Jornalismo

Desastre em Minas Gerais x Terrorismo em Paris: como a imprensa brasileira cobriu os dois casos?

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Portal Comunique-se

Quinta-feira, 5 de novembro: duas barragens de rejeitos da Samarco, empresa cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, se romperam e inundaram de lama o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Sexta-feira, 13 de novembro: ataques terroristas em Paris, na França, deixaram mais de 120 mortos e centenas de feridos. As duas notícias pautaram a imprensa brasileira, mas em proporções bem diferentes. É isso que mostra o levantamento feito pela reportagem do Portal Comunique-se ao olhar para as mídias TV, jornal e revista. Diante da importância factual de ambas, a reportagem levou o tema a acadêmicos, que avaliaram o comportamento dos veículos de comunicação. Mas antes de abrir o debate, vamos aos dados.

Globo, SBT, Record e Band
A análise feita pelo Portal Comunique-se leva em consideração o comportamento da imprensa no início de cada fato. Ou seja, mostra como foi a cobertura do desastre em Minas Gerais nos dias 5, 6, 7 e 8 de novembro, e as notícias dos ataques em Paris nos dias 13, 14 e 15 do mesmo mês. A começar pelas emissoras de TV, a Globo dedicou, aproximadamente, uma hora e 12 minutos de sua programação, ao longo dos quatro dias analisados, para abordar a pauta nacional. Os programas que entram no estudo são os jornalísticos ‘Hora Um’, ‘Bom Dia Brasil’, ‘Jornal Hoje’, ‘Jornal Nacional’, ‘Jornal da Globo’ e ‘Fantástico’. No total, 17 reportagens foram apresentadas. Fabiana Almeida, Ricardo Soares, Viviane Possato, Cristiane Leite, Fernando Moreira, Aline Aguiar e Ismar Madeira foram alguns dos jornalistas envolvidos nessas coberturas. O Portal Comunique-se observou que a emissora não criou especiais sobre o tema. Quando o assunto é o ataque em Paris, o canal reservou, aproximadamente, três horas e 54 minutos de sua grade para abordar o tema nos dias 13, 14 e 15. As reportagens foram veiculadas nas mesmas atrações mencionadas, sendo que ‘Hora Um’ ganhou edição extra no sábado, 14, especialmente para falar do tema. Além disso, ‘JN’ e ‘Fantástico’ também tiveram edições dedicadas à pauta. Os correspondentes foram movimentados e nomes como Carolina Cimenti, Cecília Malan, Márcio Gomes, Ilze Scamparini, Pedro Vedova, Roberto Kovalick, Fábio Turci, Alan Severiano, Sandra Coutinho, Tonico Ferreira, Jorge Pontual e Marcos Uchôa reportaram os acontecimentos – diretamente da capital francesa e de outras cidades. No total, 68 reportagens foram apresentadas.

O mesmo acontece com outras duas emissoras. SBT, por exemplo, transmitiu, aproximadamente, 16 minutos de reportagem sobre o desastre em Minas Gerais nos programas ‘Jornal do SBT’ e ‘SBT Brasil’. Fernanda de Andrade e Sid Marcus estão na lista dos repórteres que cuidaram da pauta. No total, oito reportagens foram veiculadas. A notícia sobre os ataques terroristas ganhou espaço de 45 minutos nas mesmas atrações com informações de Elcio Ramalho, Karina Pachiega, Daniel Adjuto, Yula Rocha e Sérgio Utsch. O canal, assim como fez a Globo, entrevistou o especialista Heni Ozir Cukier para falar sobre a violência. No total, 18 matérias foram apresentadas sobre o atentado.

A Record veiculou 40 minutos de conteúdo sobre a pauta nacional nos noticiários ‘Balanço Geral Manhã’, ‘Fala Brasil’ e ‘Jornal da Record’. Para cuidar da apuração, estavam envolvidos os jornalistas Virgínia Nalon, Sálua Zorkot, Helen Oliveira e Luiz Carlos Azenha. Quinze reportagens foram ao ar. O tema internacional ganhou no canal, aproximadamente, uma hora e sete minutos com matérias de André Tal e Jonathas Mello, jornalista que colaborou com as informações. Ele mora em Paris e falou de maneira especial para a emissora. Foram veiculadas 25 reportagens.

