Política

Eleição interna do PT tem mais votos que eleitores; petistas se acusam de fraude

No estado do Espírito Santo, os petistas foram as urnas neste domingo (8) para decidir o comando do partido da legenda.

Até o presente momento, ninguém sabe o resultado da eleição realizada para a renovação da direção nos diretórios municipais e estadual.

A comissão eleitoral resolveu segurar o resultado e irá se reunir para decidir o que deverá ser feito. Houve divergência entre o número de eleitores e o total de votos apurados.

Jornal da Cidade

Opinião dos leitores

  1. A corrupção dos petralhas chega ser tanto, que não sabem dizer onde foi parar os votos, e pra acabar mesmo.

  2. Porra PT é foda mesmo exemplificou a exata imagem do ditado ” LULADRÃO QUE ROUBA LULADRÃO TEM 100 ANOS DE PERDÃO”

  3. Esse PEtralha é uma vergonha nacional…cheio de bezerros espalhados em todo Brasil. A notícia boa é que as tetas estão secando!🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

  4. PT não vai mudar nunca. Se roubam até entre eles, imagine de outras pessoas. É só verificar nos presídios.

  5. “Infelizmente esse partido não foi criado para favorecer os mais pobres e sim sim para engrandecer uma elite de esquerda…”

  6. Cadê a Gleisi que defende tanto a honestidade dos petistas com certeza iria dizer que a culpa é do Bolsonaro.

  7. Voto impresso nas eleições internas do PT. Kkkk
    Eles não conseguem nem serem honestos com eles mesmos. Kkkk

    1. Minha avó já dizia que o costume de usar o cachimbo põe a boca torta.

  8. Se 75 por cento de 16 por cento menos os que não votaram. A metade não atinge a meta. E salve a mandioca.

    1. É exatamente isso!
      Cristalino como um discurso da presidanta.

  9. Petista que se preza é assim mesmo: se ele não encontra a quem roubar pela frente decide roubar dentro de sua própria casa, só para não perder o costume. Aliás, esta "força do hábito" é a mais evidente porção conservadora do valhacouto petralha, sua característica principal.

  10. SE GRITAR PEGA LADRAO….NÃO FICA 1 meu irmão ? ? ESSES VERMES PTRALHAS SÃO LADROES PROFISSIONAIS

  11. E porque não tem como roubar o pais mais agora tão brincando de rouba o partido pra não perder a prática kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  12. Isso não é um partido que se preste, em uma simples votação eles mesmo roubam eles mesmo, aonde se viu ter mais votos que os números de eleitores. Em um país sério os seus eleitores iriam a justiça denunciar tal aberração, porém com seus eleitores apaixonados e cegos vão simplesmente ignorar. e criar algum factoide para sair ainda como vítima.

    1. Apenas um pequeno treino para não perderem o costume e a prática.

  13. Imagino a cena, só mala sem alça. Cada um tentando enganar o outro. Kkkkk
    LULADRAO ensinaria direitinho como "vencer" uma eleição, sem ninguém desconfiar de trapaça. Kkkkn

    1. Assim serermos roubados nas próximas eleições se não houver voto impresso e auditavel!! Até mortos vão ressucitar pra votar!! Aff!! Quero voto impresso, faz um mes que o foicebook me cortou não posso publicar nada!!

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Política

Fim da escala 6×1: por que governo Lula está pisando em ovos com a PEC

Ricardo Stuckert / PR

Após o tema tomar conta das redes sociais no último fim de semana, o governo Lula decidiu agir com cautela em relação ao debate da PEC que quer acabar com a jornada de trabalho 6×1.

Segundo ministros de Lula ouvidos pela coluna, o governo não pretende, pelo menos por ora, “entrar de cabeça” no assunto porque ainda não há nenhum tipo de diálogo estabelecido com o empresariado sobre o tema.

A avaliação no governo é de que, antes de se posicionar oficialmente, é preciso discutir as possíveis mudanças na escala de trabalho internamente e fora do Poder Executivo, com trabalhadores e empregadores.

