O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), renovou sua roda de aliados, afastando-se de alguns nomes que o ajudaram a chegar ao comando do Legislativo e aproximando-se de ex-adversários como Renan Calheiros (MDB-AL), seu antagonista na disputa pelo comando da Casa no início de 2019.
A mudança no círculo mais próximo incomodou alguns antes vistos como conselheiros de confiança de Davi.
“Já cumpri este papel [de conselheiro], o ajudei nesta eleição. Agora tenho sido menos procurado e, consequentemente, menos ouvido. Não sou afeito a ficar paparicando o poder”, disse o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), presença frequente ao lado de Davi ao menos até antes do recesso do meio do ano.
Apesar de dizer que ainda mantém uma relação pessoal com seu colega de bancada do Amapá, Randolfe afirma que Davi costumava ouvir mais no primeiro semestre o grupo que o levou à presidência como o nome anti-Renan.
Hoje, o aliado de outrora o vê como um político mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ao MDB, sigla que enfrentou em fevereiro.
“Não é um bom caminho ele se aproximar umbilicalmente com o presidente Bolsonaro e ter como única interlocução o MDB. Me preocupa [a aproximação com nomes do MDB] porque quero que o Davi dê certo”, afirmou Randolfe.
O líder da oposição integra um grupo pluripartidário de 21 senadores intitulado “Muda, Senado! Muda, Brasil”, que se considera independente.
São parlamentares de 9 dos 17 partidos com representação na Casa: PSD, Podemos, Cidadania, Rede, Patriota, PSB, PP, PSDB e PSL.
Eles tentam abrir um diálogo com o presidente do Senado para pressioná-lo a destravar uma pauta com temas ligados ao Judiciário: pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e CPI da Lava Toga, que teve um requerimento de criação rejeitado, outro engavetado e um terceiro está em fase de coleta de assinaturas.
Integrantes do grupo também cobram uma promessa de Davi ao ser eleito: voto aberto em todas as situações.
“Queremos sentar com ele, mas ele está adiando. Não dá mais para esperar. Isso está incomodando. Esperamos que haja esta sensibilidade porque já tivemos paciência no primeiro semestre”, afirmou o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).
Girão foi um dos principais articuladores dos senadores que se reuniram, no início do ano, para escolher um candidato capaz de enfrentar Renan, então desgastado entre o eleitorado por ser associado à “velha política”.
“Se estivermos próximos a ele, não vai ter só o lado tradicional, haverá opinião diferente”, disse o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que também integra o grupo.
Folhapress
Esse e um pilantra mas ja ja vai sumir da politica
Vou dizer uma coisa, essa folha de São Paulo é pior que rapariga de cabaré de quinta categoria, pense num jornal fuxiqueiro da cota serena. Vão gostar assim de fuxico na casa do satanás homi.
P. Q Pa RIO!!