A Band foi a única que apresentou dados distintos. Em seus programas ‘Café com Jornal’, ‘Brasil Urgente’, ‘Jornal da Band’ e ‘Jornal da Noite’, a emissora usou uma hora e 44 minutos da grade para falar sobre o caso em Minas Gerais com 26 matérias. Para os ataques em Paris, uma hora e dois minutos foi reservada para o tema. No total, o canal colocou no ar 23 reportagens, sendo que o correspondente Milton Blay esteva envolvido na cobertura.

CartaCapital, Época, Veja e IstoÉ
Quando os fatos aconteceram, as revistas semanais já tinham definido suas capas. CartaCapital, Época, Veja e IstoÉ tiveram a oportunidade de tratar do desastre em Minas Gerais na capa desta semana, já que o evento foi no dia 5 de novembro. Em todas as publicações, exceto em Veja, o caso ganhou chamadas na capa, mas não como destaque principal. A Época chegou a criar especial sobre o assunto, mas os ataques em Paris fizeram com que o material ficasse em segundo plano.

Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Estadão, Estado de Minas, Folha de S. Paulo, Gazeta do Povo, O Globo, O Tempo e Zero Hora
Quando a análise chega aos impressos diários, é possível ver que as duas pautas ganharam as capas. Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Estadão, Estado de Minas, Folha de S. Paulo, Gazeta do Povo, O Globo, O Tempo e Zero Hora trabalharam a tragédia de Minas Gerais e os ataques em Paris de maneira parecida, com capas destacando o caso brasileiro nos dias 6, 7 e 8 de novembro e a pauta internacional como foco nos dias 14, 15 e 16. A diferença está nas publicações locais. Mesmo diante do terrorismo internacional, Estado de Minas e O Tempo mantiveram o caso nacional em evidência.

Valor notícia?
Quem conversou com a reportagem do Portal Comunique-se foi a coordenadora do curso de jornalismo da Cásper Líbero, Helena Jacob, e o coordenador do curso de jornalismo da PUC do Rio Grande do Sul, Fábian Chelkanoff Thier. Ao terem conhecimento dos dados levantados pela reportagem, eles concordam que as duas notícias são de extrema importância, mas foram enfáticos ao dizer que a imprensa não deu a verdadeira dimensão para o caso de Minas Gerais nos primeiros dias de cobertura. Eles levantam, ainda, alguns motivos para isso ter acontecido.

Segundo Helena, falar em “desastre natural” ao noticiar que as barragens romperam é um erro. Trata-se de desastre tecnológico, avalia. “A cidade estava arrasada, a lama continuava correndo, chegou ao Rio Doce e só depois, motivada pelas redes sociais, a imprensa viu que era muito mais sério. Houve despreparo, mas acredito que agora os veículos estão correndo atrás do prejuízo”. Segundo a professora, que acompanhou a cobertura dos dois casos, o trabalho está equilibrado nesta semana.

Ela conta que os ataques em Paris ganharam mais destaque porque existe miopia no jornalismo. “Paris é lugar importante para a cobertura internacional, mas o mundo não é somente isso. O que acontece é que existe espetacularização midiática sobre o tema, já que as pessoas conhecem a França, o público tradicional da imprensa conhece as grandes capitais e isso direciona a cobertura porque tem identificação. Porém, isso não justifica não cobrir fatos nacionais”. Helena afirma que a cobertura sobre os ataques terroristas foi positiva, mas ressaltou que se não tivesse pressão das redes sociais, os veículos iriam cobrir a pauta fortemente ao longo desta semana sem dar atenção aos problemas do próprio país.

De acordo com Chelkanoff Thier, pautas internacionais, ainda mais quando se fala em terrorismo, sempre serão muito importantes, no entanto o que se viu na cobertura de Minas Gerais é que a maior tragédia ambiental do Brasil foi colocada em segundo plano por questões econômicas e financeiras. “A impressão que tenho é que os veículos têm medo de falar sobre a Vale. A Samarco cometeu erro gravíssimo contra a população, mexeu com vidas e um distrito inteiro, e ninguém diz nada?”, questiona.