Com base nessa avaliação, a ordem do Palácio do Planalto aos ministros do governo é, por enquanto, deixar o tema com o Congresso Nacional, onde a PEC foi apresentada pela deputada Erika Hilton (PSol-SP).

Metrópoles

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Brasil

Estatais do Brasil têm deficit recorde em 2024, diz BC

Reprodução BC

As estatais federais, estaduais e municipais do Brasil registraram deficit de R$ 7,4 bilhões de janeiro a setembro de 2024. Esse foi o maior saldo negativo para o período na série histórica, iniciada em 2012. O BC (Banco Central) divulgou o relatório “Estatística Fiscais” nesta segunda-feira (11).

O deficit de R$ 7,4 bilhões representa uma alta de 258,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve saldo negativo de R$ 2,06 bilhões. Os dados consideram todas as receitas e despesas das empresas públicas, mas não contabilizam o lucro líquido da estatal.

O deficit registrado de janeiro a setembro foi puxado pelas empresas estatais, que tiveram saldo negativo de R$ 4,18 bilhões. O valor subiu 1.486% em relação a 2023, quando totalizou R$ 263 milhões de deficit.

Já as estatais estaduais registraram deficit de R$ 3,26 bilhões, com alta de 122,3% em relação a 2023.

ESTATAIS DO GOVERNO
Em outubro, o Ministério da Gestão e Inovação defendeu que o deficit não é o “resultado mais relevante para a avaliação das companhias”. Disse que o saldo das receitas e despesas primárias ignora os recursos em caixa, disponíveis de receitas de anos anteriores.

“O resultado primário, nesse sentido, não é uma medida adequada de saúde financeira da companhia. É comum empresas registrarem déficit primário mesmo com aumento do lucro se estiverem acelerando seus investimentos, na expansão/modernização dos negócios”, disse o MGI.

Em 2023, a Casa da Moeda do Brasil, por exemplo, registrou deficit de R$ 125 milhões, mas o lucro líquido foi de R$ 202 milhões. Havia sido de R$ 23,4 milhões em 2022.

Grande Ponto 

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Esporte

Rodri diz que mereceu Bola de Ouro e coloca Vini Jr. em terceiro na disputa

Reprodução

Vencedor da Bola de Ouro, Rodri revelou nesta segunda-feira (11) que merecia o prêmio por conta da “regularidade” que demonstrou durante toda a última temporada. O volante espanhol ainda revelou que deixaria seu compatriota Dani Carvajal a frente de Vini Jr. em seu Top 3.

“Acho que ganhei pela regularidade, que é a coisa mais difícil do futebol. Acho que o mais consistente da temporada fui eu, talvez não com os picos mais altow, mas o mais regular”, disse Rodri em entrevista à Radio Cope, da Espanha.

“Eu votaria em Carvajal em segundo e depois Vini”, comentou o volante do Manchester City.

O jogador também comentou sobre as suas duas últimas temporada. Rodri confessou que não esperava seguir com o mesmo nível de atuação e seguir ganhando com o clube inglês.

“Jamais pensei que poderia repetir uma temporada como a passada. Ganhar com a equipe, aparecer em momentos importantes e ser decisivo. Repetir isso é muito complicado. Na minha opinião tive um nível muito parecido”, completou.

Rodri, do Manchester City, foi eleito Bola de Ouro em cerimônia que aconteceu no Théâtre du Chatelet, em Paris. A premiação organizada pela revista France Football foi polêmica, já que Vinicius Jr., favorito a levar o prêmio, ficou em segundo.

No discurso de agradecimento, Rodri falou em espanhol e disse que o dia era especial não só para ele, mas também para seu país e família.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Judiciário

Gastos do STF rivalizam com os custos da realeza britânica

Reprodução

Voltou a viralizar nas redes o paralelo de custos da família real britânica aos da “realeza” dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, a realeza de verdade custava, na cotação da época, R$601 milhões, um quarto de bilhão de reais menos que os R$851,7 milhões dos “monarcas” do STF. Esse valor foi para R$897 milhões em 2024 no Brasil e R$648 milhões no Reino Unido. Em 2025, o STF irá arrebentar com R$953,8 milhões rivalizando aos R$980 milhões da turma do rei.

