As eleições na Seccional potiguar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN) esquenta na advocacia. O pleito que deverá ocorrer em novembro deverá ser disputado por três pré-candidatos, que se movimentam nos bastidores conforme apurado pelo Justiça Potiguar. O atual presidente, Aldo Medeiros, tem se movimentado na surdina para angariar apoios e formação de chapa
As eleições na Seccional potiguar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN) esquenta na advocacia. O pleito que deverá ocorrer em novembro deverá ser disputado por três pré-candidatos, que se movimentam nos bastidores conforme apurado pelo Justiça Potiguar.
Veja aqui todos os detalhes em matéria na íntegra no Justiça Potiguar.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou nesta quarta-feira (12) a votação do Projeto de Lei Antifacção. O pedido partiu do relator, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), e foi reforçado por governadores que pediram mais tempo para avaliar o texto.
Derrite, que também é secretário de Segurança Pública de São Paulo, subiu à tribuna para solicitar o adiamento e propôs que a discussão volte à pauta no dia 18 de novembro. “Atendendo à demanda de vários parlamentares e líderes, que a gente possa pautar definitivamente esse debate na próxima terça-feira”, declarou o relator.
Com o pedido aceito, Motta cancelou a reunião de líderes que estava prevista para quinta-feira (13) e confirmou que o PL Antifacção será o único item da pauta quando retornar ao plenário.
O movimento para adiar a votação ganhou força após reunião entre Motta e governadores na terça-feira (11). Participaram do encontro Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão — todos defendendo mais tempo para discutir o alcance e os impactos da proposta.
Durante um painel da COP30 em Belém (PA), nesta quarta-feira (12), a primeira-dama Janja Lula da Silva pediu desculpas aos artistas e convidados pelo forte calor no local do evento. Ela destacou que as altas temperaturas refletem as dificuldades enfrentadas diariamente por comunidades amazônicas diante dos efeitos das mudanças climáticas.
“Quero pedir desculpas porque eu sei que o dia hoje foi um pouco quente, bastante quente aqui na COP e estamos tentando resolver (…). É um calor que a população enfrenta diariamente na Amazônia, que os povos ribeirinhos convivem e agora muito mais afetados pelas mudanças climáticas”, disse Janja durante o painel “Narrativas e histórias para enfrentar a crise climática”.
O encontro contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, da ex-ministra alemã Claudia Roth, do líder indígena Davi Kopenawa, dos atores Kleber Toledo e Giovanna Nader e da ativista Kumi Naidoo. O cantor Gilberto Gil era esperado, mas não compareceu.
Janja afirmou ainda que percorreu os biomas brasileiros para ouvir mulheres sobre os desafios climáticos, trabalho que resultou no minidocumentário “As Vozes do Bioma”, que será lançado em seu canal no YouTube. Ela definiu a conferência como “a COP da verdade, das pessoas e dos povos”, reforçando a proposta de soluções locais para problemas globais.
A recondução de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR), com 45 votos a 26, acendeu um sinal de alerta no Palácio do Planalto. O placar, um dos mais apertados desde a redemocratização, foi visto por aliados do governo e por ministros do STF como um recado direto sobre a resistência que Jorge Messias, atual advogado-geral da União, pode enfrentar ao ser indicado para a Corte.
A disputa expôs o peso político do grupo comandado por Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que tem papel central nas sabatinas do Senado. Sem o apoio dele e de sua base, a aprovação de Messias dificilmente alcançaria os 41 votos necessários. Mesmo assim, Lula tem reafirmado confiança no nome do ministro e pretende intensificar a articulação com senadores nas próximas semanas.
Nos bastidores, governistas tentam minimizar o resultado e apontam o cenário atual do Senado como reflexo da fragmentação entre oposição, centrão e base aliada. Já líderes oposicionistas destacam que o desempenho de Gonet — mesmo sem uma mobilização ampla — mostra força suficiente para dificultar novas indicações do Executivo.
Integrantes do centrão admitem que a votação de Messias pode se transformar em uma disputa ainda mais acirrada, com negociações envolvendo aliados de André Mendonça e possíveis acordos entre bancadas. Para ministros do STF, o recado foi claro: o governo precisará calibrar a articulação política se quiser garantir maioria na próxima votação.
As negociações da COP30, em Belém, entraram no quarto dia nesta quinta-feira (13) marcadas por fortes divergências entre países desenvolvidos e nações emergentes. Enquanto europeus defendem metas climáticas mais ambiciosas e maior transparência nas ações, os países em desenvolvimento insistem na ampliação do financiamento internacional para a transição energética.