Para o acadêmico, a situação ainda tem agravante: pauta ambiental tem menos prestígio e é tratada de maneira secundária no Brasil. “Alguns especialistas defendem que por 100 anos vamos pagar pelo que aconteceu em Mariana. Só que o que vai acontecer no futuro acaba não ganhando espaço na imprensa. Vamos ter problemas de flora e fauna, de água, que já vive crise, e não se fala, pois o que acontece agora é mais importante do que vai acontecer. É um erro do jornalismo de maneira geral. A imprensa é imediatista”.

Chelkanoff Thier compara o que aconteceu em Minas Gerais com o caso da boate Kiss, que matou mais de 240 pessoas no interior do Rio Grande do Sul. Ele lembra que os âncoras deixaram as bancadas para apresentarem os jornalísticos no local. “Existe problema grande de critério no jornalismo brasileiro. Por qual motivo o apresentador não foi até o local ver a situação de Minas Gerais? Por que não enviaram mais jornalistas? Esse rompimento foi tão grave quanto o caso do incêndio em Santa Maria. Não há como mensurar a tragédia que foi o caso de Minas e a mídia não fala com proporção sobre o tema”. O professor concorda com Helena do ponto de vista das redes sociais. Para ele, as mídias alternativas ajudaram a noticiar e criar comoção diante do caso.

Opinião dos leitores

  1. Foram eventos que serviram para a imprensa deixar de cobrir as manifestações de 15 de novembro. O Brasil está pegando fogo e a imprensa faz de conta que está às mil maravilhas. O combate final se aproxima.

  2. A cobertura foi um massacre de notícia sobre os coitados na França e algumas frases sobre Mariana.
    Monumentos nacionais com luzes na cores da França, e Mariana?
    Brasileiro é fraco até nessa hora, onde a dor do exterior é mais forte que a nossa própria, eita país de gente fraca e que não se dá valor

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Brasil

“Não me calarei e não há protocolo que me faça calar”, diz Janja sobre episódio com Xi

 

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Na abertura de um evento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, nesta segunda-feira (19/5), a primeira-dama mencionou a necessidade de responsabilizar plataformas digitais pela circulação de conteúdos nocivos a crianças e adolescentes e rebateu críticas por ter levado o assunto ao líder chinês durante um jantar com autoridades, na semana passada.

“Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja. Do maior grau ao menor grau. Do mais alto nível a qualquer cidadão comum”, disse Janja.

“Eu quero dizer que a minha voz — vocês podem ter certeza de que — vai ser usada para isso. E foi para isso que ela foi usada na semana passada, quando eu me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido sobre uma rede social. Quero dizer que, eu como mulher, não admito que alguém me dirija [a palavra] dizendo que eu tenho que ficar calada. Eu não me calarei quando for para proteger a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes”, ressaltou.

Metrópoles

 

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Brasil

INSS: seguros eram “contratados” em menos de 3 minutos. Ouça áudios

 

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Uma empresa conveniada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) induziu aposentados e pensionistas a contratarem seguros com débitos diretos em seus benefícios. Em um período de três anos, a empresa de crédito Sudacred registrou pouco mais de 60 reclamações por descontos não reconhecidos. Os registros constam no portal Consumidor.gov.br, gerido pelo Ministério da Justiça.

Escândalo revelado pelo Metrópoles
O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, deflagrada no dia 23/4 e que culminou nas demissões do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.

Ligações de telemarketing, às quais a reportagem teve acesso mostram como a empresa operava. Com amplo acesso a dados como CPF, endereço e número da conta corrente, atendentes informavam que havia sido liberado um “capital de seguro” em nome do beneficiário — na maioria dos casos, idosos. Os funcionários, no entanto, não deixavam claro que tratava-se da contratação de um novo serviço.

Os diálogos demonstram a confusão. Em uma das conversas, o idoso afirma que “nem sabia que tinha [contratado] esse seguro”, quando, na verdade, a contratação estava ocorrendo naquele momento. Há casos em que a “autorização” ocorria em menos de 3 minutos.

