG e outros. A rivalidade e os interesses individuais dificultam a criação de um regulamento único.

Mesmo assim, há sinais de cooperação. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, afirma que os blocos vêm negociando juntos em alguns contratos e que há maior consciência sobre a necessidade de profissionalização:

“Noto nas reuniões que há a conscientização de todos para irmos num caminho único. Mas não podemos criar critérios injustos. Imaginar que clubes pela tradição devam ter mais vantagens do que os clubes sem tanta tradição. Não jogamos sozinhos. Precisamos de todos fortes dentro de cada realidade”, diz.

Desde que assumiu, Teixeira implantou no Santos um “fair play” interno, reduzindo a folha salarial e estabelecendo teto para vencimentos. A experiência europeia é vista como referência, mas não será copiada de forma literal. No Brasil, convivem clubes associativos, SAFs e empresas, cada um com peculiaridades. Além disso, o país está em um estágio diferente: na Inglaterra, o fair play já funciona há mais de dez anos e vem sendo aperfeiçoado.

O consenso é que a implantação no Brasil será um processo de médio a longo prazo. Mudanças expressivas nas finanças não devem ocorrer antes de dois anos. O foco inicial será reduzir dívidas e garantir que os clubes estejam adimplentes. Sanções mais duras, como rebaixamento, viriam em uma fase posterior.

“Nesse primeiro momento, o objetivo é que sejam adimplentes, garantir um sistema que paguem as dívidas. Não se pode focar em tirar as receitas deles. O que podemos adaptar lá de fora são as declarações bimensais de pagamentos, transfer ban, soluções financeiras junto ao CNRD”, explica o advogado Hudson Paiva Jr, especialista em direito esportivo. — Se não fizer o fair play agora, a distância só vai aumentar. E não precisa de gastos absurdos para ser competitivo, como alguns clubes já mostraram.

O Globo

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Geral

Após denúncia de influencer, Hugo fala em pautar projeto em defesa de crianças

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), usou as redes sociais neste domingo (10) para dizer que irá pautar nesta semana projetos que tratam da adultização de crianças na internet.

“O vídeo do Felca sobre a adultização das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade”, escreveu.

Segundo ele, há uma série de projetos importantes sobre o assunto. O youtuber e humorista conhecido como Felca publicou um vídeo na última quarta-feira (6) em que faz denúncias sobre a exploração de menores de idade na criação de conteúdo na internet. Uma delas é contra o influenciador Hytalo Santos, que teve a conta no Instagram desativada na sexta-feira (8), logo após a nova polêmica com seu nome.

Desde 2024, Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre possível exploração de menores nos conteúdos que publica nas redes sociais. Ao todo, ele tem mais de 20 milhões de seguidores.

Felca, que tem mais de 4 milhões de inscritos no YouTube, citou Hytalo Santos como alguém que cria e reproduz conteúdos com base na utilização de menores de idade na frente das câmeras. Entre os exemplos utilizados por ele, está o de Kamylla Santos, jovem de 17 anos que, segundo Felca, tem a imagem explorada de forma sensual nos vídeos.

O vídeo do youtuber que aborda o tema de adultização já conta com mais de 15 milhões de visualizações e mais de 100 mil comentários. Além disso, comentários parabenizam a atitude de Felca e destacam a ausência de anúncios na publicação.

Ex-ministra diz que vai apresentar proposta

A ex-ministra dos Direitos Humanos Cristiane Britto, conhecida por sua atuação no governo de Jair Bolsonaro (PL) em defesa das famílias e da infância, disse que vai apresentar no Senado a “Lei Felca” – um projeto de lei que combate a erotização infantil no ambiente digital.

A proposta, inspirada na denúncia feita pelo influenciador, busca criminalizar e endurecer as penas para qualquer forma de exploração e sexualização de crianças na internet.

De acordo com ela, o objetivo é proteger a inocência infantil, garantir um ambiente digital seguro e responsabilizar, com rigor, quem promover ou lucrar com esse tipo de conteúdo.

A proposta deve ser apresentada pela bancada do partido Republicanos.

CNN

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Geral

Lula muda tática e busca apoio direto de líderes partidários do Centrão

Foto: Wilton Júnior/Estadão

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu uma nova frente na articulação política e, desta vez, decidiu falar diretamente com os presidentes de partidos do Centrão na tentativa de reforçar sua base no Congresso.

A mudança de rota ocorre após o “tarifaço” anunciado por Donald Trump sobre produtos brasileiros. No Planalto, avalia-se que a medida do governo norte-americano deu a Lula a oportunidade de fortalecer seu discurso em defesa da “soberania nacional” e, com isso, atrair aliados estratégicos.

Antes, o diálogo era feito por meio de líderes partidários e das presidências da Câmara e do Senado. Com resultados considerados insuficientes, o presidente agora aposta em uma abordagem de cima para baixo: convencer os chefes das siglas para que influenciem diretamente suas bancadas.

Na última quinta-feira (7), Lula recebeu Gilberto Kassab (PSD) no Palácio do Planalto, acompanhado da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responsável por coordenar as conversas. Ainda nesta semana, deve se reunir com Marcos Pereira (Republicanos), encontro articulado pelo ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos). Também há expectativa de diálogo com Baleia Rossi (MDB).

Nem todos, porém, se mostram dispostos a conversar. Enquanto Antônio Rueda (União Brasil) demonstrou abertura ao diálogo, Ciro Nogueira (PP) mantém distância e não sinalizou interesse em encontro com o presidente.