Retorno gera retorno

A família do Rei Charles ganhou “aumento” de 53% para 2025 porque os bens e investimentos tiveram retorno recorde entre 2023 e 2024.

Sem comparação

O STF custa quase dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido, que tem orçamento anual de R$97 milhões (13 milhões de libras).

Outro Estado

Custos do Supremo britânico caíram mais de um milhão de libras (R$7,4 milhões) entre 2022 e 2023. No Brasil esse tipo de gasto só aumenta.

Só segurança

Se forem considerados os gastos com a segurança da realeza, é preciso somar 150 milhões de libras anuais do orçamento da Família Real.

Diario Do Poder

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Geral

NA ROTA: MPRN e PC deflagram operação para desmantelar organização criminosa envolvida com tráfico interestadual de drogas

Reprodução 

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Polícia Civil potiguar deflagraram na manhã desta terça-feira (12) a operação Na Rota. A ação cumpre ordens judiciais em desfavor de integrantes de uma organização criminosa envolvida com tráfico interestadual de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e lavagem de dinheiro decorrente do tráfico no RN e ainda em outros Estados. As investigações são do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRN (Gaeco) e da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc).

A operação conta com o apoio da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Armas, munições e aparelhos de telefonia celular já foram apreendidos na ação.

MPRN

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Polícia

Delator do PCC denunciou corrupção de agentes de 2 delegacias e 2 departamentos da Polícia Civil

Reprodução Policia Civil

Policiais de dois departamentos de Polícia Civil e duas delegacias da cidade de São Paulo estão no centro da proposta de delação do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. Ele relatou como inquéritos foram suspostamente manipulados por policiais para livrar integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas em dinheiro e até mesmo com a transferência da propriedade de imóveis.

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse nesta segunda-feira, dia 11, que vai afastar os policiais civis citados na delação, sem citar quantos e quem são esses agentes. A Corregedoria da corporação abriu três inquéritos para apurar informações passadas por Gritzbach (leia mais abaixo).

O Anexo 6 é a parte da delação do empresário que contém as denúncias de corrupção policial feitas pelo homem assassinado a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Era maio quando começou circular a informação de que ele fechara acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e se dispunha a entregar provas e a denunciar a ação de policiais corruptos.

Homologada em abril e registrada na 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, a delação de Gritzbach tem seis anexos. Para cada um deles, o empresário prestou depoimentos gravados. Também forneceu gravações, cópias de mensagens e documentos que estão com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

O Estadão teve acesso à íntegra da proposta de delação assinada por três advogados e entregue aos promotores do Gaeco. No anexo das denúncias de corrupção policial, Gritzbach acusa agentes da Polícia Civil ligados ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e aos Distritos Policiais 24 (Ermelino Matarazzo) e 30 (Tatuapé) de crimes de corrupção passiva, associação criminosa e concussão (ato de servidor público exigir vantagem indevida).

O principal alvo das denúncias de Gritzbach é a equipe envolvida na apuração dos assassinatos ligados à guerra dentro do PCC em torno do bilionário negócio do tráfico internacional de drogas. Só uma das propinas pagas por um dos investigados teria chegado, segundo ele, a R$ 70 milhões.

É ainda no Anexo 6 que está o áudio de 4 minutos e 59 segundos de uma conversa gravada por Gritzbach e apresentada aos promotores do Gaeco ao qual o Estadão também teve acesso. Nela um investigador não identificado do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) conversa com o advogado Ahmed Hassan, o Mude, acusado de ser ligado à cúpula da facção.