Metrópoles

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Brasil

Lula já passou 106 dias fora do Brasil no seu 3º mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou 106 dias fora do Brasil durante o seu 3º mandato. Só em 2025 já foram 18 dias no exterior. O ano ainda está na metade do 5º mês, mas o petista já se aproxima da quantidade de 2024 –foram 26 dias naquele ano.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, deve telefonar para Lula em breve para reforçar o convite já entregue ao Planalto para que ele participe do encontro do G7 (15 a 17 de junho) em Kananaskis, na província de Alberta.

Se for ao evento no Canadá, e à França, no início de junho, Lula vai acumular mais pelo menos 5 dias fora do país.

O presidente voltou ao Brasil na 5ª feira (15.mai.2025) depois de um bate-volta que fez no Uruguai para participar do velório de Pepe Mujica, em Montevidéu.

Antes, realizou um giro pela Rússia e pela China. Lula saiu do Brasil ao fim da noite de 6 de maio e retornou na madrugada do dia 15, quando seguiu para o Uruguai no mesmo dia.

Se for ao Canadá e França, somará, no mínimo, 23 dias fora do Brasil em 2025. Ainda não é nem junho.

A ida ao velório de Mujica foi a 5ª viagem do presidente em 2025. O petista já havia ido ao Uruguai em fevereiro para a posse do presidente Yamandú Orsi (Frente Ampla, centro-esquerda).

Leia abaixo o resumo das investidas internacionais de Lula em 2025:

No Canadá, Lula participará do G7. Na França, deve se encontrar com o presidente Emannuel Macron e participar da conferência “10 anos após o Acordo de Paris”.

Poder360

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Geral

Seu filho ficou de recuperação? Conheça o método que pode ajudá-lo a virar o jogo

Foto: Divulgação

Com a divulgação das primeiras notas de recuperação do ano letivo, muitos pais se deparam com uma situação desconfortável: o desempenho dos filhos ficou aquém do esperado. O susto inicial, no entanto, pode dar lugar a um movimento construtivo, e até transformador, se encarado com a abordagem certa.

Para o educador Victor Cornetta, CEO da Kaizen Mentoria e especialista em metodologias de aprendizagem, notas baixas não devem ser interpretadas como sinônimo de fracasso. “Na maioria das vezes, a dificuldade não está no conteúdo em si, mas na forma como o aluno organiza seu tempo e direciona sua atenção durante os estudos”, afirma.

Cornetta defende que o processo educacional precisa ir além da simples transmissão de conteúdo. “A pergunta que norteou a criação da Kaizen foi: ‘Se já estou ensinando a matéria, por que não ensinar o aluno a estudar também?’”, relata. Segundo ele, ensinar o estudante a estruturar seu próprio processo de aprendizagem é fundamental para que o conhecimento realmente se consolide.

Baseado nessa filosofia, o especialista reuniu cinco orientações práticas para famílias que desejam reorganizar os estudos dos filhos após um desempenho insatisfatório:

5 estratégias para transformar notas baixas em aprendizado real

1. Metas semanais de aprendizado

Em vez de focar em notas, pais e filhos devem estabelecer metas claras e alcançáveis, como “compreender frações até sexta-feira” ou “resolver três listas de exercícios de geometria”. A ideia é substituir a cobrança por resultados imediatos por um compromisso com o progresso contínuo.

2. Qualidade acima da quantidade

Estudar por muitas horas seguidas não garante bom desempenho. O ideal é investir em sessões de estudo mais curtas, porém bem estruturadas e com objetivos definidos.

3. Participação ativa do aluno

Incluir o estudante nas decisões sobre horários e métodos de estudo aumenta o engajamento. “Quando o aluno tem voz no processo, ele se sente mais responsável e envolvido com os resultados”, observa Cornetta.

4. Reflexão sobre os erros

Pais e filhos devem conversar abertamente sobre os motivos que levaram à recuperação. Identificar falhas na rotina, lacunas de conhecimento ou distrações excessivas é essencial para ajustar o caminho.

5. Plano de ação personalizado

Nem todo conteúdo tem o mesmo peso. É importante mapear as maiores dificuldades e priorizar os temas que impactam mais o desempenho final. Um bom plano de estudos começa com essa análise.

