EDITORIAL DO ESTADO DE SP DESTA SEGUNDA 21/10
Nos últimos cinco anos, desde a deflagração da primeira fase da Operação Lava Jato – e lá se vão 66 até o momento –, não foram poucos os editoriais publicados nesta página em louvor ao inestimável serviço prestado ao País pela força-tarefa composta por membros da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal.
Os números da maior operação de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro já realizada no Brasil são impressionantes e falam por si sós. Porém, muito mais importante do que os resultados tangíveis da Lava Jato foi o resgate da confiança dos brasileiros no primado da igualdade de todos os cidadãos perante a lei. Este, sem dúvida, é o maior legado da operação.
Até o advento da Lava Jato, salvo raras exceções, a isonomia consagrada pela Constituição não passava de letra morta no imaginário da sociedade, sabedora de que as cadeias no Brasil, tradicionalmente, eram lugares destinados apenas aos criminosos negros e pobres. A realidade mostra que ainda não deixaram de ser, mas já é possível notar fissuras nesse muro até então intransponível para os mais abastados.
Coerente com seu compromisso centenário de defender a lei e a liberdade acima de tudo, o Estado também não se furtou de apontar neste mesmo espaço os desvios legais cometidos por alguns membros da força-tarefa da Lava Jato e do Poder Judiciário em nome do combate à corrupção e de uma suposta “depuração” do País, cujo corolário mais nefasto foi a desqualificação da atividade política. Na inarredável defesa da lei e do devido processo legal, não raro o Estado foi de encontro à corrente de pensamento, por vezes majoritária, que defende a nobreza dos fins como forma de escamotear os vícios dos meios.
Mas de que valeria o combate à corrupção que há muito mantém o Brasil no atraso se o seu efeito colateral pode ser um mal tão ou mais pernicioso, o triunfo do Estado policialesco?
A Operação Lava Jato, ou ao menos a força-tarefa de Curitiba, a mais conhecida, está perto do fim. É bom que assim seja porque o que deve ser perene é o império da Constituição, das leis e do devido processo legal, não algumas operações específicas. Respeitadas as leis e garantido o devido processo pelo Poder Judiciário, não há mais razões para crer que o combate à corrupção sofrerá algum revés apenas porque a notória operação chegou ao fim. Esta, aliás, foi uma das muitas falácias usadas como pretexto para justificar alguns abusos cometidos no curso da Lava Jato.
Com a aproximação do fim da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba – que não tem muito tempo pela frente porque realizou o trabalho que tinha de realizar, não por qualquer outra razão –, noticia-se que seu mais famoso personagem, o procurador da República Deltan Dallagnol, negocia uma “saída honrosa” do front de combate à corrupção sem que isso sugira “desistência” ou “abandono” da coordenação da força-tarefa após a divulgação de controvertidas conversas privadas entre ele, outros membros do MPF e o então juiz federal Sérgio Moro.
A solução, de acordo com um grupo de procuradores ligados a Dallagnol, seria a criação de um grupo permanente de combate à corrupção, nos moldes dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) dos MPs estaduais. Deltan Dallagnol teria de solicitar ao Conselho Superior do Ministério Público sua promoção a procurador regional, de modo que possa coordenar esse “Gaeco” do MPF e, então, implementar a “doutrina” de combate à corrupção criada pela Lava Jato no novo órgão, de natureza permanente.
Ambas as iniciativas, tanto a criação de um “Gaeco” federal como a perpetuação da tal “doutrina lavajatista”, são uma temeridade. A doutrina do MPF é e sempre deve ser exclusivamente a lei. A bíblia que vale para nortear sua atuação é a Constituição. Toda ação que dela se desviar é abuso, é ilegalidade.
A vingar a chamada “saída honrosa” nos moldes em que vem sendo anunciada, fica claro que o objetivo final de parte do MPF é continuar atuando à margem de qualquer tipo de controle, interno ou externo, pautado apenas pela consciência de alguns de seus ilustres membros na virtude de seus próprios desígnios.
É verdade que a LAVAAJATO realizou o trabalho que tinha de realizar, 1) ajudar no Golpe que destituiu a Presidente por supostas "pedaladas fiscais", sem qualquer corrupção comprovada; 2) ajudou a Temer assumir e cumprir todo o seu mandato, mesmo tendo sérios e graves acusações de corrupção com provas que foram criminosamente ocultadas; 3) construiu as acusações a Lula e sua consequente prisão e condenação com base em delações forçadas a base de prisões preventivas e acordos nada republicanos, tirando-o do processo eleitoral; e 4) colaborando ativamente para eleição de Bolsonaro, que não por qualquer outra razão, premiou os principais personagens em cargos importantes na estruturado Estado, tal como o presente de Ministro da Justiça ao ex Juiz Moro.
A LAVAAJATO na verdade foi uma operação coordenada para tomar o poder e entregar para alguém submisso aos interesses americanos, principalmente na questão da exploração do Petróleo e demais atividades estratégicas, como o domínio da EMBRAER, ELETROBRAS E BASE DE ALCÂNTARA, ALÉM DA AMAZÔNIA.
Não foi a toa que os principais líderes desse "trabalho" viviam viajando aos EUA para receberem as coordenadas a serem cuidadosamente executadas. Sendo depois de tudo cumprido com sucesso, premiados em evento onde?
Tá..e os bilhões recuperados…também é fake news… pergunta a Palocci..
Mininu tu não sabe de nada mesmo ou aprendeu do jeito errado. As pedaladas foram dadas mesmo pela jumenta da Dilma, o temer que era seu vice e um dos maiores bandidos desse país vei de merda foi colocado lá por vcs também, tinha que colocar no ministério da justiça o cara que colocou esses FDP todos na cadeia mesmo para continuar a limpeza e desinfecção, a Petrobras já vem sendo vendida a muito tempo, no governo de LULADRAO teve mais de 10 leilões de áreas do pré sal, com a dilmanta foi outro tanto, só não teve mais pois muita gente foi pra rua denunciar que estavam destruindo a BR. E esses outros itens que vc enumerou, todos eles ou os Fdp do pt ajudaram a destruir ou foram os criadores. Portanto, esse governo atual está sendo uma merda, mas nada diferente dos anteriores, o que diferencia um pouco ainda é a roubalheira, pois teu guvernu roubou mais de UM TRILHAO E MEIO e o atual tá só COMEÇANDO, fazendo muita merda mas só COMEÇANDO, os roubos ainda não chegam se quer a casa do primeiro BI, Portanto não fale besteira
Nunca antes na história do Brasil, tantos tubarões foram presos, e tiveram que devolver tantos bilhões roubados, mas de repente, e coincidentemente com o avanço da operação lava jato, que já se movia com suas próprias pernas, sem depender de seu maior operador, o super herói brasileiro "SÉRGIO MORO", enfim, estava chegando às outras instâncias e facções do sistema endêmico corrupto brasileiro. Entretanto, como numa guerra do mal contra o bem, o mal, como sempre, usando armas e estratégias não convencionais, além de armeiros e atiradoraes inescrupuloso, com armas ilícitas e divulgações deturpadas, todas com viés anti patrioticos e despidas de éticas. Como a sociedade irá conviver com isso é uma incógnita, mas está desencadeando retrocesso e descrédito às instituições democraticas brasileiras, que se encontravam em acelerado processo de retomada de credibilidade. Infelizmente.
Texto escrito por algum idiota.