Mude concordaria em aumentar de R$ 300 mil para R$ 3 milhões a recompensa pela morte do empresário. O diálogo foi gravado por Gritzbach sem que os dois soubessem. A reportagem não conseguiu localizar o advogado, que sempre negou as acusações quando ouvido pela polícia.

Na proposta de delação, Gritzbach também indica números de inquéritos em que as investigações teriam sido influenciadas pela corrupção policial. “Nos autos do inquérito policial nº 1500098-86.2022.8.26.0050, instaurado no 30º DP e posteriormente levado ao 24º DP em razão da migração da equipe responsável pela investigação, foram empreendidas diversas diligências, sobretudo oitivas, que são muito esclarecedoras e merecem atenção”, diz o documento.

Tal inquérito se refere à investigação sobre Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, que morava em um apartamento na Rua Antônio Camardo, no Tatuapé, zona leste, e foi executado a tiros em 27 de dezembro de 2021, ao lado de seu segurança, Antonio Corona Neto, o Sem Sangue. Gritzbach foi acusado de ser mandante do duplo assassinato. No dia 2 de janeiro de 2022, o 30º DP instaurou o inquérito para apurar a lavagem de dinheiro do PCC.

Leia mais


Estadão

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Economia

Sob Lula, receita líquida recorde não supera alta de gasto público

Reprodução

A receita líquida recorde não tem sido suficiente para superar as despesas totais do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os gastos públicos federais (excluindo os pagamentos de juros) aumentaram R$ 101,4 bilhões de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2023. Já a receita líquida cresceu R$ 94,2 bilhões no mesmo intervalo de tempo.

Os dados são do Tesouro Nacional e foram corrigidos pela inflação. A receita líquida do governo exclui as transferências que são feitas aos Estados e municípios. É utilizada para calcular o resultado primário do governo.

No acumulado de janeiro a setembro, a receita líquida totalizou R$ 1,57 trilhão. É um recorde na série histórica, iniciada em 1997. Em termos percentuais, cresceu 6,4% em comparação com janeiro a setembro de 2023. O problema é que os gastos públicos subiram 6,5% no mesmo período.

CONTAS PÚBLICAS

O governo federal registrou deficit primário de R$ 105,2 bilhões de janeiro a setembro de 2024. O rombo nas contas públicas subiu em comparação com o mesmo período de 2023, quando totalizou R$ 97,73 bilhões. Teve um crescimento real de 7,4%.

Em outra análise, o rombo nas contas públicas só não foi maior porque a receita líquida registrou valor recorde.

A Receita Federal divulgou que, de janeiro a setembro, a arrecadação federal do governo bateu recorde desde o início da série histórica, iniciada em 1995.

Dos R$ 101,4 bilhões a mais de gastos em 2024, foram R$ 24,5 bilhões só com benefícios previdenciários.

Corresponderam a 24,2% de todo o aumento de despesas em 2024. Possíveis alvos do governo no pacote de corte de gastos que está para ser anunciado, o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), o abono salarial e o seguro-desemprego tiveram um crescimento de R$ 22,4 bilhões em 2024 ante 2023.

REVISÃO DE GASTOS

Os dados do Tesouro Nacional evidenciam a necessidade de frear as despesas públicas, principalmente as obrigatórias. A equipe econômica estuda revisar gastos com o BPC (Benefício de Prestação Continuada), Fundeb, seguro-desemprego e abono salarial. Leia aqui os infográficos que mostram a evolução das despesas nos últimos anos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na 2ª feira (4.nov.2024) que o conjunto de medidas para diminuir a trajetória das despesas públicas deveria ser divulgado na última semana. O pacote de revisão dos gastos atrasou.

Para os agentes financeiros, as medidas são necessárias para dar sustentabilidade ao marco fiscal –lei que substituiu o teto de gastos em 2023. As estimativas do mercado indicam que o governo federal não cumprirá as metas em 2024, 2025, 2026 e 2027.