Sobre o Método Kaizen:

Criada com base no princípio de que aprender a estudar é tão importante quanto aprender o conteúdo, a Kaizen Mentoria oferece uma proposta inovadora: ensinar o aluno a dominar seu próprio processo de aprendizagem.

A metodologia que reúne os conceitos da engenharia se baseia em encontros semanais de três horas e tem como objetivo otimizar o tempo e trazer autonomia ao estudante, o equivalente a até 40 horas de estudo tradicional.

Interessados em ver o impacto da Kaizen nos resultados dos alunos podem agendar uma reunião com um dos diretores, que vão entender suas necessidades e objetivos. A reunião pode ser agendada clicando no link a seguir: https://bit.ly/kaizenmentoriabg.

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Polícia

Feto é encontrado em estação de esgoto da Caern na zona Sul de Natal

Foto: Divulgação 

Um feto foi encontrado neste domingo (18) dentro de uma estação elevatória de esgoto da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), localizada em uma praça no bairro de Neópolis, na zona Sul de Natal.

O corpo foi descoberto por funcionários da companhia durante um procedimento de manutenção da estrutura. Segundo relatos de moradores da região, uma mulher teria passado pela praça durante a madrugada e abandonado o feto no local. O material encontrado media cerca de 20 centímetros, compatível com aproximadamente 20 semanas de gestação.

A Caern informou que casos como esse são extremamente raros e que, diante da situação, seguiu o protocolo padrão de comunicar imediatamente as autoridades.

O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), a Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionados e estiveram no local para recolhimento do corpo e início da investigação.

Até o momento, a identidade da mulher citada pelas testemunhas não foi confirmada, e também não há informações sobre imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado a movimentação na área. A Polícia Civil está à frente da investigação.

Tribuna do Norte

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Trânsito

Ampliação do binário das avenidas Jaguarari e São José começa hoje (19)

Foto: STTU

A partir desta segunda-feira (19), a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), dará início às obras de ampliação do binário formado pelas avenidas Jaguarari e São José – nos trechos da Antônio Basílio até a capitão Mor Gouveia e da Lima e Silva até a capitão Mor Gouveia, respectivamente. A medida faz parte de um conjunto de intervenções voltadas para melhorar o trânsito e garantir mais mobilidade e segurança viária para condutores, ciclistas e pedestres na região.

Nesta primeira fase, os trabalhos consistirão em fresagem e recapeamento do asfalto, com duração estimada de 15 dias. Após a conclusão dessa etapa, será iniciado o processo de sinalização viária, previsto para começar 30 dias depois da cura do asfalto novo, seguido pela implantação operacional do novo trecho do binário, em mais 30 dias.

A ampliação do binário se dá após a avaliação positiva da população com o trecho já implantado entre as avenidas Jaguarari e São José, que resultou em melhora significativa na fluidez do tráfego, aumento na capacidade de circulação de veículos, além de criação de novas áreas de estacionamento e implantação de ciclovias, sem comprometer a mobilidade.

Segundo a STTU, a intervenção visa equilibrar o crescimento do fluxo viário com medidas que contemplem diferentes modais de transporte, garantindo uma cidade mais organizada, acessível e segura para todos. Mais informações sobre o cronograma e possíveis interdições temporárias serão divulgadas pelos canais oficiais da gestão municipal.

Tribuna do Norte

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Brasil

Em 3 semanas, Congresso recebeu ao menos 42 projetos sobre fraudes no INSS

Foto: Reprodução 

Em pouco mais de três semanas, o Congresso Nacional recebeu ao menos 42 novos projetos de lei sobre fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As propostas fazem parte de uma ofensiva de deputados e senadores para alterar a legislação que autoriza descontos automáticos para entidades e associações no pagamento de benefícios de aposentados e pensionistas.

Segundo levantamento realizado pela CNN, desde o dia 23 de abril, data em que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram operação para investigar as fraudes bilionárias no INSS, 36 projetos sobre o tema foram apresentados na Câmara. Outros seis foram protocolados no Senado.