Discurso interno x relações externas

No Itamaraty, a reação dura de Lula ao tarifaço é interpretada como movimento típico de ano eleitoral. Diplomatas ouvidos reservadamente afirmam que essa postura, embora útil para o discurso interno, dificulta negociações com Washington.

No PT, o tom também é elevado. O presidente da legenda, Edinho Silva, já chegou a classificar Trump como “o maior líder fascista do século 21”, declaração que, segundo analistas, reduz as chances de reaproximação com o governo norte-americano.

Até o momento, os avanços em relação às tarifas só ocorreram por meio de ações de empresários norte-americanos ou de entidades brasileiras como o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) e o IPA (Instituto Pensar Agro), sem envolvimento direto do Planalto.

Com informações do Poder 360

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Geral

Lula e Alckmin se reúnem às vésperas de anunciar plano de contingência contra tarifaço

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Concentrado nos esforços para tirar do papel o pacote de medidas de socorro para mitigar os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, cancelou agendas que teria em São Paulo nesta segunda-feira (11) para um “compromisso inadiável” em Brasília.

Alckmin terá uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro está marcado às 17h. Mas, os ministros terão uma prévia com a Casa Civil. Têm participado dos encontros: Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

A expectativa é que o plano de contingência seja anunciado até terça-feira (12), seis dias após as tarifas impostas aos produtos brasileiros terem entrado em vigor.

Na capital paulista, Alckmin participaria de um congresso do agronegócio pela manhã e do lançamento de um programa de qualificação para exportações à tarde. Ele já estava em São Paulo.

De acordo com membros da equipe econômica do governo, o plano a ser apresentado foi construído “sob medida”, com diferentes ações para múltiplos setores e perfis de empresas. O pacote contará com medidas de mitigação de “curto, médio e longo prazo”, de acordo com estes governistas.

Devem fazer parte do plano linhas de crédito para setores impactados e a expansão de compras governamentais, permitindo que órgãos públicos absorvam mercadoria que deixará de ser exportada. Segundo cálculos do governo, as tarifas de 50% afetarão cerca de um terço das empresas que vendem aos EUA.

Entre as 694 isenções da tarifa, estão alguns dos itens mais importantes da pauta de exportações brasileira para os Estados Unidos, como o suco de laranja, celulose e os aviões da Embraer. Mas outros produtos importantes, como café e carne, seguem tarifados.

CNN

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Empresa sob suspeita de corrupção tem contrato de R$ 123 mi da COP30

Foto: Reprodução/redes sociais

Uma das empresas investigadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de corrupção em licitação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 mantém outro contrato, ainda em execução, de R$ 123 milhões com o governo do Pará no âmbito da COP30.

Como mostrou a coluna do Fabio Serapião, a J.A Construcons integra o consórcio que venceu licitação de R$ 142 milhões investigada pela PGR por suspeita de corrupção.

A empresa está em nome de Andrea Dantas, esposa do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA), e abasteceu esquema de saques milionários realizados pelo policial militar Francisco Galhardo, segundo a PGR. O PM foi preso ao fazer um dos saques milionários.

Mensagens reveladas pela coluna do Fabio Serapião mostram que, no mesmo dia em que o consórcio venceu a licitação de R$ 142 milhões, em 20 de setembro de 2024, o PM Francisco Galhardo sacou outros R$ 6 milhões e, em seguida, fez contato com o secretário de Obras Públicas do Pará, Ruy Cabral.

O secretário Ruy Cabral é quem assina a maioria dos contratos para intervenções da COP30 no estado do Pará.

A licitação de R$ 142 milhões sob suspeita de corrupção foi cancelada após a prisão do PM Francisco Galhardo. A J.A Construcons, no entanto, ainda possui outro contrato com o governo do Pará no âmbito da COP30.

A empresa integra o consórcio Canal Benguí ao lado da empresa OCC Participações e Construções.

O consórcio venceu a licitação para “Adequação dos Canais Bengui, Nova Marambaia e Rua das Rosas (Mangueirão)” com a proposta no valor de R$ 123,3 milhões em agosto de 2023. A obra é uma das intervenções da COP30 na cidade de Belém, no Pará.

O contrato, disponível no site do governo do Pará, foi assinado pela esposa do deputado Antônio Doido, Andrea Dantas, e pelo secretário Ruy Cabral, os dois alvos da investigação da PGR.

De acordo com o portal de Transparência do governo do Pará, as obras de R$ 123 milhões estão em andamento e 87% do escopo do contrato já foi executado.

A obra é custeada com dinheiro emprestado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O repasse dos valores para a obra foi anunciado em fevereiro de 2025 pelo BNDES dentro de um pacote de R$ 250 milhões destinado a financiar projetos de macrodrenagem e urbanização em Belém, sede da COP30.

“Os projetos buscam também solucionar os eventos de alagamento enfrentados no bairro do Mangueirão, a ausência de infraestrutura adequada para a coleta e o caminhamento das águas pluviais e as dificuldades de acesso e a circulação no entorno do Estádio do Mangueirão, criando rotas de escoamento de tráfego”, informou o BNDES ao liberar os valores ao governo do Pará.

Metrópoles – Fabio Serapião

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  1. A esquerda não perde tempo, esse COP é tudo que a esquerda quer para colocar seus modis operantes em ação. Agora imagine uma pandemia em um governo esquerdistas?

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