Poder 360

 

Opinião dos leitores

  1. É ultrapassado não sabe governar.
    Gasta mais do que arrecada.
    Ou seja taxaçao e aumentar impostos, não resolve nada, zero!!
    Pula fora ladrão!
    Vc e o poster que não entende nada de economia.
    Dois burros!

  2. Quem tiver um mínimo de senso crítico verá claramente no gráfico que, nos outros dois governos anteriores do Lula a receita foi maior que a despesa.
    Se a desculpa pro fracassado governo do bolsonaro foi a pandemia da qual ele desdenhou dizendo que “era apenas uma gripezinha”, e queria todo mundo na rua se expondo e morrendo porque “todo mundo vai morrer um dia” segundo ele, o atual governo Lula AINDA está apagando fogo de munturo herdado do governo anterior!
    Bolsonaro não pensou em momento algum na integridade do seu povo.
    Pensou apenas em não entrar para a história sendo uma péssima referência no gráfico acima indicando que seu governo foi uma lástima.
    Mas a gripezinha da qual ele se referia o fez entrar na história!

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Política

Deputados tiveram de trabalhar só em 67 dias em 2024

Reprodução

Levantamento do Poder360 mostra que, em 2024, os deputados federais tiveram de trabalhar em só 67 dias dos 315 completos até esta 2ª feira (11.nov.2024). Daria uma média de 1,5 dia por semana do ano.

O jornal digital considerou apenas os dias em que todos os 513 congressistas da Casa tiveram sessões deliberativas (com votações), em que são obrigados a participar, sob risco de terem descontos em seus salários. Não leva em conta as sessões com homenagens, em que não são obrigados a ir, ou dias só com comissões, quando só os integrantes comparecem.

Há também o fato que as reuniões foram virtuais ou semipresenciais em todos os 67 dias com sessões deliberativas. Isso significa que os deputados não precisaram estar presencialmente no Congresso, em Brasília, para votar ou discursar. Puderam fazer isso por meio de um aplicativo em seus celulares.

PEC QUER FIM DA JORNADA 6X1

A proposta para acabar com a jornada 6×1, ou seja, 6 dias de trabalho para 1 de descanso, é um dos assuntos mais comentados do X.

De autoria da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), o texto pede a redução da carga horária de 40 horas semanais para 36 horas.

Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), precisa de ao menos 171 assinaturas de deputados para começar a tramitar. O projeto tinha 79 apoios até sábado (9.nov.2024), segundo Hilton.

Poder 360

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Brasil

CCJ da Câmara começa a analisar PEC que pretende acabar com aborto legal no Brasil

Foto: AFP

A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deve começar a analisar nesta terça-feira (11) uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, na prática, proíbe o aborto no Brasil, mesmo nas situações hoje autorizadas em lei.

Atualmente, o aborto é permitido em três casos no país:
anencefalia fetal, quando uma malformação do feto levando à ausência de cérebro, calota craniana e couro cabeludo, o que impede qualquer possibilidade de o bebê sobreviver, mesmo se chegar a nascer;
gravidez que resulta de estupro; e
risco de morte da gestante.
A PEC, apresentada em 2012 pelo então deputado Eduardo Cunha, acrescenta a expressão “desde a concepção” no dispositivo que trata dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos e prevê a “inviolabilidade do direito à vida”.
“A discussão acerca da inviolabilidade do direito à vida não pode excluir o momento do início da vida. A vida não se inicia com o nascimento e sim com a concepção”, justificou Cunha ao protocolar o texto.

Na avaliação de especialistas ouvidos pelo g1, a aprovação do texto resultaria na revogação do direito das mulheres ao aborto nas situações já previstas no Código Penal e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

“[A PEC] acaba proibindo o aborto mesmo nos casos autorizados e mesmo em situações dramáticas, quando for para salvar a vida da mulher”, afirmou a professora da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília e ativista Débora Diniz.

Ela lembra que, independentemente da decisão tomada pelo Congresso, o tema será decidido pelo STF, onde já tramitam ações a respeito do aborto.

O aborto é crime no Brasil e a regra prevê que a mãe e os demais envolvidos no procedimento podem ser processados.