A maior parte das propostas foi apresentada por parlamentares de oposição, como PL e Novo. Também há projetos de autoria de partidos com representação na Esplanada dos Ministérios, como o União, o PSD, o MDB e o Republicanos, e de legendas da base governista, como o PT e o PSOL.

CNN

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Meio Ambiente

Degradação da Amazônia cresce 163% em 2 anos

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

O acelerado crescimento da degradação da Amazônia brasileira, causado principalmente por incêndios, ofuscou a expressiva queda do desmatamento na comparação de 2022 com 2024. Esse “saldo negativo” na proteção do bioma compromete as metas internacionais de combate à crise climática assumidas pelo país, que neste ano é sede da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima).

O alerta vem de um artigo publicado na revista Global Change Biology por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade de São Paulo e instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos. Enquanto o desmatamento remove totalmente a cobertura de vegetação nativa, a degradação enfraquece a floresta sem destruí-la por completo (por exemplo, por meio do corte seletivo de árvores).

Segundo o estudo, os alertas de degradação na Amazônia subiram 44% de 2023 para 2024 – 163% em relação a 2022. Isso significa que somente no ano passado 25.023 quilômetros quadrados (km2) de floresta foram degradados, sendo cerca de 66% por incêndios florestais. Trata-se de uma área maior do que o Estado de Sergipe.

No sentido oposto, o desmatamento caiu, respectivamente, 27,5% e 54,2%, representando o menor incremento em 10 anos. Foram 5.816 km2 desmatados no período referente a 2024, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, do Inpe.

“A degradação é um processo mais difícil de ser identificado do que o desmatamento porque ocorre enquanto ainda existe a floresta em pé. É decorrente principalmente do fogo, que nos últimos dois anos foi agravado pelo cenário de seca na Amazônia. Há ainda o corte seletivo de árvores e o efeito de borda. Tudo isso diminui os serviços ecossistêmicos prestados por essas florestas. O entendimento desse dado contribui para a formulação de políticas públicas”, diz Guilherme Mataveli, pós-doutorando na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

Entre 2023 e 2024, uma forte seca atingiu a Amazônia, com déficits de precipitação de 50 a 100 milímetros ao mês; aumento de temperatura acima de 3 °C e atraso na estação chuvosa, deixando os rios em níveis mínimos. Com isso, o bioma registrou no ano passado o maior número de focos de calor desde 2007 – foram 140.328 no total.

Primeiro autor do artigo, Mataveli faz parte do laboratório Tropical Ecosystems and Environmental Sciences, liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão, que também assina o trabalho, e Liana Anderson.

Para Aragão, a importância do estudo foi demonstrar que hoje os satélites – tecnologias espaciais críticas para o país e utilizadas no sistema de monitoramento do Inpe – já permitem a detecção dos processos de degradação. “Esses processos vinham comprometendo a integridade de nossas florestas de forma silenciosa. As tecnologias atualmente conferem não só capacidade de monitorar os eventos, reportar as emissões de carbono associadas, seus impactos no ambiente, na população e no clima planetário, como também permitem o planejamento estratégico para uma gestão territorial sustentável e de baixo carbono”, diz o pesquisador do Inpe e coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

E completa: “A liderança do Brasil no cenário internacional em relação a ações de combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade depende de respostas eficazes à degradação florestal. Reportar as emissões associadas a esses processos é um caminho sem volta dentro dos Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa. Portanto, a intensificação de medidas de controle, com a implantação de políticas consistentes que abordem esse processo, torna-se uma prioridade nacional”.

O Brasil foi o 1º país a entregar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima a nova Contribuição Nacionalmente Determinada. Nela, assume o compromisso de reduzir de 59% a 67% as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035 em comparação com os níveis de 2005 (850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente).

As NDCs são as metas de cada país para reduzir a emissão de gases estufa e evitar que o aumento médio da temperatura global ultrapasse 1,5 °C, conforme estabelecido no Acordo de Paris. Elas devem ser revisadas e atualizadas até a COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA).

Impacto

Embora não remova totalmente a vegetação nativa, a degradação degenera a floresta que “sobra”, afetando a biodiversidade e reduzindo a capacidade de fornecer serviços essenciais, como a captura de carbono e a regulação do ciclo da água, funções vitais para a resiliência do ecossistema.