Os países ricos, liderados por representantes da União Europeia, cobram metas mais frequentes e fiscalização sobre as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas). Já os emergentes, como Brasil e Índia, apontam para o artigo 9.1 do Acordo de Paris, que obriga as nações desenvolvidas a bancar, com recursos públicos, parte das políticas climáticas em países mais pobres. O grupo também critica o chamado “protecionismo verde”, que impõe barreiras comerciais sob o argumento ambiental.
Delegada do Reino Unido, Rachel Kyte afirmou que os compromissos atuais “ainda não colocam o mundo no caminho certo” para limitar o aquecimento global. Ela também defendeu mudanças estruturais no sistema financeiro internacional, destacando que “muitos países pequenos e em desenvolvimento devem mais ao mundo rico do que recebem em investimentos”.
Com os impasses, a presidência da COP30 convocou uma plenária extraordinária para o sábado (15). O encontro discutirá temas sensíveis como o financiamento climático, o relatório das metas NDCs e o protecionismo verde, em tentativa de evitar bloqueios nas negociações principais da conferência.
Vitória para os aposentados brasileiros! O Senado aprovou por unanimidade o projeto que proíbe os descontos associativos diretamente na folha de pagamento do INSS, uma das principais denúncias reveladas pela CPMI da Previdência. O texto, relatado pelo senador Rogério Marinho, segue agora para sanção presidencial e promete acabar com o que o parlamentar chamou de “crime contra os aposentados e hipossuficientes do país”.
“Chega de roubo aos velhinhos! Justiça feita aos que trabalharam por este país!”, comemorou Marinho após a votação. Ele explicou que quem quiser contribuir para uma associação terá que pagar por boleto, sem usar a estrutura do INSS — usada até agora, segundo ele, para “roubar e fraudar a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros”.
Durante o discurso, o senador agradeceu o apoio de todos os líderes partidários e destacou que o projeto foi votado em regime de urgência, após pressão da CPMI do INSS, que apontou fraudes generalizadas nos descontos sem autorização dos beneficiários.
O projeto também faz ajustes técnicos sobre operações consignadas e mantém o poder de regulação dos juros do crédito consignado sob responsabilidade do INSS, após acordo entre os senadores. Marinho encerrou em tom duro: “Hoje é um dia de júbilo. O Senado da República fecha um dos maiores ralos da corrupção deste país”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao STF autorização para receber o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), “na mais breve data possível”. A defesa alega que o encontro seria para um “diálogo direto” entre os dois — aliados desde as eleições de 2022.
O pedido agora está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, responsável pelas medidas restritivas impostas a Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde agosto.
Se autorizado, o encontro marcará a primeira reunião entre os dois desde a megaoperação policial no Rio que deixou 121 mortos nos Complexos da Penha e do Alemão.
O deputado Guilherme Derrite apresentou o quarto relatório do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, tentando apagar o incêndio entre o governo federal e a Polícia Federal (PF). A nova versão do texto prevê que bens apreendidos em operações sejam destinados ao Funapol — fundo usado para equipar e financiar atividades da corporação.
A mudança tenta atender à queixa do governo sobre o esvaziamento dos recursos da PF, mas integrantes do Ministério da Justiça ainda acham as alterações insuficientes. O clima segue tenso: sem consenso entre as bancadas, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve decidir se adiará ou não a votação prevista para esta quarta-feira (12).
Além disso, Derrite incluiu aumento de pena para crimes cometidos com drones, tecnologias de espionagem e georreferenciamento, reforçando o foco no combate ao crime com uso de tecnologia. O impasse, porém, mostra que o texto ainda não decolou nem entre aliados do Planalto, nem entre os policiais federais.
O açude Itans, em Caicó, está vivendo uma das piores crises hídricas da sua história. Com apenas 0,09% da capacidade total, o reservatório praticamente virou um poço de lama e já registra mortandade de peixes em larga escala. Imagens feitas por pescadores mostram centenas de animais agonizando em meio à água suja e ao mau cheiro.
Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), o Itans, que tem capacidade para 75 milhões de metros cúbicos, encontra-se no chamado volume morto — quando não há mais água suficiente nem para captação. A última vez que o açude sangrou foi em 2009. Desde então, a seca constante e a falta de chuvas regulares transformaram o local num retrato da agonia do sertão potiguar.