Em setembro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar a ação para descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação.

A ministra Rosa Weber era relatora do processo e registrou seu voto a favor da descriminalização. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, pediu destaque no julgamento e a votação foi suspensa.

Em fevereiro, Barroso disse em entrevista que o STF não julgará a ação neste momento. Para ele, não cabe neste momento ao Supremo decidir sobre uma prática que a maioria da população é contra e o Congresso também expressa esse sentimento.

G1

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Brasil

Negociadores chegam ao Rio para G20 com desafio de superar impasses sobre guerras de Gaza e Ucrânia

Reprodução 

Diplomatas dos países membros do G20 fazem a partir desta terça-feira (12), no Rio de Janeiro, uma série de reuniões para tentar concluir a declaração final do grupo. A previsão é que essa rodada de negociação siga até o sábado (16).

O principal desafio é o mesmo que os negociadores viam como os pontos mais problemáticos desde antes do início da presidência brasileira do fórum: as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.

As reuniões de negociação serão realizadas pelos chamados sherpas (nome emprestado de um povo que atua como guia em trilhas no Himalaia). Depois, o documento sobe para validação dos governantes na cúpula de líderes, que ocorre nos dias 18 e 19.

As diferentes visões dos países do G20 sobre as guerras na Ucrânia e em Gaza permearam todo o primeiro semestre de reuniões do grupo.

De um lado, Estados Unidos e Europa pressionaram para que houvesse uma declaração enfática contra a Rússia devido à invasão —o que Moscou, como membro do grupo, sempre vetou.

Por outro, países do chamado Sul Global (termo para se referir a nações em desenvolvimento) demandaram que houvesse um tratamento semelhante para o conflito em Gaza: ou seja, um parágrafo que criticasse Israel pela ação militar contra os palestinos, iniciada após os ataques terroristas do Hamas em outubro do ano passado.

O tema preocupa o Itamaraty. Nas duas últimas edições do G20, na Indonésia (2022) e na Índia (2023), diversas reuniões de ministros terminaram sem a publicação de um documento consensual por causa do impasse sobre a Ucrânia.

A possível repetição desse cenário significa para o Brasil o risco de que mais uma vez as divergências sobre geopolítica —agora agravadas com a guerra no Oriente Médio— ofusquem discussões do G20 em áreas como economia, saúde e ambiente.

A dificuldade foi contornada num primeiro momento com um acordo costurado em julho, segundo o qual as guerras na Ucrânia e em Gaza seriam discutidas só na cúpula de líderes em novembro.

“[Sobre] esse tema, estamos negociando com os demais países a questão dos parágrafos sobre geopolítica que constarão na declaração. É um tema importante. Se puderem olhar a declaração da presidência [do G20] que acompanha as [reuniões] ministeriais, aí está dizendo que dois temas seriam tratados e discutidos: a questão da guerra na Ucrânia e a questão da Palestina no Oriente Médio”, disse na sexta (8) o embaixador Mauricio Lyrio, o sherpa brasileiro no G20.

“Então, sim, há uma discussão entre os governos para se chegar a uma linguagem consensual sobre esses dois temas.”

Às vésperas da cúpula, as opiniões divergentes permanecem, e o terreno para consenso parece ter ficado ainda mais desafiador, principalmente a partir da escalada de violência no Oriente Médio com a ofensiva militar de Israel contra o Hezbollah, no Líbano.

Segundo o governo brasileiro, virão ao Rio para a cúpula 55 representantes de países ou organizações internacionais, incluindo convidados.

O G20 é formado pelas principais economias desenvolvidas e emergentes no globo. Neste ano, também passou a fazer parte da agremiação a União Africana.

Além dos membros, o Brasil fez um convite para oito países participarem de todas as reuniões do ano. São eles: Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura.

Outros foram chamados especificamente para a cúpula no Rio, entre eles os sul-americanos Bolívia, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Chile.

Folha de São Paulo

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