Pesquisas anteriores já mostraram que quase 40% das florestas em pé na Amazônia são degradadas por fatores como incêndios, efeito de borda, extração ilegal de madeira e eventos extremos de seca, enfatizando ainda mais a escala e a importância do problema. Nesse cenário, as emissões de carbono da perda gradual de vegetação – entre 50 milhões de toneladas e 200 milhões de toneladas ao ano – foram equivalentes ou até maiores do que as por desmatamento – entre 60 milhões de toneladas e 210 milhões de toneladas/ano.

No artigo publicado agora, os cientistas sugerem que sejam adotados esforços para a melhoria do manejo de incêndios, juntamente com projetos de restauração e reflorestamento em larga escala. Outro caminho é uma integração dessas estratégias com mercados de crédito de carbono, criando incentivos financeiros para que proprietários de terras, empresas e comunidades locais adotem práticas sustentáveis.

Eles apontam ainda desafios no aprimoramento de rastreio e quantificação da degradação, além da criação de mecanismos para responsabilizar responsáveis.

O estudo teve apoio da Fapesp por meio do Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa; de um Projeto Temático liderado pelo pesquisador Paulo Artaxo, do Centro de Estudos de Sustentabilidade Amazônica da USP (Universidade de São Paulo); e de bolsas concedidas a Mataveli (19/25701-8 e 23/03206-0) e a Lucas Maure, do Inpe (24/06641-2). Artaxo e Maure também são autores do trabalho.

Poder 360

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Geral

Começam nesta segunda depoimentos de inquérito sobre suposta tentativa de golpe no STF

Foto: Fellipe Sampaio/STF

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta segunda-feira, 19, a tomar os depoimentos de testemunhas no processo relativo ao “núcleo um” da suposta tentativa de golpe. Um dos réus do caso é o ex-presidente Jair Bolsonaro.

No cronograma, estão previstas as declarações do ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes, que teria sofrido pressão para apoiar o suposto golpe, e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

De acordo com o despacho de Alexandre de Moraes, relator do caso, nesta segunda-feira, 19, serão ouvidas as seguintes testemunhas:

  • Éder Lindsay Magalhães Balbino (testemunha também da defesa de Walter Souza Braga Netto;
  • Clebson Ferreira de Paula Vieira;
  • Adiel Pereira Alcântara;
  • Ibaneis Rocha Barros Júnior (testemunha também da defesa de Anderson Gustavo Torres), que poderá, nos termos do artigo 221 do Código de Processo Penal escolher o horário de sua oitiva, entre 15h00 e 19h00;
  • Marco Antônio Freire Gomes (testemunha também das defesas de Mauro César Barbosa Cid, almir
  • Garnier dos santos, Jair Messias Bolsonaro e
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira); e
  • Carlos de Almeida Baptista Júnior (testemunha também das defesas de Almir Garnier dos Santos, Jair Messias Bolsonaro e Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira).

Ao todo, 82 testemunhas serão ouvidas até 2 de junho.

Além de Bolsonaro, são réus: Walter Braga Netto, general de Exército e ex-ministro de Bolsonaro; general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa; e Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Os depoimentos seguem esta ordem: primeiro as testemunhas indicadas pelo Ministério Público, depois as sugeridas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e por fim as testemunhas de defesa. As audiências ocorrem por videoconferência, com participação das defesas e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os juízes-auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes conduzem os depoimentos. Os advogados de todos os réus, o procurador-geral da República e o juiz instrutor podem questionar as testemunhas. Depois dessa fase, Moraes vai agendar os interrogatórios dos réus, etapa que antecede o julgamento pela 1ª Turma do STF.

Calendário de depoimentos e pedidos de adiamento ao STF

Na decisão que definiu o calendário, Moraes ressaltou que autoridades não podem “adiar indefinidamente” seus depoimentos, embora deputados, senadores e governadores tenham direito de escolher data e horário. Autoridades listadas como testemunhas devem manifestar-se sobre as datas marcadas entre 19 de maio e 2 de junho.