Segundo informações do G1 RN, o cenário também afeta agricultores e famílias que vivem no entorno. “A gente está aqui se virando nos 30, cavando pra puxar uma ‘aguinha’ e tentar salvar o que resta das plantações”, contou o agricultor Jonas José, que cultiva às margens do açude.
O Itans, que por décadas garantiu o abastecimento de Caicó, já não supre mais a cidade — hoje atendida pela adutora Manoel Torres, vinda do Rio Piranhas. Enquanto o governo assiste, o sertanejo enfrenta, mais uma vez, o drama da seca com as próprias mãos.
Mais do que um novo plano de saúde, o Viver Saúde representa o início de um movimento em favor do cuidado integral e da valorização da vida. Lançado oficialmente em Natal, o plano reuniu mais de 700 convidados em um evento na sede da empresa, localizada na rua Maxaranguape 920, e marcou a chegada de uma proposta inovadora no setor de saúde suplementar do RN.
Segundo Dra. Eva Rodrigues, CEO da empresa, o Viver Saúde nasce com um propósito claro: tornar o acesso à saúde mais humano, próximo e eficiente. A executiva explica que a missão do grupo é oferecer mais do que cobertura médica, é construir uma rede de atenção que acolha, acompanhe e estimule hábitos saudáveis. “O Viver Saúde foi pensado para cuidar de pessoas, não apenas tratar doenças. Nosso foco é a prevenção, o equilíbrio e a qualidade de vida em todas as fases”.
O plano adota o Sistema Integrado de Saúde, que reúne equipes multiprofissionais e linhas de cuidado específicas, como atenção ao idoso, saúde mental, condições crônicas e saúde do trabalhador. O modelo valoriza a escuta ativa, o acompanhamento contínuo e a coordenação do cuidado, garantindo que o beneficiário seja atendido de forma completa e personalizada.
Foto: Divulgação
Uma das frentes mais celebradas do projeto é a atenção ao público sênior, que conta com programas de hidroginástica, pilates, dança, acompanhamento nutricional e atividades de socialização. As iniciativas visam promover longevidade ativa, fortalecer vínculos comunitários e combater o isolamento social; desafios crescentes em uma sociedade que envelhece rapidamente.
O evento de lançamento teve buffet assinado por Adriana Rocha, serviço de bebidas da Oito Coquetéis, doces de Fabiana Melo, segurança da Plano Eventos e decoração da Amorosa. A celebração foi animada pelo DJ Rodrigo Souza, Grupo Harmonium e o cantor Dorgival Dantas, que encerrou a noite em clima de emoção e otimismo.
Com a chegada do Viver Saúde, o RN ganha uma operadora que combina inovação, compromisso social e atenção humanizada, uma marca que acredita que cuidar bem das pessoas é o primeiro passo para transformar a saúde e a vida de toda uma comunidade.
A China jogou um balde de água fria nos planos do presidente Lula e informou que não fará aportes financeiros no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) — principal aposta do governo brasileiro para financiar a proteção ambiental e turbinar sua vitrine climática durante a COP30. A decisão foi confirmada por fontes oficiais chinesas nesta quarta-feira (12) e representa um revés político e diplomático para o Palácio do Planalto.
Criado com pompa pelo governo Lula, o TFFF pretendia captar US$ 125 bilhões, sendo US$ 25 bilhões públicos e o restante privado, para recompensar países que preservam florestas tropicais. A China até endossou a declaração de apoio, mas avisou que pretende “contribuir de outras formas”, sem colocar dinheiro no fundo. O golpe foi duplo: EUA, Reino Unido e Espanha também confirmaram que não farão aportes por agora.
Enquanto isso, o fundo acumula apenas US$ 5,58 bilhões em compromissos — menos de 5% do total projetado. A Noruega lidera as promessas, com US$ 3 bilhões ao longo de 10 anos, condicionados à captação de novos recursos até 2026. A Alemanha disse que fará uma contribuição “considerável”, mas sem divulgar valores, e a Holanda ainda avalia se entra ou não na jogada.
Na prática, a frustração com o TFFF expõe o isolamento diplomático do Brasil e o descrédito da agenda ambiental petista, que tenta mostrar força no palco internacional enquanto enfrenta críticas internas por má gestão e falta de resultados concretos. Por ora, o fundo que prometia “salvar as florestas” está longe de sair do papel — e sem o dinheiro chinês, o sonho verde de Lula perde cor.
Comente aqui