O Decreto 7.777 de 24 de julho de 2012 determina que os Ministros de Estado substituam trabalhadores em greve, enquanto essas perdurarem. Se a intenção do governo foi tentar barrar o movimento, os acontecimentos têm mostrado o oposto.
Fazendo valer o slogan lançado pela Fasubra, o “Se não negociar, não tem matrícula nem vestibular”, desde o início da semana os comandos de greve nos estados têm encaminhado ações radicalizadas nas universidades, como por exemplo, a inviabilização de matrículas e inscrições. Na UFRN, essas ações aconteceram nos Centros de Tecnologia, Ciências Sociais e Aplicadas, Biociências e no departamento de Medicina. E a promessa é de intensificar a radicalização, acompanhando a orientação nacional.
Por isso, na próxima segunda-feira (30), a partir das 8h, as reitorias de todas as universidades que se encontram em greve (são 61 ao todo) serão ocupadas pelos grevistas.
Importante ressaltar que a maioria das veiculações a respeito da greve na educação têm enfatizado a greve dos professores, mas, apesar de existir greve unificada na maioria dos estados, há pautas diferenciadas e o fim de uma greve não leva ao fim da outra, necessariamente. Hoje no país, os técnico-administrativos já são cerca de 180 mil trabalhadores dentro das instituições federais de ensino superior.

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