Os advogados de Jair Bolsonaro solicitaram ao STF na última sexta-feira, 16, o adiamento dos depoimentos, com a justificativa de que o volume de provas ultrapassa 40 terabytes e de que há dificuldades técnicas para baixar todos os arquivos.

“Em uma conta simples, considerando uma velocidade de internet de 500 Mbps, só o download dos arquivos compactados demoraria quase 178 horas de trabalho ininterrupto. Mais de uma semana. Portanto, o efetivo acesso ao material probatório inserido nos links só será possível depois de iniciada as audiências”, explicou a defesa.

Depoimentos ao STF não podem ser gravados

O STF proibiu a imprensa de gravar qualquer trecho das audiências relativas à instrução do processo relativo à suposta tentativa de golpe.

“Será proibido gravar e reproduzir qualquer áudio ou imagem das audiências das testemunhas, com base no artigo 210 do Código de Processo Penal”, afirmou o STF. “Por este motivo, também não será permitido o credenciamento ou o ingresso de fotógrafos e cinegrafistas.”

Acusações

Bolsonaro e outros sete acusados tornaram-se réus em março deste ano e respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A PGR afirma que Bolsonaro supostamente tinha conhecimento do plano chamado “Punhal Verde Amarelo”, que previa ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.

Revista Oeste

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Geral

Com crise do INSS, Lula vai lançar plano para idosos e mulheres

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com a popularidade em queda entre as mulheres e na mira da crise do INSS envolvendo idosos, o governo Lula planeja lançar, nos próximos dias, o chamado “Plano Nacional de Cuidados”, ação voltada para esses dois tipos de públicos.

Intitulada “Brasil que Cuida”, a iniciativa, que já está na mesa de Lula, foi elaborada pelos ministérios das Mulheres e do Desenvolvimento Social para oferecer assistência às pessoas que necessitam de cuidados e àquelas que cuidam de forma não remunerada.

O plano envolve a ampliação da cobertura na jornada de creches e instituições de educação infantil, a criação de novos centros para pessoas idosas e com deficiências e o aumento do número de lavanderias coletivas, restaurantes populares, cozinhas solidárias e comunitárias e hortas comunitárias.

O governo quer ainda elaborar uma campanha nacional de valorização do trabalho de cuidados e das cuidadoras.

Em 2024, ao sancionar a lei nº 15.069, que institui a Política Nacional de Cuidados, Lula afirmou que todo o investimento feito nessa ação iria trazer “qualidade de vida para as mulheres”.

“O que é importante é a gente dizer à opinião pública que o Estado vai cuidar dessas pessoas e vai tirar a invisibilidade tanto da pessoa que precisa de cuidado quanto das pessoas que cuidam. Esse dinheiro é investimento na qualidade de vida das pessoas que trabalharam tanto, que dedicaram tanto tempo para construir esse Brasil”, declarou Lula em vídeo nas redes sociais, ao sancionar a lei.

Aumenta rejeição entre mulheres

Como o Metrópoles mostrou, a última pesquisa Quaest mostrou que, pela primeira vez, desde fevereiro de 2024, o percentual de mulheres que desaprovam o governo Lula ultrapassou a aprovação: 53% de avaliação negativa contra 43% positiva.

Divulgado em abril, o levantamento da Quaest preocupou integrantes do governo. Com os números ruins, Lula chegou; inclusive, a trocar o comando do Ministério das Mulheres, que passou a ser ocupado pela petista Márcia Lopes.

Metrópoles – Igor Gadelha

Opinião dos leitores

  1. Ou seja, em vez de o governo cobrar menos impostos e você ter mais $ para comprar sua maquina de lavar, o governo aumentou os impostos e agora te oferece “lavanderia comunitária”, bando de petista burro do c#.

  2. Outra bobeira eleitoreira.
    Aprendam a votar bando de burros.
    Vão deixar se enganados de novo por esse biriteiro condenado outra vez??
    O Brasil vai de mal a pior e esse governo sem nada de concreto pra entregar a população.
    Um governo sem rumo, sem projetos sem nada.
    Votem contra!
    Votem em um candidato com chances reais de interromper esses demandos desse casal de turistas e sua trupe.

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